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Atenção Básica em Saúde da Família

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Atenção básica em saúde da família:
planejamento em saúde
Fabiana Antunes Santana
Acd. De Enfermagem
4ª período – FAESA
Vitória
2016
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OBJETIVOS:
Apresentação
Discutir sobre conceitos gerais do planejamento
Compreender a Análise Estratégica das Condições de Saúde 
Compreender a Elaboração do Plano de Ação 
Forneça uma breve visão geral da apresentação. Descreva o foco principal da apresentação e por que ela é importante.
Introduza cada um dos principais tópicos.
Para fornecer um roteiro para o público, você pode repita este slide de Visão Geral por toda a apresentação, realçando o tópico específico que você discutirá em seguida.
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PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA
O Programa Saúde da Família nasce, em dezembro de 1993. Surge como uma proposta ousada para a reestruturação do sistema de saúde, organizando a atenção primária e substituindo os modelos tradicionais existentes. Vinte e Três anos depois, muita coisa mudou e a história nos mostra que a decisão do Ministério da Saúde de investir nesse caminho foi acertada 
PORTARIA Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011
Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da atenção básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
EQUIPE
PAPEL DO ENFERMEIRO NA SAÚDE DA FAMÍLIA
I - Realizar atenção à saúde aos indivíduos e famílias cadastradas nas equipes e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações etc.), em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade;
II - Realizar consulta de enfermagem, procedimentos, atividades em grupo e conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão, solicitar exames complementares, prescrever medicações e encaminhar, quando necessário, usuários a outros serviços;
III - Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea;
IV - Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS
em conjunto com os outros membros da equipe;
V - Contribuir, participar e realizar atividades de educação permanente
da equipe de enfermagem e outros membros da equipe;
VI - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o
adequado funcionamento da UBS.
PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA:
 ... ATENÇÃO 
 DESDE O INÍCIO DA VIDA...
PLANEJAMENTO EM SAÚDE
Use um cabeçalho de seção para cada um dos tópicos, para que a transição seja evidente ao público. 
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CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O PLANEJAMENTO EM SAÚDE
“PLANEJAR IMPLICA TRANSFORMAR IDÉIAS EM AÇÃO”
Planejamos tudo. Se na vida pessoal é assim, o que dizer das instituições de saúde em que a complexidade das tarefas e o elevado volume de recursos e pessoas envolvidas na sua realização não podem correr risco do improviso.
 
E O QUE PLANEJAR?
“Planejamento consiste em se definir com antecedência o que será feito para mudar condições insatisfatórias no presente ou evitar que condições adequadas venham a deteriorar-se no futuro”
 Chorny (1998)
 
 
Como seria sua definição de planejamento?
E planejamento em Saúde?
Segundo PAIM (2006), Planejamento também é explicitar:
*O que vai ser feito?
Quando?
Onde?
Como?
Com quem?
Para que? 
ENTÃO...
Fazemos parte de uma equipe de Saúde da Família de um Município e o mesmo tem um Plano Municipal de Saúde (PMS).
Na saúde, quase sempre pretendemos alcançar objetivos complexos de maneira pactuada entre os gestores do SUS e com a cogestão da sociedade civil.
DESENVOLVIMENTO DO PLANEJAMENTO EM SAÚDE
CONCEITOS BÁSICOS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL - PES
Triângulo do Governo
Estratégia
Situação
Ator Social
Problemas
TRIÂNGULO : O plano é bom (do ponto de vista da ciência),mas não temos o apoio da comunidade ou do gestor.
ESTRATÉGIA :Planejamento que funcione na realidade e a “realidade” é conflitiva. Pois existem diversos atores sociais, com diferentes visões do mundo, interesses e compromissos. São essas diferenças que provocam conflitos. No PES todas as forças planejam e governam.
SITUAÇÃO: Quem explica? Por que explica? Que posição explica. EX: O pó preto
ATOR SOCIAL: Pessoa ou um coletivo de pessoas que atuam em determinada situação transformando-a.
PROBLEMA: “Todo problema é autorreferido”. 
 
É fundamental que o ator social tenha:
Um projeto de intervenção.
Capacidade de mobilizar os recursos necessários.
Um mínimo de organização para executar o plano.
O ENFERMEIRO COMO MEMBRO DA EQUIPE É UM ATOR SOCIAL.
Problema
O que é problema para um , pode não ser problema para o outro.
EX:
Um modelo de atenção à saúde centrado no uso de medicamentos.
Para nós profissionais de saúde pode ser um problema, no entanto para a indústria farmacêutica pode ser uma oportunidade.
MOMENTOS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL
MOMENTO EXPLICATIVO
MOMENTO NORMATIVO
MOMENTO ESTRATÉGICO
MOMENTO TÁTICO OPERACIONAL
MOMENTO EXPLICATIVO
Equivale ao diagnóstico. Momento de identificar, selecionar, descrever e explicar os problemas.
MOMENTO NORMATIVO
IMPORTANTE:
Estabelecer objetivos em função de cada problema.
Identificar, quantificar os recursos necessários a realização das ações.
Atuação de diferentes atores.
MOMENTO ESTRATÉGICO
MOMENTO DE ANALISAR:
Quais obstáculos superar para transformar o desenho em realidade?
Possuímos os recursos de poder necessário para intervir?
Possuímos capacidade organizativa?
Ou seja:
Análise de coerência
Analise de Factibilidade
Análise de viabilidade
MOMENTO TÁTICO OPERACIONAL
O PLANO SE COMPLETA COM A AÇÃO.
 
E toda essa ação começa discutindo e analisando a situação de saúde na equipe 
 de Saúde da Família.
 
ANÁLISE ESTRATÉGICA DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE
Sistematizar a lista de problemas: Priorizar pois não temos condições de enfrentar todos os problemas ao mesmo tempo.
Depois de priorizados os problemas devem ser explicados, ou seja:
EXPLICANDO ...
Para explicar o problema deve-se revisar o conhecimento disponível sobre cada problema.
COMPREENDENDO...
As “causas” (fatores explicativos) e as “consequências” (efeitos) dos problemas aumenta muito as nossas chances de acertar nas ações de enfrentamento. Esses são passos detalhados na seção Elaboração do Plano de Ação.
FERRAMENTAS
ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
SÃO DEZ PASSOS 
1º PASSO – DEFINIÇÃO DE PROBLEMAS: DEFINIR COLETIVAMENTE AS PRIORIDADES
2º PASSO – PLANILHA DE PRIORIZAÇÃO DE PROBLEMAS: PRINCIPAIS PROBLEMAS, IMPORTÂNCIA, URGÊNCIA, CAPACIDADE DE ENFRENTAMENTO.
3º PASSO - DESCRIÇÃO DOS PROBLEMAS SELECIONADOS: UTILIZANDO DADOS DO SIAB E OS PRODUZIDOS PELOS ACSs
4º PASSO – EXPLICAÇÃO DOS PROBLEMAS SELECIONADOS: “ OUTROS PROBLEMAS ACONTECEM ANTES DE UM DETERMINADO PROBLEMA.
5º PASSO – SELEÇÃO DE NÓS CRÍTCOS: A IDENTIFICAÇÃO DAS CAUSAS É FUNDAMENTAL PARA ENFRENTAR UM PROBLEMA. DEVE-SE ATACAR SUAS CAUSAS.
6º PASSO – DESENHO DAS OPERAÇÕES: ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO: NÓ CRÍTICO, OPERAÇÃO/PROJETO, RESULTADOS ESPERADOS, RECURSOS NECESSÁRIOS
7º PASSO – IDENTIFICAÇÃO DOS RECURSOS CRÍTICOS , QUE SÃO OPERAÇÕES INDISPENSÁVEIS E QUE NÃO ESTÃO DISPONÍVEIS E QUE A EQUIPE TERÁ QUE CRIAR ESTRATÉGIAS PARA VIABILIZA-LOS.
 
8º PASSO – ANÁLISE DA VIABILIDADE DO PLANO: A MOTIVAÇÃO DE UM ATOR COM RELAÇÃO AO PLANO PODE SER:
FAVORÁVEL
INDIFERENTE
CONTRÁRIA
9º PASSO – DEFINIÇÃO DOS RESPONSÁVEIS PELAS OPERAÇÕES/PROJETOS: ALÉM DE ESTABELECER PRAZOS, O ENFERMEIRO É RESPONSÁVEL PELO ACOMPANHAMENTO DE EXECUÇÃO DE TODAS AS AÇÕES DEFINIDAS.
SUA PRINCIPAL FUNÇÃO É GARANTIR QUE TODAS AS AÇÕES SEJAM
EXECUTADAS DE FORMA COESA, COERENTE E SINCRONIZADA, PRESTANDO CONTAS DO ANDAMENTO DO PROJETO.
10º PASSO – GESTÃO DO PLANO: AS REUNIÕES DE EQUIPE TEM ESSE PROPÓSITO DE A EQUIPE ESTEJA ATENTA ACOMPANHANDO PASSO A PASSO O DESENROLAR DO PLANO PARA FAZER AS CONECÇÕES DO RUMO NECESSÁRIO. 
MONITORAÇÃO E AVALIAÇÃO
Atributos é o nome que se dá as características avaliadas nas práticas de saúde e de sua organização social
PRINCIPAIS ATRIBUTOS A SEREM AVALIADOS
COBERTURA EQUIDADE ACESSIBILIDADE
 EFICÁCIA EFETIVIDADE IMPACTO
EFICIÊNCIA QUALIDADE 
 
QUALIDADE TÉCNICO-CIENTÍFICA
SATISFAÇÃO DO USUÁRIO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No Brasil, a Atenção Básica é desenvolvida com o mais alto grau
de descentralização e capilaridade, ocorrendo no local mais próximo da
vida das pessoas. Ela deve ser o contato preferencial dos usuários, a
principal porta de entrada e centro de comunicação com toda a Rede
de Atenção à Saúde. Por isso, é fundamental que ela se oriente pelos
princípios da universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade
do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da
humanização, da equidade e da participação social.
As Unidades Básicas de Saúde – instaladas perto de onde as
pessoas moram, trabalham, estudam e vivem – desempenham um papel
central na garantia à população de acesso a uma atenção à saúde
de qualidade.
Resuma o conteúdo da apresentação reafirmando os pontos importantes das lições.
Do que você deseja que a audiência se lembre quando sair da sua apresentação?
Salve sua apresentação em um vídeo para facilitar a distribuição (Para criar um vídeo, clique na guia Arquivo e clique em Compartilhar. Em Tipos de Arquivo, clique em Criar Vídeo.)
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REFERÊNCIAS:
CARDOSO,FC; FARIA, HP; SANTOS, MA. Caderno do curso de especialização em atenção básica em saúde da família – unidade I módulo 3: Planejamento e avaliação das ações de saúde. Nescon – MG. Disponível em virtual.ufms.br . Acesso em 18 out. 2016
IMAGENS E FIGURAS. Disponíveis em websites
Memórias da saúde da família no Brasil : Série I História da saúde no Brasil. Ministério da Saúde , 2010, Brasília- DF. Disponível em bvsms.saude.gov.br , acesso em 24 out.2016
PNAB – Política nacional de atenção básica. Disponível em dab.saude.gov.br, acesso em 22 out. 2016
TEIXEIRA, C. Os princípios do sistema único de saúde: (A luz da bioética). Disponível em <www.saude.ba.gov.br> acesso em 22 out. 2016
Pós graduação em atenção em saúde da família: Planejamento em saúde. Disponível em virtual.ufms.br , acesso em 18 out. 2016
Microsoft Excelência em Engenharia
Confidencial da Microsoft
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