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Célula Vegetal - Protoderme

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01/11/2016
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Protoderme
Epiderme
Sistema dérmico ou de revestimento
Epiderme - Características
• Seguem os pontos principais da epiderme:
• Vivas
• Translúcidas/ desprovida de pigmentos
• Células justapostas
• Tecido mais externo dos órgãos vegetais
• Eventualmente possui mais de uma camada de células, sendo a epiderme
múltiplas ou estratificada (lembrando do velame)
• Células tabulares e com parede celular primária
• Possui células fundamentais e litocistos com cistólitos (idioblastos) e células
especializadas como as células guarda do complexo estomático
• Vacuoladas
• Podem possuir vário pigmentos, como nas pétalas
• PC impregnada de cutina, principalmente na parte aérea
Epiderme – Funções gerais
• Pelos pêlos absorventes (prolongamento da célula) das raízes ela absorve
água e sais minerais
• Em plantas aquáticas a absorção de água é como um todo;
• *Vale lembrar que o excesso de radiação solar pode causar mutações no
DNA de forma a estimular a perda de água do corpo da planta, sendo
mais um motivo para a restrição de perda de H2O pelos estômatos;
• Ela reveste e protege o corpo/órgão primário da planta
• É responsável pelas trocas gasosas que são restringidas pelos complexos
estomáticos;
• Está ligada a polinização, sendo que os grãos de pólen só são
liberados se a epiderme se romper
Epiderme
• A epiderme é o tecido mais externo dos órgãos vegetais que possuem
estrutura (corpo) primário, sendo que, quando em estrutura secundária,
a epiderme é substituída pela periderme;
• Esse tecido de revestimento sofre/responde as variações ambientais
mais do que os outros tecidos, por estar em contato direto com o meio,
sofrendo assim mudanças estruturais;
• É um tecido de células com parede celular primária, simples,
desprovido na maioria das vezes de pigmentos (translúcido/incolor)
permitindo assim a absorção de luz pelo parênquima clorofiliano quando
presente e é, geralmente, uma única camada de células;
Epiderme
• A epiderme reveste o órgão em crescimento primário;
• A disposição compacta das células impede a ação de:
• Choques mecânicos
• Agentes patogênicos
• Perda da água pelas células epidérmicas comuns
Epiderme
• Eventualmente as plantas podem conter epiderme Múltipla ou
Estratificada, estando presente, por exemplo, em folhas de Ficus
benjamina (fotos), dando aspecto brilhoso por excesso de cera, e em
raízes de Orchidaeae, dando aspecto esponjoso por absorver e reter
água, sendo chamada de velame.
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Epiderme
• formato das células da epiderme em ralação ao tipo de corte:
• Quando em corte transversal, as células apresentam formato tabular
• Quando em corte paradérmico, as células apresentam formatos irregulares
Células especiais da epiderme
• As células especiais são células com formatos diferenciados. São elas:
• Células-guarda 
• Litocistos
• Tricomas
• Buliformes
Epiderme – Tricoma
• Os tricomas são vistos como pêlos nas plantas. São apêndices da 
epiderme, células diferenciadas. Entre suas funções está a de proteção 
contra herbivoria.
Epiderme – Buliforme
• As células buliformes estão presentes nas gramíneas, sendo responsáveis
pelo enrolamento do limbo foliar, a atividade motora.
• Ao se enrolar, a folha diminui sua superfície em relação ao contato com
radiação solar, amenizando assim a transpiração.
• Esse movimento ocorre pela entrada e saída de água nas células.
Epiderme – Cutícula
• As células da epiderme produzem uma substância lipídica que as envolve
por completo, protegendo-as do meio.
• Esse complexo de cera forma a cutina que, quando em aglomerado resulta
na cutícula, a camada de proteção.
• Sua função principal é inibir o excesso de perda de água pela epiderme, já
que esta atividade deve ficar restrita aos estômatos.
• Outra função é dificultar a entrada de patógenos no corpo da planta.
Epiderme – Cutícula
• A cutícula possui uma importância econômica relacionada a sua cera. Um 
exemplo é a cera de carnaúba.
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Complexo Estomático
• Os estômatos são células diferenciadas da epiderme formados durante o
crescimento foliar.
• Ele é composto pelo ostíolo e por dois tipos diferentes de células: célula
guarda e célula subsidiária.
Complexo Estomático – Células Guarda
• Todo estômato possui, como regra, duas células guardas. 
• Características:
• São clorofiladas
• A região interna de sua parede celular é espessa
• São reniformes em eudicotiledôneas e possuem forma de halteres em 
monocotiledônea
Complexo Estomático – Células Subsidiárias
• Essas células são as que envolvem ou estão em contato com as células
guarda. Não há limite para elas, sendo o mínimo de duas células
subsidiária por estômato.
• O número e a disposição de células subsidiárias é o que irá diferenciar um
estômato de outro em eudicotiledônea.
Complexo Estomático – Células Subsidiárias
Anomocítico 
(muitas 
células)
Paracítico 
(paralelo ao 
ostíolo)
Diacítico 
(cruza o 
ostíolo)
Tetracítico 
(2 laterais e 
2 cima e 
baixo)
Anisocítico
(Sem forma 
aparente/ 
geralmente 
até 3 células)
Complexo Estomático – Formação do Ostíolo
• Esse poro só é formado graças ao espessamento interno da parede celular 
da célula guarda clorofiliana.
• Quando essas células recebem água das células subsidiárias, elas sofrem
o que chamamos de pressão de turgor ou hidrostática (pressão
positiva). Essa pressão faz com que as paredes celulares primárias das
células se expandam, deformando essa extremidade celular. Porém, é
graças ao espessamento interno da parede celular (o que confere
resistência) das células guardas que essa região não é deformada
como o resto da parede. O que acontece é que toda a parede será repuxada
em favor da pressão, forçando levemente a parte interna da parede
celular de forma a desencostá-las. Assim, há a formação de um pequeno
poro, o ostíolo. Quando essa água sai das células, ocorre o processo
contrário de forma a fechar o poro.
Complexo Estomático – Formação do Ostíolo
• Existem diferentes graus de abertura e fechamento estomático
presentes tanto em dia quanto em noite. Para isso, há alguns fatores
que afetam essa atividade:
1. Água (se está disponível, a planta pode transpirar)
2. Luz (ela estimula a abertura; razão pela qual as células guarda são
clorofiladas)
3. Temperatura (variação de 15 a 35°C)
4. Concentração de CO2 e O2 (quanto menor a concentração de CO2 no corpo da
planta, maior a concentração de O2 – estômatos se abrem pela necessidade de
CO2 no corpo que está baixo; quanto maior a concentração de CO2 no corpo
da planta, menor a concentração de O2)
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Complexo Estomático – Funções
• Os estômatos são responsáveis pelas trocas gasosas entre a planta e a 
atmosfera. São três tipos:
• Respiração
• Transpiração
• Fotossíntese
Epiderme – *
• Plantas terrestres absorvem H20 pelas raízes e transpiram na epiderme 
impermeabilizada por uma camada de ceras nos estômatos.

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