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aula 02 dto constitucional tre sp2016 material do aluno

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Prévia do material em texto

DIREITO CONSTITUCIONAL
PROFESSOR ALESSANDRO FERRAZPROFESSOR ALESSANDRO FERRAZ
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL
AULA 2
 DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS. 
 DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS –
PARTE 1. 
A República Federativa do
Brasil, formada pela
UNIÃO INDISSOLÚVEL
Art. 1º
3) e do Distrito Federal
constitui-se em Estado
Democrático de Direito
e tem como
FUNDAMENTOS
1) dos Estados
2) e Municípios
5) PLUralismo político.
1) SOberania
2) CIdadania
4) VAlores sociais do trabalho e da livre
iniciativa;
3) DIgnidade da pessoa humana
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Todo o poder EMANA
DO POVO, que o
exerce por meio de
2) diretamente
NOS TERMOS DESTA 
CONSTITUIÇÃO.
1) representantes eleitos
OU
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 1º, Parágrafo único.
1
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a) SOberania Significa que o Governo brasileiro não se
submete a nenhum outro Governo na ordem
internacional;
FIQUE ATENTO: quem tem soberania é a
República Federativa do Brasil, ou seja, o
Estado brasileiro. A União Federal, enquanto
ente federativo detém autonomia política, e
não soberania.
b) CIdadania Garantia de participação popular na vontade
do Estado, por meio do exercício dos direitos
políticos;
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
c) DIgnidade da
Pessoa Humana
É fundamento da República Federativa do
Brasil que toda pessoa tenha uma existência
digna, pautada por condições mínimas
essenciais para viver. O Estado brasileiro, em
todos seus atos, políticos ou não, deve ter
sempre em mente a garantia da dignidade de
todas as pessoas.
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Reserva do Possível
Ações afirmativa – vagas em concursos para deficientes ou cotas
Universidade para negros.
EXEMPLO
d) VAlores
sociais do
trabalho e da
livre iniciativa
Os valores sociais do trabalho referem-se ao
direito do trabalhador de escolher livremente seu
trabalho, garantindo-lhe, ainda, uma
remuneração digna, que garanta a ele e a sua
família uma vida com um mínimo de decência. Já
os valores sociais da livre iniciativa liga-se à
idéia de que o empresário tem o dever de
oferecer condições dignas de trabalho para
seus trabalhadores.
e) PLUralismo
político
Garante a todas as pessoas liberdade para
formação de opinião e para a conscientização
acerca dos aspectos políticos da nossa República.
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
NOME OFICIAL DO PAÍS
Este artigo estabeleceu, em
primeiro lugar, o nome oficial do
nosso país:
Este nome foi alterado por ocasião da
Constituição Federal de 1967.
República Federativa do 
Brasil. 
Até então, tínhamos como nome oficial
República dos Estados Unidos do Brasil.
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
2
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A “Forma de Estado” refere-se ao modo de exercício do poder
político em função do território do Estado.
A Forma pode ser de Estado UNITÁRIO ou FEDERAL.
No Estado Unitário existe uma centralização política,
isto é, um único centro de poder político no território do
Estado.
Exemplo: Uruguai.
O Estado
Unitário, por
sua vez, pode
ser um
1) Estado Unitário PURO
2) ou Estado Unitário DESCENTRALIZADO
ADMINISTRATIVAMENTE.
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
As decisões políticas não
competem ao poder central,
mas A EXECUÇÃO DESTAS
POLÍTICAS (ou de parte delas)
É DELEGADA POR ESTE A
PESSOAS E ÓRGÃOS.
1) Estado Unitário PURO
Caracteriza-se pela
centralização do exercício de
poder, ou seja, O PODER
POLÍTICO CENTRAL TOMA E
EXECUTAAS DECISÕES.
2) Estado Unitário
DESCENTRALIZADO
ADMINISTRATIVAMENTE.
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Tem origem na experiência histórica dos
Estados Unidos da América, após a
independência da Inglaterra. Em busca de
fortalecimento, as colônias norte-americanas
fizeram um pacto federativo, que implicou na
ABDICAÇÃO DA SOBERANIA por parte dos
Estados-membros.
ESTADO 
FEDERAL
Possibilitou-se, assim, que tais colônias, agora
SEM SOBERANIA, MAS DOTADAS DE
AUTONOMIA POLÍTICA, passassem a integrar um
novo e único Estado: o ESTADO FEDERAL.
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Pode-se dizer que o
ESTADO FEDERAL
possui 3
CARACTERÍSTICAS
principais:
a) descentralização política – além de
um ente político central (a União)
existem os entes políticos
descentralizados (os Estados, os
Municípios e o Distrito Federal).
b) autonomia dos entes
descentralizados, que possuem
competências exclusivas e governos
próprios.
c) indissolubilidade do pacto federativo
(não há direito de secessão).
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
3
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O Estado brasileiro adotou a
FORMA FEDERATIVA DE
ESTADO, de modo que são entes
federativos autônomos
4) e do Distrito Federal
2) dos Estados
3) e Municípios
1) União
A forma federativa de estado é cláusula pétrea, nos termos do art.
60, §4º, da Constituição Federal, MAS FORMA DE GOVERNO
NÃO (APESAR DE SER CASO DE INTERVENÇÃO DA UNIÃO
NOS ESTADOS SE NÃO OBSERVADA A FORMA
REPUBLICANA).
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
ATENÇÃO
FEDERAÇÃO é diferente de CONFEDERAÇÃO. A confederação,
segundo Celso Bastos, consiste na união dissolúvel de Estados
soberanos, que se vinculam mediante a celebração de um tratado
internacional, sob a regência do Direito Internacional, no qual
estabelecem obrigações recíprocas e pode chegar, mesmo, a criar
um órgão central encarregado de levar a efeito as decisões
tomadas.
Assim, temos as seguintes diferenças entre elas:
FEDERAÇÃO CONFEDERAÇÃO
 Constituição  Tratado 
 Autonomia  Soberania 
 Indissolubilidade do vínculo  Dissolubilidade do vínculo 
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
OBSERVAÇÃO
FORMA DE GOVERNO
Refere-se tanto ao modo como se institui o poder nas sociedades,
quanto à relação entre governados e governantes. Existem DUAS
FORMAS de governo: REPÚBLICA e MONARQUIA.
REPÚBLICA MONARQUIA
Eletividade Hereditariedade 
Temporalidade do poder Vitaliciedade do poder 
Representatividade popular Não-representatividade popular 
Dever de prestar contas 
(responsabilidade) 
Ausência do dever de prestar 
contas (irresponsabilidade) 
Têm entre si as seguintes diferenças:
O Brasil adotou como forma de governo a REPÚBLICA.
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Apesar de não constar do art. 1º da CF, vale, neste momento, tratar
do sistema de governo adotado pela Constituição Federal, a fim de
não confundi-lo com os demais temas acima mencionados.
Em primeiro lugar, é preciso
saber que o SISTEMA DE
GOVERNO refere-se à forma
de relacionamento dos
poderes
Executivo
e Legislativo
para 
escolha do 
Chefe de 
Governo
No sistema adotado em nosso país, o
PRESIDENCIALISMO, não há qualquer intervenção
do Legislativo na escolha do Chefe de Governo, vez
que este é escolhido pelo voto.
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
SISTEMA DE GOVERNO
4
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No PRESIDENCIALISMO,
o Presidente da República
concentra as funções
1) de Chefe de Estado
(representação externa)
2) e de Chefe de Governo
(responsável pelas políticas
internas)
É diferente do Parlamentarismo, no qual o Chefe de Governo –
chamado de Primeiro Ministro – é indicado pelo Parlamento (Poder
Legislativo).
Neste sistema, a
chefia de Estado fica
a cargo
1) do Presidente – tratando-se de uma
República
2) ou de um monarca – tratando-se de
uma Monarquia.
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
PRESIDENCIALISMO PARLAMENTARISMO 
Independência entre os Poderes; Interdependência entre os
poderes;
Chefia monocrática;Chefia dual;
Mandatos por prazo certo; Mandatos por prazo
indeterminado;
Responsabilidade do governo
perante o povo.
Responsabilidade do governo
perante o parlamento.
Estas diferenças podem se assim resumidas:
Forma de Estado Federal; 
Forma de governo República; 
Sistema de governo Presidencialismo. 
O Estado brasileiro, portanto, tem a seguinte feição.
DEMOCRACIA 
Está prevista no art. 1º, parágrafo único, da Constituição Federal,
quando esta dispõe que “todo poder emana do povo”. Assim, o
povo é o titular do poder, mas pode exercê-lo de duas maneiras:
a) por meio de
representantes
eleitos
Trata-se da chamada democracia indireta
ou representativa, na qual o povo escolhe,
pelo voto, representantes para falar em seu
nome;
b) diretamente
Trata-se da chamada democracia direta ou
participativa, na qual o povo se faz ouvir
sem o intermédio de seus representantes.
São 4 as formas de participação direta:
PLEBISCITO, REFERENDO, INICIATIVA
POPULAR E AÇÃO POPULAR.
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS FORMAS DE SOBERANIA POPULAR:
PLEBISCITO REFERENDO INICIATIVA POPULAR 
CONSULTA 
PRÉVIA que 
se faz aos 
cidadãos no 
gozo de seus 
direito 
políticos, 
sobre 
determinada 
matéria a ser 
posteriorment
e discutida 
pelo 
Congresso 
Nacional 
CONSULTA 
POSTERIOR
sobre 
determinado ato 
governamental 
para ratificá-lo, 
ou no sentido de 
conceder-lhe 
eficácia, ou, 
ainda, para 
retirar-lhe a 
eficácia 
Âmbito 
Nacional
(Art. 61 
§2º):
Municipal
(Art. 29 
XII):
Estadual
(Art. 27 
§4º):
No mínimo 
1% do 
eleitorado 
nacional 
Distribuído 
pelo menos 
em 5 
Estados. 
Pelo 
menos 5% 
do 
eleitorado
A lei 
disporá 
sobre a 
iniciativa 
popular no 
processo 
legislativo 
estadual. 
5
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FORMAS DE SOBERANIA POPULAR:
PLEBISCITO REFERENDO INICIATIVA POPULAR 
Congresso Nacional: Âmbito 
Nacional 
(Art. 61 §2º):
Municipal
(Art. 29 
XII):
Estadual
(Art. 27 
§4º):
Art. 49. É da 
competência 
exclusiva do 
Congresso 
Nacional:
XV - convocar 
plebiscito;
Art. 49. É da
competência
exclusiva do
Congresso
Nacional:
XV - autorizar 
referendo; 
Distribuído 
pelo menos 
Com não 
menos de 
3/10% dos 
eleitores de 
cada um 
deles. 
Pelo 
menos 5% 
do 
eleitorado
A lei 
disporá 
sobre a 
iniciativa 
popular no 
processo 
legislativo 
estadual. Em ambos os casos 
DECRETO LEGISLATIVO 
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
CASOS DE PLEBISCITO
PREVISTOS NA CONSTITUIÇÃO DE 1988
Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou
desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos
Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população
diretamente interessada, através de PLEBISCITO, e do Congresso
Nacional, por lei complementar.
A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de
Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período
determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de
consulta prévia, mediante PLEBISCITO, às populações dos
Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade
Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 18, § 3º 
Art. 18, § 4º 
No Ato Das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT): Art.
2º. No dia 7 de setembro de 1993 o eleitorado definirá, através de
PLEBISCITO, a forma (república ou monarquia constitucional) e o
sistema de governo (parlamentarismo ou presidencialismo) que
devem vigorar no País.
Em 23 de outubro de 2005, tivemos um REFERENDO
sobre a questão do DESARMAMENTO (Lei 10.826/2003).
CASOS DE PLEBISCITO
PREVISTOS NA CONSTITUIÇÃO DE 1988
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
ADCT - Art. 2º 
Em face do exposto, conclui-se que a constituição federal adotou
uma democracia do tipo SEMI-DIRETA, pois, em regra, é indireta,
mas com institutos da democracia direta.
Quanto à AÇÃO
POPULAR, entende-se
como FORMA de
participação DIRETA
pois apenas pode ser proposta por
quem for CIDADÃO, que é aquele
que está no gozo de seus direitos
políticos.
Qualquer CIDADÃO é parte legítima para propor ação
popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio
público ou de entidade de que o Estado participe, à
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao
patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do
ônus da sucumbência;
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 5º. LXXIII 
6
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SEPARAÇÃO DO PODERES
O art. 2º, da Constituição Federal dispõe que “são Poderes da
União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o
Executivo e o Judiciário”.
Apesar de o Texto Constitucional falar em ‘separação de poderes’, o
termo mais correto a ser utilizado é ‘separação de funções’, pois O
PODER DO ESTADO É ÚNICO E INDIVISÍVEL.
O que se dividem, portanto,
são as Funções do Estado,
que podem ser três:
3) e o Judiciário
1) o Legislativo
2) o Executivo
SEPARAÇÃO DO PODERES
A fim de se garantir a independência e harmonia entre estas
funções do Estado, é correto afirmar que a Constituição atribui a
cada um deles funções TÍPICAS e ATÍPICAS, em atenção ao que
se denominou ‘sistema de freios e contrapesos’, a saber:
FUNÇÕES 
TÍPICAS 
FUNÇÕES
ATÍPICAS 
Executivo Administrar 
 legislar (medidas provisórias, leis
delegadas)
 julgar (recursos administrativos)
Legislativo
Legislar
Fiscalizar
(executivo) 
 julgar (art. 52, I, da Constituição
Federal)
 administrar (seus serviços e servidores)
Judiciário Julgar 
 administrar (seus serviços e servidores)
 Legislar (regimentos internos)
SEPARAÇÃO DO PODERES
Objetivos Fundamentais 
O art. 3º, da Constituição Federal, estabelece os objetivos
fundamentais da República Federativa do Brasil que representam
as ações, as providências que devem ser buscadas pela República
Federativa do Brasil.
OBJETIVOS FUNDAMENTAIS 
DICA
Todos os objetivos previstos no art. 3º iniciam-se por verbos, o que
demonstra este caráter de ações a serem tomadas.
Assim, diferem dos fundamentos do art. 1º, que não se iniciam por
verbos.
5) Erradicar a pobreza e a marginalização
Constituem 
OBJETIVOS 
FUNDAMENTAIS da 
República Federativa 
do Brasil:
1) Promover o bem de todos, sem
preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de
discriminação.
2) Garantir o desenvolvimento nacional;
3) Reduzir as
desigualdades
4) Construir uma
sociedade
1) livre
2) Justa
3) e SOLIDÁRIA
sociais e regionais;
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 3º 
7
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O termo ‘RELAÇÕES INTERNACIONAIS’ é um conceito que
designa tanto relações com outros Estados, quanto relações com
outros organismos internacionais, tais como
Deste modo, verifica-se que os princípios estabelecidos no art. 4º,
da Constituição Federal, norteiam todas as relações da República
Federativa do Brasil no plano internacional.
1) a ONU (Organização das Nações Unidas), 
2) a OEA (Organização dos Estados
Americanos), etc.
PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
1. De acordo com a Constituição Federal, entre os objetivos
fundamentais da República Federativa do Brasil inclui-se
A) a construção de uma sociedade livre, justa e solidária.
B) o incentivo à completa autonomia dos estados-membros da
Federação.
C) a promoção da reforma agrária, visando garantir o acesso de
todos à terra e aos demais meios de produção.
D) a disseminação da cultura e dos valores do povo brasileiro aos
demais povos e nações.
CESPE – SEAD/FCPTN – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO–
FEVEREIRO/2007
2. Nos termos da Constituição Federal de 1988, constitui um dos
objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil
A) construir uma sociedade igualitária
B) garantir o desenvolvimento econômico.
C) reduzir as desigualdades sociais e regionais.
D) promover a defesa da paz.
E) garantir a dignidade da pessoa humana.
FCC – TRT-24ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – 2006
10) Irmão
9) Compreende-se
8) Decora
7) Se
6) Não
4) Relações
3) Princípios
2) Concurseiro
1) Amigo
10) Igualdade entre os Estados.
9) Concessão de asilo político;
8) Defesa da paz;
7) Solução pacífica dos conflitos;
6) Não-intervenção;
5) Internacionais
4) Repúdio ao terrorismo e ao racismo;
5) Independência nacional;
1) Autodeterminação dos povos;
2) Cooperação entre os povos para o
progresso da humanidade;
3) Prevalência dos direitos humanos;A RepúblicaFederativa do
Brasil rege-se nas
suas RELAÇÕES
INTERNACIONAIS
pelos seguintes
PRINCÍPIOS:
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 4º 
8
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10) Irmão
9) Compreende-se
8) Decora
7) Se
6) Não
4) Relações
3) Princípios
2) Concurseiro
1) Amigo
5) Internacionais
A República
Federativa do
Brasil rege-se nas
suas RELAÇÕES
INTERNACIONAIS
pelos seguintes
PRINCÍPIOS:
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 4º 
INTRODUÇÃO
O termo fundamental destaca a imprescindibilidade desses direitos
à condição humana. Sem eles, não há que se falar em Estado ou
sociedade.
DISTINÇÃO ENTRE DIREITOS E GARANTIAS
Direitos Fundamentais Garantias Fundamentais
São os enunciados de conteúdo
DECLARATÓRIO, cuja finalidade é a de
reconhecer a existência jurídica do
direito declarado.
Ex.: a liberdade de locomoção é um
direito fundamental, previsto no art. 5º,
XV, da Constituição Federal. A garantia,
para o caso de sua violação é a ação
constitucional de habeas corpus.
São os enunciados de
conteúdo
REPARATÓRIO, cuja
finalidade é a de fornecer
mecanismos para
reparação do direito
fundamental violado.
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
De acordo com a doutrina de Luiz Alberto David Araújo e Vidal
Serrano Nunes Jr., os DIREITOS FUNDAMENTAIS possuem as
seguintes CARACTERÍSTICAS:
a) Historicidade
b) Universalidade
c) Limitabilidade
d) Concorrência
e) Irrenunciabilidade
f) Imprescritibilidade
g) Inalienabilidade
CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
a) Historicidade Têm caráter histórico, constituindo um
acúmulo cultural da humanidade;
b) Universalidade Destinam-se a todas as pessoas naturais,
não se admitindo que fiquem restritos a
apenas um grupo ou grupos de pessoas;
c) Limitabilidade Os direitos fundamentais não são
absolutos. Assim, pode ocorrer de dois
direitos fundamentais entrarem em conflito,
situação que será resolvida pela própria
Constituição (ex. o direito de propriedade e
a desapropriação, que exige indenização
paga pelo Poder Público) ou então pelos
operadores do direito, por meio de regras
de interpretação da Constituição;
CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
9
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d) Concorrência Os direitos fundamentais podem
acumular-se em uma única conduta;
e) Irrenunciabilidade Direitos fundamentais são
irrenunciáveis. Seus titulares podem até
optar por deixar de exercê-los, mas não
podem renunciar a eles;
f) Imprescritibilidade Direitos fundamentais não se perdem
pelo decurso de prazo;
g) Inalienabilidade Não podem ser transferidos para outros
indivíduos.
CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
PODEMOS CLASSIFICAR OS DIREITOS FUNDAMENTAIS DE 2 
MODOS:
1) quanto ao CONTEÚDO 2) e quanto à sua EVOLUÇÃO.
a) individuais 
b) sociais 
c) nacionalidade 
d) políticos 
e) coletivos 
a) direitos fundamentais de 1ª geração
b) direitos fundamentais de 2ª geração
c) direitos fundamentais de 3ª geração
CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
d) direitos fundamentais de 4ª geração
e) direitos fundamentais de 5ª geração
f) direitos fundamentais de 6ª geração
CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
CONFORME O CONTEÚDO DIVIDEM-SE EM:
a) INDIVIDUAIS
Conforme sua definição clássica, conferem uma proteção ao
indivíduo contra a atuação do Poder Público. Somente os direitos
fundamentais individuais são normas pétreas. Ex.: vida,
propriedade, etc.;
STF – reconheceu que existem direitos individuais fora do rol do
art. 5º, da Constituição Federal. É o caso, por exemplo, do princípio
da anterioridade em matéria tributária (ADI 939, Rel. Min. Sydney
Sanches, DJ 18/03/94)
CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
CONFORME O CONTEÚDO DIVIDEM-SE EM:
b) SOCIAIS
Aqui a Constituição Federal exige uma atuação do Estado em
benefício da sociedade, no sentido de restringir a desigualdade
entre as pessoas. Os direitos sociais estão elencados no art. 6º, da
Constituição Federal;
c) NACIONALIDADE
É o vínculo jurídico que relaciona um indivíduo a um país;
d) POLÍTICOS
São aqueles que regulam a intervenção popular no governo;
e) COLETIVOS
É gênero, do qual são espécies os direitos difusos, os coletivos em
sentido estrito e os individuais homogêneos.
10
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CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
CONFORME SUA EVOLUÇÃO DIVIDEM-SE EM:
a) Direitos Fundamentais de 1ª Geração/Dimensão
Limitação Constitucional do Poder Estatal - LIBERDADE
 Direitos Individuais (civis);
 Direitos Políticos.
b) Direitos Fundamentais de 2ª Geração/Dimensão
Exigem a presença do Estado - IGUALDADE
 Direitos Sociais;
 Direitos Econômicos;
 Direitos Culturais;
 Direitos Coletivos.
CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
CONFORME SUA EVOLUÇÃO DIVIDEM-SE EM:
c) Direitos Fundamentais de 3ª Geração/Dimensão
Solidariedade: direitos além do interesse do Indivíduo -
FRATERNIDADE
 Direitos Difusos.
 Direito ao Meio Ambiente
 Direito ao Desenvolvimento
d) Direitos Fundamentais de 4ª Geração/Dimensão
Globalização dos Direitos Fundamentais – Discussões relacionadas
a Engenharia Genética.
 Direitos à Democracia (direta)
 Direito à Informação
 Direito ao Pluralismo
CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
CONFORME SUA EVOLUÇÃO DIVIDEM-SE EM:
e) Direitos Fundamentais de 5ª Geração/Dimensão
Supremo direito da humanidade
 Direitos à Paz
NOTA: Alguns doutrinadores entendem que o Direito à Paz é um
Direito Fundamental de 3° Dimensão
*direitos virtuais – internet....
f) Direitos Fundamentais de 6ª Geração/Dimensão
Acesso à Água Potável
 PEC 213/2012 (Apensada à PEC
39/2007) - Dá nova redação ao art. 6º
da Constituição Federal, para incluir o
acesso à água como um direito social.
3. Assinale a alternativa que corretamente disserta sobre aspectos
conceituais dos direitos humanos em sua evolução histórica.
A) Os direitos humanos da terceira dimensão marcam a passagem
de um Estado autoritário para um Estado de Direito e, nesse
contexto, o respeito às liberdades individuais, em uma perspectiva
de absenteísmo estatal, fruto do pensamento liberal-burguês do
século XVIII.
B) Os direitos de quarta dimensão, ou direitos de liberdade, têm
como titular o indivíduo, são oponíveis ao Estado, traduzem-se
como faculdades ou atributos da pessoa e ostentam uma
subjetividade que é seu traço mais característico, sendo, assim,
direitos de resistência ou oposição ao Estado.
C) Os direitos fundamentais da primeira dimensão são marcados
pela alteração da sociedade por profundas mudanças na
comunidade internacional, identificando-se consequentes
alterações nas relações econômico-sociais, sobretudo na
sociedade de massa, fruto do desenvolvimento tecnológico e
científico.
2015 – VUNESP - MPE-SP - Analista de Promotoria11
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D) Os direitos da quinta dimensão são direitos transindividuais que
transcendem os interesses do indivíduo e passam a se preocupar
com o gênero humano, com altíssimo teor de humanismo e
universalidade, inserindo-se o ser humano em uma coletividade que
passa a ter direitos de solidariedade ou de fraternidade.
E) A evidenciação de direitos sociais, culturais e econômicos,
correspondendo aos direitos de igualdade, sob o prisma
substancial, real e material, e não meramente formal, mostra-se
marcante nos documentos pertencentes ao que se convencionou
classificar como segunda dimensão dos direitos humanos.
2015 – VUNESP - MPE-SP - Analista de Promotoria EFICÁCIA HORIZONTAL DOS DIR FUNDAMENTAIS 
Essa hipótese de incidência dos direitos fundamentais nas relações
privadas – desigualdade de forças – já foi julgada em duas
oportunidades pelo Supremo Tribunal Federal. Em 1996, o Recurso
Extraordinário nº 161.243-6/DF condenou, com supedâneo no
princípio da igualdade, a Compagnie Nationale Air France, uma
multinacional, a aplicar a empregado não francês as mesmas
regras e benefícios que aplicava aos empregados franceses.
STF, que merece ressalva, este por ter referência direta com o tema
ora estudado, é o RE 160.222-8. O magnífico pretório entendeu
tratar-se de constrangimento ilegal a revista íntima em mulheres de
uma fábrica de lingerie.
Leia mais: http://jus.com.br/artigos/24559/eficacia-imediata-dos-
direitos-fundamentais-nas-relacoes-trabalhistas#ixzz3nv2P8gKH
EFICÁCIA HORIZONTAL DOS DIR FUNDAMENTAIS 
Um dos julgados mais importantes acerca do assunto foi o
despendido no Recurso Extraordinário (RE) nº 201.819. O Supremo
Tribunal Federal (STF), na ocasião, esclarece que a violação a
direitos fundamentais não ocorre somente no âmbito das relações
entre o cidadão e o Estado, mas, igualmente nas relações privadas.
(v. Informativonº 405). E com base nesta concepção é que houve
alteração da redação do artigo 57, II do Código Civil, através da Lei
nº 11.127/2005, para condicionar a exclusão do associado à
existência de justa causa reconhecida em procedimento que lhe
assegure direito de defesa e recurso.
Leia mais: http://jus.com.br/artigos/24559/eficacia-imediata-dos-
direitos-fundamentais-nas-relacoes-trabalhistas#ixzz3nv2pYcKF
A República Federativa
do Brasil, formada pela
UNIÃO INDISSOLÚVEL
Art. 1º
3) e do Distrito Federal
constitui-se em
Estado Democrático
de Direito e tem como
FUNDAMENTOS
1) dos Estados
2) e Municípios
5) PLUralismo político.
1) Soberania;
2) Cidadania;
4) VAlores sociais do trabalho e da
livre iniciativa;
3) DIgnidade da pessoa humana;
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
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Todo o poder
EMANA DO POVO,
que o exerce por
meio de 2) diretamente
1) representantes eleitos
OU
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 1º, Parágrafo único. 
FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
a) SOberania Significa que o Governo brasileiro não se
submete a nenhum outro Governo na ordem
internacional;
FIQUE ATENTO: quem tem soberania é a
República Federativa do Brasil, ou seja, o
Estado brasileiro. A União Federal, enquanto
ente federativo detém autonomia política, e
não soberania.
b) Cidadania Garantia de participação popular na vontade
do Estado, por meio do exercício dos direitos
políticos;
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
c) DIgnidade da
Pessoa Humana
É fundamento da República Federativa do
Brasil que toda pessoa tenha uma existência
digna, pautada por condições mínimas
essenciais para viver. O Estado brasileiro, em
todos seus atos, políticos ou não, deve ter
sempre em mente a garantia da dignidade de
todas as pessoas.
d) VAlores sociais
do trabalho e da
livre iniciativa
Os valores sociais do trabalho referem-se
ao direito do trabalhador de escolher
livremente seu trabalho, garantindo-lhe,
ainda, uma remuneração digna, que garanta a
ele e a sua família uma vida com um mínimo
de decência. Já os valores sociais da livre
iniciativa liga-se à idéia de que o empresário
tem o dever de oferecer condições dignas
de trabalho para seus trabalhadores.
FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
e) PLUralismo
político
Garante a todas as pessoas liberdade para
formação de opinião e para a conscientização
acerca dos aspectos políticos da nossa
República.
13
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São Poderes
da União,
HARMÔNICOS
3) e o Judiciário
1) o Legislativo
2) o Executivo
INDEPENDENTES
e entre si,
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 2º “Apesar de o Texto Constitucional falar em ‘separação de poderes’,
o termo mais correto a ser utilizado é ‘separação de funções’, pois
o Poder do Estado é único e indivisível.”
A fim de se garantir a independência e harmonia entre estas
funções do Estado, é correto afirmar que a Constituição atribui a
cada um deles funções típicas e atípicas, em atenção ao que se
denominou ‘sistema de freios e contrapesos’, a saber:
O que se dividem,
portanto, são as Funções
do Estado, que podem ser
três:
Executivo, 
Legislativo
e Judiciário.
SEPARAÇÃO DO PODERES
PODER FUNÇÕES TÍPICAS FUNÇÕES ATÍPICAS
EXECUTIVO ADMINISTRAR
 Legislar (medidas
provisórias, leis
delegadas);
 Julgar (recursos
administrativos).
LEGISLATIVO LEGISLAR
 Julgar (art. 52, I, da
Constituição Federal);
 Administrar (seus serviços
e servidores).
JUDICIÁRIO JULGAR
 Administrar (seus serviços
e servidores);
 Legislar (regimentos
internos).
SEPARAÇÃO DO PODERES
5) Erradicar a pobreza e a marginalização
Constituem 
OBJETIVOS 
FUNDAMENTAIS
da República 
Federativa do 
Brasil:
1) Promover o bem de todos, sem
preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de
discriminação.
2) Garantir o desenvolvimento nacional;
3) Reduzir as
desigualdades
4) Construir uma
sociedade
1) livre
2) Justa
3) e SOLIDÁRIA
sociais e regionais;
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 3º
14
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10) Irmão
9) Compreende-se
8) Decora
7) Se
6) Não
4) Relações
3) Princípios
2) Concurseiro
1) Amigo
10) Igualdade entre os Estados;
9) Concessão de asilo político.
8) Defesa da paz;
7) Solução pacífica dos conflitos;
6) Não-intervenção;
5) Internacionais
4) Repúdio ao terrorismo e ao racismo;
5) Independência nacional;
1) Autodeterminação dos povos;
2) Cooperação entre os povos para o
progresso da humanidade;
3) Prevalência dos direitos humanos;A República
Federativa do Brasil
rege-se nas suas
RELAÇÕES
INTERNACIONAIS
pelos seguintes
PRINCÍPIOS:
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 4º
A República Federativa
do Brasil buscará a
integração
4) e cultural dos povos da
América Latina
VISANDO À
FORMAÇÃO
1) Econômica
2) política
3) Social
de uma comunidade latino-
americana de nações
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 4º, Parágrafo único
1) todos são iguais perante a lei
5) e à propriedade
a INVIOLABILIDADE
do direito
1) à vida
2) à liberdade
3) à igualdade
4) à segurança
2) sem distinção de qualquer natureza
3) garantindo-se aos BRASILEIROS e aos ESTRANGEIROS
residentes no País
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º
Ninguém será
obrigado a
EM 
VIRTUDE 
DE LEI;
1) fazer
2) ou deixar de fazer
alguma coisa
SENÃO
SÃO 
IGUAIS 
EM
Homens e
Mulheres
Nos TERMOS
desta 
CONSTITUIÇÃO
1) Direitos e
2) Obrigações
Norma de EFICÁCIA PLENA
e de aplicabilidade 
IMEDIATA
DOS DIREITOSE DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, I
Art. 5º, II
15
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FCC / TRT / 6ª REGIÃO / ANALISTA JUDICIÁRIO
4. O princípio constitucional, relacionado aos direitos fundamentais,
que embasa a "Lei Maria da Penha", permitindo que a mulher
receba um tratamento jurídico preferencial em relação ao homem
nas situações de violência doméstica e familiar, é o da:
A) função social da propriedade.
B) liberdade individual.
C) igualdade material.
D) inviolabilidade domiciliar.
E) segurança jurídica.
FCC / TRT / 6ª REGIÃO / ANALISTA JUDICIÁRIO
ADI 4.424 / DF
A Lei Maria da Penha reflete, na realidade brasileira, um panorama
moderno de igualdade material, sob a ótica neoconstitucionalista
que inspirou a Carta de Outubro de 1988 teórica, ideológica e
metodologicamente. A desigualdade que o diploma legal visa a
combater foi muito bem demonstrada na exposição de motivos
elaborada pela Secretaria de Proteção à Mulher.
ART. 384 CLT – E DECISÃO STF
Intervalo de 15 minutos para mulheres antes de hora extra é
compatível com a Constituição. Por maioria, o Plenário do
Supremo Tribunal Federal (STF) negou provimento ao
Recurso Extraordinário (RE) 658312, com repercussão geral
reconhecida, e firmou a tese de que o artigo 384 da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) foi recepcionado
pela Constituição da República de 1988. O dispositivo, que
faz parte do capítulo que trata da proteção do trabalho da
mulher, prevê intervalo de no mínimo 15 minutos para as
trabalhadoras em caso de prorrogação do horário normal,
antes do início do período extraordinário.
Ninguém será
submetido 2) nem a tratamento desumano
1) a tortura
3) ou degradante
É livre a
manifestação do
pensamento,
sendo VEDADO o
ANONIMATO
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, III
Art. 5º, IV
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É assegurado o direito de
resposta
ALÉM DA INDENIZAÇÃO POR DANO
3) OU À IMAGEM1) MATERIAL 2) MORAL
PROPORCIONAL ao
agravo
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, V
É INVIOLÁVEL a
liberdade de consciência
e de crença, sendo
assegurado 2) e garantida, NA FORMA DA LEI,a proteção aos locais de culto e a
suas liturgias;
1) o livre exercício dos cultos
religiosos
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, VI
É assegurada, NOS TERMOS DA
LEI, a prestação de ASSISTÊNCIA
RELIGIOSA nas entidades
2) Militares
1) Civis
E
Norma de eficácia 
contida ou 
conteúdo 
restringível
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, VII
NINGUÉM será
privado de direitos
por motivo de
SALVO SE
1) crença religiosa
2) ou de convicção filosófica
3) ou política 
2) recusar-se a cumprir PRESTAÇÃO
ALTERNATIVA, fixada em LEI;
1) as invocar para eximir-se de
obrigação legal a todos imposta
E
Norma de EFICÁCIA CONTIDA
ou conteúdo restringível
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, VIII
17
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Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.
§ 1º Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço
alternativo aos que, em tempo de paz, após alistados, alegarem
imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de
crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se
eximirem de atividades de caráter essencialmente militar.
(Regulamento)
§ 2º As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar
obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos
que a lei lhes atribuir. (Regulamento)
DAS FORÇAS ARMADAS
LEI Nº 8.239, DE 4 DE OUTUBRO DE 1991.
Regulamenta o art. 143, §§ 1º e 2º da Constituição Federal, que
dispõem sobre a prestação de Serviço Alternativo ao Serviço
Militar Obrigatório.
Art. 3º § 2° Entende-se por Serviço Alternativo o exercício de
atividades de caráter administrativo, assistencial, filantrópico ou
mesmo produtivo, em substituição às atividades de caráter
essencialmente militar.
LEI Nº 8.239, DE 4 DE OUTUBRO DE 1991
O ensino RELIGIOSO, de
MATRÍCULA FACULTATIVA,
constituirá
disciplina dos horários normais
das escolas públicas de
ENSINO FUNDAMENTAL.
ENSINO RELIGIOSO
Art. 210, § 1º 
4) Comunicação 
É livre a expressão
da atividade
INDEPENDENTEMENTE
de
1) Intelectual
2) Artística
3) Científica e de 
2) Licença;
1) Censura ou
NORMA DE EFICÁCIA 
PLENA
Art. 5º, IX
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
18
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São INVIOLÁVEIS
a
assegurado o direito
a indenização pelo
dano
4) Imagem das Pessoas
1) Intimidade a
2) Vida privada a
3) Honra e a 
MATERIAL
MORAL
decorrente de
sua violação;
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, X
ou
A CASA é asilo
inviolável do
indivíduo, ninguém
nela podendo
penetrar,SALVO
5) ou, DURANTE
O DIA
1) consentimento do MORADOR
2) flagrante delito
3) desastre
4) para prestar socorro
POR 
DETERMINAÇÃO 
JUDICIAL;
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XI
É 
INVIOLÁVEL
o sigilo da
SALVO, neste
caso por ORDEM
JUDICIAL, nas
hipóteses e na
forma que a lei
estabelecer para
fins de
4) COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS
1) Correspondência e das 
2) Comunicações telegráficas de
3) Dados e das 
2) instrução processual
penal.
1) investigação
criminal ou
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XII
É livre o
exercício de
qualquer 3) Profissão
atendidas as 
qualificações 
profissionais QUE A
LEI
ESTABELECER;
1) Trabalho
2) Ofício ou 
2) e resguardado
o sigilo da fonte,
É assegurado
a todos QUANDO 
NECESSÁRIO AO 
EXERCÍCIO 
PROFISSIONAL;
1) o acesso à informação
Norma de eficácia contida ou 
conteúdo restringível
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XIII
Art. 5º, XIV
19
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É livre a locomoção no
território nacional
podendo QUALQUER
PESSOA, nos termos
da LEI, nele
EM TEMPO DE PAZ 
entrar
permanecer
ou dele sair
com seus bens;
Norma de eficácia 
contida ou conteúdo 
restringível
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XV
Todos podem
reunir-se
pacificamente,
4) desde que não frustrem outra reunião
anteriormente convocada para o mesmo
local
1) sem armas
2) em locais abertos ao público
3) INDEPENDENTEMENTE DE
AUTORIZAÇÃO
5) sendo APENAS
exigido
PRÉVIO AVISO à 
AUTORIDADE 
COMPETENTE;
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XVI
“Cabível o pedido de ‘interpretação conforme à Constituição’ de
preceito legal portador de mais de um sentido, dando-se que ao
menos um deles é contrário à CF. A utilização do § 3º do art. 33 da
Lei 11.343/2006 como fundamento para a proibição judicial de
eventos públicos de defesa da legalização ou da descriminalização
do uso de entorpecentes ofende o direito fundamental de reunião,
expressamente outorgado pelo inciso XVI do art. 5º da Carta
Magna. Regular exercício das liberdades constitucionais de
manifestação de pensamento e expressão, em sentido lato, além
do direito de acesso à informação (...). Nenhuma lei, seja ela civil
ou penal, pode blindar-se contra a discussão do seu próprio
conteúdo.
LIBERDADE DE PENSAMENTO – DIR DE REUNIÃO – MARCHA 
DA MACONHA 
Nem mesmo a Constituição está a salvo da ampla, livre e aberta
discussão dos seus defeitos e das suas virtudes, desde que sejam
obedecidas as condicionantes ao direito constitucionalde reunião, tal
como a prévia comunicação às autoridades competentes. Impossibilidade
de restrição ao direito fundamental de reunião que não se contenha nas
duas situações excepcionais que a própria Constituição prevê: o estado de
defesa e o estado de sítio (...). Ação direta julgada procedente para dar ao
§ 2º do art. 33 da Lei 11.343/2006 ‘interpretação conforme à Constituição’
e dele excluir qualquer significado que enseje a proibição de
manifestações e debates públicos acerca da descriminalização ou
legalização do uso de drogas ou de qualquer substância que leve o ser
humano ao entorpecimento episódico, ou então viciado, das suas
faculdades psicofísicas.” (ADI 4.274, Rel. Min. Ayres Britto, julgamento em 23-11-
2011, Plenário, DJE de 2-5-2012.) Vide: ADPF 187, rel. min. Celso de Mello, julgamento
em15- 6-2011, Plenário, DJEde29-5-2014.
LIBERDADE DE PENSAMENTO – DIR DE REUNIÃO – MARCHA 
DA MACONHA 
20
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VEDADA a de caráter
PARAMILITAR;
É plena a liberdade de
associação para fins lícitos,
A criação de associações e
INDEPENDEM
DE 
AUTORIZAÇÃO 
sendo VEDADA a interferência
estatal em seu funcionamento;
a de COOPERATIVAS NA FORMA DA LEI
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XVII
Art. 5º, XVIII
Apenas as 
cooperativas são na
forma da LEI!
AS ASSOCIAÇÕES SÓ PODERÃO SER
2) ou ter suas atividades 
SUSPENSAS
EXIGE-SE TRÂNSITO EM 
JULGADO;
1) compulsoriamente 
DISSOLVIDAS
POR DECISÃO JUDICIAL POR DECISÃO JUDICIAL
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XIX
Ninguém poderá ser
compelido
1) a associar-se
2) ou a permanecer associado;
As entidades associativas, quando
EXPRESSAMENTE
AUTORIZADAS, têm legitimidade
para representar seus filiados
2) ou extrajudicialmente;
1) judicial
A propriedade atenderá a sua
função social;
É garantido o direito de
propriedade
Princípio da 
Função Social
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XX
Art. 5º, XXI
Art. 5º, XXII Art. 5º, XXIII
Anotações
21
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a LEI estabelecerá
o procedimento para
desapropriação
mediante JUSTA E
PRÉVIA INDENIZAÇÃO
EM DINHEIRO,
3) ou por interesse social
1) por necessidade
2) utilidade pública
RESSALVADOS os
casos previstos nesta
CONSTITUIÇÃO;
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XXIV
No caso de IMINENTE
PERIGO PÚBLICO, a
autoridade competente
poderá usar de
propriedade particular,
INDENIZAÇÃO 
ULTERIOR assegurada 
ao 
proprietário SE HOUVER 
DANO;
REQUISIÇÃO 
ADMINISTRATIVA
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XXV
A PEQUENA
PROPRIEDADE
RURAL, assim
definida em LEI,
DESDE QUE TRABALHADA
PELA FAMÍLIA, não será objeto de
penhora para pagamento de débitos
decorrentes de sua atividade produtiva,
dispondo a LEI sobre os meios de
financiar o seu desenvolvimento;
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XXVI
Anotações
22
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Aos autores pertence o
direito exclusivo de
utilização, publicação
ou reprodução de suas
obras,
transmissível 
aos herdeiros
PELO TEMPO 
QUE A LEI
FIXAR;
NORMA DE EFICÁCIA 
CONTIDA OU CONTEÚDO 
RESTRINGÍVEL
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XXVII
Súmula do STF – 386
"Pela execução de obra musical por artistas remunerados é
devido direito autoral, não exigível quando a orquestra for de
amadores."
2015 / CESPE / STJ / TÉCNICO
5. Julgue o item seguinte, acerca dos direitos e garantias
fundamentais da República Federativa do Brasil.
Uma banda formada por músicos amadores não remunerados
estará dispensada do pagamento de direitos autorais em razão da
execução de obra musical alheia.
( ) CERTO ( ) ERRADO
b) o direito de fiscalização do
aproveitamento econômico das obras que
criarem ou de que participarem aos
criadores, aos intérpretes e às respectivas
representações sindicais e associativas;
São 
assegurados, 
nos termos da 
LEI:
a) a proteção às participações individuais
em obras coletivas e à reprodução da
imagem e voz humanas, INCLUSIVE NAS
ATIVIDADES DESPORTIVAS;
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XXVIII
A LEI
assegurará
aos autores
de inventos
industriais
2) bem 
como 
proteção
1) privilégio TEMPORÁRIO para sua utilização
1) às criações industriais
2) à propriedade das marcas
3) aos nomes de empresas
4) e a outros signos distintivos
3) tendo 
em vista
3) e econômico do País;
1) o interesse social
2) e o desenvolvimento
tecnológico
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XXIX
23
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A sucessão de bens de
estrangeiros situados no País
É garantido o direito de herança;
2) ou dos filhos
brasileiros
sempre que não lhes
seja mais favorável a
lei pessoal do "de
cujus";
será regulada pela LEI
BRASILEIRA
em benefício
1) do cônjuge
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XXX
Art. 5º, XXXI
O Estado promoverá, NA FORMA DA 
LEI, 
a defesa do
consumidor;
Todos têm direito a receber dos órgãos
públicos informações de seu interesse
que serão prestadas
NO PRAZO DA LEI,
3) ou geral
RESSALVADAS aquelas cujo sigilo
seja IMPRESCINDÍVEL À
SEGURANÇA
1) Particular
2) Coletivo
SOB PENA DE 
RESPONSABILIDADE
da sociedade
e do Estado 
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XXXII
Art. 5º, XXXIII
ACESSO À INFORMAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL
É este dispositivo, em conjunto com outros incisos
dos artigos 37 e 216, que a Lei 12.527/2011,
também conhecida como Lei de Acesso à
Informação Pública, regulamenta.
Anotações
24
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São a todos assegurados, INDEPENDENTEMENTE do pagamento 
de taxas:
a) o direito de PETIÇÃO
aos Poderes Públicos
3) ou abuso de poder
2) e esclarecimento de situações
de interesse pessoal;
1) defesa de direitos1) em defesa de direitos
2) ou contra ilegalidade
b) a obtenção de CERTIDÕES
em repartições públicas para
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XXXIV
A LEI NÃO PREJUDICARÁ o
A LEI NÃO EXCLUIRÁ da
apreciação do Poder Judiciário
2) ou ameaça a direito
1) lesão
1) direito
adquirido
2) o ato jurídico
perfeito
3) e a coisa
julgada
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XXXV
Art. 5º, XXXVI
4) Competência para o julgamento
dos CRIMES DOLOSOS
CONTRAA VIDA
NÃO HAVERÁ
2) ou tribunal
DE EXCEÇÃO;
1) juízo
É reconhecida a
instituição do júri, com a
organização que lhe der a
LEI, assegurados:
1) Sigilo das votações
2) Soberania dos veredictos
3) Plenitude de defesa
Princípio do 
Juiz Natural
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XXXVII
Art. 5º, XXXVIII
SÚMULA VINCULANTE 45
A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece
sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido
exclusivamente pela Constituição Estadual.
SÚMULA 721
A COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL DO TRIBUNAL DO JÚRI
PREVALECE SOBRE O FORO POR PRERROGATIVA DE
FUNÇÃO ESTABELECIDO EXCLUSIVAMENTE PELA
CONSTITUIÇÃO ESTADUAL.
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NÃO HÁ 
CRIME
2) nem pena sem
prévia cominação
legal;
1) sem lei anterior
que o defina
Princípio da 
Anterioridade
Princípio daLegalidade
A lei penal NÃO
RETROAGIRÁ para BENEFICIAR o réu;SALVO
A lei punirá qualquer
discriminação atentatória 2) e LIBERDADES
FUNDAMENTAIS;
1) dos direitos 
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XXXIX
Art. 5º, XL
Art. 5º, XLI
1) a prática
do racismo
2) Imprescritível
sujeito à pena de
RECLUSÃO, nos
termos da LEI;
1) Inafiançável
Constitui 
Crime 2) a ação
de grupos
armados,
civis ou
militares
contra a ordem 
constitucional e o 
Estado 
Democrático
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XLIV
E
4) e os definidos como crimes
hediondos,
por eles
respondendo
1) a prática da tortura
2) o tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins
3) o terrorismo
A LEI considerará 
crimes 
INAFIANÇÁVEIS e 
INSUSCETÍVEIS de 
graça ou anistia 
3) e os que, PODENDO EVITÁ-
LOS, SE OMITIREM.
1) os mandantes,
2) os executores,
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Art. 5º, XLIII
IMPRESCRITÍVEL INAFIANÇÁVEL
Racismo
Grupos Armados
Racismo
Grupos Armados
Hediondo
Tráfico
Tortura
Terrorismo
R G A
R G A
H 3 T
+
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Nenhuma pena passará da
pessoa do condenado,
podendo a obrigação de 2) e a decretação do
perdimento de bens
ser, nos termos da LEI,
ESTENDIDAS AOS
SUCESSORES E CONTRA
ELES EXECUTADAS,
1) reparar o dano
ATÉ O LIMITE DO VALOR DO
PATRIMÔNIO TRANSFERIDO;
PRINCÍPIO DA 
INTRANSCENDÊNCIA 
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XLV
NÃO HAVERÁ PENAS: A LEI regulará a
individualização da pena e
adotará, entre outras, as
seguintes:
1) de morte, SALVO em caso de
guerra declarada, nos termos do
art. 84, XIX;
1) Privação ou restrição da
liberdade;
2) de caráter perpétuo; 2) Multa;
3) de trabalhos forçados; 3) Perda de bens;
4) de banimento; 4) Prestação social alternativa;
5) cruéis; 5) Suspensão ou interdição de 
direitos
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XLVII Art. 5º, XLVI
A pena será cumprida
em estabelecimentos
distintos, de acordo
com
1) a natureza do delito
2) a idade
3) e o sexo
DO APENADO
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XLVIII
Às presidiárias
serão asseguradas
É assegurado
aos PRESOS 2) e moral
O RESPEITO 
À 
INTEGRIDADE
1) física
2) DURANTE O PERÍODO DE
AMAMENTAÇÃO
1) condições para que possam
permanecer com seus filhos
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, XLIX
Art. 5º, L
27
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NENHUM BRASILEIRO SERÁ EXTRADITADO (Brasileiro Nato)
SALVO O NATURALIZADO
ANTES DA NATURALIZAÇÃO DEPOIS DA NATURALIZAÇÃO
1) Em caso de crime comum ***********************************
2) Ou depois de comprovado
envolvimento em tráfico ilícito
de entorpecentes e drogas e
afins, na forma da LEI;
2) Depois de comprovado
envolvimento em tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas e afins,
na forma da LEI;
NÃO será concedida
extradição de estrangeiro 2) Opinião
POR 
CRIME
1) Político ou de
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, LI
Art. 5º, LII
1) aos litigantes, em
processo judicial ou
administrativo
NINGUÉM 
SERÁ
1) processado
2) nem sentenciado
PELA 
AUTORIDADE 
COMPETENTE;
SENÃO
3) privado da
liberdade
4) ou de seus bens
O DEVIDO 
PROCESSO 
LEGAL;
SEM 
são
assegurados
2) e aos acusados em
geral
2) e ampla defesa
com os meios e recursos a
ela inerentes;
1) o contraditório
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, LIII
Art. 5º, LV
Art. 5º, LIV
NINGUÉM 
SERÁ
SÚMULA VINCULANTE 5
A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo
disciplinar não ofende a Constituição.
SÚMULA VINCULANTE 14
É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo
aos elementos de prova que, já documentados em procedimento
investigatório realizado por órgão com competência de polícia
judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
SÚMULA VINCULANTE 21
É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de
dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.
SÚMULA VINCULANTE 28
É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de
admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a
exigibilidade de crédito tributário.
SÚMULAS
Lei 11.819/2005
STF DECLAROU INCONSTITUCIONAL
Seria competência para legislar – a União.
"Interrogatório do réu. Videoconferência. (...) A Lei 11.819/2005 do
Estado de São Paulo viola, flagrantemente, a disciplina do art. 22, I, da
Constituição da República, que prevê a competência exclusiva da
União para legislar sobre matéria processual.“
(HC 90.900, Rel. p/ o ac. Min. Menezes Direito, julgamento em 30-10-2008,
Plenário, DJE de 23- 10-2009.)
No mesmo sentido: AI 820.070-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa,
julgamento em 7-12-2010, Segunda Turma, DJE de 1º-2-2011; HC 99.609,
Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 9-2-2010, Primeira Turma,
DJE de 5-3-2010; HC 91.859, Rel. Min. Ayres Britto, julgamento em 4-11-
2008, Primeira Turma, DJE de 13-3-2009. Vide: HC 88.914, Rel. Min.
Cezar Peluso, julgamento em 14-8-2007, Segunda Turma, DJ de 5-10-
2007.
Veio depois a lei 11.900/2009.
VIDEOCONFERÊNCIA
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São 
INADMISSÍVEIS, 
no processo, 
Ninguém será
considerado culpado
até o TRÂNSITO 
EM JULGADO
as provas obtidas por
meios ILÍCITOS;
DE SENTENÇA 
PENAL 
CONDENATÓRIA
É a qualidade de uma 
sentença que não cabe 
mais RECURSO
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, LVI
Art. 5º, LVII
Examinando novamente o problema da validade de provas cuja
obtenção não teria sido possível sem o conhecimento de
informações provenientes de escuta telefônica autorizada por juiz -
prova que o STF considera ilícita, até que seja regulamentado o art.
5º, XII, da CF ("é inviolável o sigilo da correspondência e das
comunicações telegráficas, de dados e das comunicações
telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses
e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal
ou instrução processual penal;") -, o Tribunal, por maioria de votos,
aplicando a doutrina dos "frutos da árvore envenenada",
concedeu habeas corpus impetrado em favor de advogado acusado
do crime de exploração de prestígio (CP, art. 357, par. único), por
haver solicitado a seu cliente (preso em penitenciária) determinada
importância em dinheiro, a pretexto de entregá-la ao juiz de sua
causa. Entendeu-se que o testemunho do cliente - ao qual se
chegara exclusivamente em razão da escuta - , confirmando a
solicitação feita pelo advogado na conversa telefônica, estaria
"contaminado" pela ilicitude da prova originária.
FRUTOS DA ÁRVORE ENVENENADA
Vencidos os Ministros Carlos Velloso, Octavio Gallotti, Sydney
Sanches, Néri da Silveira e Moreira Alves, que indeferiam o habeas
corpus, ao fundamento de que somente a prova ilícita - no caso, a
escuta - deveria ser desprezada.
Precedentes citados: AHC 69912-RS (DJ de 26.11.93), HC 73351-
SP (Pleno, 09.05.96; v. Informativo nº 30). HC 72.588-PB, rel. Min.
Maurício Corrêa, 12.06.96.
FRUTOS DA ÁRVORE ENVENENADA
O civilmente identificado NÃO
SERÁ SUBMETIDO A
IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL,
nas hipóteses previstas em
LEI;
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, LVIII
SALVO
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Dispõe sobrea identificação criminal do civilmente identificado,
regulamentando o art. 5º, inciso LVIII, da Constituição Federal.
Art. 3º Embora apresentado documento de identificação, PODERÁ
OCORRER IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL QUANDO:
I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação;
II – o documento apresentado for insuficiente para identificar
cabalmente o indiciado;
III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com
informações conflitantes entre si;
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
LEI Nº 12.037, DE 1º DE OUTUBRO DE 2009.
IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais,
segundo despacho da autoridade judiciária competente, que
decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial,
do Ministério Público ou da defesa;
V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou
diferentes qualificações;
VI – o estado de conservação ou a distância temporal ou da
localidade da expedição do documento apresentado impossibilite a
completa identificação dos caracteres essenciais.
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
LEI Nº 12.037, DE 1º DE OUTUBRO DE 2009.
SERÁ 
ADMITIDA 
AÇÃO 
PRIVADA
se esta NÃO
FOR intentada
no PRAZO
LEGAL;
NOS 
CRIMES
DE AÇÃO 
PÚBLICA,
Pública
Privada
Ação Penal
Incondicionada
Condicionada
2) Requisição do
Ministro da Justiça
1) Representação
do ofendido
Titular da Ação Penal
(o autor) é o Ministério 
Público (M.P)
Titular da Ação Penal é o Ofendido ou o
seu Representante legal (Querelante)
Ação Penal 
Privada 
Subsidiária 
da Pública
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, LIX
NOTAS 
EXEMPLO DE CRIME DE AÇÃO PENAL PRIVADA
CP – FRAUDE À EXECUÇÃO
Art. 179 - Fraudar execução, alienando, desviando,
destruindo ou danificando bens, ou simulando dívidas:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
Parágrafo único - Somente se procede mediante queixa.
30
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EXEMPLO DE CRIME DE AÇÃO PENAL PÚBLICA 
CONDICIONADA
CP – AMEAÇA
Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto,
ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e
grave:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - Somente se procede mediante
representação.
NOTAS 
EXEMPLO DE CRIME DE AÇÃO PENAL PÚBLICA 
INCONDICIONADA
CP –PECULATO
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro,
valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de
que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito
próprio ou alheio:
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
NOTAS 
CÓDIGO PENAL
TÍTULO VII - DA AÇÃO PENAL
AÇÃO PÚBLICA E DE INICIATIVA PRIVADA
Art. 100 - A ação penal é pública, salvo quando a lei
expressamente a declara privativa do ofendido.
§ 1º - A ação pública é promovida pelo Ministério Público,
dependendo, quando a lei o exige, de representação do ofendido
ou de requisição do Ministro da Justiça
§ 2º - A ação de iniciativa privada é promovida mediante
queixa do ofendido ou de quem tenha qualidade para
representá-lo.
§ 3º - A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos
crimes de ação pública, se o Ministério Público não oferece
denúncia no prazo legal.
NOTAS 
Em seguida, o Plenário, por maioria, julgou procedente ação
direta, proposta pelo Procurador Geral da República, para
atribuir interpretação conforme a Constituição aos artigos 12,
I; 16 e 41, todos da Lei 11.340/2006, e assentar a natureza
incondicionada da ação penal em caso de crime de lesão
corporal, praticado mediante violência doméstica e familiar
contra a mulher. Preliminarmente, afastou-se alegação do
Senado da República segundo a qual a ação direta seria
imprópria, visto que a Constituição não versaria a natureza da
ação penal — se pública incondicionada ou pública
subordinada à representação da vítima.
Lei Maria da Penha e ação penal condicionada à
representação - 1
31
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Haveria, conforme sustentado, violência reflexa, uma vez que a
disciplina do tema estaria em normas infraconstitucionais. O
Colegiado explicitou que a Constituição seria dotada de
princípios implícitos e explícitos, e que caberia à Suprema
Corte definir se a previsão normativa a submeter crime de
lesão corporal leve praticado contra a mulher, em ambiente
doméstico, ensejaria tratamento igualitário, consideradas as
lesões provocadas em geral, bem como a necessidade de
representação. Salientou-se a evocação do princípio explícito
da dignidade humana, bem como do art. 226, § 8º, da CF.
Lei Maria da Penha e ação penal condicionada à
representação - 1
Frisou-se a grande repercussão do questionamento, no
sentido de definir se haveria mecanismos capazes de inibir e
coibir a violência no âmbito das relações familiares, no que a
atuação estatal submeter-se-ia à vontade da vítima. ADI
4424/DF, rel. Min. Marco Aurélio, 9.2.2012. (ADI-4424)
Informativo 654.
Lei Maria da Penha e ação penal condicionada à
representação - 1
Ninguém será
preso senão em
A LEI só poderá
restringir a publicidade
dos atos processuais
quando 2) o interesse social o exigirem
1) a defesa da intimidade 
OU
SALVO nos
casos de
1) flagrante delito 
2) ou por ordem
escrita e
fundamentada
De
AUTORIDADE 
JUDICIÁRIA
competente
definidos em LEI;
1) transgressão militar 
2) ou crime
propriamente militar
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, LX
Art. 5º, LXI
CPC ANTIGO
Art. 155. Os atos processuais são públicos. Correm,
todavia, em segredo de justiça os processos (...).
CPC DE 2015 - LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015.
Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam
em segredo de justiça os processos:
I - em que o exija o interesse público ou social;
II - que versem sobre casamento, separação de corpos,
divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda
de crianças e adolescentes;
SEGREDO DE JUSTIÇA?
32
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III - em que constem dados protegidos pelo direito
constitucional à intimidade;
IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre
cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade
estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.
SEGREDO DE JUSTIÇA?
2) e o local onde se
encontre
3) à pessoa por ele
indicada
serão comunicados 
IMEDIATAMENTE
1) ao juiz competente
2) e à família do preso
OU
1) a prisão de
qualquer pessoa
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, LXII
O preso 2) entre os quais o de PERMANECER
CALADO
sendo-lhe assegurada a
assistência
1) será informado de seus direitos
2) e de advogado
1) da família
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, LXIII
O preso
tem direito
2) por seu INTERROGATÓRIO
POLICIAL
1) à identificação dos responsáveis
por sua prisão
A PRISÃO ILEGAL será
imediatamente relaxada
pela AUTORIDADE
JUDICIÁRIA;
Ninguém será levado
à prisão ou nela
mantido
quando a LEI
admitir a liberdade
provisória,
1) COM OU
2) SEM fiança;
OU
Art. 5º, LXIV
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, LXV
Art. 5º, LXVI
33
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NÃO HAVERÁ PRISÃO CIVIL POR DÍVIDA
1) a do
responsável pelo
inadimplementoSALVO
2) inescusável
2) e a do DEPOSITÁRIO INFIEL
DE 
OBRIGAÇÃO 
ALIMENTÍCIA
1) voluntário 
e
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art.5º, LXVII
É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer
que seja a modalidade do depósito.
Súmula 
Vinculante 25
Supremo Tribunal Federal 
 Referência Legislativa
Constituição Federal de 1988, art. 5º, LXVII e § 2º.
Convenção Americana sobre Direitos Humanos
(Pacto de S. José da Costa Rica), art. 7º, § 7º.
Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, art. 11.
"(...) desde a adesão do Brasil, sem qualquer reserva, ao Pacto
Internacional dos Direitos Civis e Políticos (art. 11) e à Convenção
Americana sobre Direitos Humanos – Pacto de San José da Costa
Rica (art. 7º, 7), ambos no ano de 1992, não há mais base legal
para prisão civil do depositário infiel, pois o caráter especial desses
diplomas internacionais sobre direitos humanos lhes reserva lugar
específico no ordenamento jurídico, estando abaixo da
Constituição, porém acima da legislação interna.
Supremo Tribunal Federal 
O status normativo supralegal dos tratados internacionais de
direitos humanos subscritos pelo Brasil, dessa forma, torna
inaplicável a legislação infraconstitucional com ele conflitante, seja
ela anterior ou posterior ao ato de adesão. Assim ocorreu com o art.
1.287 do CC de 1916 e com o DL 911/1969, assim como em
relação ao art. 652 do novo CC (Lei 10.406/2002)." (RE 466.343,
Rel. Min. Cezar Peluso, voto do Min. Gilmar Mendes, julgamento
em 3-12-2008, Plenário, DJE de 5-6-2009, com repercussão geral.)
No mesmo sentido: HC 98.893-MC, Rel. Min. Celso de Mello,
decisão monocrática, julgamento em 9-6-2009, DJE de 15-6-2009;
RE 349.703, Rel. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 3-12-
2008, Plenário, DJE de 5-6-2009. Em sentido contrário: HC
72.131, Rel. p/ o ac. Min. Moreira Alves, julgamento em 23-11-1995,
Plenário, DJ de 1º-8-2003. Vide: HC 84.484, Rel. Min. Ayres Britto,
julgamento em 30-11-2004, Primeira Turma, DJ de 7-10-2005.
Supremo Tribunal Federal 
34
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"(...) desde a adesão do Brasil, sem qualquer reserva, ao Pacto
Internacional dos Direitos Civis e Políticos (art. 11) e à Convenção
Americana sobre Direitos Humanos – Pacto de San José da Costa
Rica (art. 7º, 7), ambos no ano de 1992, não há mais base legal
para prisão civil do depositário infiel, pois o caráter especial desses
diplomas internacionais sobre direitos humanos lhes reserva lugar
específico no ordenamento jurídico, estando abaixo da
Constituição, porém acima da legislação interna. O status
normativo supralegal dos tratados internacionais de direitos
humanos subscritos pelo Brasil, dessa forma, torna inaplicável a
legislação infraconstitucional com ele conflitante, seja ela anterior
ou posterior ao ato de adesão. Assim ocorreu com o art. 1.287 do
CC de 1916 e com o DL 911/1969, assim como em relação ao art.
652 do novo CC (Lei 10.406/2002).
" (RE 466.343, Rel. Min. Cezar Peluso, voto do Min. Gilmar Mendes, julgamento em 3-12-2008, Plenário, DJE de 5-6-2009, com
repercussão geral.) No mesmo sentido: HC 98.893-MC, Rel. Min. Celso de Mello, decisão monocrática, julgamento em 9-6-2009,
DJE de 15-6-2009; RE 349.703, Rel. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 3-12-2008, Plenário, DJE de 5-6-2009. Em
sentido contrário: HC 72.131, Rel. p/ o ac. Min. Moreira Alves, julgamento em 23-11-1995, Plenário, DJ de 1º-8-2003. Vide: HC
84.484, Rel. Min. Ayres Britto, julgamento em 30-11-2004, Primeira Turma, DJ de 7-10-2005.
Supremo Tribunal Federal 
conceder-se-á 
"HABEAS-CORPUS“
sempre que alguém
1) sofrer
2) ou se achar
ameaçado de
sofrer
2) ou coação em
sua liberdade de
locomoção
Por
ILEGALIDADE
Ou
ABUSO DE PODER
1) violência
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, LXVIII
Anotações
Habeas Corpus pode ser:
2) Preventivo1) Repressivo ou 
liberatório
Tem por objetivo CESSAR A
AMEAÇA à liberdade de
locomoção por ilegalidade ou
abuso de poder.
Tem por objetivo CESSAR O
CONSTRANGIMENTO
ILEGAL ao direito de
locomoção já consumado.
ALVARÁ DE SOLTURA SALVO CONDUTO
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
35
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SÚMULAS SOBRE HC
“Não cabe habeas corpus contra a imposição da pena de exclusão
de militar ou de perda de patente ou de função pública."
SÚMULA 723
"Não se admite a suspensão condicional do processo por crime
continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave com
o aumento mínimo de um sexto for superior a um ano."
SÚMULA 695
"Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de
liberdade."
SÚMULA 694
SÚMULAS SOBRE HC
SÚMULA 693
“Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de
multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a
pena pecuniária seja a única cominada."
SÚMULA 692
“Não se conhece de habeas corpus contra omissão de relator de
extradição, se fundado em fato ou direito estrangeiro cuja prova
não constava dos autos, nem foi ele provocado a respeito."
SÚMULAS SOBRE HC
SÚMULA 395
“Não se conhece de recurso de habeas corpus cujo objeto seja
resolver sobre o ônus das custas, por não estar mais em causa a
liberdade de locomoção."
“É nulo julgamento de recurso criminal, na segunda instância, sem
prévia intimação ou publicação da pauta, salvo em habeas corpus.”
SÚMULA 431
Conceder-se-á
MANDADO DE
SEGURANÇA
1) para proteger direito LÍQUIDO E
CERTO,
2) NÃO
AMPARADO por
quando o
responsável pela
ilegalidade ou
abuso de poder
for;
2) ou agente de
pessoa jurídica
1) autoridade pública
no exercício de
atribuições do
PODER PÚBLICO
"habeas-corpus"
ou "habeas-data"
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, LXIX
36
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HÁ LEI SOBRE MANDADO DE SEGURANÇA?
SIM!
LEI Nº 12.016, DE 7 DEAGOSTODE 2009.
Disciplina o mandado de segurança individual e coletivo e dá outras
providências.
O PRESIDENTE DAREPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito
líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre
que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou
jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de
autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que
exerça.
LEI 12.016/2009
Disciplina o mandado de segurança individual e coletivo e dá
outras providências.
Art. 6º
...
§ 3º Considera-se autoridade coatora aquela que tenha
praticado o ato impugnado ou da qual emane a ordem para a
sua prática.
NOTAS 
LEI 12.016/2009
Disciplina o mandado de segurança individual e coletivo e dá
outras providências.
Art. 6º
(...)
§ 3º Considera-se autoridade coatora aquela que tenha
praticado o ato impugnado ou da qual emane a ordem para a
sua prática.
NOTAS 
LEI 12.016/2009
Disciplina o mandado de segurança individual e coletivo e dá
outras providências.
Art. 1º Conceder-se-á mandado de segurança para proteger
direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou
habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder,
qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver
justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que
categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.
§ 1º Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei,
os representantes ou órgãos de partidos políticos e os
administradores de entidades autárquicas, bem como os
dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no
exercício de atribuições do poder público, somente no que
disser respeito a essas atribuições.
NOTAS 
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Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel. (11) 3129-4356 www.neafconcursos.com.br§ 2º Não cabe mandado de segurança contra os atos de
gestão comercial praticados pelos administradores de
empresas públicas, de sociedade de economia mista e de
concessionárias de serviço público.
§ 3º Quando o direito ameaçado ou violado couber a várias
pessoas, qualquer delas poderá requerer o mandado de
segurança.
NOTAS 
Mandado de Segurança pode ser:
1) Preventivo 2) Repressivo
Diante de AMEAÇA a
violação do direito líquido
e certo do impetrante.
Prática de
ilegalidade ou abuso
de poder.
Prazo: 120 dias
Lei 12016/2009 - Art. 23. O direito de requerer 
mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 
(cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo 
interessado, do ato impugnado. 
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
SÚMULAS IMPORTANTES SOBRE MANDADO DE 
SEGURANÇA
SÚMULA 632
"É constitucional lei que fixa prazo de decadência para impetração
de mandado de segurança."
SÚMULA 630
"A entidade de classe tem legitimação para o mandado de
segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a
uma parte da respectiva categoria."
SÚMULA 625
"Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de
mandado de segurança."
SÚMULAS IMPORTANTES SOBRE MANDADO DE 
SEGURANÇA
SÚMULA 512
“Não cabe condenação em honorários de advogado na ação de
mandado de segurança.”
SÚMULA 510
“Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência
delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a
medida judicial.”
SÚMULA 430
“Pedido de reconsideração na via administrativa não interrompe o
prazo para o mandado de segurança.”
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SÚMULAS IMPORTANTES SOBRE MANDADO DE 
SEGURANÇA
SÚMULA 271
“Concessão de mandado de segurança não produz efeitos
patrimoniais em relação a período pretérito, os quais devem ser
reclamados administrativamente ou pela via judicial própria.”
SÚMULA 270
“Não cabe mandado de segurança para impugnar enquadramento
da Lei 3.780, de 12-7-1960, que envolva exame de prova ou de
situação funcional complexa.”
SÚMULA 269
“O mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança.”
SÚMULAS IMPORTANTES SOBRE MANDADO DE 
SEGURANÇA
SÚMULA 268
“Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com
trânsito em julgado.”
SÚMULA 267
“Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de
recurso ou correição.”
SÚMULA 266
“Não cabe mandado de segurança contra lei em tese.”
SÚMULA 101
“O mandado de segurança não substitui a ação popular.”
SÚMULAS IMPORTANTES SOBRE MANDADO DE 
SEGURANÇA
SÚMULA 624
NÃO COMPETE AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
CONHECER ORIGINARIAMENTE DE MANDADO DE
SEGURANÇA CONTRAATOS DE OUTROS TRIBUNAIS.
e em 
funcionamento 
há PELO 
MENOS 1 ANO 
O MANDADO DE
SEGURANÇA
COLETIVO pode
ser impetrado
por:
1) partido
político
com representação no
Congresso Nacional
2) organização sindical
3) entidade de classe
4) ou associação
legalmente constituída
em defesa dos 
interesses
2) associados
1) de seus membros
ou
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, LXX
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Lei 12.016/2009
Art. 21. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado
por partido político com representação no Congresso
Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a
seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização
sindical, entidade de classe ou associação legalmente
constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 ANO, em
defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte,
dos seus membros ou associados, na forma dos seus
estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades,
dispensada, para tanto, autorização especial.
NOTAS 
Parágrafo único. Os direitos protegidos pelo mandado de
segurança coletivo podem ser:
I - coletivos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os
transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular
grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte
contrária por uma relação jurídica básica;
II - individuais homogêneos, assim entendidos, para efeito
desta Lei, os decorrentes de origem comum e da atividade ou
situação específica da totalidade ou de parte dos associados
ou membros do impetrante.
NOTAS 
Art. 22. No mandado de segurança coletivo, a sentença fará coisa
julgada limitadamente aos membros do grupo ou categoria substituídos
pelo impetrante.
§ 1º O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as
ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o
impetrante a título individual se não requerer a desistência de seu
mandado de segurança no prazo de 30 DIAS a contar da ciência
comprovada da impetração da segurança coletiva.
§ 2º No mandado de segurança coletivo, a liminar só poderá ser
concedida após a audiência do representante judicial da pessoa jurídica
de direito público, que deverá se pronunciar no prazo de 72HORAS.
NOTAS SÚMULAS IMPORTANTES
STF - Súmula 629 
A IMPETRAÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO
POR ENTIDADE DE CLASSE EM FAVOR DOS ASSOCIADOS
INDEPENDE DAAUTORIZAÇÃO DESTES.
STF - Súmula 630 
A ENTIDADE DE CLASSE TEM LEGITIMAÇÃO PARA O
MANDADO DE SEGURANÇA AINDA QUANDO A PRETENSÃO
VEICULADA INTERESSE APENAS A UMA PARTE DA
RESPECTIVA CATEGORIA.
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“Petição inicial desacompanhada de documento essencial –
Falta de comprovação de que a impetrante é entidade
legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um
ano (...). A ação de mandado de segurança – ainda que se trate
do writ coletivo, que se submete às mesmas exigências e aos
mesmos princípios básicos inerentes ao mandamus individual
– não admite, em função de sua própria natureza, qualquer
dilação probatória. É da essência do processo de mandado de
segurança a característica de somente admitir prova literal pré-
constituída, ressalvadas as situações excepcionais previstas
em lei (Lei 1.533/1951, art. 6º e seu parágrafo único).” (MS 21.098, Rel. p/ o ac. Min. Celso de
Mello, julgamento em 20-8-1991, Primeira Turma, DJ de 27-3-1992.)
PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA, DIREITO LÍQUIDO E CERTO E DILAÇÃO 
PROBATÓRIA
Conceder-se-á MANDADO
DE INJUNÇÃO
sempre que a FALTA DE
NORMA REGULAMENTADORA
torne inviável
3) e das prerrogativas
inerentes
1) direitos
2) e liberdades
constitucionais
3) e à cidadania
1) à nacionalidade
2) à soberania
MANDADO DE 
INJUNÇÃO
=
OMISSÃO
o exercício
dos
Cuidado com ADIN por
OMISSÃO
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º, LXXI
É VEDADA a adoção de
requisitos e critérios
diferenciados para a
concessão de aposentadoria
aos abrangidos pelo regime
de que trata este artigo
RESSALVADOS, nos
termos definidos em LEIS
COMPLEMENTARES,
os casos de servidores
1) portadores de deficiência
2) que exerçam atividades de risco
3) cujas atividades sejam exercidas sob condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física.
Art. 40, § 4º
Exemplos....M.I. APOSENTADORIA
PRECEDENTE REPRESENTATIVO
"Ementa: Mandado de injunção. Aposentadoria especial do
servidor público. Artigo 40, § 4º, da Constituição da República.
Ausência de lei complementar a disciplinar a matéria.
Necessidade de integração legislativa.
1. Servidor público. Investigador da polícia civil do Estado de
São Paulo. Alegado exercício de atividade sob condições de
periculosidade e insalubridade.
2. Reconhecida a omissão legislativa em razão da ausência de
lei complementar a definir as condições para o implemento da
aposentadoria especial.
DECISÕES ENVOLVENDO MORA

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