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Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contábeis
DEYVISON RODRIGO TEIXEIRA
DOUGLAS HENRIQUE DE SOUZA
GISLENE DA SILVA SIQUEIRA
IARA PEREIRA DA CRUZ SOUZA
ZENILDA APARECIDA RODRIGUES 
GESTÃO EMPRESARIAL
Bocaiuva
2016
DEYVISON RODRIGO TEIXEIRA
DOUGLAS HENRIQUE DE SOUZA
GISLENE DA SILVA SIQUEIRA
IARA PEREIRA DA CRUZ SOUZA
ZENILDA APARECIDA RODRIGUES
GESTÃO EMPRESARIAL
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Gestão Financeira e Orçamento Empresarial; Direito Empresarial; Noções de Atuária e Seminário Interdisciplinar IV.
Orientadores/Tutores: Cesar Augusto de Lima e Joaquim Walter Neres.
Bocaiuva
2016
INTRODUÇÃO
	Num sistema econômico existem agentes econômicos aforradores que necessitam de aplicar as suas poupanças da forma mais rentável possível e agentes econômicos que não conseguem poupar e que necessitam de se financiar. As instituições financeiras atuam como intermediários entre os diversos agentes econômicos, facilitando a troca de recursos financeiros e permitindo que cada parte da transação obtenha as melhores condições para aplicar as poupanças ou para obter financiamento.
	Este trabalho tem como objetivo principal analisar o papel e a importância que as instituições financeiras, enquanto agentes econômicos que se dedicam principalmente à intermediação financeira ou a atividades financeiras auxiliares, têm na economia, tendo por base uma análise macroeconômica do 
Banco do Brasil.
	O estudo deste tema é motivado pela forte evidência atual da dependência da economia em relação às instituições financeiras, sendo por isso importante averiguar de que forma as instituições financeiras podem influenciar a atividade econômica. 
DESENVOLVIMENTO
Antes do sistema financeiro ter a forma que hoje se conhece, os indivíduos faziam a troca direta de bens. No entanto, este método apresentava demasiados inconvenientes, relacionados com a dificuldade de acordo entre os indivíduos quanto aos bens a transacionar e com o fato dos bens transacionados serem perecíveis. Assim, à medida que as economias se foram desenvolvendo, a troca de bens foi substituída pelo dinheiro, primeiro na forma de prata e ouro e depois como papel-moeda e moeda. 
Com a evolução do conceito de dinheiro, surge o sistema financeiro, inicialmente caracterizado por financiamento direto e mais tarde por financiamento indireto.
Através do sistema de financiamento direto os agentes econômicos trocavam diretamente os seus recursos, ou seja, os agentes econômicos que mais tinham emprestavam as suas poupanças aos agentes econômicos com menos capacidade financeira. Este processo podia, no entanto, envolver uma difícil negociação entre os envolvidos, que nem sempre tinham toda a informação e que muito dificilmente conseguiam compatibilizar o montante e a maturidade da transação. 
Com o desenvolvimento das economias, este método tornou-se ineficiente e inviável devido aos elevados custos. Assim, para fazer face a estas imperfeições de mercado surgiram as instituições financeiras, que atuam como intermediários entre os agentes econômicos, possibilitando uma alocação mais eficiente dos recursos e uma diminuição significativa dos custos de transação e dos custos de informação.
O papel das instituições financeiras tem, no entanto, vindo a mudar ao longo do tempo. Atualmente, para além de fazerem a intermediação no sistema financeiro, as instituições dedicam-se a muitas outras tarefas, como é o caso, da gestão de risco e do fornecimento de produtos e serviços personalizados. Esta evolução na função das instituições financeiras deve-se, essencialmente, aos avanços tecnológicos, que possibilitaram uma nova diminuição dos custos de transação e dos custos de informação.
Apesar de, atualmente, existir um maior interligação a nível mundial, as instituições financeiras são ainda fortemente influenciadas pelas leis e normas do país em que se encontram, podendo estas ser determinantes para melhorar a informação disponível e para reduzir os custos de transação. Assim, se a legislação de um país for favorável a uma aplicação mais eficaz dos recursos, o crescimento econômico pode ser mais rápido.
No contexto atual o Banco do Brasil poderia ser usado como um importante instrumento de execução de políticas econômicas e sociais.
Evidentemente, que esse instrumento deverá estar conectado a outras instâncias e instituições governamentais, as quais trabalhariam em conjunto para sanar as inúmeras mazelas econômicas e sociais que ainda afligem o povo brasileiro.
O Banco do Brasil S.A., devido a sua capilaridade e inserção tanto nos grandes centros econômicos como nos mais longínquos rincões do País, poderia levar e executar diversas políticas estabelecidas pelo governo federal. O Banco poderia concentrar em si um conjunto de tarefas e programas, centralizando e verticalizando-as em sua estrutura, para posteriormente, descentralizar e horizontalizá-las em parcerias com estados, municípios e entidades econômicas, sociais, educacionais e culturais.
Assim, como o governo federal vem buscando recuperar a capacidade produtiva da economia brasileira, o Banco do Brasil poderia atuar em várias frentes, dentre elas se destacariam: a agricultura familiar, o setor de agronegócio, o setor cooperativo, as micros, pequenas e médias empresas comerciais, industriais e de prestação de serviços, as grandes empresas corporativas, as políticas de capacitação e de desenvolvimento tecnológico e as políticas de desenvolvimento econômico e social, tanto em nível nacional como local, alicerçadas em parcerias com instituições que desenvolvessem programas de graduação e pós –graduação relacionados ao tema. Contudo, a ênfase desse apoio se concentraria nos pequenos e médios empreendimentos agrícolas, comerciais, industriais e de prestação de serviços.
Muitas pessoas se perguntam o que significa as siglas que vêm depois da razão social de uma empresa, o Ltda. E o S.A. (S/A OU SA) e qual a diferença entre elas. Na verdade não existe uma diferença operacional e sim quanto ao modelo contábil em suas estruturas e normas.
A Ltda. (sociedade Limitada) é a chamada Sociedade por Cotas de Responsabilidade Limitada, nesses casos as empresas possuem sócios que investem uma determinada parte do capital total destinado à empresa e a responsabilidade de cada um é proporcional ao valor investido, inclusive em caso de dívidas.
A Sociedade Anônima são empresas cujo capital é dividido em ações que são negociadas no mercado financeiro. São três as formas:
*Capital Aberto – Nesse caso as ações podem ser vendidas para qualquer pessoa ou empresa no mercado financeiro, com o intuito de gerar capital.
*Capital Fechado – A divisão das ações só ocorre entre os sócios/acionistas internos que ficam responsáveis em levantar o capital.
*Debênture – As ações são vendidas em forma de empréstimo para outras pessoas que tem participação nos lucros, mas não se tornam dono destas ações que em um prazo determinado retornam aos acionistas.
Na sociedade Ltda. a administração pode ser feita por uma ou mais pessoas, o que deverá estar previsto em contrato, ou é possível que a sociedade seja administrada por não sócios que sejam profissionais qualificados e atuantes em áreas de gestão empresarial, com ou sem prazos determinados, mas também deverá estar previsto no contrato.
Na S.A. os diretores poderão ser profissionais da área de Administração de Empresas que não façam parte do quadro de acionistas, mas pela lei está prevista a transitoriedade do cargo, ou seja, o mandato da diretoria ou membros do conselho não poderá ser superior a três anos, havendo a necessidade de eleição, a reeleição é permitida.Na Ltda. O voto é direito do sócio e é proporcional a cota, ou seja, cada cota dá direito a um voto, quanto mais cotas maior o poder administrativo. Caso não tenha nenhuma regra estipulada em contrato predomina a decisão da maioria, os lucros podem ser direcionados em investimentos ou distribuídos entre os sócios. O quotista tem o direito de sair da sociedade, com reembolso de capital, por qualquer finalidade.
Na S.A. o voto se dá por ações ordinárias nominativas, o acionista com maior número de ações ordinárias ou preferenciais possui maior poder administrativo. A lei prevê que os acionistas recebam como dividendos obrigatoriamente uma parcela dos lucros estabelecida em estatutos. O acionista não pode sair por sua vontade própria, a lei prevê as hipóteses contempladas, por exemplo, redução de dividendo mínimo, fusão da companhia e outros.
No caso de falecimento de algum sócio, na Ltda. o assunto deve ser previsto em contrato. O contrato pode determinar o não ingresso dos herdeiros na sociedade fazendo-se apenas a apuração do valor da cota, ou pode determinar a inclusão dos herdeiros que assumem a posição do sócio falecido tanto nos direitos quanto nas obrigações, embora o herdeiro não seja obrigado a entrar na sociedade. Na S.A. os herdeiros assumem os direitos automaticamente e os exerce em nome próprio.
*Valores Mobiliários: São todos os papéis emitidos pelas sociedades anônimas S/As para captação de recursos financeiros.
*Mercado de Balcão: É a atividade exercida fora das Bolsas, relativas aos valores mobiliários, realizadas com a participação de empresas ou de profissionais distribuindo aqueles valores. Ex.: corretoras, instituições financeiras como Bradesco, Itaú, etc.
*CVM: Chama-se Comissão de Valores Mobiliários, é ela quem vai ditar as regras para cada tipo de sociedade.
*Conceito de Capital: É o montante financeiro de propriedade da Companhia, relativo a soma das contribuições dos sócios. Não se confunde com patrimônio social. A sua principal função é constituir o fundo inicial, com o qual se tornará viável o início da vida econômica da sociedade.
*Natureza jurídica do Capital: É um conjunto de bens e valores representativos dos direitos creditórios dos acionistas. É propriedade Incorpórea e de Direito Patrimonial.
O Capital Social deverá ser expresso em moeda nacional. O Estatuto da Companhia fixará o seu valor, que será corrigido anualmente. Mas só poderá ser alterado conforme a Lei 6404/76 e o Estatuto Social.
Uma sociedade de economia mista é uma empresa que resulta da união entre o Estado e entes privados. Normalmente, mas não obrigatoriamente, o capital da companhia é aberto, com ações negociadas em bolsa, e repartido entre acionistas individuais e/ou pessoas jurídicas.
É importante destacar que, nas empresas de economia mista, pela lei brasileira, o Estado sempre tem a maior parte das ações. Essas empresas são configuradas como sociedades anônimas e seus funcionários são regidos normalmente pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
A lei que descreve o formato de uma sociedade de economia mista não é nova e remonta ao governo militar. O assunto consta no artigo 5º, inciso III, do Decreto-Lei nº 200, de 1967.
Embora essas empresas tenham, majoritariamente, capital público, elas não são consideradas, juridicamente, empresas públicas (para isso, seria necessário que todo o capital fosse do Estado). 
Nas sociedades de capital misto, o interesse público, representado, pelo menos em tese, pelo estado, deve ser equilibrado com o interesse privado voltado ao lucro. No Brasil, são exemplos de sociedades de economia mista a Petrobras, o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste e a Eletrobrás. 
O maior acionista do BB é a União Federal que após a realização da oferta de ações reduziu sua participação de 65,3% para 59,2% do total do capital. A segunda maior participação é da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) que manteve sua participação em 10,4%.
O Banco do Brasil investiu R$ 5 bilhões em debêntures emitidas pela NCF Participações, empresa controlada por acionistas do Bradesco, segundo apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. A emissão das debêntures - que são títulos de dívida que devem ser pagos, com juros, por quem os emitiu - foi estruturada para fazer frente ao aumento de capital do Bradesco, de R$ 3 bilhões, que está em andamento.
No Banco do Brasil, em aderência ao Basiléia II e à Resolução CMN 3.380, risco operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. 
Este conceito inclui o risco legal e evidencia as causas de um evento de risco operacional, categorizadas como fatores de risco. Os fatores de risco Pessoas, Processos, Sistemas e Eventos Externos são desdobrados em subfatores e constituem a base para identificação do risco operacional a que o Banco está exposto.
Para gerir o risco operacional, é fundamental a diferenciação entre as causas e as suas diversas formas de manifestação, caracterizadas como eventos de perda. O Banco do Brasil agrupa os eventos de perda em três níveis, com os seguintes objetivos: 
- agregar e organizar eventos que possuam características semelhantes em estrutura lógica; 
- permitir a captura, análise e monitoramento dos eventos via sistemas informatizados; 
- facilitar integração com órgãos reguladores e comparabilidade com outros Bancos.
No primeiro nível, o Banco do Brasil padronizou os eventos de perda nas seguintes categorias: 
i) Problemas Trabalhistas; 
ii) Fraudes e Roubos Externos; 
iii) Falhas nos Negócios; 
iv) Fraudes Internas; 
v) Danos ao Patrimônio Físico; 
vi) Falhas em Processos; 
vii) Falhas de Sistemas; 
viii) Interrupção das Atividades.
Para agilizar o processo de gestão, atuam os subcomitês de Risco de Crédito (SRC), de Risco de Mercado e Liquidez (SRML) e de Risco Operacional (SRO), que amparam o CRG e têm poder decisório por delegação. Eles são compostos por Diretores Estatutários cujas decisões são tomadas de forma colegiada e de acordo com as diretrizes e normas da Instituição. 
A Diretoria Gestão de Riscos (Diris), vinculada à Vice-Presidência de Controles Internos e Gestão de Riscos, responde pelo gerenciamento dos riscos de mercado, liquidez, operacional e de crédito. Esta integração confere sinergia aos processos e especialização, o que contribui para a adequada alocação de capital, além de estar de acordo com as diretrizes do Comitê de Basileia para Supervisão Bancária.
Para prevenir, corrigir ou inibir fragilidades capazes de resultar em riscos, assim como reduzir perdas e fortalecer a cultura de riscos, o BB adota a ferramenta Recomendação Técnica de Risco (RTR), emitida às áreas gestoras de processos ou produtos caso seja necessária a adoção de ação de mitigação de perdas ou para garantir o cumprimento das responsabilidades definidas nas fases de gestão de riscos.
O Banco do Brasil investe na criação e fortalecimento de vínculos com seus colaboradores, de forma que seus profissionais se sintam encorajados a construir carreira na instituição. As pessoas que ingressam tendem a passar grande parte de sua vida profissional no Banco, o que colabora para a baixa rotatividade e faz com a estratificação do quadro de pessoal por idade e tempo na empresa evolua de forma relativamente linear, sem oscilações abruptas.
O Banco do Brasil desenvolve inúmeras ações de educação e desenvolvimento profissionais. Entre essas ações incluem-se cursos presenciais, o estabelecimento de parcerias para disponibilizar soluções de educação à distância e a concessão de bolsas de estudos (acadêmicos e de idiomas), além do estímulo aos estudos por meio do sistema de encarreiramento interno.
O Banco do Brasil é a entidade criada para atuar como órgão executivo central do sistema financeiro, cabendo-lhe a responsabilidade de cumprir e fazer cumprir as disposições que regulam o funcionamento do sistema e as normas expedidas pelo CMN.São de sua privativa competência as seguintes atribuições:
*Emitir papel-moeda e moeda metálica; 
*Executar os serviços do meio circulante; 
*Receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e bancárias; 
*Realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras; 
*Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis; *Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais; 
*Exercer o controle de crédito; 
*Exercer a fiscalização das instituições financeiras; 
*Autorizar o funcionamento das instituições financeiras; 
*Estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras; 
*Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país. 
 O BC é considerado o banco dos bancos, gestor do SFN, executor da política monetária, banco emissor, banqueiro do Governo e centralizador do fluxo cambial.
Muito se fala em planos de previdência privada. Geralmente, são propagandas ilustradas por casais idosos ou jovens executivos que demonstram tranquilidade e satisfação ao optarem por este tipo de investimento. Mas será mesmo que vale a pena? Segundo o contador Diego Valgas, “a cada dia mais pessoas estão preocupadas com o futuro e muitos pensam se ainda é vantajoso aposentar somente com a contribuição do INSS. Com as regras da aposentadoria cada vez mais rígidas e com o grande impacto do fator previdenciário, muitos jovens estão planejando o futuro investindo em previdência privada.” Com base nisso, o Portal CEVIU preparou um guia para que você não tenha mais dúvidas sobre previdência privada.
Previdência privada é uma forma de aplicar dinheiro com retorno a longo prazo. Você paga um valor mensal e retira esse dinheiro aplicado após um prazo que varia de acordo com o plano que aderiu. Este valor pode ser retirado de uma vez ou então mensalmente, como uma aposentadoria comum. A previdência privada permite que você possa ter uma renda mensal maior do que o governo pagaria se você contasse apenas com o dinheiro do INSS. Se você se aposenta através da previdência do governo, você terá direito a uma renda máxima de aproximadamente R$3 mil. Isto acontece porque durante a vida o governo só permite que você pague um valor máximo para o INSS, ao contrário do sistema privado. No Brasil, a pessoa economicamente ativa paga o INSS para “bancar” os aposentados e o mesmo acontecerá no futuro quando esta pessoa terá sua aposentadoria bancada por quem trabalha.
A previdência não é uma poupança onde você pode resgatar o dinheiro aplicado quando bem entender, isso varia de acordo com o tipo de plano. Outro fato muito importante relacionado à previdência é o banco escolhido. A opção por um banco privado pode ser atrativa pelas facilidades e rendimento do seu dinheiro, porém, não são raros os casos de instituições financeiras que quebram. Um banco falir com seu dinheiro nele pode ser pior do que você imagina, portanto a opção por um estatal é mais segura, por mais que os rendimentos possam ser menores. Por último, vale lembrar que ao contrário do INSS, uma previdência privada, por exemplo, não cobrirá suas despesas no caso de um acidente que o deixe fora do trabalho por alguns meses. Por conta disso, a melhor opção é aliar previdência privada e pública. Teremos uma aposentadoria mais generosa sem perder os benefícios que o governo nos oferece.
10. CONCLUSÃO
As instituições financeiras, no momento da decisão de investimentos, “podem privilegiar” o crédito (ativo) ou a captação (passivo). Em um ambiente de inflação elevada e imprevisível, ocorre um aumento da rentabilidade dos “ganhos inflacionários”, pois os bancos podem captar dinheiro sem remuneração (como depósitos a vista) e fazer operações de crédito com uma taxa de juros nominal alta, mesmo que com juros reais baixos, ou captar a uma taxa prefixada e comprar títulos do governo pós-fixado, gerando ganhos potencializados por um ambiente de aceleração inflacionária. 
 Em suma, entende-se que o comportamento do instituições financeiras decorre, em grande parte, da estabilidade macroeconômica conquistada após o Plano Real e da implantação do Sistema de Metas para a Inflação.
Atualmente o Banco do Brasil ocupa posição de destaque no sistema financeiro nacional, sendo o primeiro em ativos financeiros, volume de depósitos totais, carteira de crédito, base de clientes pessoas total, câmbio exportação, administração de recursos de terceiros e faturamento de cartão de crédito.
O Banco do Brasil possui importante presença no agronegócio do país, financiando igualmente boa parte das exportações e contribuindo para o desenvolvimento de micro e pequenas empresas por meio de linhas de crédito de capital de giro e investimento.
Um banco público é uma instituição criada pelo Estado, que tem seu controle acionário. Por isso, ele pode e deve buscar outros retornos além do financeiro. Dentre as suas atividades, pode oferecer prazos e taxas diferenciadas para setores específicos da economia. Pode ainda trabalhar para induzir o mercado a atuar de forma diferenciada em momentos de crise, quando há expectativa de encolhimento do setor privado. 
Um banco público deveria participar onde o setor privado reluta em atuar, corrigindo falhas de mercado e direcionando crédito para setores e regiões com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico. Isso muitas vezes pode ocorrer, inclusive, em oposição ao desempenho financeiro do próprio banco.
9. REFERÊNCIAS
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