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Essência do classicismo

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Essência do classicismo
Sistema estrutural na antiguidade
As formas estruturais na Antiguidade eram limitadas pelos materiais disponíveis: a pedra, a argila e a madeira. 
A pedra era o material mais resistente e de maiores possibilidades estéticas. Era também o mais difícil de trabalhar. Estas características a fizeram o material dos templos e palácios. De sua durabilidade e beleza nada precisamos acrescentar; basta visitarmos as pirâmides, templos e edifícios egípcios, gregos ou romanos, ainda hoje existentes, e estes falarão por si. 
A argila era também prodigiosa, oferecendo materiais para os mais diversos usos e possibilidades tecnológicas. 
Catedral de S. Paulo em Londres
Edifício clássico
Abadia de Westminster
Não é clássica
A arquitetura clássica tem suas raízes na Antiguidade, no universo da Grécia e Roma;
Edifício clássico é aquele cujos elementos decorativos derivam direta ou indiretamente do vocabulário arquitetônico do mundo antigo.
QUAIS SÃO ESSES ELEMENTOS?
5 tipos padronizados de colunas que são empregados de modo padronizado
Os tratamentos padronizados de aberturas e frontões
Séries padronizadas de ornamentos que são empregadas nos edifícios clássicos.
Esse seria o “uniforme” usado por essa categoria de edifício.
Regularidade
A ideia de fazer beleza com a estrutura do edifício não é nova; ao contrário, é tão antiga quanto a ideia de arquitetura. Os elementos estruturais – muros, pilares, vigas – sempre foram pensados não apenas como elementos portantes, mas também como um substrato de formas decorativas.
Raramente um elemento estrutural foi abandonado pelos arquitetos e escultores ao seu prosaico destino estático, de conduzir cargas dos tetos, pisos e paredes para o solo.
As ordens constituem um sistema arquitravado (pilar e viga)
Cada geração estudou as ordens e as delineou com variações
Sistemas construtivos
Eram dois os sistemas construtivos usados então na construção com pedra e cerâmica: o sistema trilítico e o sistema de arco radiante. 
Do primeiro vamos encontrar exemplos já na pré-história, nas construções chamadas megalíticas, nos conjuntos de Carnac e Stonehenge, datados do século XXV a.C. O sistema trilítico (dois elementos sustentantes e uma viga por cima) foi usado na Mesopotâmia, no Egito, nas civilizações do Egeu, e na grande civilização grega. 
O arco radiante - verdadeiro princípio do arco radiante: a aduela em forma de cunha. Este último aparecerá na história da arquitetura ocidental através dos etruscos, que dominavam Roma, anteriormente ao período da República, cerca do século V a.C. 
ARCO RADIANTE
Essa técnica permitirá grandes feitos arquitetônicos, como os aquedutos, as termas monumentais, o Panteon de Adriano, 126 d.C., a maior cúpula até tempos recentes – 43 m.
O princípio estrutural do arco se desdobra em diversos elementos estruturais, dos quais os mais importantes são as abóbadas e cúpulas.
Do arco de meia volta dos romanos ao arco apontado dos persas, do arco ultrapassado (em ferradura) à forma de bulbo, do Islã, e finalmente à ogiva de três centros, do gótico
Rusticação
É a arte de trabalhar a alvenaria de modo a dar ao edifício um caráter ou ênfase especial;
O termo transmite a ideia de irregularidade.
Como exemplo tem-se: o sulco profundo nas juntas entre as pedras.
Cortille della Cavallerizza Mântua. 1538.
Grécia Renascida
Em meados do século XVIII a busca do primitivo levou ao estudo dos monumentos gregos
Sec. XIX
A diferença de tratamento do sistema estrutural na arquitetura após a Revolução Industrial assume dimensões importantes quantitativamente, mas também qualitativamente. Os novos materiais, o ferro e o concreto armado, abriram novas perspectivas formais para arquitetura. 
Os novos materiais abriram infinitas possibilidades à forma estrutural. Quantitativamente, quando a possibilidade de vencer vãos cresce geometricamente; já no século XIX falava-se em vãos de mais de 100 m. Também em altura, as estruturas se distendem: falamos agora de dezesseis pavimentos, sem o constrangimento das grossas paredes de tijolo, que podiam chegar, nos pavimentos inferiores, a até 3 m. 
A arquitetura moderna é considerada por alguns autores como uma proposta clássica, pois 
estabelece modulações, proporções e ritmo, o que 
resulta em uma composição harmônica. O que a 
distancia da proposta clássica tradicional.

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