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Aula revisao aulas6 a 10 contabilidade pública

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Contabilidade Pública
Prof. Cristóvão Araripe Marinho
Aula Revisão 
06 a 10
Contabilidade Pública
Aula 6
Demonstrações Contábeis
As Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP), também conhecidas como Demonstrações Financeiras, constituem um conjunto de relatórios que tem por objetivo:
Subsidiar o processo de tomada de decisão 
Permitir a adequada prestação de contas
Dar transparência da gestão fiscal
Permitir o controle social sobre a gestão pública.
Demonstrações Contábeis
O art. 113 da Lei nº 4.320/1964, dentre outros aspectos, atribuiu competência ao Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fazenda para atualizar os anexos à referida Lei. Com a extinção deste Conselho, essa atribuição passou a ser exercida pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), por ser o órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, nos termos estabelecidos pelo inciso XXIV do art. 7º do Decreto nº 6.976/2009.
Demonstrações Contábeis
Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP)
1 - Balanço Orçamentário
2 - Balanço Financeiro
3 - Balanço Patrimonial
4 - Demonstraçãodas VariaçõesPatrimoniais
5 -Demonstração dos Fluxos deCaixa
6 - Demonstração das Mutações do PatrimônioLíquido
7 - Relatório Resumido da Execução Orçamentária (LRF)
8 - Relatório de GestãoFiscal (LRF)
9- Notas Explicativas
Demonstrações Contábeis
Setor Público
(DVP)
Setor Privado
(DRE)
Características do Resultado
Demonstração das Variações Patrimoniais - DVP
Contabilidade Pública
Aula 7
Gestão Patrimonial
Na área pública o patrimônio merece especial atenção e é objeto de normas específicas, na medida em que este se diferencia do patrimônio particular e contem em si um paradoxo, pois os bens públicos pertencem a todos os cidadãos e por isso não pertencem a ninguém.
Durante sua vida útil, desde a aquisição, passando pela utilização, e finalizando com o consumo ou desfazimento, os bens recebem tratamento físico e contábil específicos, o que confere à administração patrimonial especial importância e responsabilidade.
Gestão Patrimonial
Gestão Patrimonial
Gestão Patrimonial
Fases do Inventário
Fase
Descrição
Criação da Comissão de Inventário
Consiste na designação de servidores para realização do inventário.
Levantamento
Consiste na emissão da lista inicial do inventário, que deve conter a totalidade dos bens a serem inventariados, com a sua descrição, localização e valor.
Arrolamento
Consiste no registro das características e quantidades obtidas no levantamento, podendo ser de forma sintética ou analítica.
Conciliação
Ajuste dos dados escriturais dos saldos físicos e contábeis, bem como o levantamento da situação dos equipamentos e materiais permanentes em uso e suas necessidades de manutenção e reparo, ou mesmo, se o bem ainda é necessário naquela unidade.
Avaliação
Consiste na atribuição de uma unidade de valor ao elemento patrimonial, devendo ter por base o custo.
Encerramento
Emissão e assinatura dos Termos de Responsabilidade pelos responsáveis pela guarda dos bens.
Relatório final da Comissão de Inventário.
Gestão Patrimonial
Tipos de Inventário
Tipo
Característica
Anual
Destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício – constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício.
Inicial
Realizado quando por ocasião da criação de uma unidade gestora, com o objetivo de identificar e registrar os bens sob sua responsabilidade.
De transferência de responsabilidade
Realizado quando há mudança do dirigente de uma unidade gestora.
De extinção ou transformação
Realizado quando há extinção ou transformação da unidade gestora.
Eventual
Realizado em qualquer época, por iniciativa do gestor ou dos órgãos de fiscalização e controle.
Gestão Patrimonial
Princípios Gerais do Inventário
Princípio
Descrição
Instantaneidade
O levantamento deve referir-se a um determinado instante, dia e hora do seu início e término, para todo o patrimônio a que se refere.
Tempestividade
O levantamento deve ser realizado na data mais próxima possível do evento (motivo) a que se refere, e no menor tempo possível, para evitar manobras, distorções de fatos ou situações.
Integridade
O levantamento deve envolver todos os elementos que são objetos do inventário a que se refere.
Especificação
O inventário deve especificar cada elemento patrimonial e agrupa-los de acordo com sua função em grupos homogêneos que efetivamente os represente.
Homogeneidade
Os elementos patrimoniais devem ser apresentados sob medidas uniformes (litros, metros, quilos) e, principalmente, uma única medida de valor (moeda nacional).
Uniformidade
Devem ser mantidos os mesmos critérios, normas e estrutura, para a elaboração de todos os inventários, com a finalidade de assegurar a possibilidade de comparações entre inventários sucessivos.
A atividade de administração patrimonial demanda a interação dos setores de patrimônio, contabilidade e almoxarifado e consiste na execução de diversas tarefas, dentre as quais podemos citar: 
Classificação dos bens;
Registro contábil dos bens;
Identificação, numeração e emplacamento dos bens;
Cadastramento dos bens no patrimônio;
Atribuição de responsabilidade sobre os bens;
Avaliação e reavaliação dos bens;
Descrição das características e do estado físico dos bens;
Movimentação dos bens: alocação, recolhimento, transferência e baixa;
Registro e regularização dos bens imóveis.
Gestão Patrimonial
Atividades Básicas da Administração Patrimonial
Gestão Patrimonial
Classificação Quanto à Situação Patrimonial
Status do Bem
Característica
Novo
Refere-se ao bem adquirido e que se encontra com menos de um ano de uso.
Bom
Quando o bem se encontra em perfeitas condições e em uso normal.
Ocioso
Quando, embora em perfeitas condições de uso, o bem não está sendo utilizado.
Recuperável
Quando o bem é passível de recuperação e o custo para tanto não excede a cinquenta por cento de seu valor de mercado.
Antieconômico
Quando a manutenção do bem é onerosa, ou seu rendimento implique em elevado custo/benefício.
Irrecuperável
Quando não é mais possível utilizar o bem para os fins a que se destina, ou devido à inviabilidade econômica de sua recuperação.
Gestão Patrimonial
Processo de Aquisição, Classificação, Distribuição e Alocação de Bens
Classificação
Especificação
 Armazenagem
 Distribuição
 Alocação
Aquisição
Fornecedor
MC
EMP / Imóvel
Contabilidade Pública
Aula 8
Sistema Integrado de Administração Financeira 
SIAFI
Principais Características
Concebido e gerenciado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), e desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), o SIAFI é o sistema informatizado utilizado pelo governo federal para gestão da execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil.
Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI
Abrangência, Histórico, Objetivos e Vantagens .
Modalidade de Uso / Acesso / Conexão / Segurança
Aspecto
Características
Modalidade uso
TOTAL - todos os Órgãos da Administração Direta e grande parte dos da Administração Indireta utilizam o SIAFI nessa modalidade.
PARCIAL - parte dos órgãos da Administração Indireta utiliza o SIAFI apenas para controle financeiro dos recursos destinados às Unidades pelo OGU.
Acesso
ON-LINE - permite o acesso direto ao Sistema, de aproximadamente 5.000UGs, para execução das operações diárias, tanto de entrada quanto a consulta de dados.
OFF-LINE - acesso indireto ao Sistema, por UG que não possui ligação com o SIAFI, e que tem seus registros efetuados por outra UG on-line à qual é subordinada (UG Polo de Digitação).
Conexão
Ambientes de treinamento, homologaçãoeprodução.
Segurança
CAPTCHA - função de inibir robôs maliciosos.
PROTOCOLO HTTPS - autenticação do serviço ao usuário e conexão segura com confidencialidade.
Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI
Eventossão instrumentos utilizados pelas unidades gestoras no preenchimento das telas e/ou documentos de entrada no SIAFI para transformar os atos e fatos administrativos rotineiros em registros contábeis automáticos.
Os eventos são catalogados na Tabela de Eventos do SIAFI, que é parte integrante do Plano de Contas da Administração Pública Federal – PCASP.
A Coordenação-Geral de Contabilidade da STN é o órgão responsável pela administração da Tabela de Eventos.
Eventos SIAFI
Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI
Classes de Eventos
.
 
Código
Descrição
10.0.000
Previsão da Receita
20.0.000
Dotação da Despesa
30.0.000
Movimentação de Crédito
40.0.000
Empenho da Despesa
50.0.000
Apropriações de Retenções, Liquidações e outros
51.0.000
Apropriações de Despesas
52.0.000
Retenções de Obrigações
53.0.000
Liquidações de Obrigações
54.0.000
Registros Diversos
55.0.000
Apropriações de Direitos
56.0.000
Liquidações de Direitos
60.0.000
Restos a Pagar
61.0.000
Liquidação de Restos a Pagar
70.0.000
Transferências Financeiras
80.0.000
Receita
Sistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI
Contabilidade Pública
Aula 9
Lei de Responsabilidade Fiscal
A Lei Complementar nº 101, de 04/05/2000, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), regulamentou o art. 163 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CF/88).
A LRF é o principal instrumento regulador das contas públicas do Brasil.
A Lei trouxe uma mudança institucional e cultural na gestão do dinheiro público, estabelecendo rígidas punições aos gestores que não mantiverem o equilíbrio das contas.
Principais Características
Lei de Responsabilidade Fiscal
Principais Características
Lei de Responsabilidade Fiscal
A LRF passou a exigir dos gestores, nas três esferas de governo, maior responsabilidade sobre os gastos públicos, dos seguintes aspectos: 
Atribuição de responsabilidades (sanções: institucionais e pessoais);
Transparência da gestão (RREO e RGF);
Imposição de limites;
Estabelecimento de metas fiscais;
Mecanismos de compensação;
Regras para administração financeira e patrimonial.
Limites Mínimos Estabelecidos na LRF
Lei de Responsabilidade Fiscal
A LRF define os limites mínimos de gastos com Educação e Saúde.
Educação
Saúde
O art. 205 da CF/88 estabelece que a educação é direito de todos e dever do estado e da família. Dessa forma, a fim de cumprir o mando constitucional, o artigo 212 da própria CF/88 estabelece: “A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino”.
A LC nº 141/2012, regulamenta o § 3º do art. 198 da CF/88 dispondo sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, DF e Municípios em ações e serviços públicos de saúde.
União– o valor apurado no ano anterior corrigido pela variação nominal do PIB;
Estados– 12% das receitas de impostos e transferências constitucionais e legais;
Municípios– 15% das receitas de impostos e transferências constitucionais e legais;
DF– 12% das receitas de impostos e transferências constitucionais e legais de competência dos Estados e 15% das receitas de impostos de competência dos Municípios.
Relatórios da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF
Subsidiar o controle social sobre as contas públicas.
Transparência da gestão fiscal .
Planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias.
Prestações de contas e o respectivo parecer prévio.
RREO e o RGF, e as versões simplificadas desses documentos. 
A LRF exige que os governantes demonstrem todas as suas ações. 
Objetivos dos relatórios da LRF 
Lei de Responsabilidade Fiscal
Contabilidade Pública
Prof. Cristóvão Araripe Marinho
Aula 10
Controle na Administração Pública
"A história do controle no Brasil remonta ao período colonial. Em 1680, foram criadas as Juntas das Fazendas das Capitanias e a Junta da Fazenda do Rio de Janeiro, 
Controle
28
jurisdicionadas a Portugal. Em 1808, na administração de D. João VI, foi instalado o Erário Régio e criado o Conselho da Fazenda, que tinha como atribuição acompanhar a execução da despesa pública”. (Fonte: TCU)
Controle na Administração Pública
Controle Interno, Auditoria Interna, Controladoria
29
Controle na Administração Pública
30
Controle na Administração Pública
Legislativo
Judiciário
Executivo
Controle Interno
Controle Interno
Controle Interno
Controle Externo
Controle Externo Popular
31
Controle na Administração Pública
Art. 2º da CF: São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, Executivo e o Judiciário.
Sistema de Freios e Contrapesos
32
Controle na Administração Pública
Órgãos de Controle
Tribunal de Contas da União
Tribunal de Contas do DF
Tribunais de Contas dos Estados
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado Pará
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás
TCM de São Paulo
TCM do Rio de Janeiro
33
Controle na Administração Pública
Tribunais de Contas
Órgãos de Controle Externo
As controladorias são órgãos que têm por finalidade resguardar o patrimônio público, assegurar a transparência das informações e a observância dos princípios da Administração Pública, abrangendo as seguintes atividades, entre outras:
34
Controladorias
Controle na Administração Pública
Órgãos de Controle Interno
Auditoria Interna
Correição
Ouvidoria
Prevenção e Combate à corrupção
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Com o objetivo de dar transparência à gestão, os administradores públicos devem prestar contas aos contribuintes, dos recursos utilizados, a fim de apresentar os resultados alcançados.
A fim de cumprir este objetivo de dar transparência, a Administração Pública se vale do procedimento denominado Processo de Contas, que consiste basicamente na apresentação de documentos que comprovem os atos de gestão praticados pelos dirigentes. 
Controle na Administração Pública
Processo de Contas
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
Controle na Administração Pública
Processo de Levantamento e Prestação de Contas
Constituição Federal de 1988
Controle na Administração Pública
Processo de Prestação de Contas
Processo de Tomada de Contas
Informatizada
Simplificado
Consolidado
Agregado
Indireta
Indireta
Administração Pública Federal
Informatizada
Simplificado
Consolidado
Agregado
Ordinário
Extraordinário
Processo de Contas
Tomada de Contas Especial
Adaptado de Sérgio Jund. 2007. AFO pág. 403
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