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EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA
Na instalação de uma exploração agrícola pode-se encontrar uma área coberta com vegetação natural ou de alguma forma de regeneração dessas. Nesse caso as operações a serem desenvolvidas são a de desmatamento e constituem o chamado “preparo inicial do solo.”
Pode-se também encontrar uma área tradicionalmente trabalhada ou que foi desmatada, havendo então movimentação do solo, com a finalidade da instalação periódica de culturas, o que constitui o chamado “preparo periódico do solo”. 
A) PREPARO INICIAL DO SOLO 
No preparo inicial do solo, as operações a serem desenvolvidas são a de desmatamento, que consta das fases de (I) derrubada de árvores, (II) destocamento, (III) enleiramento, (IV) acabamento e limpeza. O método a ser usado para a retirada da vegetação depende principalmente da densidade da vegetação e da topografia do terreno. Nas operações de desmatamento são usadas máquinas pesadas, ou seja, implementos acoplados a tratores de esteiras de alta potência.
Figura1. Trator de esteiras de alta potência usado na derrubada de árvores.
 I)DERRUBADA 
1)Uso do correntão:
 Áreas planas ou de declividade suave, sem pedras ou depressões, com vegetação de diâmetro inferior a 45 cm, com densidade inferior a 2500 árvores ha-1 e com pelo menos 400 ha.
Essa técnica consiste em prender cada uma das pontas de uma grande corrente em dois tratores, que andam em paralelo. A corrente, assim, destrói tudo o que encontra tais como, árvores, cursos de água e pequenos animais que não conseguem escapar de sua passagem.
Tabela 1. Tipo do correntão em função do comprimento e peso do mesmo
Figura 2. Uso do correntão: Comprimento da corrente: 90 a 150 m 
Após a passagem pela vegetação, é feita a volta dos correntões (arrepio) para retirar as raízes restantes.
2) Derrubada com empurro frontal:
Áreas planas ou de declividade suave, sem pedras ou depressões, com vegetação de diâmetro superior a 45 cm, com densidade superior a 2500 árvores ha-1.
Derrubada em áreas com vegetação mais densa ou pesada: Uso de lâmina acoplada à frente do trator de esteiras conforme a Figura 9.
Figura 3. Derrubada com empurro frontal:
Uso de lâminas:
a) Lâmina buldozzer - Característica de grande robustez; A lâmina forma ângulo invariável com o eixo longitudinal da unidade motriz; A lâmina atua num plano perpendicular ao eixo longitudinal do trator e pode ser abaixada ou elevada por comando hidráulico ou a cabo (Figura 10). É preparada para terraplanagem, ou seja, empregada no movimento de terra, que permite, no caso de solo duro, aumentar ou diminuir o ângulo de incidência da lâmina com o solo. Essa variação é realizada por meio do cilindro hidráulico. 
 
 Figura 4. Lâmina bulldozer
b) Angledozer - acoplada na parte frontal de um trator de esteiras, constituída de lâmina e suporte, sendo que a lâmina pode formar vários ângulos horizontais relativamente ao eixo do trator (Figura 11). É mais larga, mais baixa e menos côncava que a buldozzer. 
 
Figura 5.Lâmina angledozer
 
c) Lâmina ROME KG - Possui o esporão – para fender e destruir a resistência do tronco. O rendimento dessa lâmina é bastante superior às outras duas (Bulldozer e angledozer), já que é uma lâmina especial para desmatamento, enquanto as outras são próprias para operações de terraplanagem.
	 
 
	
	
Figura 6. Lâmina Rome KG
Tabela 2. Comparação entre os rendimentos da Lâmina Rome KG e Bulldozer para um trator de 200 HP (Tipo D7) 
De acordo com o quadro se vê que o rendimento da lâmina cortadora Rome KG é (40 %) maior que o da lâmina empurradora Bulldoger. 
d)Lâmina com braço fleco.
São lâminas de formato em “V”. Possuem duas seções formando um “V”, sendo a barra de corte serrilhada e tendo no centro o ferrão.
 Usada quando se encontra árvores muito grandes com troncos de muita resistência, quando se precisa lascar tocos, cortes rente ao chão, e árvores com elevado número de raízes que não podem ser atingidas pela ponta da lâmina.
Esse implemento trabalha a uma altura de 4,57m.
Figura 7. Lâmina com braço fleco
3)Tração por cabo.
É um processo usado por agricultores que possuem poucas máquinas apropriadas para desmatamento.
1) O cabo de aço, corrente ou corda é preso à barra de tração do trator, que, deslocando-se seguidamente para a frente, provoca a queda da árvore.
 2) Quanto maior o ângulo α, menos eficiente será a operação, pois a resistência oferecida pela árvore acarreta o levantamento da parte traseira do trator que ao se deslocar, favorece o deslizamento das rodas ou esteiras. Para evitar esse problema, os cabos deverão possuir um comprimento adequado, para que o ângulo se torne menor.
Figura 8. Lâmina com braço fleco.
4) Derrubada em pequenas áreas e, ou, locais de difícil mecanização
Moto serra - É uma máquina de pequena cilindrada (70cc a 100cc) de 2 tempos, arrefecida a ar. Faz-se uma roçada da vegetação mais fina e cortam-se as árvores de maior porte com essa máquina.
Figura 9. Moto serra
Os tocos das árvores abatidas são cortados o mais próximo possível do nível do solo, para não prejudicar as operações subsequentes. 
 
 
Figura 10. Aspecto após a derrubada das árvores.
 
 II) DESTOCAMENTO
Os tocos são retirados, bem como as suas raízes, até uma profundidade que seja compatível com o trabalho das máquinas de preparo do solo.
 
 Figura 11. Tocos após desmatamento.
Destocamento é a retirada dos restos vegetais principalmente deixados pela operação com lâminas, motosserras, etc. 
Os tocos são retirados, bem como as suas raízes, até uma profundidade que seja compatível com o trabalho das máquinas de preparo do solo. 
O trabalho de destoca pode ser realizado por:
1)Trator de esteira com lâmina frontal empurradora
a)Trator de esteira com lâmina frontal angulável (angledozer) ou fixa (buldozer) ou cortadora(Rome KG)
2)Ancinho desenraizador
3)Retroescavador acoplado ao trator pelo sistema de engate de três pontos acionado pelo eixo de tomada de força.
4)Trator de esteira com lâmina desenraizadeira.
5) Destocador
6)Produtos químicos.
2)Ancinho desenraizador.
 
 Fig.12. Ancinho desenraizador
 
 3)Retroescavador
 
 
Figura 13.Retroescavador 
4)Trator de esteira com lâmina desenraizadeira.
 
Figura 14. Trator de esteira com lâmina desenraizadeira.
5)Destocador
Fig.15.Destocador
 
6)Produtos químicos.
Aplica-se NaNO3 em um furo no toco feito através de uma broca. Este produto químico faz com que a madeira absorva e deteriore-se. Tem a desvantagem de ser um processo demorado (cerca de 3 meses), difícil de ser executado e caro.
 
 Operação de recolhimento do material que foi abatido.
Após o abate da vegetação e o destocamento, procede-se à remoção do material que tem possibilidade de ser aproveitado. Retira-se da área apenas o material lenhoso aproveitável, como a lenha (energia ou carvão) e madeira para serraria, moirões, etc. usos diversos. O restante do material lenhoso, considerado como resíduo da exploração, deve permanecer no campo como reserva de nutrientes
 
Fig.16- Recolhimento do material.
 
Figura 16. Tratores e operação de recolhimento do material que foi abatido
A retirada eo transporte deste material (Figura 17) são feitas com carreta tracionada por trator ou caminhão. A madeira oriunda deste tipo de vegetação em geral é utilizada para lenha ou carvão vegetal.
 
 Figura 17. Material sendo retirado 
 
 3) ENLEIRAMENTO
Nos locais onde não é possível o aproveitamento da madeira ou não é econômica a coleta dos resíduos da vegetação, há necessidade de se fazer o enleiramento. 
Consiste no empilhamento do material lenhoso derrubado, à distância de 40 a 60 metros um do outro.
O enleiramento pode ser feito de duas formas:
1-No momento da derrubada – é feito à medida que as árvores vão sendo derrubadas. Só é possível com o uso de lâminas cortadoras Rome KG, que são aptas para ambas as operações;
2-Após a derrubada – é aplicado quando se utiliza equipamento específico para a derrubada, como o correntão.
Equipamentos mais utilizados para o enleiramento:
Lâmina frontal lisa (bulldozer ou angledozer) – é o equipamento menos indicado, pois arrasta muita terra para a leira, raspa a camada superficial do solo e pode dificultar a operação de combate à formiga.
Lâmina frontal cortadora (Rome KG) – quando bem regulada, essa lâmina enleira o material derrubado sem raspar a camada superficial do solo;
Lâmina frontal enleiradora (ancinho enleirador) – é o equipamento mais indicado, pois é específico para este fim.
As lâminas cortadoras e os ancinhos enleiradores apresentam uma capacidade de trabalho de 30 a 40% maior que os equipamentos convencionais de terraplanagem.
 
 
 Tabela 3 - Rendimento do enleiramento (hectares/hora)
Tipo de Vegetação Trator de Esteira Trator Escavo-carregador
 Equipado com ancinho Equipado com ancinho 
 Enleirador Enleirador
 Porte médio Porte pesado Porte médio
	
 
Cerrado leve/
Campo limpo 0,65-0,84 2,53-4,36
Cerrado 0,58-0,77 1,74-3,08 
Cerradão 0,40-0,50 0,53-0,70 1,59-2,90 
Floresta -- 0,40-0,50 --
Fonte: Portela, apud SILVEIRA (1989).
As carregadeiras de rodas com ancinho apropriado realizam um trabalho de alta qualidade, com rendimento três vezes superior ao do trator de esteira com potência equivalente, e são indicadas para qualquer tipo de vegetação.
Formadas as leiras, os espaços entre elas vão sendo plantados e à medida que a madeira vai secando, procede-se a queima das mesmas. Os resíduos da queima são amontoados e novamente queimados.
 4) MÁQUINAS E IMPLEMENTOS DE ACABAMENTO E LIMPEZA .
a) Moto serra – Além de participar da operação de derrubada, essa pequena máquina pica ramos e galhos remanescentes das árvores derrubadas, a fim de facilitar o enleiramento.
 
Figura 19. Moto serra
 
b) Grade aradora- A superfície desmatada poderá ser gradeada com grade pesada, pois abate plantas arbustivas e pica o material remanescente de plantas de maior porte, incorporando-os ao solo de modo mais superficial do que a realizada com arados. 
 
 Figura 20. Grade aradora
 
c) Rolo-faca- Removidas as toras e a lenha, a área é trabalhada com um rolo-faca extra-pesado, com o propósito de amassar e picar a vegetação herbácea, dar início ao desmonte dos tocos, destruindo-os pelas bordas e picar os resíduos sólidos, tais como os galhos e ramos remanescentes da plantação anterior, incorporando-os ainda, total ou parcialmente ao solo. 
 
 Fig. 21. Rolo-faca.
d) Roçadora pica mato
Também usada na operação de limpeza e acabamento, pois corta plantas arbustivas remanescentes da derrubada. São de arrasto.
 
Fig.22.Roçadora pica mato
B)PREPARO PERIÓDICO DO SOLO.
O preparo periódico do solo é feito anualmente em áreas tradicionalmente cultivadas, ou que foram desmatadas recentemente, visando adequá-las para receber as sementes ou partes assexuadas da cultura a propagar.
As primeiras ferramentas de preparo do solo foram feitas de pedras, madeira e, possivelmente, de ossos e conchas. Foram utilizadas para eliminar ervas daninhas e fazer um sulco superficial que permitisse a colocação de sementes no solo. Mais tarde, animais foram usados para puxar hastes de madeira em formas apropriadas que, com tempo, foram munidas com pontas ou partes de metal. Posteriormente, o ferro foi utilizado na confecção de implementos, até chegar ao arado de aiveca de tração animal e, com isto, possibilitar o aumento das áreas trabalhadas. Desde então, vem evoluindo, sendo usados, implementos cada vez maiores, tracionados por máquinas cada vez mais pesadas e possantes, efetuando operações que mobilizam muito o solo. 
TIPOS:
I-Tradicional ou convencional
II - Preparo mínimo ou cultivo mínimo ou reduzido ou conservacionista.
III-Plantio direto na palha ou sem preparo.
Em qualquer um dos tipos adotado há que via de regra fazer a correção do solo
 MÁQUINAS DE APLICAÇÃO DE CORRETIVOS
 Figura 23.Disribuidora de corretivos 
 Corretivos são compostos minerais usados para correção dos solos agrícolas. 
Esses produtos elevam o PH do solo a níveis entre 5,5 e 6,5 (solos levemente ácidos e neutros). Nesta faixa de PH é que a maioria das plantas cultivadas experimentam o melhor desenvolvimento.
O corretivo mais comumente utilizado em solos com acidez elevada é o calcário.
 Esse produto, oriundo de rochas, é o corretivo mais usado por ser o mais barato, devido a sua abundância na natureza. 
Ao processo de se adicionar o corretivo ao solo, com a finalidade de correção, denomina-se calagem. 
Produtos considerados como corretivos da acidez do solo 
Calcário: Pó fino obtido da moagem e peneiramento de rochas calcárias, portanto abundante na natureza, o que o torna o produto mais usado para a calagem. 
Cal virgem agrícola: obtido industrialmente pela calcinação ou queima completa do calcário. Seus constituintes são o óxido de cálcio - produto CaO e o óxido de magnésio - MgO 
Cal hidratada agrícola ou cal extinta:produto obtido industrialmente pela hidratação da cal virgem.Constituintes: Hidróxido de cálcio - Ca (OH)2 e o hidróxido de magnésio- Mg(OH)2. 
Calcário calcinado: produto obtido industrialmente pela calcinação parcial do calcário. Seus constituintes são CaCO3 e MgCO3 não decompostos do calcário, CaO e MgO e também Ca (OH)2 e Mg(OH)2 resultantes da hidratação dos óxidos pela umidade do ar. 
Escória básica de siderurgia: subproduto da indústria do ferro e do aço. Seus constituintes são o silicato de cálcio - CaSiO3 e o silicato de magnésio - MgSiO3.
Carbonato de cálcio: produto obtido pela moagem de margas (depósitos terrestres de carbonato de cálcio), corais e sambaquis (depósitos marinhos de carbonato de cálcio, também denominados de calcários marinhos).
 Esquema geral das máquinas que aplicam corretivos no solo.
 
Figura 24. Esquema geral das máquinas que aplicam corretivos no solo.
Essas máquinas jogam o corretivo no solo a lanço ou em linhas ou filetes.
MECANISMO DOSADOR-DISTRIBUIDOR
 É o conjunto de elementos que tem por finalidade controlar o fluxo de saída do corretivo do depósito e distribuí- lo ao longo de uma faixa transversal em relação à direção de deslocamento do implemento.1)Mecanismos dosadores - São responsáveis pelo controle do fluxo do corretivo /fertilizante do deposito para o distribuidor, ou seja, pela dosagem do produto. 
Podem ser do tipo: 
A)Gravitacional B)Volumétrico.
2) Mecanismos distribuidores - São responsáveis pela aplicação em faixa ou filetes no solo do produto que vem do mecanismo dosador.
Podem ser do tipo:
A)Queda livre B)Centrífugos C)Inércia
 1)Mecanismos dosadores
A) MECANISMO DOSADOR GRAVITACIONAL
O fluxo do produto do reservatório ao distribuidor ocorre por gravidade, sendo auxiliado em alguns casos por agitador mecânico, que opera sobre um orifício de abertura regulável. 
Figura 25.Disribuidora de corretivos com mecanismo dosador gravitacional.
B) MECANISMO DOSADOR VOLUMÉTRICO
Os dosadores volumétricos são aqueles que promovem a retirada contínua de um determinado volume de material do reservatório, normalmente por meio de esteira ou correia transportadora. 
 
Figura 26. Disribuidora de corretivos com mecanismo dosador volumétrico. 
Distribuidor de corretivos de arrasto, equipado com dosador volumétrico e distribuidor tipo rotor duplo. 
1-Mecanismo dosador volumétrico do tipo esteira transportadora,
2-Chapa raspadora, 
3- Cardan para acionamento da esteira,
4- Distribuidor do tipo rotor duplo. 
 
 2)Mecanismos distribuidores
São responsáveis pela aplicação ao solo em faixas ou filetes do produto que vem do mecanismo dosador.
A)Queda livre -Os distribuidores tipo queda-livre promovem a distribuição do produto por ação da gravidade, caindo em “queda-livre” sobre a superfície do solo. Nestes, o corretivo liberado pelo dosador gravitacional é lançado em queda livre ao solo, formando linhas. O tipo mais comum é aquele cuja largura da faixa de deposição coincide com a largura da máquina. 
Figura 27. Distribuidora de corretivos em linhas ou filetes.
B)Centrífugo- As máquinas que utilizam a força centrífuga para distribuição do corretivo apresentam um ou dois rotores horizontais providos de aletas radiais alimentados pela parte central. 
Figura 28. Distribuidora de corretivos com mecanismo distribuidor centrífugo.
Figura 29. Distribuidora de corretivos com mecanismo dosador centrífugo.
c)Inércia - As máquinas e implementos que utilizam o princípio inercial para a distribuição do corretivo têm um mecanismo distribuidor constituído por um tubo cônico horizontal montado sobre um mecanismo que lhe confere movimento pendular.
Figura 30. Distribuidora de corretivos com mecanismo distribuidor tipo inércia. 
I) Preparo tradicional ou convencional-Aradura ou Preparo primário do solo - Constitui-se numa operação de inversão de camadas. O arado corta uma faixa de solo, denominada “leiva”, que é elevada e invertida. Nessa inversão de camadas ou nesse tombamento da leiva, os materiais da superfície como a matéria orgânica, passam para baixo, e os de baixo para cima, de forma, que os elementos minerais, necessários ao desenvolvimento das plantas, que foram translocados para a camada inferior, ficam disponibilizados para captação pelas raízes. Dessa forma, a função precípua a da aradura é a inversão da leiva do solo, de modo a enterrar a matéria orgânica que se encontra na superfície e resgatar os sais minerais da camada imediatamente abaixo, disponibolizando- os para as plantas. 
 
Figura 31. Solo a ser arado. Figura.32.Inversão das camadas. Fig.33. Solo arado. 
Funções secundárias da aradura:
Aeração das camadas do solo facilitando os processos químicos e biológicos da oxigenação, como uma verdadeira respiração do solo.
Propiciar um ambiente profundo e de boa textura, ideal para o desenvolvimento das plantas em todas as suas fases.
Expor à ação dos agentes externos larvas, ovos de insetos, insetos, etc..
Desagregar o solo, a fim de aumentar a aeração e a capacidade de infiltração e de retenção da água, promovendo uma melhoria em suas condições físicas e biológicas. 
Impedir ou diminuir a evaporação excessiva, pelo rompimento dos canais capilares, proporcionando maior umidade para as plantas.
Controlar ervas daninhas.
Incorporar restos de culturas, corretivos e adubos verdes. 
Arado:
É o implemento que executa a operação de aradura invertendo a leiva do solo, ou seja, provocam nesta, um movimento torcional, invertendo-a, de modo que a face superior fica voltada para baixo.
Classificação:
1)Quanto à tração:
a)Animal-Tracionado por animais.
 
Figura34. Arado de tração animal.
b)Mecânica - Tracionado por tratores.
 
Figura 35.Arado de tração mecânica.
2) Quanto ao tombamento da leiva:
a)Fixo- Tombamento da leiva somente para a direita do operador.
 
Figura36. Arado de discos fixo.
b)Reversível- Tombamento o da leiva tanto para a direita como para a esquerda do
operador.
 
Figura 37. Arado de discos reversível.
Os arados reversíveis permitem um melhor desempenho operacional, pois, perde-se menos tempo em manobras de cabeceira.
 ARADO REVERSÍVEL ARADO FIXO
 
Figura 38. Aradura com arado reversível Figura 40. Aradura com arado fixo. 
3) Quanto ao acoplamento:
a)Montado ou hidráulico - Acoplado ao sistema de engate de três pontos do trator.
A característica do arado montado ou hidráulico é possuir a torre de acoplamento.
Figura 39. Arado de discos montado ou hidráulico.
b)Semi-montado- Acoplado nas duas barras de levante do sistema hidráulico do trator e parte apoiado na roda de sustentação do arado. o acoplamento é realizado nos dois pontos inferiores do sistema hidráulico.
c)Arrasto ou rebocado- Possui a barra de engate, que é acoplada à barra de tração do trator. Recentemente tem sido fabricado no Brasil, geralmente para os tratores de grande potência.
 
Figura40. Arado de arrasto ou rebocado.
4) Quanto à peça inversora da leiva do solo:
a) Arados de aivecas
‘ 
Figura 41. Arado de aivecas fixo Figura 42. Arado de aivecas reversível
b)Arados de discos. 
 
 
Figura 43. Arados de discos fixo. Figura 44. Arados de discos reversível. 
 
Assim como o arado de aivecas fixo, o arado de discos fixo trabalha somente em um sentido. Com isto um número maior de manobras será necessário, e um acabamento mais eficiente será necessário, já que o arado faz com que o solo trabalhado seja lançado geralmente para o lado direito do trator, quando visto por trás. Já o arado reversível tem a vantagem de lançar o solo para ambos os lados, através da reversão dos órgãos ativos. No caso dos arados de discos reversíveis, a reversão ocorre com a movimentação do chassi, podendo esta movimentação ser realizada por meio mecânico ou por meio do sistema hidráulico do trator. 
Para os arados de aivecas a reversão ocorre por meio de giro do chassi que faz com que as aivecas, antes na parte superior, comecem a trabalhar, enquanto que as que estavam a trabalho são suspensas. Mas existem no mercado as aivecas de reversão horizontal. Neste caso as aivecas realizam um giro na horizontal na coluna. 
I)Arados de aivecas
Surgiram antes dos arados de discos.
Constituição:
 
Figura 46. Constituição do arado de aiveca:
1)Aiveca- continua o levantamentodo solo iniciado pela relha e o inverte proporcionando sua inversão e sua conversão em partículas.
2) Relha- corta o solo e inicia o levantamento da seção cortada; bico ligeiramente recurvado para baixo, o que facilita a penetração no solo. 
3) Rasto- dá apoio ao arado, proporcionando maior estabilidade. Trabalha no fundo do sulco. Mantém linha reta.
4) Coluna- conecta ao chassis os componentes da aiveca. 
5) Suporte – reúne todos os componentes da aiveca. 
Penetração no solo - Possuem ótima dinâmica de penetração no solo, não precisando de muito peso para isso. Essa facilidade se deve, em grande parte, à curvatura apresentada pela parte inferior do bico da relha, denominada de sucção. 
Figura 47. Aiveca e relha mostrando a sucção
Propriedades: 
Em uma condição de solo leve executam uma perfeita inversão da leiva, deixando esse muito bem nivelado e proporcionando uma perfeita cobertura da vegetação superficial. Os torrões formados têm diâmetros pequenos o que vai requerer uma gradagem mais leve, consequentemente mais rápida, assim com menos gastos. Incorporam muito bem os materiais que se acham sobre a superfície, tais como restos de cultura, corretivos, fertilizantes, etc.
Seu uso não é indicado em solos cujo teor de argila ultrapasse 30%, solos duros, secos, pegajosos, turfosos, em terrenos pedregosos com raízes e tocos e em araduras mais profundas. Se sua peça cortante estiver gasta já não produz um trabalho satisfatório. 
Regulagem
A maioria possui duas regulagens: uma, de profundidade e outra, de largura. Nesse arado, a regulagem da largura é independente da regulagem da profundidade. Requer, no caso dos fixos, poucas regulagens, praticamente, a de profundidade de aradura, conforme a figura abaixo. 
 
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Figura 48. Regulagem de profundidade de aradura.
Tipos de aivecas:
Cilíndrica Helicoidal Recortada Material menos grudento
Figura 49.Tipos de aivecas.
Cilíndricas – araduras profundas e/ou velocidades menores. 
Helicoidais – araduras mais rasas e/ou velocidades maiores.
Recortada – Solos lamacentos.
Largura de corte:
30,35,40 e 45 cm
Profundidade de trabalho:
20-35cm
O formato da aiveca influencia no serviço da aradura e na força exigida para tracionar o arado.Quanto mais em pé for a curvatura da aiveca, maior será a inversão da leiva de solo.,considerando-se que o arado se desloque sempre numa mesma velocidade. Esse tipo deve ser usado em solos relativamente leves, com restos de cultura ou vegetação mais ou menos alta.Em solos duros, a aiveca é mais baixa, alongada e mais estreita, mas a inversão da leiva já não se faz totalmente.
Restrições ao uso do arado de aivecas:
Não realizam um bom trabalho em solos duros, secos, pegajosos, com raízes e tocos e em araduras mais profundas.
Se suas peças cortantes estiverem gastas, já não produz mais um trabalho satisfatório. No caso dos reversíveis, se não estiver bem regulado, não trabalha satisfatoriamente. 
II)Arado de discos fixo 
Figura50. Arado de discos fixos.
Constituição dos arados de discos:
Figura 51. Componentes dos arados de discos.
1- CHASSI 2- TORRE 3 -EIXO TRANSVERSAL 4- PINO DE ENGATE
5 - DESCANSO OU CAVALETE 6 - CUBO 7- COLUNA OU PEDESTAL
8-LIMPADOR DE DISCO 9- DISCO LISO 10 - RODA GUIA 
11-PARAFUSO DA MOLA DA RODA GUIA 
12- EIXO EXCÊNTRICO DA RODA GUIA
 
Constituição:
1-Chassis ou corpo – Estrutura do arado
2-Torre de acoplamento – Engate ao 3º ponto do hidráulico
3-Eixo transversal – Engate nas barras de levante do sistema hidráulico do trator.
4-Pino de engate
5- Descanso ou cavalete- Apoio no solo por ocasião do estacionamento.
6- Cubo do disco – Permite a rotação ao disco.
7-Coluna ou pedestal ou Braço – União do disco ao chassi. Regulagem dos ângulos.
8- Limpador do disco – Evita adesão(grude) do solo ao disco e auxilia no tombamento da leiva.
9- Disco liso - Peça fundamental (Calota esférica de bordos afiados) que substitui as peças ativas do arado de aivecas. Os discos são colocados separadamente sobre rolamentos no corpo do arado (chassis), de modo que gira por ação do próprio trabalho, mantendo determinados ângulos (horizontal e vertical). É a parte ativa do arado. Tem as funções de corte, tombamento e pulverização do solo.
10- Roda guia – Estabilização do trator e profundidade do corte do arado. Permite maior ou menor profundidade de penetração dos discos; É responsável pelo alinhamento do conjunto trator/arado, agindo como um leme e mantendo uma linha de tração equilibrada, impedindo desvios laterais.
11-Parafuso da mola da roda guia – Tensão da mola: uniformidade da profundidade dos discos.
12- Eixo excêntrico que dá a Inclinação da roda guia – Estabilização do trator e neutralização das forças laterais do disco.
Propriedades dos arados de discos:
O transporte e a inversão da leiva do solo arado são provocados pela rotação dos discos, que giram pela força exercida no solo. O deslocamento do arado proporciona a rotação dos discos facilitando o corte do solo e da vegetação, e ainda os torna menos vulneráveis às obstruções do terreno. 
Adição de pesos às rodas e à estrutura e o uso de baixas velocidades de trabalho, possibilitam a penetração dos discos em solos duros e secos.Os dois principais fatores dessa penetração são o peso do próprio arado e a inclinação dos discos.
Executam um bom trabalho em: 
Em solos pegajosos, turfosos, em terrenos pedregosos, com raízes e tocos, em araduras mais profundas.
Trabalham satisfatóriamente:
Mesmo depois de suas peças cortantes estarem gastas. 
Mesmo não estando bem regulados. 
Compactação do solo.
Menor probabilidade de formação de uma camada endurecida logo abaixo da superfície arada.
Principais parâmetros:
1)Bordo - Parte cortante do disco. Pode ser liso ou recortado. 
a)Liso - Indicado para trabalho em solos com pouca vegetação.
Recortado - Indicado para trabalho em solos com muita vegetação. Maior capacidade de cortar os resíduos vegetais. 
2) Espessura- Diâmetro -Concavidade 
Figura 53. Espessura- Diâmetro -Concavidade dos discos
2) Diâmetro
Determina o tamanho do disco. Normalmente expresso em polegadas ou milímetros.
Diâmetros mais comuns para arados:
24 – 26 – 28 – 30 - 32
3)Concavidade - Determina a curvatura do disco.
Concavidades mais comuns para os arados:
 3 ½ - 3 ¾ - 4 – 4 ¾ - 5 ¼.
Relação, diâmetro, concavidade
Diâmetro ( D ) Concavidade ( C )
 24...............................3½
 26...............................3 ¾
 28...............................4
 30...............................4 ¾
 32...............................5 ¼
Concavidades recomendadas:
Solos compactos; C=0,12 a 0,15 D
Solos soltos; C=0,16 a 0,20 D
Restrições ao uso dos arados de discos: 
A incorporação de materiais que se acham sobre a superfície do solo não é tão bem feita quanto à feita pelo arado de aiveca.
A aradura praticada pelo arado de discos deixa o terreno mais irregular, com torrões com diâmetros maiores e imperfeitos, requerendo um trabalho mais enérgico de gradagem, o que vai ocasionar maiores gastos.
Ele não descompacta o solo convenientemente, saltando nos pontos de maior resistência, principalmente em condições de pouca umidade.
Seu desempenho é inadequado em terrenos muito sujos, em palhadas de milho ou de arroz, em canaviais, etc. e em plantas daninhas de grande porte, pois penetra irregularmente no solo, daí a necessidade do uso nessa situação, de discos recortados.
. Regulagens do arado de discos fixos.
 Finalidade- fazer com que o conjunto se desloque em condições de realizara aradura com menor desgaste e esforço de tração do trator. Os nivelamentos do conjunto trator/arado reversível são realizados objetivando deixar o arado nivelado em relação ao trator, por isso, deverá ser realizado em local plano, enquanto que, para o conjunto trator/arado fixo o implemento trabalhará nivelado ao solo, sendo os nivelamentos conseguidos após realizar o primeiro sulco, pois na segunda passada o trator já opera com as rodas direitas dentro do mesmo, sendo esse o momento em que o conjunto deverá ser nivelado, naturalmente depois de centralizado o arado em local plano.
1-Centralização do implemento em relação ao trator.
Objetivo:
Posicionar corretamente o 1º disco do arado em relação à roda direita do trator e estabilizar o conjunto trator-arado.
Figura 54. Centralização do arado em relação ao trator.
 Essa regulagem é feita ajustando-se as correntes ou barras estabilizadoras existentes em ambos os braços inferiores de engate do sistema hidráulico. Deve-se ajustar o comprimento desses estabilizadores, de modo a obter a mesma distância entre os braços e o trator, nos dois lados, para pontos equidistantes. Tal ajuste impede que surjam forças laterais, as quais tenderão a desviar o trator da linha de aradura.
2-Nivelamento transversal – Como o arado montado é fixo no trator, acompanha a inclinação deste quando uma das rodas trazeiras entra no sulco. Por este motivo é necessário é necessário nivelar o arado transversalmente, ou seja, nivelar no sentido de sua largura fazendo com que o arado fique na horizontal para que todos os discos cortem a uma mesma profundidade. 
Este nivelamento é realizado através da manivela niveladora existente no braço inferior direito do sistema de engate de três pontos. Atua-se nessa manivela até que a parte frontal do arado fique nivelada em relação à superfície do solo. 
Figura 55.Nivelamento transversal
3-Nivelamento longitudinal – Responsável pelo plano horizontal, é o nivelamento feito no sentido do comprimento do arado. Através deste nivelamento se consegue o trabalho dos discos a uma mesma profundidade, ou uma tolerância de atuação onde o primeiro disco aprofunde cinco cm a menos que o último, a fim de que haja uma uniformidade de trabalho. É realizado através do braço superior (terceiro ponto) do engate. 
	
Figura 56.Nivelamento longitudinal.
4-Ângulo vertical ou de penetração - O ângulo formado entre a borda do disco e uma perpendicular imaginária, que passa no ponto em que este toca o solo.
Através da modificação de sua inclinação no plano vertical, faz-se os discos ficarem mais em pé ou mais deitados, implicando na penetração dos discos no solo. A regulagem vertical pode variar o ângulo de 15 a 25º. Como regra geral deve-se trabalhar com os discos mais inclinados (em pé) em situações em que o solo apresenta estrutura mais dura, implicando em uma menor largura de corte e, menos inclinada (mais deitados) em ocasiões da aradura ser praticada em solos mais macios, implicando em uma maior largura de corte.
 
Figura 58.Ângulo vertical.
 Variação do ângulo vertical
	Tipo de solo
	Ângulo Vertical
	 Posição
	Arenoso
	 22°
	 1
	Médio
	 18°
	 2
	Argiloso
	 15°
	 3
Esse ângulo pode ser modificado através da mudança de posições da cunha existente entre o disco e o pedestal ou mudança de acordo com os entalhes existentes no disco conforme a figura abaixo:
Entalhes no suporte do disco, permitindo três ângulos alternativos que variam de acordo com as condições do solo.
 
 
Figura 59.Posições alternativas dos ângulos verticais. 
5-Ângulo horizontal ou de corte – é aquele formado pela borda do disco com a linha do deslocamento ou linha de tração.
	Tem a haver com a capacidade de revolvimento do solo e com as condições de cobertura da superfície que será arada.
Para arar solos pesados com características argilosas recomenda-se trabalhar com ângulos horizontais maiores. No caso de solos arenosos que são mais leves e de menor resistência a penetração, o valor do ângulo horizontal não exerce tanta influência.
	Em solos com presença de muita palha sobre a superfície deverão ser utilizados ângulos horizontais menores que permitem obter maiores velocidades do giro dos discos que por isso facilitam o corte da palha. 
Figura 60. Ângulo vertical 
 Variação do ângulo vertical
	Tipo de solo
	Ângulo horizontal
	Posição
	Leve
	 50º
	 1
	Médio
	 45º
	 2
	Pesado
	 40º
	 3
6-Ajuste do eixo transversal
O eixo possui movimentos de rotação que podem alterar a largura de corte do arado em função da textura do solo. 
1- Menor largura – Solos duros e resistentes
2 - Largura média – Solos normais
3 – Maior largura – Solos leves e soltos.
Figura 61. Rotacionamento do eixo transversal 
A alteração da largura de corte é dada quando alterada a posição da barra transversal, onde são acoplados os dois braços do 3º ponto do hidráulico. 
7- Profundidades de trabalho 
 	O ajuste é feito através do posicionamento da alavanca de profundidade no momento da aradura. 
8-Regulagem da estabilidade lateral da roda estabilizadora ou roda guia Variação do seu ângulo com relação à linha de deslocamento do arado.
A roda guia, além de permitir maior ou menor profundidade de penetração dos discos é responsável pelo alinhamento do conjunto trator/arado, agindo como um leme e mantendo uma linha de tração equilibrada, impedindo desvios laterais. 
Serve, portanto para equilibrar a parte traseira do arado e manter a posição desejada a fim de controlar a largura de corte do primeiro disco.
Figura 62. Roda guia. Regulagem da estabilidade lateral.
O eixo da roda guia possui um sulco longitudinal destinado a determinar a inclinação do conjunto. Para aumentar o ângulo de inclinação o eixo deve ser girado no sentido no sentido anti-horário. Para diminuir no sentido horário. Esses ajustes afetam a largura de corte do 1º disco: aumentando o ângulo, diminuirá a largura de corte do 1º disco e vice-versa. Quando a frente do trator puxar para a direita, a roda guia deverá ser direcionada também para a direita, abrindo o ângulo.
Quando a frente do trator puxar para a direita, a roda guia deverá ser direcionada também para a direita.
 Quando a frente do trator puxar para a esquerda, a roda guia deverá ser direcionada também para a esquerda.
 
Figura 63. Ajuste dos desvios laterais da roda guia. 
9- Pressão da mola da roda guia
A regulagem dessa mola determina a parcela de peso do arado que se transfere à roda guia. Em solos soltos, a roda guia deverá receber maior parcela de peso do implemento, o que se obtém apertando o parafuso (aumento de tensão da mola), o que evita a deslocamento lateral do arado. Em solos pesados, deve-se reduzir a pressão da mola, resultando maior transferência de peso do arado aos discos, consequentemente a maior penetração. 
Figura 64. Ajuste da mola mestre da roda guia com relação ao tipo de solo se arenoso ou argiloso. Menor ou maior penetração dos discos. 
Gradagem ou Preparo secundário do solo.
Embora a aradura promova a inversão da leiva de terra, cobrindo parte da vegetação e restos de culturas, o terreno permanece cheio de torrões e com bolsões de ar que prejudicariam o perfeito desenvolvimento das sementes ou de partes assexuadas das culturas a serem propagadas. Daí a necessidade de implementos que quebrem os torrões, eliminando os espaços vazios e nivelando o terreno. Para isso lança-se mão das grades, que executam a operação denominada gradagem.A gradagem, nem sempre é complementadora da aradura. Pode ser efetuada antes, em outras funções ou em substituição à mesma.
Antes da aradura:
Em terrenos com vegetação alta ou restos de cultura a grade pesada tomba e corta o material existente na superfície evitando o embuchamento nas partes cortantes dos arados por ocasião da aradura.
Depois da aradura:
Para destorroar, eliminando os bolsões de ar, e nivelar o solo.
Em substituição ao arado:
Uso da grade aradora, principalmente em solos leves e médios.
Em outras funções:
Proceder ao enterrio de sementes, adubos, corretivos, adubação verde, etc.
Executa escarificações para aumentar a permeabilidade do solo;
Controla ervas daninhas, mediante tratos culturais, nas ruas de pomares, cafezais, bananais, etc. 
No cultivo mínimo. 
I-Constituição das grades: 
1-Barra de engate 2-Seção dianteira 3-Seção traseira 4-Chassi 5-Raspadores de discos 6-Discos recortados 7-Carretéis 8-Mancais.
 
Figura 65. Grade. Componentes. 
Entre os discos:
1-Carretel-Separador entre os discos.
Figura 66.Detalhes de um carretel de uma grade.
2-Mancal- Separador entre os discos que une o eixo ao chassi.
Figura 66. Detalhes dos mancais de uma grade.
 
II-Classificação das grades
a)Quanto ao órgão ativo:
1-De dentes
Figura 67.Grade de dentes de tração animal
2- De molas
 
Figura 68. Grade de molas de tração mecânica
3- De discos.
Figura 69. Grade de discos. 
b)Quanto ao acoplamento:
1-Montadas (transporte) e arrasto (trabalhando).
Figura 70. Grade de discos com dois sistemas de acoplamento. 
2-Montadas ou hidráulicas – leves (Torre de acoplamento)
Figura 70. Grade de discos com torre de acoplamento. 
3- Arrasto- Médias e pesadas(Barra de engate)
Figura 71. Grade de discos rebocada. 
4)Quanto ao peso:
Leves, Médias e Pesadas.
	Tipos
	Espaçamentos entre os discos (mm)
	Peso por disco (Kgf)
	Diâmetro dos discos(mm)
	Leve
	 ‹ 200
	 ‹50
	‹610(24)pol.
	Média
	 200 a 350 
	 50 a 130
	610 a 760( 24 A 34)pol.
	Pesada
	 ›350
	 ›130
	›760(34)pol.
	
	
	
	
5)Quanto a potência:
A-Tração animal: B- Tração mecânica 
(Tracionada por animais) (Tracionada por tratores)
 
Figura72. Grade de discos de tração animal Figura 73. Grade de discos tratorizada. 
6)Quanto a movimentação do solo: 
1-Simples ação (Solo mobilizado uma vez) 
 Seção esquerda. Solo para a esquerda.
 Seção direita. Solo para a direita.
Figura74. Grade de simples ação. 
2- Dupla ação(Solo mobilizado duas vezes)
2.1- Tandem em X.
1-Seções dianteiras: Mesma disposição das grades de simples ação.
Seção esquerda. Solo para a esquerda.
Seção direita. Solo para a direita.
2-Seções trazeiras: Solo atirado para dentro.
3- Quatro seções de discos→Dois frontais (recortados) → Dois posteriores (lisos) 
 
Figura75. Grade de dupla ação Tandem em X. 
2.2- Off –set em V.
Discos montados em duas seções →Uma atrás da outra 
Posição de trabalho: Eixos em V
Discos: Dianteiros lisos e traseiros recortados
Ambos recortados 
 
Figura 76.Grade de dupla ação off-set em V.
7)Quanto ao tipo de ação:
A)Destorroadora niveladora(Até 50 kg por disco)
 
]
Figura 77.Grade destorroadora niveladora.
Grade destorroadora niveladora (Grade leve) – Os discos vão de 18 a 22¨de diâmetro. Quando têm discos recortados na seção dianteira os mesmos são para um melhor corte do solo e um melhor destorroamento. Os da seção traseira de bordo liso são para um melhor acabamento na superfície do solo.
 
 
Figura 78. Grade destorroadora niveladora.Discos recortados e lisos.
Regulagem das grades
Alinhamento longitudinal e transversal com o trator.
Variação do Ângulo horizontal dos discos.
Ângulo de abertura entre as seções de discos.
 Quanto maior esse ângulo melhor acabamento e maior será o esforço de tração requerido pela grade. O ângulo poderá ser definido também, em função da potência do trator. Quanto maior o ângulo maior será o esforço requerido pela grade. O ideal é se fazer duas gradagens: A 1ª usando-se um menor ângulo de abertura entre as seções dos
discos. Na 2ª uma maior abertura do ângulo. 
B)Grade Aradora (Acima de 50kg por disco)
Figura 79. Grade aradora.
Grade aradora – Usada principalmente em solos médios ou leves, possuindo discos de 24¨ou mais. É um implemento de arrasto, portanto acoplado à barra de tração, não requerendo centralização nem nivelamento. Possui 2 seções de discos recortados, ligados por um pino de articulação de um lado e do outro por uma barra para que se obtenha vários ângulos de abertura entre as seções. Esses ângulos é que definem a capacidade de penetração no solo. Assim variam de acordo com a textura do solo. Em solos arenosos o ângulo de abertura deve ser menor. Em solos argilosos maiores. O ângulo deverá ser definido também, em função da potência do trator. Quanto maior o ângulo maior o esforço de tração requerido pela grade. A barra de tração é oscilante, para facilitar nas manobras. As manobras devem ser feitas para o lado do vértice das seções para não causar danos aos discos e aos mancais e evitar a formação de sulcos indesejáveis na superfície do solo.
 Muito usada nos canaviais para preparo do solo uma vez que seus poderosos discos trituram e incorporam as socas improdutivas.
Funções que a grade aradora assume de acordo com a posição dos discos/pneus.
a)Transporte. Discos acima do chassi e pneus na superfície do solo.
b)Grade aradora na função de grade. Pneus no solo, no mesmo nível dos discos.
Figura 80. Grade aradora na função de grade.
c) Grade aradora na função de arado. Pneus acima do chassi. Discos penetrando no solo. 
Figura 81. Grade na função de arado.
 
Grade aradora-Sistema de abertura mecânico
 
 
 
 
Figura 82. Grade aradora. Abertura ou fechamento do vértice.
Enxadas rotativas
São implementos que fazem o revolvimento do solo através de pequenas enxadas, movimentadas pela TDP do trator e tracionadas pela barra de tração. Ao girarem, as facas atacam a parede do sulco, cortando fatias de terra que são lançadas para trás e para cima, indo de encontro a uma placa protetora, possibilitando assim um maior destorroamento dos agregados (torrões).
 
Figura 83. Enxada rotativa.
Figura 84. Enxada rotativa encanteiradora.
Compactação do solo - descompactadores. 
A mecanização intensiva do solo, que ocasiona permanente lavagem das camadas superficiais, arrasta a argila para camadas mais profundas, onde cria uma camada compacta, também chamada de “pé de arado”, pé de grade, “sola”, etc. Essa camada é dura, adensadae impede a passagem do ar e da água e dificulta a penetração vertical das raízes, na busca dos elementos necessários ao seu desenvolvimento.
 
Figura 85.Cultura do milho em área compactada.
Efeitos da compactação:
Reduz:
Crescimento e desenvolvimento radicular.
Diminui:
Ação capilar do solo.
Dificulta:
Infiltração da água no solo.
Contribui:
Para o aumento da erosão.
Aumenta o consumo de combustível:
Preparo dos solos compactados.
Avaliação da compactação:
1-No solo:
Sulcos de erosão, água empoçada, crostas superficiais, fendas nos rastros do pneu do trator, aumento do requerimento de potência para o preparo do solo.
 
Figura 86. Verificação do grau da compactação no solo.
2 – Na planta:
Raízes mal formadas, sistema radicular raso e espalhado, falhas localizadas na germinação, emergência lenta das plântulas, folhas com coloração não características, plantas com tamanho menores que o normal.
 
Figura 87. Consequências da compactação na planta.
Avaliação:
1-Métodos precisos:
Densidade, tomografia computadorizada, macro poros, taxa de difusão de oxigênio, condutividade hidráulica saturada.
2- Métodos subjetivos:
Análise do perfil do solo, resistência mecânica à penetração.
Medidas para diminuir a compactação:
Conduzir o trator com a mais alta velocidade possível.
Diminuição o tempo de compressão do terreno.
Usar implementos adequados.
Tratores menores e de menor peso.
Evitar trafegar pelos solos agrícolas molhados.
Diminuir ao máximo o tráfego de veículos pelo terreno.
Usar carreadores.
Usar plantas descompactadoras.
Evitar a pulverização do solo pela quebra excessiva dos torrões.
Manter na superfície do solo o máximo de resíduos e praticar a rotação de culturas.
Na maioria das vezes o grau de compactação de um solo é medido através de um método subjetivo que usa equipamentos que medem a resistência do solo à penetração de uma haste metálica, que simula a penetração de raízes ou ferramentas agrícolas. 
	Esses equipamentos que permitem medir a compactação em campo são denominados penetrômetros. 
 
Figura 88. Equipamento de verificação do grau de compactação do solo.
 Métodos de descompactação
Constatado o grau de compactação do solo procede-se a descompactação do mesmo, que pode ser efetuada de 3 maneiras:
1-Araduras profundas, se a camada compactada estiver logo abaixo da camada arável.
2- Usando-se plantas com raízes rompedoras tais como o tremoço e o feijão guano. 
3- Subsoladores, quando a camada compactada estiver acima de 40 cm. 
 
Figura 89. Subsolador.
SUBSOLADORES 
A subsolagem é uma operação que ao quebrar a camada compactada dá melhores condições de desenvolvimento radicular, melhor capacidade de infiltração da água e com isto um menor escoamento superficial da água, evitando a erosão.
 Os subsoladores são implementos utilizados para quebrar a camada compactada podendo as suas hastes atingirem a uma profundidade de 70 cm de solo. 
A sua utilização para a descompactação do solo se faz necessária somente quando é verificada a camada compactada, pois o seu uso necessita de uma alta demanda de potência, que traz como conseqüência o aumento com o gasto de combustível. 
O subsolador pode ser utilizado no preparo periódico do solo, devido a sua capacidade de romper o solo, sem pulverizar em demasia o solo. Neste caso a profundidade de trabalho passa a ser menor, esta técnica de utilização do subsolador no preparo do solo é denominado preparo do solo vertical, e é considerado um preparo conservacionista. 
Constituição:
O subsolador é constituído basicamente pelas hastes, chassis, barra porta ferramentas e acessórios. Com o intuito de melhorar a eficiência no trabalho, são instaladas como acessório um rolo destorroador que quebra os torrões maiores que ficam na superfície do solo facilitando trabalhos posteriores, evitando a passagem de grades, diminuindo assim custos operacionais. 
 
Figura 90. Ação da haste.
Para o trabalho em áreas com alguns obstáculos como pedras tocos raízes etc. o subsolador pode ser adicionado um mecanismo de segurança para que não ocorra a quebra das hastes. Este mecanismo faz com que a haste seja desarmada quando uma força seja superior a uma força pré- estabelecida pelas regulagens do mecanismo de segurança. O mecanismo pode ser do tipo fusível mecânico ou por meio de molas.
 
 Figura 91.Mecanismo de segurança. 
Sulcadores adubadores
Sulcadores, como o nome já diz, são implementos destinados a abrir um sulco no solo. Este sulco geralmente será utilizado para plantio ou semeadura de alguma cultura. Nada impede que estes mesmos sulcadores sejam utilizados para outras finalidades como, por exemplo, irrigação, controle de erosão, divisão de talhões entre outros. . 
 
Esse implemento tem sido utilizado com bastante intensidade em culturas de grande importância como milho e cana-de-açúcar. Na haste do sulcador é fixada uma asa de metal, cuja finalidade é deslocar o solo para cima e para o lado, dando formato ao sulco aberto no solo. 
Em áreas com muita palha ou massa verde (leguminosas) esse implemento realiza simultaneamente o corte da palha, a sulcagem e a adubação para o plantio.
 
 Sulcador
. Adubação:
 
]A dosagem de adubo pode ser obtida de duas maneiras: acionamento por motor hidráulico com válvula reguladora de fluxo ou por acionamento mecânico, através da roda do trator, por meio da caixa de transmissão de engrenagens.
II)Preparo mínimo ou cultivo mínimo ou reduzido.
Trata-se de um sistema cujo objetivo é reduzir as operações de preparo do solo, por meio de uma seqüência de operações mínimas de revolvimento. No preparo mínimo, também conhecido como cultivo mínimo ou preparo reduzido, as operações de aradura e gradagem são eliminadas Este sistema promove maior rugosidade superficial e porosidade do solo do que o convencional, aumentando a capacidade de armazenamento de água e reduzindo os riscos da formação de uma crosta superficial após chuvas intensas, comuns nos períodos que coincidem com a semeadura das culturas.
 	O implemento ideal usado neste sistema é o escarificador, que ajuda na prevenção da erosão, pois revolve menos o solo e deixa, na sua superfície, restos culturais que melhoram a infiltração de água. Além disso, esse implemento, através de suas hastes, promove a desagregação de camadas compactadas (até de 30 cm), a fim de facilitar a penetração das raízes das culturas e da água para as camadas mais profundas do solo.
 
A abdicação das práticas do preparo tradicional, nesse tipo de preparo de solo, ocorre pela conscientização do produtor sobre degradação do solo, ou por fatores econômicos (redução de custos), uma vez que as operações do preparo tradicional são muito onerosas. 
Este sistema pode trazer economia de energia de até 35 % no total do preparo do solo, além de poupar o solo da compactação e diminuir o tráfego de máquinas. 
 
O escarificador não deve ser confundido com o subsolador apesar de serem parecidos em algumas ocasiões.
 Comparativo entre escarificador e subsolador:
III)Plantio direto na palha(sem preparo).
Para as condições tropicais, o sistema de manejo de solo mais adequado é o sistema plantio direto, o qual consiste, basicamente, na semeadura sem o preparo prévio do solo. A presença da palha protege a terra contra o impactoda chuva ou da irrigação por aspersão, favorece o controle de plantas daninhas e cria um ambiente favorável ao bom desenvolvimento do sistema radicular das culturas. Sobre a cobertura morta formada, só são construídos sulcos de plantio, onde são colocadas as sementes ou partes vegetativas da cultura a ser propagada.
 O sistema de plantio direto reúne alguns fundamentos que interagem entre si: 
Ausência de movimentação ou a mobilização mínima do solo para a semeadura 
Solo permanentemente coberto 
Rotação de culturas, por meio da combinação de diferentes espécies, de forma a interromper o ciclo de doenças, pragas e plantas daninhas 
Garantir a manutenção do balanço e ciclagem de nutrientes, dentre outros benefícios.
Seus objetivos são:
Reduzir o custo de produção;
Melhorar a produtividade e a qualidade dos produtos;
Preservar recursos naturais; 
Reduzir o uso de máquinas, com menor consumo de energia fóssil; 
Recuperar a estrutura do solo; reduzir a perda de solo pela erosão Manter a fertilidade e economizar fertilizantes.
O sucesso do sistema depende fundamentalmente de:
Gerenciamento e treinamento de mão-de-obra; 
Máquinas e implementos apropriados; 
Solos bem drenados;
Eliminação, antes da implantação, de camadas adensadas de solo; 
Nivelamento do terreno;
Correção da acidez e do alumínio tóxico do solo, antes da implantação;
Elevação dos níveis de fertilidade para a faixa de média a alta; 
Controle de plantas daninhas (eliminação de plantas daninhas perenes) e Eliminação das ervas daninhas por meio de processos químicos (herbicidas), mecânicos (roçadoras ou outros implementos que não revolvam o solo) e culturais (rotação de cultura), ou pela associação deles.
Os restos vegetais formadores de palha devem cobrir, ao menos, 50% da superfície do solo, ou disponibilizar 6 t/ha/ cultivo de matéria seca como 
cobertura. 
 
 
Preparo da área para a instalação de uma cultura sob a forma de plantio direto.
a)Cobertura morta formada com aplicação de dissecantes.(herbicida).
 Área em que será aplicado o herbicida para a formação da cobertura morta.
 Aplicação do herbicida em erva daninha.
 
 
 Com a formação da cobertura morta procede-se o semeio. 
b)Formação da cobertura morta obtida pelo corte de ervas daninhas ou restos da cultura anterior pelo rolo faca. 
 
b)Formação da cobertura morta obtida pelo corte de ervas daninhas ou restos da cultura anterior pela roçadora. 
Figura 14. Aspecto após a derrubada das árvores
Figura 14. Aspecto após a derrubada das árvores
Figura 18. Ancinho enleirador.
 Figura 52. Bordos recortados e lisos
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