A Revolução Francesa

Prévia do material em texto

A Revolução Francesa
A tão chamada revolução tiraria o poder da monarquia e se livraria da igreja, da religião e do rei.
Traria pão ao pobre, democracia a França e estabeleceria uma nova ordem a sociedade, mais o progresso lhes custariam muito caro.
	A revolução devorava seus próprios filhos. Em 1770 ninguém podia prever os dias turbulentos que os esperava. Versalles fora concluída em 1682, obra prima de Luiz 14.
Aos 15 anos de idade, Luiz 16 foi prometido em casamento para uma linda jovem de 14 anos Maria Antonieta, a união dos dois simbolizava a união política entre a família real Austríaca e a França, Maria Antonieta filha de Maria Tereza foi a França por causa do seu casamento, pouco lhe interessava a política.
Luiz 16 foi coroado após a morte de seu avó, após a sua coroação aos 20 anos de idade, Luiz foi a universidade Luiz o Grande, na cidade de París, e frente ao comitê de boas vindas do então rei estava um grande estudante de Direito Robespierre, estudante esse que ainda mudaria os rumos de uma revolução.
Desde a idade média a sociedade Europeia dividia-se em três classes ditadas pelo nascimento, riqueza aristocracia, clero e a pobreza dos camponeses.
No séc XVIII razão e ciência unem-se para desafiar essa tradição. Era a éra do Iluminismo.
Luiz 16 queria vingar a morte do avô, com isso gerou muitos gastos investindo em soldados, e sua esposa contraia suas próprias dívidas. Após 7 anos de casamento nasce sua primeira filha, e aos 19 anos de casado gerara 4 filhos.
Com o mau governo de Luiz a farinha sobe absurdamente seu preço e o pão mais ainda, mais essa carestia não entrava em seu palácio. No fim do séc XVIII a França corre a rumo ao desastre. A fim de amenizar a situação Luiz 16 resolve fazer reformas econômicas, tornando mais altos os impostos enquanto ele nada pagava.
O pão chegou a custar um salário, e a fúria e o desespero do povo desencadeia vários furtos em padarias e casas, fábricas foram saqueadas para suprir a fome.
Luiz 16 tem outra iniciativa, contrata Jacques Necker, popular ministro de 1789. Necker faz com que Luiz 16 convoque os Estados Gerais para uma assembleia, foi a primeira vez em 175 anos que aquilo ocorria. 4 de maio de 1979 Robespierre chega a Versalles já formado para representar o 3º Estado. “O povo”. Robespierre e seus colegas exigiam que nobreza e clero pagassem impostos como os outros, Luiz 16 sentiu-se ameaçado e em 20 de julho após 6 semanas do ocorrido fez com que os deputados ficassem calados, em decorrência disso nasce então a Assembleia Nacional.
No começo de julho Luiz enviou tropas para os arredores de París para se defender, o povo se revolta e reúnem-se, só lhes faltava pólvoras, e eles sabiam que a encontraria junto ao palácio, criou-se então a tão conhecida bastilha.
Luiz 16 demite Jacques Necker por ele está do lado oposto, 14 de julho revoltantes do ocorrido agrupam- se e usando uma bandeira com cores vermelho, branco e azul fazem nascer o Tricolor.
A tomada da bastilha começa, com suas próprias mãos o povo faz cair a bastilha, demoliram tudo que conseguiram, uma nova constituição é criada chamada (Direitos do Homem), que abolia algumas classes e transformaria todos iguais, assim como a liberdade de imprensa.
O jornal “amigo do povo” foi fundado por Marat, homem que odiava a vida dos monarcas, Marat divulgou vários insultos ao rei. 5 de outubro mulheres se reúnem frente a prefeitura com lanças e revolveres para reclamar sobre o preço do pão, Luiz 16 vendo isso não pôde mais ignorar que havia mesmo uma revolução, então subscreve a Declaração dos Direitos do Homem. As mulheres do lado de fora não se contentam com tão pouco, exigem que a família real se mude para París e deixe Versalles, o rei demora a responder e então elas invadem o palácio, matam vários de seus guardas e escoltam a família real até París.
O poder ficou nas mãos do povo. Maio de 1791, cerca de 2 anos se passam e Luiz decidiu então fugir e voltar a Versalles para assumir seu poder, mais não conseguiu chegar até seu destino, foi descoberto antes que chegasse. A guilhotina começou a ser utilizada (Navalha Nacional), eficaz e indolor.
Em abril de 1792 a assembleia declara guerra a Áustria, onde parentes de Maria Antonieta viviam, 10 de agosto de 1792 mais de 27mil pessoas tomadas por indignação dirigem-se ao rei e matam vários guardas que tentam impedir, 800 foram mortos sendo de cada lado.
Luiz 16 é privado do poder. Robespierre que era contra a guilhotina muda de ideia, a nova república só podia de fato começar com o sangue real. Revoltados o povo cria os Sem Culotes, que tomam o controle de París junto com os Girondinos e Jacobinos.
Robespierre se vê como o homem capaz de guiar o rumo da revolução. Luiz 16 vai a julgamento em 20 de janeiro de 1793 e é considerado culpado, é morto pela guilhotina no dia seguinte de seu julgamento.
Charlotte Corday horrorizada com tanta matança, considerava Marat um dos responsáveis, então em punho de uma faca dirigi-se a casa de Marat e o mata em 30 de julho de 1793, após esse fato Charlotte Corday é morta na guilhotina com seu sonho de paz.
8 meses depois da morte de seu marido, Maria Antonieta é presa na Câmara da Morte, fortaleza impenetrável as margens do rio Sena em París, úmida e infestada de ratos. 15 de outubro Maria Antonieta é julgada culpada e morta como seu marido.
Danton e Robespierre viram que a revolução estava longe do fim, muitas mortes ainda estava por vim, então criaram o Comitê de Salvação Pública que era composta por 12 homens, Robespierre era a voz do comitê, e clamava por mais mortes, mais de 100 mil morreram.
27 de julho Robespierre faz seu último discurso, os deputados o acusam como fora da lei e o tiram da convenção. Danton é morto e Robespierre tenta suicídio, atira em seu próprio rosto mais não obteve êxito. Robespierre havia liderado a revolução e mudado a sua cara.
Em 27 de julho de 1794 Robespierre é morto na guilhotina, foi o último sangue derramado. 5 anos se passaram para que o poder passasse para as mãos de um só homem, Napoleão Bonaparte. 
OBS: Os Direitos do homem vigoram até hoje, houve algumas mudanças na escrita, mais não no significado. A revolução serviu para que hoje fossemos livres e escolhêssemos nossos governantes.