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INSETOS UTEIS

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INSETOS UTEIS
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ
CURSO DE ENGENHARIA AGRONOMICA
DISCIPLINA: ENTOMOLOGIA GERAL
ACADEMICOS: Lucrécia Pacheco, Raimundo Moraes, Wando Marc, Raimundo silva, Tiago Luan
PROFª DRª: Maria de Jesus Passos
INTRODUÇÃO
Muitos insetos causam prejuízos ao homem e animais
Mas maioria das espécies são benéficas para o homem e meio ambiente
Muitos insetos, como as abelhas, vespas e borboletas, ajudam na polinização das plantas
Alguns insetos também produzem substâncias úteis para o homem ( mel e a seda)
INTRODUÇÃO
Em alguns lugares do mundo os insetos são usados na alimentação humana
A maior utilidade dos insetos é que muitos deles são insetívoros
As abelhas e os bichos-da-seda têm sido criados pelo homem há milhares de anos (principais)
APICULTURA
Parte da Entomologia que trata de tudo o que se relaciona com as abelhas
Nos últimos anos tem havido motivação cada vez maior como prática apícola
Perspectiva brasileira com essa prática é bastante promissora
Principais exportadores: Europa e Estados Unidos
AFRICANIZAÇÃO DA ABELHA
Trazida para o Brasil para aumentar a produção nacional
São excelentes produtoras de mel
Abelha africana marcou uma fase na apicultura brasileira
Acentuado aumento na produção de mel
Biologia da Apis mellifera
Apresentam 3 castas de indivíduos
Todas as castas passam por fases para atingir a fase adulta
Período de desenvolvimento denominado ciclo evolutivo
Rainha coloca cerca de 1.000 ovos por dia
Biologia da Apis mellifera
Ovos podem ou não ser fecundados
Os ovos fecundados podem dar a formação de rainha ou operária
Nascimento das larvas após a incubação dos óvulos
Número de indivíduos de cada casta é variável
Em uma colônia encontra-se: única rainha, milhares de operárias, de zero a centenas de zangões
Biologia da Apis mellifera
Ovos são colocados em cada célula de tamanhos diferentes
Diferença da rainha se dá pela alimentação recebida pela larva
Larvas que recebem geleia real durante todo o desenvolvimento larval formarão Rainhas
FUNÇÕES DAS DIFERENTES CASTAS
RAINHA
Postura de ovos
Manutenção da ordem social nas colmeias
Liberação de substâncias químicas chamadas feromônios
É quase duas vezes maior do que as operárias
É única fêmea fértil da colmeia, com um sistema reprodutivo bastante desenvolvido
Operárias
Indivíduos do sexo feminino
Realizam todo o trabalho para a manutenção da colmeia
Limpam os alvéolos da colmeia e as abelhas recém-nascidas
Produzem a geleia real
Transporte do néctar e água
Zangões
Possuem como única função fecundar a rainha durante o voo nupcial
São maiores e mais fortes do que as operárias e não possuem ferrão
Olhos mais desenvolvidos do que os olhos das operárias
Período de vida de cerca de 2 a 3 meses
Número de zangões é variável em uma colônia
COMUNICAÇÃO COM AS ABELHAS
Principal e mais evoluído meio de comunicação são as danças
Esse tipo de dança indica que a fonte de alimento encontra-se próxima
Movimento é feito no interior da colmeia pela abelha coletora do alimento (néctar e pólen)
Outros meios de comunicação: toques, movimentos, sons, cheiros e feromônios
COMUNICAÇÃO COM AS ABELHAS
Principais feromônios encontrados nas abelhas:
Substância da rainha – produzido pelas glândulas mandibulares da rainha
Feromônio sexual – produzido pela glândula mandibular da rainha que serve para atrair os zangões
Feromônio de alarme – produzido por glândulas mandibulares e do ferrão de operárias
PRINCIPAIS EXIGÊNCIAS PARA A CRIAÇÃO DE ABELHAS
Macacão – confeccionado em uma ou duas peças; deve ser folgado; capaz de defender o apicultor e elásticos.
Botas – de couro ou de borracha; cano longo ou médio; 
Luvas – confeccionadas de diversos materiais; geralmente utilizadas de pelúcia com cano longo
Fumigador – aparelho indispensável ao apicultor; deve estar em perfeitas condições para produzir fumaça.
Garfo e faca desoperculadora – utilizados para desorpecular o favo; material bastante utilizado é a faca de cortar pão.
INSTALAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO APIÁRIO
Apiário é um determinado número de colméias reunidas
Podem ser fixos e migratórios
Fixos – agrupamentos de colméias que sofrem mudanças em locais com flora apícola
Migratórios – agrupamentos de colméias que sofrem mudanças de acordo com o florescimento vegetal
INSTALAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO APIÁRIO
Para se instalar um apiário devem-se observar:
Localização – deve ser instalado em locais com flora apícola abundante
Água – deve ter água limpa e potável
Proteção contra ventos – as correntes frias atrapalham o voo e podem penetrar no alvado
Proteção contra os raios solares – colméias devem ser colocadas em uma sombra moderada
Saturação de abelhas – apicultor deve observar a não saturação de abelhas no local
HABITAÇÃO DAS ABELHAS
Feita em diferentes tipos:
Abrigos naturais – locais onde as abelhas se alojam (ocos de árvores, buracos de tatu, etc.)
Caixas rústicas – são abrigos não padronizados com dimensões variadas
Colméias racionais – habitação recomendada para exploração apícola (shenk e Langstroth ou americana)
MANEJO DAS COLMÉIAS
Apicultor deve fazer periodicamente revisão na colméia
Apicultor deverá estar munido de todos os apetrechos necessários para o trabalho
Apicultor deve se aproximar da colméia sempre por trás ou pelas laterais
Voltar o Fumigador diretamente para o alvado da colméia
MANEJO DAS COLMÉIAS
A revisão deve ser feita em todos os quadros
Tomar cuidado na abertura das colméias
A pilhagem pode ser evitada principalmente se:
Não deixar a colméia aberta por muito tempo
Não ferir os favos de mel ou deixar restos destes no apiário
MANEJO DAS COLMÉIAS
Na revisão o apicultor deve observar:
A existência da rainha
A postura da rainha
A quantidade de alimento da colméia
Pode também a necessidade de oferecer mais espaço
A não existência de cria morta na colméia
PRODUÇÃO DA ABELHA
Produtos das abelhas encontram-se desde o começo da pré-história
São produtos da abelha: mel, cera, geléia real, pólen, própolis e veneno das abelhas.
Mel – liquido açucarado fabricado pelas abelhas a partir do néctar
Cristalização do mel – consiste na separação da glicose e é um processo que não prejudica o mel
PRODUÇÃO DA ABELHA
Colheita e extração do mel – consiste em retirar os favos operculados da colméia e transportá-lo ao local onde se encontra a centrífuga
Cera – elaborada pelas abelhas operárias
PRODUÇÃO DA ABELHA
Produção de Rainha e/ou geléia real
Apicultor pode orfanar uma colméia populosa em que existam formas jovens
As operária alimentam as larvas com geléia real
INIMIGOS DAS ABELHAS
Evolução das pesquisas de patologia apícola pode ser considerada sem relevância
Muitas pesquisas são necessárias para proteger a apicultura brasileira
Doenças e inimigos naturais
Fungos 
SERICICULTURA
A criação do bicho-da-seda originou-se na China
Atualmente cerca de 95% da produção mundial é obtida com a criação do bicho-da-seda Bombyx mori
Produção de casulo verde no Brasil encontra-se distribuída na região centro sul
SERICICULTURA
Atividade agroindustrial que desfruta de amplo mercado nacional e estrangeiro
Responsável pela fixação do homem no meio rural
Brasil é o quinto produtor mundial
BICHO DA SEDA
Biologia do bicho-da-seda:
Adulto é uma mariposa de coloração branca
São aptésicos
Num período de 10 a 156 dias as fêmeas fazem uma postura de 300 a 400 ovos
Ovos geralmente são revestidos por uma substância mucilaginosa
BICHO DA SEDA
Ovos tem normalmente o tamanho da cabeça de um alfinete
Numero médio por grama varia de 1.200 a 2.300 ovos
As larvas tem inicialmente 3 mm e coloração escura
Sofrem 4 mudas de pele e possuem 5 instares
Sirgo na fase ativa se alimenta e quando em repouso não se alimenta
CICLO DE VIDA
Fase de ovo - Esta é a primeira fase, na
qual tudo se inicia
Fase lagarta - desenvolvimento da lagarta começa imediatamente após a postura do ovo 
Casulo - A fiação do casulo demora cerca de três dias
CICLO DE VIDA
Fase crisálida - Nesta fase, recorrem à seda que fiam para produzir os casulos
Fase borboleta - Quando o tempo acaba, emerge do casulo a forma final deste insecto, a borboleta
Iniciação da vida sexual da borboleta
CRIAÇÃO DO BICHO DA SEDA
Deve-se providenciar a desinfestação do local e dos materiais utilizados
Emprega-se como produto o formol
Sericultor adquire o bicho da seda da indústria na 2ª ou 3ª idade
Esse estádio favorece o sericultor
CRIAÇÃO DO BICHO DA SEDA
A partir da 3ª idade as lagartas passam a receber folhas inteiras ou ramos
3ª e 4ª idade tem duração de quatro dias cada uma
Na 5ª idade as lagartas consomem cerca de 60% de toda sua alimentação
Antes de construir o casulo a lagarta faz uma limpeza intestinal
ALIMENTAÇÃO
Alimenta-se exclusivamente de folhas da amoreira
Lagartas jovens são mais exigentes na qualidade da folha
Necessitam de folhas tenras e macias com maior teor de água
Cada estádio de lagarta usa-se o método de ¨folha padrão lustrosa¨
MUDANÇA DE CAMA
Resto de folhas deixado pelo sirgo
Precisam ser trocadas a medida que mudam de pele
Consiste na retirada das folhas superficiais
Eliminação de folhas velhas
COLHEITA E SELEÇÃO DOS CASULOS
Colhidos de 6 a 8 dias após sua formação
Importante observar o tempo de colheita
Colheita dos casulos é feita com um garfo e um gabarito de madeira
Casulos são passados por uma máquina chamada ¨peladeira¨
Antes da comercialização os casulos ´passam por uma seleção

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