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Curso de Engenharia Civil Disciplina: Eletricidade GERADORES DE CORRENTE CONTÍNUA Santo Ângelo 2015 2 1. Introdução Gerador de corrente contínua é uma máquina capaz de converter energia mecânica em energia elétrica ou energia elétrica em mecânica (motor). A energia elétrica utilizada hoje em dia na distribuição e transporte da mesma é a corrente alternada, porém os motores de corrente contínua têm tradicionalmente grandes aplicações nas indústrias sendo que, são eles que permitem variação de velocidade como de uma esteira ou de um comboio por exemplo. Atualmente componentes eletrônicos de tensão alternada já são capazes de controlar a velocidade do motor assíncrono facilmente e pelo seu menor custo e recursos de aplicação estão substituindo os motores de corrente contínua na maior parte das aplicações. O termo "gerador elétrico" se reserva apenas para as máquinas que convertem a energia mecânica em elétrica. Conforme as características da corrente elétrica que produzem, os geradores podem ser de corrente contínua (dínamos) e alternada (alternadores). Além disso, quando se trata de um gerador de corrente continua, os mesmos princípios que formam a base de operação de maquina de corrente alternada e de corrente continua, são governadas pelas mesmas leis fundamentais. Desta forma no cálculo do torque desenvolvido por um dispositivo eletromecânico se aplica tanto para gerados CA, quanto para geradores CC. À única diferença entre ambos são os detalhes de construção mecânica, isto também se aplica para a força eletromotriz no rotor. Portanto as máquinas CA não são fundamentalmente diferentes das CC, ou seja, diferem somente em detalhes construtivos. Logo para que um gerador seja CC é necessário que haja uma força eletromotriz para assim produzir um campo magnético e em seguida gerar uma corrente que ao passar pelo anel comutador gere uma corrente continua. Nesse trabalho iremos ver as características dos geradores de corrente continua, suas especificações, o seu principio de funcionamento, os tipos de geradores e seus circuitos. 3 2. Características 2.1. Armadura Num gerador, a armadura gira por efeito de uma força mecânica externa. A tensão gerada na armadura é então ligada a um circuito externo. Em resumo, a armadura do gerador libera corrente para um circuito externo (a carga). Como a armadura gira, ela é também é chamada de rotor. A tensão de armadura Ea é diretamente proporcional ao fluxo no gerador e à proporcional ao fluxo no gerador e à velocidade de rotação. 2.2. Comutador Uma maquina cc tem um comutador para converter a corrente alternada que passa pela sua armadura em corrente continua liberada através de seus terminais (no caso do gerador). O comutador é constituído por segmentos de cobre com um par de segmento para cada enrolamento da armadura. Cada segmento do comutador é isolado dos demais por meio de laminas de mica. Os segmentos são montados em torno do eixo da armadura e são isolados do eixo e de ferro da armadura. No chassi da maquina são montadas duas escovas fixas, que permitem contatos com segmentos opostos do comutador. 2.3. Escovas São conectores de grafita fixos, montados sobre molas que permitem que eles deslizem sobre o comutador no eixo da armadura. Assim, as escovas servem de contato entre os enrolamentos da armadura e a carga externa. 2.4. Enrolamento de campo 4 Este eletroímã produz o fluxo interceptado pela armadura. Num gerador, a fonte de corrente de campo pode ser uma fonte separada, chamada de excitador, ou proveniente da própria amadura. 2.5. Gerador CC Simples O gerador cc mais simples é formado por um enrolamento de armadura contendo uma única espira de fio. Este enrolamento de uma espira intercepta o campo magnético para produzir a tensão. Se houver um circuito fechado, passará uma corrente no sentido indicado pelas setas (Figura 1-a). Nessa posição da espira, o segmento 1 do comutador está em contato com a escova 1, enquanto o segmento 2 do comutador está em contato com a escova 2. À medida que a armadura gira meia volta no sentido horário, os contatos entre os segmentos do comutador e as escovas são invertidas (Figura 1-b). Agora o segmento 1 está em contato com a escova, 2 e o segmento 2 em contato com a escova 1. Em virtude dessa ação de comutação, o lado da espira que está em contato com qualquer uma das escovas está sempre interceptando o campo magnético no mesmo sentido. Portanto, as escovas 1 e 2 tem polaridade constante, e é liberada uma corrente continua pulsante para o circuito de carga externa. Figura 1-a. Funcionamento básico de um gerador cc 5 Figura 1-b. Funcionamento básico de um gerador cc 2.6. Enrolamentos da Armadura As bobinas da armadura usadas em grandes maquinas cc são geralmente enroladas na sua forma final antes de serem colocadas na armadura. As bobinas pré- fabricadas são colocadas entre as fendas do núcleo laminado da armadura. Há duas formas de se ligar as bobinas, enrolamento imbricado e enrolamento ondulado ou em série. Num enrolamento imbricado simples, as extremidades de cada bobina são ligadas a segmentos comutadores adjacentes (Figura 2). Dessa forma, todas as bobinas ficam ligadas em série. Num enrolamento imbricado duplo, há, na verdade, dois conjuntos separados de bobina, cada conjunto ligado em série (Figura 3). Estes dois conjuntos de bobinas são ligados entre sim somente através das escovas. Analogamente, em enrolamento imbricado triplo é formada por três conjuntos separados de bobinas ligados em série. Num enrolamento imbricado simples, uma única escova faz o curto-circuito entre as duas extremidades da mesma bobina. 6 Num enrolamento ondulado, as extremidades de cada bobina são ligadas aos segmentos do comutador com dois polos de intervalo (Figura 4). Em vez de curto- circuitar uma única espira, a escova faz curto circuito num pequeno grupo de espiras ligadas em série. Figura 2. Enrolamento imbricado simples Figura 3. Enrolamento imbricado duplo 7 Figura 4. Enrolamento ondulado para uma máquina cc com quatro polos. Num gerador, a área onde nenhuma tensão pode ser induzida numa espira da armadura é chamada de plano de comutação ou plano neutro. Este plano está a meia distância entre pólos de campo norte e sul adjacentes. As escovas são sempre colocadas de modo a produzir um curto circuito entre as bobinas da armadura que estão atravessando o plano neutro, e simultaneamente a saída é retirada das outras bobinas. 2.7. Excitação do campo Os geradores cc recebem seus nomes de acordo com o tipo de excitação de campo utilizado. Quando o campo do gerador é fornecido ou “excitado” por uma fonte cc separada, como por exemplo, uma bateria, ele é chamado de gerador de excitação separada (Figura 5). Quando o gerador fornece a sua própria excitação, ele é chamado de gerador auto excitado. Se o seu campo estiver ligado em paralelo com o circuito da armadura, ele é chamado de gerador em derivação (Figura 6-a) quando o campo está em série com a armadura, o gerador é chamado de gerador série (Fig.6- b.). Se forem usados os dois campos, derivação e serie, o gerador é chamado de gerador composto. Os geradores compostos podem ser ligados em derivação curta (Figura 6-c) com o campo de derivação em paralelo somente com a armadura, ou formando uma derivação longa (Figura 6-d), com o campo de derivação em paralelo coma armadura e com o campo série. Quando o campo série está ligado dessa forma, 8 de modo que seus amperes-espira ajam no mesmo sentido que os do campo em derivação, diz-se que o gerador é composto-acumulativo. Os reostatos de campo e, portanto, a fem gerada pelo gerador. O gerador composto é muito mais usado do que os outros tipos de geradores, porque ele pode ser projetado de modo a oferecer uma ampla variedade de características. Figura 5. Diagrama de circuito com gerador excitado separadamente. Figura 6-a. Diagrama de circuitos de geradores cc em derivação. 9 Figura 6-b. Diagrama de circuitos de geradores cc em série. Figura 6-c. Diagrama de circuitos de geradores cc, composto em derivação curta. Figura 6-d. Diagrama de circuitos de geradores cc, composto em derivação longa. 3. Especificação de um Motor CC Para a correta especificação do motor, são necessárias as seguintes informações na consulta: 1. Potência Nominal (kW); 2. Regime de serviço ou descrição do ciclo de trabalho; 3. Velocidade nominal (rpm); 4. Velocidade máxima com enfraquecimento de campo (rpm); 5. Velocidade mínima de trabalho (rpm); 6. Tensão de armadura (Vcc); 10 7. Tensão de campo (Vcc); 8. Fonte: - CC pura (gerador ou baterias); - Conversor trifásico; - Conversor monofásico semi-controlado; - Conversor monofásico totalmente controlado. 9. Tensão da rede CA. 10. Freqüência da rede. 11. Tensão de alimentação dos aquecedores internos (quando necessários). 12. Grau de proteção da máquina ou especificação da atmosfera ambiente. 13. Temperatura ambiente. 14. Altitude. 15. Proteção Térmica. 16. Sentido de rotação (horário ou anti-horário, olhando-se pelo lado acionado). 17. Sobrecargas ocasionais. 18. Momento de inércia da carga e a que rotação está referido. 19. Cargas axiais e seu sentido, quando existentes. 4. Princípio de Funcionamento O funcionamento dessas máquinas se baseia ou em fenômenos eletrostáticos, ou na indução eletromagnética. Nas aplicações industriais a energia elétrica provém quase exclusivamente de geradores mecânicos cujo princípio é o fenômeno da indução eletromagnética; os geradores mecânicos de corrente alternante são também denominados alternadores; os geradores mecânicos de corrente contínua são também denominados dínamos. Numa máquina elétrica (seja gerador ou motor), distinguem-se essencialmente duas partes, a saber: o estator, conjunto de órgãos ligados rigidamente à carcaça e o rotor, sistema rígido que gira em torno de um eixo apoiado em mancais fixos na carcaça. Sob o ponto dê vista funcional distinguem-se o indutor, que produz o campo magnético, e o induzido que engendra a corrente induzida. No dínamo o rotor é o induzido e o estator é o indutor; nos alternador dá-se geralmente o contrário. A corrente induzida produz campo magnético que, em acordo com a Lei de Lenz, exerce forças contrárias à rotação do rotor; por isso em dínamos e alternadores, o rotor precisa ser acionado mecanicamente. O mesmo concluiu do 11 Princípio de Conservação da Energia: a energia elétrica extraída da máquina, acrescida de eventuais perdas, é compensada por suprimento de energia mecânica. Os geradores não fornecem toda a energia elétrica que produzem. Parte da energia elétrica produzida é perdida dentro do próprio gerador, em virtude de sua resistência elétrica própria, denominada “resistência elétrica”. Em um gerador ideal, qualquer que seja a corrente fornecida, a tensão de saída VS será sempre igual à força eletromotriz E. Assim: VS = EO gerador real, entretanto, apresenta uma resistência interna que representa a soma de todas as resistências do gerador. Se o gerador for ligado a uma carga e passar a fornecer corrente, aparecerá uma perda interna de tensão devido à resistência interna, e dessa forma a tensão de saída VS não será mais igual à força eletromotriz E. Em relação ao gerador de corrente contínua com o de corrente alternada, difere principalmente na capacidade de transmitir a energia. A corrente alternada consegue atingir uma voltagem muito maior que a contínua, conseguindo chegar mais longe sem perder a força. Os princípios que formam a base de operação de máquina de corrente alternada são os mesmos da corrente continua, são governadas pelas mesmas leis fundamentais. Desta forma no cálculo do torque desenvolvido por um dispositivo eletromecânico se aplica tanto para geradores CA, quanto para CC. À única diferença entre ambos são os detalhes de construção mecânica, isto também se aplica para força eletromotriz no rotor. Portanto as maquinas CA não é fundamentalmente diferente das CC, ou seja, diferem somente em detalhes construtivos. Logo para que um gerador seja CC é necessário que haja uma força eletromotriz para assim produzir um campo magnético e em seguida gerar uma corrente que ao passar pelo anel comutador gere uma corrente continua. Espira condutora em rotação linhas de força ↓ ↓ 12 4.1. Gerador de Corrente Contínua Os geradores de corrente contínua são máquinas que produzem tensão e seu funcionamento se reduz sempre ao princípio da bobina giratória dentro de um campo magnético. Os geradores modernos de corrente contínua utilizam armaduras de tambor, que costumam estar formadas por um grande número de bobinas agrupadas em hendiduras longitudinais, dentro do núcleo da armadura e, conectadas aos segmentos adequados de um comutador múltiplo. Se uma armadura tem um só circuito de cabo, a corrente que se produz aumentará e diminuirá dependendo da parte do campo magnético, através do qual se esteja movendo o circuito. Um comutador de vários segmentos usado com uma armadura de tambor liga sempre o circuito externo a um de cabo que se move através de uma área de alta intensidade do campo, e como resultado a corrente que fornecem as bobinas da armadura é praticamente constante. Os campos dos geradores modernos equipam-se com quatro ou mais pólos eletromagnéticos que aumentam o tamanho e a resistência do campo magnético. Em alguns casos, acrescentam-se interpolos menores para compensar as distorções que causa o efeito magnético da armadura no fluxo elétrico do campo. 5. Circuitos O circuito de Corrente Continua (também conhecido como CC) é um circuito cuja corrente elétrica segue em apenas uma direção. Este circuito encontra-se em muitas aplicações de tensão baixa, especialmente nas aplicações que utilizam bateria. A maioria dos circuitos eletrônicos requer uma fonte de alimentação CC. Uma corrente elétrica flui somente quando o circuito elétrico está fechado, mas deixa completamente de fluir quando o circuito está aberto. Um exemplo é o interruptor, que é um dispositivo que abre, ou fecha um circuito elétrico. Quando o interruptor está fechado, o circuito está fechado e a lâmpada acende-se (On); quando o interruptor está aberto, o circuito está aberto e a lâmpada elétrica apaga-se (Off). 13 5.1. Circuito magnético Para que o campo magnético possa atuar com a intensidade requerida sobre os elementos do circuito elétrico, colocados em determinada zona da máquina elétrica, é necessário criar um circuito magnético, isto é, um conjunto de meios materiais, formado essencialmente por substâncias ferromagnéticas, constituindo um circuito fechado, através do qual um fluxo magnético se pode estabelecer com facilidade. Em uma máquina elétrica rotativa o circuito magnético será formado por uma parte colocada no estator e outra parte colocada no rotor e separadas por um entreferro.Na atualidade o circuito magnético de um gerador de corrente contínua é constituído por um empacotamento de chapa magnética. No corte da chapa magnética, é imediatamente dada forma aos pólos magnéticos, indutores e de comutação. O circuito magnético rotórico é, também, formado pelo empacotamento de chapa magnética, com uma forma de coroa circular e na qual estão já recortadas as ranhuras abertas. O material ferromagnético, utilizado na construção do circuito magnético é caracterizado por ter baixas perdas magnéticas razoável condutibilidade térmica e bom comportamento mecânico. 6. Tipos de Geradores: 6.1. Gerador em derivação (shunt) A característica do gerador shunt é influenciada pela tensão do terminal, que é a mesma tensão usada na alimentação do campo. Este gerador é constituído de espiras de fio fino, resistência ôhmica alta e corrente de excitação baixa. O funcionamento do circuito está esquematizado abaixo: 14 Onde: Ia = corrente da armadura produzida na mesma direção da tensão gerada. If = corrente de campo (Vf / Rf). IL = corrente de carga (VL / RL). Existe a mesma tensão sobre os circuitos da armadura, do campo e da carga. 15 6.1.1. Processo de auto excitação A velocidade de rotação do gerador shunt também pode influenciar sua auto excitação. A figura abaixo mostra como a curva característica e a resistência crítica variam com W. 6.2. Gerador de Corrente Contínua em Série O circuito em série é caracterizado por permitir somente um percurso para a passagem da corrente. A corrente é a mesma em todos os pontos do circuito. Neste gerador a excitação é produzida por um enrolamento de campo ligado em série com a armadura, de modo que o fluxo produzido é função da corrente da armadura e da carga. O campo série é excitado apenas quando a carga é ligada ao circuito. Como o enrolamento de campo deve suportar toda a corrente da armadura, é construído com poucas espiras de fio grosso. O enrolamento de compensação e o interpolo também podem estar presentes neste gerador. O circuito está esquematizado abaixo: 16 6.3. Gerador Composto (Compound) Neste gerador a excitação de campo é produzida por uma combinação dos enrolamentos em série e em paralelo com a armadura. Existem duas configurações possíveis: a conexão shunt-longa e a conexão shunt-curta. A diferença essencial entre 17 estas conexões é que, na primeira, a corrente da armadura excita o campo série, enquanto que, na segunda, a corrente de carga excita o campo série. Estas diferenças irão interferir na forma como a tensão sobre a carga irá se comportar em função das diferentes solicitações de corrente. O circuito de tal gerador está esquematizado no desenho abaixo: 18 7. Conclusão Com esse trabalho conseguimos compreender que se todos os sistemas de transmissão fossem em corrente contínua, seria preciso uma usina em cada bairro para abastecer as casas com eletricidade, pois a corrente contínua fica com uma voltagem muito mais baixa do que a alternada, e quanto maior é essa voltagem, mais longe a energia chega sem perder força no trajeto. Também vimos que na corrente contínua o fluxo dos elétrons passa pelo fio sempre no mesmo sentido. Como não há alternância, essa corrente não é aceita pelos transformadores e não ganha voltagem maior. Assim temos como resultado, que a energia elétrica não pode seguir muito longe. Por isso, a corrente contínua é usada em pilhas e baterias ou para percorrer circuitos internos de aparelhos elétricos, como um chuveiro. Mas ela não serve para transportar energia entre uma usina e uma cidade. Então com o término do trabalho conseguimos entender um pouco mais sobre o funcionamento de um gerador de corrente contínua, em que partes são divididos e suas características. 19 8. Bibliografia: GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica. 2º edição. Porto Alegre: Artmed, 2009. http://www.copel.com/hpcopel/root/nivel2.jsp?endereco=%2Fhpcopel%2Froot%2Fpa gcopel2.nsf%2Fdocs%2F40A0E2ABD99123CF0325740C00496689 http://www.tecnogerageradores.com.br/2015/05/entenda-como-e-o-principio-de- funcionamento-de-um-gerador-de-corrente-alternada/ http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA3_wAB/gerador-corrente-continua http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA4hEAL/geradores-cc http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA3_wAB/gerador-corrente-continua http://professor.ufop.br/sites/default/files/adrielle/files/aula_5_0.pdf http://www.ufjf.br/ramoieee/files/2010/08/geradorcc.pdf http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-curso-dt-3-caracteristicas-e- especificacoes-de-motores-de-corrente-continua-conversores-ca-cc-artigo-tecnico- portugues-br.pdf
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