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Professora: Drª Juliana Cristina Schmidt Acadêmicas: Dandara Backes, Lannen Pavan, Maiara Scopel, Mariana Felippe, Mariana Martelli, Sabrina Zucchi. Revista: Ciências Rural, 2006 DETECÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS EM ALIMENTOS E INGREDIENTES ALIMENES. Autores: Fabricio Rochedo Conceição; Ângela Nunes Moreira; Pedro Canísio Binsfeld 1 RESUMO O cumprimento da legislação que regulamenta a comercialização de alimentos e ingredientes contendo Organismos Geneticamente Modificados (OGM’s) é totalmente dependente da sensibilidade e confiabilidade dos métodos de detecção e quantificação de OGMs. Na presente revisão, foram discutidos os métodos mais relevantes para tais fins, especialmente aqueles que se baseiam na detecção da proteina ou do DNA recombinante, destacando as suas principais propriedades, limitações e vantagens. A regulamentação e algumas sugestões de métodos alternativos para a detecção de OGMs também são abordados. 2 Os organismos geneticamente modificados (OGMs) são organismos vivos, cujo material genético foi alterado por meio de engenharia genética. Um OGM é composto por três elementos: o promotor, que regula a leitura do gene (transcrição); o gene de interesse, que determina a característica desejável; e o elemento terminador, responsável pelo término da transcrição. Além destas, outras sequências exógenas de DNA, responsáveis principalmente pela regulação e estabilização do gene inserido. INTRODUÇÃO 3 Grande quantidade de OGMs que vem sendo aprovada no mundo nos últimos anos e a suspeita de que os mesmos não sejam seguros para o consumo levaram estes organismos ao centro das atenções públicas. O objetivo desta revisão foi discutir as características, aplicações, limitações e vantagens dos principais métodos, distinguir estratégias e apresentar alguns métodos alternativos para a detecção e quantificação de OGMs em alimentos. INTRODUÇÃO 4 “Organismo cujo material genético - DNA/RNA tenha sido modificado por qualquer técnica de engenharia genética.” ORGANISMO GENETICAMENTE MODIFICADO – OGM 5 6 7 8 9 10 11 12 REGULAMENTAÇÃO CIBio - Comissão Interna de Biossegurança CTNBio - Comissão Técnica Nacional de Biossegurança CNBS – Conselho Nacional de Biossegurança OERF - Órgãos e Entidades de Registro e Fiscalização SIB - Sistema de Informação em Biossegurança O avanço mais recente na regulamentação internacional para alimentos contendo OGMs foi dado em 11 de setembro de 2003, quando entrou em vigor o Protocolo de Cartagena, que restringe a livre comercialização de OGMs e obriga a rotulagem dos alimentos e ingredientes derivados destes quando as percentagens excederem ao estabelecido por lei. Segundo a FDA, os alimentos que contêm OGMs e que são substancialmente equivalentes aos convencionais, não necessitam de rotulagem especial. Limite de OGMs em um produto final, fixado em 1% pelo Decreto nº 4.680 (24/04/2003), que trata do direito à informação do consumidor brasileiro; Lei 10.814 (15/12/2003) normas para o plantio e a comercialização de soja transgênica; Lei de Biossegurança 11.105 (24/03/2005) exige que qualquer OGM passe pela avaliação criteriosa da CTNBio; 13 A analise de alimentos que contém OGMs são divididas em 3 etapas: 1 – Detecção 2 – Identificação do OGM para determinar se este é autorizado 3 – Quantidade do OGM no produto, para checar se é necessário a rotulagem. ESTRATÉGIA PARA DETECÇÃO DE OGMS EM ALIMENTOS 14 • O bioensaio para tolerância a herbicida é um método simples e prático no qual as sementes alvo são colocadas em meio de germinação contendo uma solução diluída de herbicida. Se a semente for resistente ao herbicida glifosato, ocorrerá germinação e desenvolvimento normal da plântula; • As principais limitações do bioensaio são: o longo tempo para obtenção do resultado (aproximadamente uma semana); • A utilização restrita à OGMs resistentes à herbicidas; • Bioensaios são utilizados atualmente por companhias exportadoras de sementes e grãos. BIOENSAIOS 15 BIOENSAIOS 16 17 IMUNOENSAIOS • Ideais para detecção de proteínas em misturas complexas • Existem imunoensaios para detecção e quantificação de: Proteínas da família Cry (endotoxinas de Bacillus thuringienses) resistência contra insetos Proteína EPSPS-CP4 (Agrobacterium tumefaciens) tolerância ao herbicida glifosato Proteína PAT (Streptomyces viridochromogenes) Tolerância ao herbicida glufosinato Situações desfavoráveis aos imunoensaios • Quando o nível de expressão da proteína transgênica é muito baixo (menos de 1%). • Processamento do alimento Altera a conformação da proteína, impedindo o reconhecimento pelo Ac. • Não podem ser utilizados na detecção de OMG cuja modificação genética não resulta em uma nova proteína (tomate longa vida FLAVRSAVRTM). IMUNOENSAIOS 18 • Quando a proteína transgênica é muito similar à proteína nativa (Não é possível produzir Ac específicos) Milho transgênico GA21 apresenta somente 2 aás diferentes do milho nativo • Incapacidade de detectar alimentos contendo OMG cuja modificação genética resulta no aumento da expressão de uma proteína nativa. IMUNOENSAIOS Situações desfavoráveis aos imunoensaios Principais imunoensaios: Ensaio imunoenzimático (ELISA), imunoensaio de fluxo lateral (IFL), e o Western blot . 19 ELISA É um método sensível, específico, seguro, robusto, rápido e geralmente não requer muito treinamento; Ideal para analisar grandes números de amostras. Elisa Duplo Anticorpo:O Princípio baseia-se no ensaio duplo anticorpo, dois anticorpos para proteína trangênica (Ag); 20 21 ELISA ELISA Outra versão do Elisa é o Competitivo Útil para detectar e quantificar os OGMs O Ag presente na amostra e um padrão (Ag conjugado com uma enzima) competem pela ligação do anticorpo de captura. A concetração de Ag é inversamente proporcional à intensidade colorimétrica produzida. Anticorpos Monoclonais Especificidade Anticorpos Policlonais Sensibilidade 22 IMUNOENSAIO DE FLUXO LATERAL (IFL) É um teste qualitativo, prático, não dispendioso e rápido, facilidade de produção em alta escala e utilização de pequenos volumes de amostras Resultados são obtidos entre 5 e 15 minutos, por isso é indicado para triagens; É similar ao teste de gravidez encontrado nas farmácias. A sensibilidade deste método na detecção de OGMs é de aproximadamente 0,1%; 23 IMUNOENSAIO DE FLUXO LATERAL (IFL) O princípio do ensaio utiliza dois anticorpos específicos contra a proteína transgênica Um anticorpo de captura e um anticorpo de detecção conjugado várias partículas Ouro, látex, carbono, oliestireno, lipossomos encapsulados desidratados ou cristais submicrométricos de elementos raros. Gerando uma reação colorimétrica A presença de duas bandas coloridas indica que o teste é positivo para a proteína alvo enquanto que a presença de uma banda colorida indica que o teste foi realizado corretamente, porém negativo. 24 WESTERN BLOT método semi-quantitativo e qualitativo; altamente específico indicado para análise de proteínas insolúveis mais apropriado para trabalhos de pesquisa; poucoaplicado na rotina de análise de OGMs; Muito trabalhoso! usado para confirmar amostras que foram positivas no ELISA ou no IFL. usa eletroforese desnaturante SDS- PAGE; solubiliza e remove agregados de proteínas 25 • Destacam-se quando a quantificação do OGM nos alimentos é necessária ou quando a amostra é oriunda de um alimento processado; • PCR é o principal método utilizado na detecção e quantificação de alimentos contendo OGMs; DETECÇÃO BASEADA NA PRESENÇA DE DNA 26 • As principais limitações da PCR são: dificuldade na construção dos iniciadores, necessidade de pessoal treinado e equipamentos especiais, elevado custo e necessidade de material de referência certificado • A precipitação com solventes orgânicos e o tratamento enzimático são os principais métodos utilizados na purificação do DNA extraído; • O processamento de alimentos associado ao excesso de calor, atividade de nucleases e pH baixo contribui para a degradação do DNA; DETECÇÃO BASEADA NA PRESENÇA DE DNA 27 Para facilitar a detecção de OGMs nos alimentos, aprovaram-se três sequencias comum, que seriam: • como o promotor 35S, proveniente do vírus do mosaico da couve flor (VMCF); • o terminador NOS, proveniente do gene da nopalina sintetase de Agrobacterium tumefaciens* • genes de resistência a antibióticos; **Todas elas possíveis de serem detectadas através da PCR. DETECÇÃO OU RASTREAMENTO DE OGMS 28 PCR SCREENING VANTAGENS: Detecção, quando positivo, mesmo sem identificação do organismo modificado; DESVANTAGENS: Resultados falso- positivos; DETECÇÃO OU RASTREAMENTO DE OGMS 29 PCR NESTED VANTAGENS É a elevada especificidade, uma vez que se ocorrer a amplificação de um fragmento falso positivo pelo primeiro par de iniciadores, a probabilidade de a sequência nested ser amplificada é muito baixa; DESVANTAGENS Método demanda maior tempo de execução e custo; DETECÇÃO OU RASTREAMENTO DE OGMS 30 PCR MULTIPLEX VANTAGENS Rápida e confiável que possibilita a detecção de várias sequências de DNA alvo em uma única reação, resultando na economia de tempo e reagentes; DESVANTAGENS Requer maior manipulação, o que pode aumentar o risco de contaminações e resultados falso-positivos; DETECÇÃO OU RASTREAMENTO DE OGMS 31 32 QUANTIFICAÇÃO DE OGM Para quantificar, são utilizados os seguintes métodos: PCR quantitativa competitiva (PCR-QC) PCR em tempo real (PCR-TR) QUANTIFICAÇÃO EXTREMA IMPORTÂNCIA •PCR QUANTITATIVA COMPETITIVA (PCR-QC): •Amplificação competitiva de um DNA padrão (concentração conhecida) e de um DNA alvo (evento transgênico) num mesmo tubo de reação •A concentração de OGM na amostra é dada pela razão entre o número de cópias do DNA alvo e o número de cópias do gene característico da espécie, multiplicada por 100%. •Utilizada na quantificação da soja RR, milho Bt. •A sensibilidade da PCR-QC é de aproximadamente 0,1 a 2% QUANTIFICAÇÃO DE OGM 33 34 VANTAGENS DESVANTAGENS Método muito utilizado Rápido Sensível Adequado para análise de rotina Requer experiência e padrões competidores adequados Comum a contaminação da amostra Confiabilidade depende do procedimento usado para detectar os produtos da amplificação Procedimento usado: separar os produtos da PCR em eletroforese com gel de agarose, digitalizar a imagem e quantificar os fragmentos de DNA com um software especializado QUANTIFICAÇÃO DE OGM PCR QUANTITATIVA COMPETITIVA (PCR-QC): • PCR EM TEMPO REAL (PCR-TR): • A quantidade de produto amplificado durante a reação é estimada pela mensuração da fluorescência emitida (sondas fluorescentes – mais utilizado) • Percentual de OMG no alimento é obtido comparando a curva da amostra analisada com uma curva de calibração padrão • Estudos mostram que a PCR-TR mostrou-se eficaz na quantificação de OGM em alimentos para bebês, produtos dietéticos, bebidas de soja, sobremesas, talharim e cereais contendo soja RR e mitro Bt. QUANTIFICAÇÃO DE OGM 35 36 VANTAGENS DESVANTAGENS Altamente sensível Precisa, segura, rápida Capaz de detectar uma ampla série de OGM Risco reduzido de contaminação (o produto da reação é analisado diretamente no tubo) Necessidade de equipamentos especiais Padrões de calibração definidos Insumos caros QUANTIFICAÇÃO DE OGM •PCR EM TEMPO REAL (PCR-TR): •Percentual de OMG no alimento é obtido comparando a curva da amostra analisada com uma curva de calibração padrão • Tendo em vista todas as possiveis combinações de modificações que podem aparecer em um alimento. Considerando que seja necessário realizar pelo menos uma PCR para cada modificação, a análise de OGMs torna-se cada vez mais complexa. Diante desse cenário novas metodologias com maior sensibilidade, confiabilidade, e custo mais baixo deverão ser desenvolvidas.. • O promotor 35S e o terminador NOS foram detectados através da eletroforese capilar e biossensores como eficientes. Alguns métodos já desenvolvidos: Cromatografia, espectofotometria de massa, os microarranjos de DNA(microchips) e a espectofotometria no infravermelho próximo. MÉTODOS ALTERNATIVOS DE DETECÇÃO DE QUANTIFICAÇÃO DE OGMs 37 CROMATOGRAFIA E ESPECTROMETRIA DE MASSA • Empregada na detecção de compostos químicos e proteínas. • É aplicada na análise de derivados, tais como óleos, açúcares e amidos, cuja detecção da proteína ou DNA recombinante não é possível Cromatografia • é uma técnica analítica poderosa utilizada para identificar e quantificar compostos desconhecidos, bem como elucidar as propriedades químicas e estruturais das moléculas. • Técnica de elevada sensibilidade Espectrometria de massa 38 MICROARRANJOS DE DNA detecção simultânea de várias sequencias de DNA presentes em alimentos contendo OGMs possuem a capacidade de detectar OGMs não autorizados que apresentam alguma similaridade com os aprovados sondas específicas são fixadas pontualmente na forma de arranjo sobre uma superfície sólida também pode ser utilizado para detectar proteínas DESVANTAGENS o fluído contendo os fragmentos de DNA marcados com fluoresceína fica estático sobre o arranjo durante o teste, reduzindo a taxa de hibridização; arranjos com alta concentração de sondas podem impedir fisicamente a hibridização dos fragmentos marcados e; o elevado custo rápido, sensível, específico e gera resultados em tempo real 39 A espectrometria de infravermelho próximo (NIR) é uma técnica rápida que não requer o pré-tratamento da amostra, sendo eficaz na detecção de proteínas, óleos, açúcares e fibras. ARTIGO: OS ALIMENTOS TRANSGÊNICOS NA AGRICULTURA BRASILEIRA: EVOLUÇÃO E PERSPECTIVAS • A “nova agricultura”, baseada em produtos transgênicos, aponta uma redução dos custos de produção e dos preços finais para o consumidor. • A agricultura tem capacidade insuficiente de fornecer alimentos para a população. ESPECTOFOTOMETRIA NO INFRAVERMELHO PRÓXIMO 40 • Discussões constantes sobre a falta de pesquisa sobre os alimentos transgênicos. • cultivos agrícolas modificados geneticamente requerem quantidade de agrotóxicosmenor do que os cultivos tradicionais. • redução de custos entre 20% a 30% com o uso da soja transgênica em relação à produção da soja convencional • o uso da biotecnologia deverá reduzir custos, aumentar a competitividade e, consequentemente, o retorno da atividade agrícola, trazendo pontos positivos para a sociedade. • Um ponto benéfico é que as plantas transgênicas apresentam propriedades nutricionais maiores. 41 • Desvantagens: aumento da contaminação dos solos e dos lençóis freáticos; desenvolvimento de plantas e animais resistentes a antibióticos e agrotóxicos; aparecimento de alergias e viroses; ameaça às plantas silvestres. 42 É ainda um grande desafio para a pesquisa e para o setor produtivo manter-se atualizado, em termos metodológicos, visando atender às exigências dos nossos parceiros comerciais; A detecção e quantificação de OGMs é exigida em quase todos os países para os quais o Brasil exporta alimentos; Atualmente, no Brasil, um crescente número de laboratórios de controle de alimentos utiliza a técnica de PCR para a detecção e quantificação de OGMs.; PADRONIZAÇÃO DOS MÉTODOS DE DETECÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE OGMS 43 44 A legislação exige a rotulagem de alimentos contendo OGMs. Porém, alimentos são encontrados nas prateleiras sem o devido rótulo. O desafio atual para os cientistas é o desenvolvimento de métodos para a detecção de alimentos contendo OGM não aprovados, e produção de anticorpos contra proteínas desnaturadas (em casos de alimentos processados). Devem ser utilizados os métodos mais sofisticados, capazes de identificar e quantificar os eventos GM presentes no alimento. Atualmente, cada OGM é identificado individualmente sugere-se a criação de uma única análise para todos os OGM presentes em determinada amostra. CONCLUSÃO 45 46 47 48 49 50 • COSTA, Thadeu Estevam Moreira Maramaldo. Detecção de transgênicos em alimentos utilizando a técnica multiplex-pcr. INCQS/ FIOCRUZ, 2008. Disponível em: <http://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9250 > Acesso em: 11 de nov. 2016. • CRESPO, M. Teresa Barreto; et al. Detecção de Organismos Geneticamente Modificados em Alimentos e Ingredientes Alimentares. Oeiras – Portugal: Boletim de Biotecnologia. BIO TECH international-Bti 13 (1), Fev/Março, 2001. 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Avaliação da PCR, PCR multiplex e nested PCR no diagnóstico de Theileria equi em equinos. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA • JAPOLLA, Greyce. Teste imunocromatográfico de fluxo lateral: uma ferramenta rápida de diagnóstico. Enciclopédia Biosfera. Goiânia, v.11 n.22; p. 2649, 2015. Disponível em: http://www.conhecer.org.br/enciclop/2015c/agrarias/teste%20imunocroma.pdf. Acesso em: 14/11/2016. REFERÊNCIAS
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