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AULA 5 t02 AS CONVENÇÕES

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1/4 
 
AS CONVENÇÕES 
 
NORMAS E RESTRIÇÕES 
 
CONVENÇÕES CONTÁBEIS DELIMITAM OU QUALIFICAM MELHOR O TIPO DE COMPORTAMENTO NECESSÁRIO 
DO CONTADOR EM FACE DOS AMPLOS GRAUS DE LIBERDADE QUE OS POSTULADOS E PRINCÍPIOS LHE 
PERMITEM ABARCAR. 
 
UM PRINCÍPIO CONTÁBIL PRECISA SER AO MESMO TEMPO: RELEVANTE (Útil), OBJETIVO E PRATICÁVEL. 
 
- A NORMA (CONVENÇÃO OU RESTRIÇÃO) DA OBJETIVIDADE. 
 
INTUITO DA OBJETIVIDADE: 
 
 
NAS METODOLOGIAS DE PESQUISA QUE UTILIZAMOS, PODEMOS INCLUIR ELEMENTOS DE ANÁLISE 
ESTATÍSTICA, DE DESVIOS E DISTRIBUIÇÕES DE CERTAS MENSURAÇÕES CONTÁBEIS. 
 
 
DENTRO DESSAS RESTRIÇÕES PODEMOS DAR EVIDÊNCIAS AOS PROCEDIMENTOS UTILIZADOS. DESTA 
MANEIRA O TERMO OBJETIVIDADE PODE SER OBSERVADO DOS SEGUINTES PONTOS DE VISTA: 
 
 DA REFERÊNCIA A UMA DOCUMENTAÇÃO FORMAL OU TIPO DE EVIDÊNCIA QUE SUPORTE O 
REGISTRO E SUA AVALIAÇÃO; 
 DA TANGIBILIDADE DO OBJETO PASSÍVEL DE MENSURAÇÃO; 
 DA POSIÇÃO DE NEUTRALIDADE QUE A CONTABILIDADE DEVERIA MANTER 
 
 
- A CONVENÇÃO (RESTRIÇÃO, NORMA) DA MATERIALIDADE. 
 
A MATERIALIDADE DEVE SEMPRE SER LEVADA EM CONTA QUANDO SE TORNA RELEVANTE EM SEU 
RESULTADO. 
 
EX: PODEMOS CONFUNDIR CONSISTÊNCIA COM MATERIALIDADE QUANDO MUDAMOS O CRITÉRIO NA 
AVALIAÇÃO DE ESTOQUES, POIS, TODO O CORPO DE POSTULADOS, PRINCÍPIOS E CONVENÇÕES ESTÃO 
INDISSOLUVELMENTE LIGADOS. 
 
A MATERIALIDADE PODE NA MAIORIA DOS CASOS SER USADA COMO SINÔNIMO DE RELEVÂNCIA. 
- A CONVENÇÃO (RESTRIÇÃO, NORMA) DO CONSERVADORISMO (PRUDÊNCIA). 
 
DIVERSOS AUTORES TÊM UMA VISÃO DIFERENCIADA EM RELAÇÃO À OBJETIVIDADE. TEMOS CONCEITOS 
DISTINTOS QUANTO A ISSO. 
 
1- MENSURAÇÕES IMPESSOAIS OU QUE EXISTEM FORA DA MENTE DA PESSOA QUE AS ESTÁ 
REALIZANDO. 
2- MENSURAÇÕES BASEADAS NO CONSENSO DE EXPERTS QUALIFICADOS. 
3- MENSURAÇÕES BASEADAS EM EVIDÊNCIA VERIFICÁVEL 
4- VALOR DA DISPERSÃO ESTATÍSTICA DAS MENSURAÇÕES DE UM ATRIBUTO QUANDO REALIZADAS POR 
VÁRIOS PESQUISADORES. 
 
 
 
 
 
 
 
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O CONSERVADORISMO EM CONTABILIDADE TEM DUAS ABORDAGENS DISTINTAS. 
a) Deve ser entendido como elemento “vocacional” da profissão e da ciência, a fim de disciplinar o 
entusiasmo natural de alguns donos e administradores de negócios na apresentação das perspectivas da 
entidade. 
b) Outro sentido é o mais útil do conservadorismo em Contabilidade, é o que provoca distorções e deve 
merecer a atenção dos contadores, é a conhecida regra utilizada principalmente na avaliação de inventários 
– custo ou mercado o que for menor. 
 
- A CONVENÇÃO (RESTRIÇÃO, NORMA) DA CONSISTÊNCIA (UNIFORMIDADE). 
 
ESTA TALVEZ SEJA A NORMA MAIS IMPORTANTE DA CONTABILIDADE, OU PELO MENOS AQUELA A QUE OS 
AUDITORES EXTERNOS ATRIBUEM MAIOR IMPORTÂNCIA. 
 
NÃO SE DEVE ALTERAR UM CRITÉRIO ADOTADO E QUE TENHA RESPALDO À LUZ DOS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS, 
A NÃO SER QUE SEJA ESTRITAMENTE NECESSÁRIO E AINDA ASSIM, ESSA ALTERAÇÃO E SEUS EFEITOS 
DEVERÃO SER EVIDENCIADOS A TODOS OS INTERESSADOS NOS RELATÓRIOS PERIÓDICOS. 
 
CONSISTÊNCIA É UM CONCEITO UTILIZADO MAIS PARA RETRATAR COMPARABILIDADE NO TEMPO, DENTRO 
DE UMA MESMA ENTIDADE, DO QUE CRITÉRIOS UNIFORMES PARA ENTIDADES DISTINTAS, DENTRO OU 
FORA DO MESMO SETOR. 
QUALIDADES DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL E A PREVALÊNCIA DA ESSÊNCIA SOBRE A FORMA. 
 
A importância e os cuidados que devem ser tomados com relação a: 
a. algumas qualidades da informação contábil; 
b. prevalência da essência sobre a forma. 
 
No que se refere às qualidades, é importante destacar algumas delas: 
 
1. tempestividade (no tempo); 
2. integralidade; 
3. confiabilidade; 
4. comparabilidade; 
5. compreensibilidade; 
 
NBC T 1.3 – DOS ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL 
 
1.3.1 – A informação contábil deve ser, em geral e antes de tudo, veraz e eqüitativa, de forma a satisfazer as 
necessidades comuns a um grande número de diferentes usuários, não podendo privilegiar deliberadamente a 
nenhum deles, considerado o fato de que os interesses destes nem sempre são coincidentes. 
1.3.2 – A informação contábil, em especial aquela contida nas demonstrações contábeis, notadamente as 
previstas em legislação, deve propiciar revelação suficiente sobre a Entidade, de modo a facilitar a 
concretização dos propósitos do usuário, revestindo-se de atributos entre os quais são indispensáveis os 
seguintes: 
a) - confiabilidade; 
b) - tempestividade; 
c) - compreensibilidade; e 
d) - comparabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
3/4 
 
 
NBC T 1 - DAS CARACTERÍSTICAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL 
NBC T 1.4 – DA CONFIABILIDADE 
 
1.4.1 – A confiabilidade é atributo que faz com que o usuário aceite a informação contábil e a utilize como base 
de decisões, configurando, pois, elemento essencial na relação entre aquele e a própria informação. 
 
1.4.2 – A confiabilidade da informação fundamenta-se na veracidade, completeza e pertinência do seu 
conteúdo. 
 
§ 1° A veracidade exige que as informações contábeis não contenham erros ou vieses, e sejam elaboradas em 
rigorosa consonância com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de 
Contabilidade, e, na ausência de norma específica, com as técnicas e procedimentos respaldados na ciência da 
Contabilidade, nos limites de certeza e previsão por ela possibilitadas. 
 
§ 2° A completeza diz respeito ao fato de a informação compreender todos os elementos relevantes e 
significativos sobre o que pretende revelar ou divulgar, como transações, previsões, análises, demonstrações, 
juízos ou outros elementos. 
§ 3° A pertinência requer que seu conteúdo esteja de acordo com a respectiva denominação ou título. 
NBC T 1.5 – DA TEMPESTIVIDADE 
 
1.5.1 – A tempestividade refere-se ao fato de a informação contábil dever chegar ao conhecimento do usuário 
em tempo hábil, a fim de que este possa utilizá-la para seus fins. 
 
1.5.2 – Nas informações preparadas e divulgadas sistematicamente, como as demonstrações contábeis, a 
periodicidade deve ser mantida. 
 
Parágrafo único. Quando por qualquer motivo, inclusive de natureza legal, a periodicidade for alterada, o fato e 
suas razões devem ser divulgados junto com a própria informação. 
NBC T 1.6 – DA COMPREENSIBILIDADE 
 
1.6.1 – A informação contábil deve ser exposta na forma mais compreensível ao usuário a que se destine. 
 
§ 1° A compreensibilidade presume que o usuário disponha de conhecimentos de Contabilidade e dos negócios 
e atividades da Entidade, em nível que o habilite ao entendimento das informações colocadas à sua disposição, 
desde que se proponha analisá-las, pelo tempo e com a profundidade necessários. 
 
§ 2° A eventual dificuldade ou mesmo impossibilidade de entendimento suficiente das informações contábeis 
por algum usuário, jamais será motivo para a sua não-divulgação. 
 
1.6.2 – A compreensibilidade concerne à clareza e objetividade com que a informação contábil é divulgada, 
abrangendo desde elementos de natureza formal, como a organização espacial e recursos gráficos 
empregados, até a redação e técnica de exposição utilizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
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§ 1° A organização espacial, os recursos gráficos e as técnicas de exposição devem promover o entendimento 
integral da informação contábil, sobrepondo-se, pois, a quaisquer outros elementos, inclusive de natureza 
estética. 
 
§ 2° As informações contábeis devem ser expressas no idioma nacional, sendo admitido o uso de palavras em 
língua estrangeira somente no caso de manifesta inexistência de palavra com significado idêntico na língua 
portuguesa. 
NBC T 1.7 – DA COMPARABILIDADE 
 
1.7.1 – A comparabilidade deve possibilitar ao usuário o conhecimento da evolução entre determinada 
informação ao longo do tempo, numa mesma Entidade ou em diversas Entidades, ou a situação destas num 
momento dado, com vista a possibilitar-se o conhecimento das suas posições relativas. 
 
1.7.2– A concretização da comparabilidade depende da conservação dos aspectos substantivos e formais das 
informações. 
Parágrafo único. A manutenção da comparabilidade não deverá constituir elemento impeditivo da evolução 
qualitativa da informação contábil. 
 
No que se refere à Prevalência da Essência Sobre a Forma, sempre que houver discrepância entre a forma 
jurídica de uma operação a ser contabilizada e sua essência econômica, a Contabilidade deverá privilegiar a 
essência sobre a forma. 
 
Ex: o caso mais tradicional é o constituído por certas operações de leasing, que, na essência, são compras 
financiadas, disfarçadas. 
 
 
 
 
 
Bibliografia: Sérgio de Iudícibus – Teoria da Contabilidade Atlas – 2000 
 Hendrikesen – Teoria da Contabilidade Atlas – 1999 
 Boletim eletrônico – CRC-BA- 2007 - Resolução CFC N.º 785

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