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ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE ORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS IDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TÓPICOS DO NOSSO TEMPINDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES CAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE ÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA TERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES ANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY DEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM PENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE SÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA E ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A RIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE USÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA LEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ EBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O O DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E SSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS EGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE A ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA STA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA LEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO RT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA S DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES CAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE ÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA TERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES ANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY DEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM PENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE SÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA E ENTREVISTA DE RÁDIOCOM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A RIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE USÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA LEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ EBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O O DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E SSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS EGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE A ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA STA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TÓPICOS DO NOSSO T RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO RT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA S DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES CAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE ÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA TERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES ANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY DEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM PENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE SÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA E ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A RIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE USÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA LEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ EBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O O DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E SSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS EGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE A ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA STA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATROCONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA LEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO RT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA S DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES CAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE ÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA TERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES ANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONALDA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE ENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDE- PENDE NTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIO NALDA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDI TAÇÕES SOBRE UM CAVALI NHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA EDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE M ENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONALDA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE ENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDE NTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONALDA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONALDA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA EDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONALDA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOS NOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY QUATRO CONVERSAS DE RÁDIO CONGRESSO INTERNACIONAL DA HISTÓRIA DA ARTE TEMAS DA NOSSA ERA MEDITAÇÕES SOBRE UM CAVALINHO DE PAU IDEAIS E ÍDOLOSNOVA LUZ SOBRE VELHOS MESTRES A HERANÇA DE APELES PSICÓLOGO AMERICANO IMAGENS SIMBÓLICAS REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA DA ARTE MENSAGEM CELEBRANDO O 150º ANIVERSÁRIO DA MORTE DE FRANZ SCHUBERT DISCURSO PROFERIDO NA ENTREGA DO PRÊMIO GOETHE TEMAS DA NOSSA ERA INDEPENDENTE A IMAGEM E O OLHO A HISTÓRIA DA ARTE ARTE E ILUSÃO ILUSÃO NA NATUREZA E NA ARTE ENTREVISTA DE RÁDIO COM BRIDGET RILEY NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM TRIBUTOS ARTE E ILUSÃO A HISTÓRIA DA ARTE GOMBRICH ESSENCIAL TEXTOS SELECIONADOS SOBRE ARTE E CULTURATEXTOS SELECIONADOS SOBRE ARTE E CULTURA A HISTÓRIA DA ARTE NORMA E FORMA O SENTIDO DE ORDEM ARTE E ILUSÃO TEMAS DA NOSSA ERA Reservados todos os direitos de publicação, em língua portuguesa, à BOOKMAN EDITORA LTDA., uma empresa do GRUPO A EDUCAÇÃO S.A. Av. Jerônimo de Ornelas, 670 – Santana 90040-340 – Porto Alegre – RS Fone: (51) 3027-7000 Fax: (51) 3027-7070 É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na Web e outros), sem permissão expressa da Editora. Unidade São Paulo Av. Embaixador Macedo Soares, 10.735 – Pavilhão 5 – Cond. Espace Center Vila Anastácio – 05095-035 – São Paulo – SP Fone: (11) 3665-1100 Fax: (11) 3667-1333 SAC 0800 703-3444 – www.grupoa.com.br IMPRESSO EM CINGAPURA PRINTED IN SINGAPORE Obra originalmente publicada sob o título The Essential Gombrich Copyright ©1979, 1984 Phaidon Press Limited, Regent’s Wharf, All Saints Street, London N1 9PA, UK. Edição publicada por Bookman Companhia Editora Ltda., uma empresa Grupo A Educação S.A. Licença para esta tradução firmada entre Phaidon Press Limited e Grupo A Educação S.A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução desta publicação em qualquer meio, seja eletrônico ou mecânico, fotocópia ou de qualquer tipo de gravação, sem a prévia autorização de Phaidon Press Limited. Capa: VS Digital (arte sobre capa original) Leitura fi nal: Susana de Azeredo Gonçalves Gerente Editorial – CESA: Arysinha Jacques Aff onso Editora responsável por esta obra: Viviane Borba Barbosa Editoração eletrônica: Techbooks Catalogação na publicação: Fernanda B. Handke dos Santos – CRB 10/2107 G631 Gombrich essencial [recurso eletrônico] : textos selecionados sobre arte e cultura / organizador, Richard Woodfield ; tradução: Alexandre Salvaterra ; revisão técnica: Paula Ramos. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Bookman, 2012. Editado também como livro impresso em 2012. ISBN 978-85-407-0160-1 1. Artes. I. Woodfield, Richard. CDU 7 http://www.grupoa.com.br/ A história social da arte 369 Se, ao falarmos em “história social” da arte, nos referimos a um relato das condições materiais mutáveis sob as quais as obras de arte foram en- comendadas e criadas no passado, essa será uma história dos desiderata de nosso campo. Existem documentos, é claro, e em abundância, mas ain- da não é fácil pôr as mãos rapidamente em informações sobre, digamos, as regras e os estatutos escritos de associações e corporações de ofício, o desenvolvimento de cargos como o de peintre du roi, o surgimento de exposições abertas ao público ou os currículos e métodos exatos do en- sino da arte. Quais são, precisamente, as evidências quanto à função dos chamados “conselheiros humanistas”, de quem muito temos ouvido falar ultimamente? Quando o emprego em uma escola de arte se tornou o ambiente normal para jovens pintores? Todas essas perguntas poderiam e deveriam ser respondidas por uma história social da arte. Infelizmente, os dois volumes do Sr. Hauser não tratam de tais minúcias da existência social, pois ele considera que sua tarefa seja outra. O que ele se propõe a descrever, ao longo das 956 páginas de seu texto, não é a história da arte ou dos artistas, mas sim a história social do Ocidente que, a seu ver, se reflete nas variadas tendências e nos modos de expressão artística – visual, literária ou cinemática. Para tal finalidade, os fatos são interessantes so- mente na medida em que influenciam sua interpretação. Na realidade, ele está inclinado a considerar seu conhecimento como certo, dirigindo-se a um leitor familiarizado com os artistas e monumentos discutidos, pois pressupõe que tal leitor busca apenas orientação a respeito da importância dos mesmos à luz da teoria social. A teoria que o Sr. Hauser nos oferece como uma chave para a história do pensamento e da arte humanos é o materialismo dialéti- co. Sua abordagem básica é exemplificada em declarações tais como: A história social da arte Escrito como uma resenha de Social History of Art (Nova York e Londres, 1951), de Arnold Hauser, em The Art Bulletin (março, 1953); reimpresso em Meditações sobre um Cavalinho de Pau 370 Parte VII: A natureza da história da arte “O nominalismo, que reivindica uma fração do ser para cada parti- cular, corresponde a uma ordem na vida em que inclusive aqueles no nível mais baixo da escala evolutiva têm chance de ascensão” (p. 238) ou “a unificação do espaço e os padrões unificados de proporção [na arte renascentista]... são criações do mesmo espírito, que se insere na organização do trabalho... o sistema de crédito e o livro contábil com duas colunas” (p. 277). O Sr. Hauser está mesmo convencido de que, na história, “todos os fatores – o material, o intelectual, o econômico e o ideológico – estão amarrados em um estado de interdependên- cia indissolúvel” (p. 661). Por conseguinte, talvez seja natural que, em sua opinião, o crime mais grave para um historiador seja o isolamen- to arbitrário dos campos de estudo. Wölfflin recebe fortes críticas, por exemplo, em função de seus “métodos não sociológicos” (p. 430) e o Kunstwollen de Riegl é rejeitado devido ao seu idealismo “romântico” (p. 660). No entanto, ele não parece perceber que tamanha insistência na “interdependência indissolúvel” da história não torna a escolha dos materiais menos arbitrária. Embora todas as atividades humanas estejam relacionadas entre si e com fatores econômicos, a escolha de quem irá testemunhar para a escrita da história fica por conta das preferências momentâneas do historiador. Essa é, de fato, a impressão que temos ao ler o livro do Sr. Hauser. Os estilos artísticos são questionados princi- palmente em função da interpretação de períodos em que são raros os documentos mais articulados. Assim, o primeiro volume – que vai do “naturalismo mágico” do Paleolítico ao “barroco da burguesia protes- tante” – se concentra na análise da escultura e da pintura, ainda que os épicos homéricos, as tragédias gregas, os trovadores e Shakespeare sejam, por sua vez, relacionados às tendências estilísticas e sociais de seus pe- ríodos. No segundo volume – que vai do século XVIII aos dias atuais –, as formas de expressão literária, especialmente o romance e o cine- ma social, ganham espaço, embora movimentos relacionados, como o Rococó, o Classicismo, o Realismo, o Impressionismo e o Simbolismo também sejam avaliados devido àquilo que podem nos dizer sobre as correntes embasadoras da sociedade que se cruzam. No que tange às artes visuais, o ponto de partida do Sr. Hauser pa- rece ser o pressuposto superficialmente plausível de que estilos rígidos, hieráticos e conservadores serão preferidos por sociedades dominadas por uma aristocracia rural, ao passo que elementos naturalistas, instáveis e subjetivos provavelmente refletirão a mentalidade de indivíduos da classe média urbana. Portanto, o aspecto geométrico da arte neolítica, egípcia, grega arcaica e românica pode parecer se adequar, grosso modo, a essa primeira aproximação, uma vez que as revoluções “progressistas” do na- turalismo grego e gótico estão conectadas com a ascensão das civilizações urbanas. Contudo, o Sr. Hauser é um historiador demasiado consciente e culto para se satisfazer com uma teoria tão elementar. Além disso, ele A história social da arte 371 está a par dos muitos exemplosque parecem refutá-la; e é possível as- sisti-lo, página a página, imaginando expedientes novos e criativos para colocar a hipótese em harmonia com os fatos. Se um faraó egípcio como Akhenaton iniciou uma mudança em direção ao naturalismo, o movimento deve ter origens em classes médias urbanas (p. 61); se, por outro lado, a cultura urbana da Babilônia exibe um formalismo rígido, deve ser em função do poder dos sacerdotes (p. 65). Se a era clássica da arte grega é também a era da democracia, isso pode ser explicado pelo fato de que “a Atenas clássica não era tão absolutamente democrática, nem a arte clássica tão ‘estritamente’ clássica quanto poderíamos supor” (p. 95). Ao longo de tais tentativas de resgatar seu pressuposto básico, ele faz muitas observações astutas e esclarecedoras sobre as limitações das explicações sociológicas (p. 70), sobre a impossibilidade de expli- car a qualidade artística por meio de uma “receita sociológica simples” (p. 103 e 162), sobre a possibilidade de lapsos de tempo entre mudanças sociais e estilísticas (pp. 132, 293 e 643), sobre os distintos estágios de desenvolvimento em diferentes meios artísticos (p. 153) e até mesmo sobre a futilidade de comparações muito fáceis entre estruturas sociais e características estilísticas (ibid.). Quanto mais lemos esses lembretes totalmente metodológicos, mais nos perguntamos por que o autor sim- plesmente não abandona seu pressuposto inicial em vez de distorcê-lo e adaptá-lo a fim de acomodar os fatos. Então, percebemos que é exa- tamente isso que o Sr. Hauser não pode fazer, pois ele acabou caindo na armadilha metodológica do “materialismo dialético”, que, além de tolerar, postula a presença de “contradições internas na história”. Uma breve digressão metodológica pode ser útil para elucidar a causa da paralisia teórica do Sr. Hauser. Para os não hegelianos, o termo “contra- dição” descreve a relação de suas “dicções”, ou seja, afirmações, de modo que é impossível as duas serem verdadeiras – por exemplo, “Sócrates be- beu a cicuta” e “Sócrates não bebeu a cicuta”.1 Porém, todos nós sabemos que existem muitos postulados aparentemente contraditórios e que am- bos parecem verdadeiros – por exemplo, “Sócrates era mortal” e “Sócrates não era mortal”. Também sabemos que essa contradição aparente se deve simplesmente ao sentido diferente do termo “mortal” nos dois postulados. Normalmente, se o contexto não esclarece o que queremos dizer com “não mortal”, escolhemos outro termo ou, no mínimo, o qualificamos de alguma maneira com o objetivo de remover toda e qualquer contradição. Todavia, não é isso que acontece com o dialético. O Sr. Hauser pode, por exemplo, descrever um estilo como “classicista e anticlassicista ao mesmo tempo” (p. 627) ou pode dizer que os termos “simbolismo” e “impressio- nismo” são “em parte antitéticos, em parte sinônimos” (p. 896) sem sentir necessidade de descartá-los. Afinal, os hegelianos acreditam que descobri- ram o segredo de que Sócrates, por ser mortal e não mortal, “abriga con- tradições” – e que isso acontece, de fato, com toda a realidade. Bem, no mundo fantasioso do sistema metafísico de Hegel, havia pelo menos uma 372 Parte VII: A natureza da história da arte razão para que a distinção entre postulados e objetos fosse imprecisa. Hegel acreditava, é claro, que a realidade era “idêntica” ao processo de raciocínio, e que a história não passava do desenrolar da Ideia Absoluta no tempo. Nesse sistema, a afirmação de que qualquer fase ou aspecto separado da história deve “abrigar contradições” (na mente de Deus, digamos) que são resolvidas no silogismo cósmico está, ao menos, em conformidade com o restante. Os materialistas que não acreditam que a realidade é somente o processo de raciocínio do Absoluto não têm desculpa para manter tal “dialética”. Evidentemente, os objetos materiais, assim como os seres humanos, as sociedades ou os períodos, podem estar sujeitos a forças conflitantes, podem conter tensões e divisões, mas não podem “abrigar contradições” e tampouco silogismos. Os críticos marxistas esquecem esse fato simples com frequência porque eles se relacionam principalmente com a análise dos sistemas políticos. Pode ou não ser verdade que o “capitalismo” – se é que ele existe – contém “contradições internas”, se considerarmos o capitalismo como um sistema de proposições que manifesta crenças ou intenções. Mas igualar os conflitos da sociedade capitalista a “suas contradições” é fazer um jogo de palavras sem perceber. É quando o político se transforma em his- toriador que essa confusão se torna desastrosa, pois isso o impede de testar ou descartar qualquer hipótese. Se a hipótese for confirmada por alguma evidência, ele fica feliz; se outra evidência aparenta ser conflitante, ele fica mais feliz ainda, já que pode introduzir o refinamento das “contradições”. Embora o fato do Sr. Hauser rejeitar a versão mais primitiva do materialis- mo histórico, segundo a qual “a qualidade dos verdadeiros meios de produ- ção é expressa em superestruturas culturais” (p. 661), seria necessário pelo menos testar tal teoria e decretá-la insuficiente. Sua doutrina mais esotérica – segundo a qual “o desenvolvimento histórico representa um processo dialético em que cada fator está em movimento e sujeito a uma mudança constante de significado, em que nada é estático, nada é eternamente váli- do” (ibid.) – nega a própria possibilidade desse teste. É claro que isso também se apoia em uma confusão hegeliana. Admitindo que, ao assistir a história, sempre assistimos a mudanças, não há razão para que – considerando-se as evidências – não consigamos descrever tais mudanças assim como descrevemos mudanças climáticas. Os “fatores” do Sr. Hauser podem estar concebivelmente “em movimen- to” (por exemplo, os ventos alísios), mas não podem mudar seu significado, porque “significado” é um termo que não se aplica a coisas ou forças, mas a signos ou símbolos. E, contrariando a crença dos dialéticos, podemos fa- zer postulados perfeitamente válidos sobre esses símbolos – caso contrário, os hieróglifos nunca teriam sido decifrados e a cronologia dos vasos com figuras vermelhas nunca teria sido determinada.2 Se o Sr. Hauser considera que se preocupa com entidades históricas que fogem de sua compreensão constantemente, se ele acha que a burguesia e a aristocracia, o racionalismo A história social da arte 373 e o subjetivismo parecem mudar constantemente de lugar em seu campo de visão, ele deveria se perguntar se está olhando por um telescópio ou um caleidoscópio. Se abordarmos o passado com assertivas tais como “A Baixa Idade Média não tem apenas uma classe média bem-sucedida – ela era, na realidade, um período da classe média” (p. 252), inevitavelmente nos depararemos com vários barões e duques que servirão de “contradições”. E se o Duque de Berry patrocinou obras tão hieráticas como Très Riches Heures, o Sr. Hauser não revisa seu conceito de estilos aristocráticos, apenas considera seu ponto de vista confirmado, uma vez que “mesmo na arte da corte... o naturalismo da classe média prevalece” (p. 263). Mas o emaranhado dialético se torna quase impenetrável quando o Sr. Hauser discute a significação social do classicismo francês. A severidade arcaica, o aspecto estereotipado impessoal e o convencio- nalismo teimoso da arte [de Le Brun] estavam certamente de acordo com a visão aristocrática da vida – pois, para uma classe que baseia seus privilégios na antiguidade, sangue e posição social, o passado é mais real que o presente... a moderação e a autodisciplina são mais louváveis que o temperamento e o sentimento –, mas o racionalismo da arte classicista era uma expressão muito típica da filosofia da classe média... o burguês ganancioso e eficiente começara a se conformar com um esquema ra- cionalista de vida antes do aristocrático... E o público da classe média encontrou prazer na clareza, na simplicidade e na concisão da arte classi- cista maisrapidamente do que a nobreza. (p. 451) “A arte classicista certamente se inclina ao conservadorismo... mas a visão aristocrática encontra, com frequência, uma expressão mais direta no barroco sensual e exuberante” (p. 623). “Surge, na arte e na literatura fran- cesas, uma curiosa proximidade e interação entre tendências classicistas e barrocas, assim como um estilo resultante que é contraditório por si só – o classicismo barroco” (p. 627). É desse modo que chegamos à contradição citada anteriormente – o estilo que é classicista e anticlassicista ao mesmo tempo. É possível que as citações acima tenham iluminado, de certo modo, o método usado pelo Sr. Hauser para chegar a esse absurdo lógico. Ele inseriu, nos fundamentos de seu sistema, uma psicologia da expressão que é simplesmente primitiva em demasia para resistir ao teste da obser- vação histórica. Afinal, ainda que eu tenha dito que a teoria de que os nobres rígidos gostam de um estilo rígido e os ágeis comerciantes estão procurando novidades seja superficialmente plausível, o pressuposto con- trário – de que aristocratas entediados adoram novos estímulos, enquanto empresários sérios com seus “livros contábeis de duas colunas” querem uma arte clara e consistente – parece igualmente convincente. Dessa ma- neira, as explicações sociológicas do Sr. Hauser acabam realmente sendo vagas enquanto explicações. 374 Parte VII: A natureza da história da arte Na verdade, não seria justo culpar o Sr. Hauser por ter adotado um tipo de raciocínio que está enraizado na tradição da escrita sobre a histó- ria da arte. Argumentos enganosos sobre a expressão não são, infelizmen- te, exclusividade sua. Sua análise do Maneirismo é um bom exemplo. Ela foi inspirada na interpretação de Max , que ele homenageia (p. 357). E, embora careça da abrangência e da sutileza das palestras e ar- tigos de , talvez tenha valor por ser a discussão mais detalhada do Maneirismo feita até hoje em língua inglesa. O Sr. Hauser está bem cien- te das origens dessa interpretação nos movimentos artísticos contempo- râneos; de fato, seus melhores momentos são quando consegue apontar o “condicionamento” de historiadores por seus próprios períodos. Mas ele não tem receio algum ao seguir e Pinder, projetando a postura “expressionista” e até mesmo a “surrealista” no Maneirismo. O estilo (e ele insiste que foi um estilo distinto, seja lá o que isso quer dizer) se torna “a expressão artística da crise que convulsiona a Europa inteira no século XVI” (p. 361). Diz que isso está conectado “ao renascimento religioso do período, o novo misticismo, o anseio pelo espiritualismo, a execração do corpo... Os novos ideais formais não sugerem, de modo algum, uma renúncia aos encantos da beleza física, mas retratam o corpo... torcendo e retorcendo sob a pressão da mente e isolado por uma excitação que lembra o êxtase da arte gótica” (ibid.). Imagine o que Benvenuto Cellini faria a alguém que lhe dissesse que ele “execrava o corpo”, ou como Giambologna reagiria ao ouvir seu Mercúrio sendo comparado com o “êxtase da arte gótica”. E será que havia mais anseio pelo espiritualismo na corte de Cósimo I do que no lar de Cósimo Pater Patriae? Havia uma “crise” maior na Europa de 1552, quando Bronzino pintou seu Cristo no Limbo, do que em 1494, quando os franceses desceram até a Itália e os florentinos expulsaram os Medici e se submeteram ao domínio de Savonarola – enquanto Perugino seguia pintando suas composições cla- ramente serenas? Em outras palavras, podemos usar tais generalizações como “explicações” ou estamos apenas passando a responsabilidade para outro campo, menos familiar? O perigo constante do Geistesgeschichte é atribuir ao “Zeitgeist” de uma época as características fisionômicas que encontramos nos tipos artísticos dominantes. Ninguém negaria que há um problema genuíno oculto aqui. Existe algo que chamamos de clima mental, isto é, uma postura dominante em períodos ou sociedades – e a arte e os artistas tendem a responder a certas mudanças nos valores dominantes. Mas, em meados do século XX, quem ainda afirmaria com seriedade que categorias tão rígidas como “sensua- lidade” ou “espiritualismo” correspondem a realidades psicológicas iden- tificáveis? Dizer, como o faz o Sr. Hauser, que o Renascimento “afirmava o mundo” e que, portanto, costumava inserir figuras em um “contexto espacial coerente”, em contraste com os maneiristas “do outro mundo” (p. 388), cujo tratamento do espaço revela a “enfraquecida sensação de A história social da arte 375 realidade da época” (p. 389), talvez pareça impressionante, especialmente se associado a uma referência a Spengler. Porém, seria isso verdade? Pode- mos continuar ensinando aos nossos alunos um jargão que oculta, em vez de esclarecer, as questões fascinantes em jogo? Aqueles que não são nem coletivistas que creem em nações, raças, classes ou períodos como entidades psicológicas unificadas, nem natu- ralistas dialéticos, impassíveis com a descoberta de “contradições”, pre- ferem perguntar, em cada caso específico, até que ponto uma mudança estilística pode ser usada como índice para a modificação de posturas psicológicas e o que tal correlação teria exatamente a sugerir. Afinal, sabemos que, na arte, o “estilo” é, na realidade, uma indicação relativa- mente problemática de mudanças sociais ou intelectuais; sabemos isso simplesmente porque aquilo que reunimos sob o nome de arte possui uma função constantemente mutável no organismo social de diferen- tes períodos e porque aqui, como sempre, “a forma segue a função”. É curioso que tamanha insistência na “dialética” não impeça o Sr. Hau- ser de comparar, digamos, a arte maneirista com a arte gótica tardia, como se fossem comensuráveis. Antes de nos perguntarmos o que elas “expressam”, precisamos saber em que estruturas institucionais elas de- vem se encaixar – e esse sistema de referência claramente muda entre o Gótico e o Maneirismo. Nesse sentido, o relato da origem de O Rapto das Sabinas, de Giambologna, feito por Borghini, segundo o qual seria um desafio deliberado aos conhecedores que duvidavam de seu poder de criar um grupo monumental, além da história do nome e localização subsequentes, nos diz mais sobre o plano de fundo do Maneirismo que todos os tratos da Contrarreforma juntos.3 Uma história assim não é en- contrada no livro do Sr. Hauser. Embora possa soar paradoxal, a objeção mais séria à sua abordagem é o fato de deixar de lado a história social da arte. É verdade que, por vezes, o autor interrompe sua descrição de estilos e movimentos para dedicar breves seções à posição social dos artistas ou à organização de suas profissões. Apesar de haver pouca relação orgânica entre tais passagens e o argumento principal do livro, as informações que ele oferece devem ser úteis para os estudantes. O Sr. Hauser é um leitor prodigioso, que consultou a maior parte dos, comparativamente, poucos estudos que existem nesse campo. Seu capítulo sobre a posição social do artista no mundo antigo baseia-se principalmente em Der bildende Künstler und der Begriff des Künstlerischen in der Antike, de 1925, de B. Schweitzer. Ele pode ter aproveitado ainda mais, em capítulos posteriores, o livro Künstler und Werkstatt der Spätgotik, de 1924, de H. Huth, e Studien zur niederländischen Kunst – und Kulturgeschichte, de 1905, de H. Floercke, sen- do ambas as obras mencionadas em suas notas. Esqueceu-se de La Peinture d’histoire en France de 1747 a 1785 (1912), de Jean Locquin, que pode- ria ter-lhe ensinado muito sobre o plano de fundo social e político do 376 Parte VII: A natureza da história da arte classicismo, mas usou longos extratos de Der Lebensraum des Künstlers in der florentinischen Frührenaissance, de 1938, de W. Wackernagel, que embasa seu capítulo sobre a posição social dos artistas renascentistas. Mas mesmo quando pode se apoiar em excelentes trabalhos anteriores, sua preocu- pação com as generalidades o faz descuidar-sede detalhes significativos. Ler a respeito da “Corporação de Ofício de São Lucas” em Florença (p. 311) abala nossa confiança em sua credibilidade, pois tal associação não existiu. Isso foi uma confusão entre a confraria religiosa de São Lucas e a corporação de Medici e Speciali, a qual os pintores pertenciam. Além disso, onde o Sr. Hauser encontrou evidências para a declara- ção de que Botticelli e Filippino Lippi eram “amigos íntimos” de Lorenzo de Medici ou que Giuliano da Sangalo construiu para ele a Sacristia de São Lourenço (p. 304)? Às vezes, fica evidente como ele transforma as informações que compilou em suas leituras ao recontá-las. Sua impressão quanto à relação de Bertoldo di Giovanni com Lorenzo deriva, obvia- mente, da monografia de Bode: “Bertoldo morava com ele, sentava-se diariamente à sua mesa, acompanhava-o em suas viagens, era seu confi- dente, seu conselheiro artístico e diretor de sua academia. Tinha senso de humor e tato, e sempre mantinha uma distância respeitosa de seu mestre, apesar da intimidade de seu relacionamento”. No entanto, essa não é uma história social, mas sim ficção histórica. Tudo que está realmente documentando sobre essa relação é (a) que Bertoldo escreveu uma carta brincalhona para Lorenzo, falando principalmente sobre culinária; (b) que um cômodo no Palazzo Medici Riccardi se chamava “de Bertoldo, o assistente pessoal”; (c) que Bertol- do morreu em Poggio a Cajano; e (d) que em uma ocasião, “Bertoldo, o escultor” está listado entre o séquito de 31 pessoas que Lorenzo le- vou consigo aos banhos de Morba – muito abaixo dos músicos, aliás, e logo acima do barbeiro. Será que o leitor não aprenderia mais sobre a história social da arte nesta lista do que no romance sobre o confidente cheio de tato? Esperamos que Bertoldo não tenha sido levado como um “assistente pessoal” em função de suas habilidades culinárias – e que pelo menos tivesse direito a uma das 14 camas disponíveis para os 31 membros do séquito. Mais um exemplo será suficiente para mostrar o perigo de o his- toriador se considerar “inteirado” a respeito do passado. Ao falar sobre a posição de Donatello, o Sr. Hauser afirma: “O que ele próprio pensa so- bre a relação entre a arte e o ofício fica evidente ao planejar uma de suas últimas e mais importantes obras, o grupo de Judite e Holofernes, como uma decoração para a fonte do jardim do Palazzo Riccardi” (p. 311). Este Palazzo era o Palazzo Medici Riccardi, é claro, e, na verdade, o grupo não foi planejado como uma “decoração” (apesar de ficar em cima de uma fonte), mas carregado com uma mensagem social e política anormalmente explícita. Piero il Gottoso colocara sob ela a inscrição latina Regna cadunt A história social da arte 377 luxu, surgunt virtutibus urbes, caesa vides humili colla superba manu (Reinos caem devido à luxúria, cidades ascendem devido à virtude. Veja o or- gulhoso pescoço derrubado pelo braço do humilde). Aparentemente, os Medici queriam, por meio desse exemplo, proclamar publicamente sua crença contínua naquilo que o Sr. Hauser chamaria de suas “virtudes da classe média” – uma proclamação muito necessária, considerando-se as críticas que sua magnificentia principesca causara. Quando o “reinado” de Piero di Lorenzo realmente sucumbiu à luxúria, os cidadãos de Florença provavelmente se lembraram dessa imagem profética, pois a colocaram em frente ao Palazzo Vecchio como um lembrete. É claro que o Sr. Hauser não precisava, e, possivelmente, não podia, conhecer todas as evidências,4 mas não dá sinal algum de que realmente buscou o contato fortalecedor com textos e documentos. Independentemente da visão individual do historiador, um tema como a história social da arte não pode ser tratado apenas com base em autoridades secundárias. Até mesmo a crença do Sr. Hauser no determi- nismo social poderia ter se tornado fértil e valiosa se o tivesse inspirado, como inspirou outros, a comprovar sua fecundidade por meio de pes- quisa, a trazer à superfície novos fatos sobre o passado não identificados anteriormente por teorias mais convencionais. Talvez o problema esteja no fato de o Sr. Hauser não estar interessado, confessadamente, pelo passado em si, porque considera que “a finalidade da pesquisa histó- ria” seja compreender o presente (p. 714). Seus preconceitos teóricos podem ter afetado sua compreensão. Afinal, até certo ponto, eles ne- gam a própria existência daquilo que chamamos de “ciências humanas”. Se todos os seres humanos, incluindo nós mesmos, são completamente condicionados pelas circunstâncias econômicas e sociais de sua existên- cia, então realmente não podemos “entender” o passado por meio da simples compreensão. O “homem do Barroco” era de uma espécie qua- se diferente da nossa, cujo pensamento reflete “a crise do capitalismo”. O Sr. Hauser realmente chega a essa conclusão. Ele acredita que “esta- mos separados de todas as obras anteriores por um abismo intranspo- nível – para compreendê-las, são necessárias uma abordagem especial e esforços especiais, e sua interpretação está sempre envolvida com o risco de um mal-entendido” (p. 714). Podemos inferir que essa “abordagem especial” exige que olhemos para o passado mais distante externamente, como em um jogo de forças impessoais. Tal postura de distanciamen- to talvez explique a curiosa falta de concreção nas referências do Sr. Hauser a obras de arte individuais. As ilustrações parecem existir apenas como um remendo dos editores, sendo que suas legendas têm um cará- ter estranhamente superficial. Será possível que um “historiador social” tenha a dizer sobre o Bom Governo de Ambrogio Lorenzetti seja apenas que seu mestre, “o criador do panorama urbano ilusionista, dá, com a liberdade superior de sua organização espacial, o primeiro passo impor- http://individuais.as/ 378 Parte VII: A natureza da história da arte tante para o desenvolvimento artístico, superando o estilo de Giotto” (legenda da ilustração XXII)? Mesmo nas, comparativamente, poucas descrições de obras de arte anteriores, as qualidades que o Sr. Hauser enfatiza são, com frequência, aquelas que as obras “deveriam ter”, não aquelas que estamos vendo. Por isso, lemos que, nos mosaicos com de- dicatória de San Vitale, “tudo que era complicado, tudo que estava dis- solvido nos meios-tons foi excluído... tudo é simples, claro e evidente... contido em contornos nítidos, sem borrão...” (p. 143). Naturalmente, é assim que deve ser com as obras aristocráticas, mas, sem dúvida, tal des- crição é bastante enganadora. Seus comentários similares sobre o “estilo ortodoxo” de Le Brun quase nos fazem indagar se ele chegou a olhar alguma das pinturas com cuidado. A mesma sensação de distanciamento é certamente responsável pela dificuldade do estilo do Sr. Hauser. O livro é traduzido do alemão, e o autor nem sempre foi bem atendido pelo tradutor, que mistura “as ar- tes livres” (die freien Künste) com as “artes liberais” (p. 322) e é capaz de escrever: “Na pintura do Quattrocento, a perspectiva é um conceito cien- tífico, ao passo que o Universum de Kepler e Galileu é uma visão funda- mentalmente estética” (p. 332). Mas a culpa pelo caráter básico do texto não é do tradutor. Deve-se à abordagem do Sr. Hauser, que pode ser exemplificada pelo seguinte espécime, nem pior nem melhor que muitos outros: “Mesmo quando parece sucumbir à influência hispânica, a cultura italiana está meramente seguindo uma tendência evolucionária resultante dos pressupostos do Cinquecento...”. Aqui, as abstrações estão no raciocí- nio, não apenas na linguagem. O que chama a atenção é como esse estilo impassível e limitado muda quando o autor chega à “Geração de 1830”, “nossos primeiros contemporâneos intelectuais” (p. 715). Desta vez, ele se permite confiar em suas próprias respostas e compreensões; o passo acele- ra, e nós encontramos algumas citações reveladoras e começamos a sentir que estamos tratando com pessoas em vez de “fatores”. Nesses capítulos, predominaprimeiramente a literatura e, em seguida, o cinema, embora eles incluam, por exemplo, uma página sobre as técnicas impressionistas, que vibra com a excitação da compreensão intuitiva (p. 872). Assim como os vários apartes penetrantes espalhados pelos dois volumes, essas páginas somente aumentam nosso pesar por um ideal equivocado de sofisticação científica ter praticamente privado o autor e o leitor dos frutos de um longo trabalho. Notas do editor Com frequência, os sociólogos dizem que Gombrich é hostil à explicação social da arte em função deste artigo; essa ideia é equivocada. Se estilo é o conjunto das ca- racterísticas visuais de uma obra de arte que permite ao historiador e ao especialista A história social da arte 379 atribuí-la a um lugar e época específicos, ele não pode ser explicado simplesmente pelo estado da sociedade no período; o problema como um todo é muito mais com- plexo que isso. Como disse Gombrich na resenha de History and its Images, de Francis Haskell: A arte não reflete o espírito de época, pois a noção é demasiadamente vaga para ter qualquer utilidade. Mas por que os artistas não poderiam compartilhar os valores e aspirações de sua cultura e sociedade? Seu senso de decoro, seus ideais heroicos ou o amor pelo refinamento? Talvez o historiador da arte não tenha mui- to a dizer ao historiador que não possa ser encontrado em outras fontes, mas, sem dúvida, o historiador ainda assim pode auxiliar o historiador da arte a interpretar a arte do passado à luz de evidências textuais. New York Review of Books (21 de outubro de 1993), p. 62. “From the Revival of Letters to the Reform of the Arts”, reimpresso neste volume (pp. 411–435), traz um exemplo. Um dos principais problemas do livro A História Social da Literatura e da Arte, de Arnold Hauser, é comprometer-se com a falácia fisionômica. Como Gombrich observou em 1937, insistir na falácia é: prescindir de uma fonte de alegria forte e, subjetivamente, muito autêntica. O sucesso social da história da arte nos dias de hoje, sua receptividade em relação à arte de todas as épocas e todas as pessoas, embasa-se com demasiada frequência nessa única visão do passado. A obra de arte individual não é desfrutada, mas a linguagem em que ela foi formulada é tratada como se fosse ela própria uma obra de arte. Seria supérfluo citar exemplos; devemos primeiramente procurar aqueles que resistiram à tentação de fazê-lo – na verdade, é mais que uma tentação, é praticamente uma compulsão.1 Esse assunto também é discutido em “André Malraux and the Crisis of Ex- pressionism” e “Art and Scholarship”, em Meditações sobre um Cavalinho de Pau. A natureza evidente das artes visuais foi discutida por J.H. Huizinga, “The Aesthetic Element in Historical Thought”, em Dutch Civilisation in the 17th Century and other essays (Londres, 1968). Huizinga estava precisamente na extremidade oposta a Curtius, sobre quem Gombrich fala na resenha “What Art Tells Us”, do fascinante livro de Francis Haskell intitulado History and its Im- ages (NovaYork, 1993), em The New York Review of Books (21 de outubro de 1993), pp. 60–62. Para uma maior cobertura teórica dos problemas, leia “Art History and the Social Sciences” e “In Search of Cultural History” (do qual parte foi reimpressa neste volume) em Ideals and Idols. Para mais reflexões históricas, leia: “The Renaissance Conception of Artistic Progress and its Consequences” em Norma e Forma; “The Impact of the Black Death” e “Patrons and Painters in Baroque Italy” em Reflections on the His- 380 Parte VII: A natureza da história da arte tory of Art; “Annibale Litolfi, a Sixteenth-Century Nature Lover” (com David Chambers); Spoglie de “Gonzaga Archives”, Renaissance Studies, 2 (1988), pp. 321–326; “Supply and Demand in the Evolution of Styles: The Example of International Gothic”, Three Cultures, ed. M. Bal et al. (The Hague, 1989); Styles of Art and Styles of Life (The Reynolds Lecture, Londres, 1991). Junto com a Revisão de Hauser, vale a pena ler um artigo interessante chamado “What is Dialectic?”, em Conjectures and Refutations, de Karl R. Popper (Londres, 1972). 1 “Achievement in Medieval Art”, Meditações sobre um Cavalinho de Pau. Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. Capa A história social da arte Notas do editor
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