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A Foice Medieval

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A FOICE MEDIEVAL 
Descobri aonde amolam a foice 
Medieval. 
E não foi via aparição 
Extraoficial 
Ou registros de vagas experiências místicas 
Que afloram contextos estranhos à minha cultura 
E perdura a visão etiológica, 
Simples assim. 
 
Quando a pedra se faz amuleto, 
Cultua a sorte. 
Modelada de forma sinistra 
Com vários golpes. 
Se as faíscas fascinam e escondem 
Reais feridas místicas 
Toda a pedra será contemplada, 
Até o fim. 
 
Grãos de lascas do ferro ou da pedra 
Sob uma disputa. 
Fixadas na pele, ferindo 
As mais servis condutas 
Num contato do ego ferido 
Por autoflagelo 
Tatuando uma coisa sem vida 
Dentro de si. 
 
Os princípios, focos assumidos, 
Numa rigidez, 
Disciplinam um pensar entre as chamas 
Das emoções. 
O fascínio das coisas sagradas 
Fragmentadas 
Se traduz numa fé que “deseja” 
Conter a dor. 
 
 
 
 
 
Rejeitando em si as sagradas chagas 
Nascem apegos 
Os lençóis mortuários herdados 
Envolvem medos. 
Paciência há quando há Esperança 
E algum sentido. 
Desapego é apropriar-se da verdade 
A cerca de si. 
 
Você está no que faz com a Foice 
Medieval 
Esta é feita com o que você pensa 
Ser tão real. 
Quanto à pedra criada, achada, 
Resignificada; 
É uma frágil coisa, assim, qualquer coisa 
A ser pensada. 
 
 Antonio José Gomes, Manaus, 2016 
 anjogomes2013.pe@gmail.com

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