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História do Pensamento em Administração ADMINISTRAÇÃO: ASPECTOS HISTÓRICOS ANTIGUIDADE Primeiros conhecimentos sobre a administração: construção das pirâmides; Soluções inovadoras em sua administração pública na China Estruturas de cidades como Atenas; Administração do Império Romano. EGITO Construção das pirâmides - 3000 a C. Resolução de problemas de administração de mão de obra, logística e uso de arquitetos. REFERÊNCIAS HISTÓRICAS CHINA Soluções inovadoras em sua administração pública (2000 a.c) – princípio da assessoria: técnica de aconselhamento com os assessores e delegação às autoridades para resolução de problemas. Utilização dos princípios de Confúcio (500 a.c): - a importância das pessoas está no mérito (conhecimento) – base da burocracia. REFERÊNCIAS HISTÓRICAS BABILÔNIA Criação do código do Rei Babilônico Hamurábi (leis) 1800 a.c. Preocupação com a administração de venda. REFERÊNCIAS HISTÓRICAS GRÉCIA (500 a.c) preocupação com a democracia e ética na administração pública. REFERÊNCIAS HISTÓRICAS A HISTÓRIA ADMINISTRAÇÃO A história da Administração é recente, tendo pouco mais de 100 anos. O desenvolvimento das teorias a respeito da Administração foi bem lento até o século XIX, acelerando-se a partir do início do séc. XX. No decorrer da história da humanidade sempre existiu alguma forma de administração. Por isso, podemos dizer que esta é resultado da contribuição de: Filósofos Igreja católica e Organização militar Revolução Industrial Pioneiros e empreendedores Sócrates, filósofo grego (470 a.C. - 399 a.C.), expõe seu ponto de vista sobre a Administração como uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência. Platão (429 a.C. - 347 a.C.), filósofo grego, discípulo de Sócrates, analisou os problemas políticos e sociais decorrentes do desenvolvimento social e cultural do povo grego. Em sua obra, A República, expõe a forma democrática de governo e de administração dos negócios públicos. INFLUÊNCIA DOS FILÓSOFOS Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.), discípulo de Platão, no livro Política, que versa sobre a organização do Estado, distingue as três formas de administração pública: Monarquia ou governo de um só Aristocracia ou governo de uma elite Democracia ou governo do povo René Descartes (1596-1650), filósofo, matemático e físico francês, celebrizou-se pelo livro “O Discurso do Método” no qual descreve seu método filosófico denominado método cartesiano, cujos princípios são: : INFLUÊNCIA DOS FILÓSOFOS René Descartes 1. Princípio da dúvida sistemática ou da evidência: Consiste em não aceitar como verdadeira coisa alguma enquanto não se souber com evidência - clara e distintamente - aquilo que é realmente verdadeiro. René Descartes 2. Princípio da análise ou de decomposição: Consiste em dividir e decompor cada dificuldade ou problema em tantas partes quantas sejam possíveis e necessárias à sua adequação e solução e resolvê-las cada uma, separadamente. René Descartes 3. Princípio da síntese ou da composição: Consiste em conduzir ordenadamente nossos pensamentos e nosso raciocínio, começando pelos objetivos e assuntos mais fáceis e simples de se conhecer, para passarmos gradualmente aos mais difíceis. René Descartes 4. Princípio da enumeração ou da verificação: Consiste em fazer recontagens, verificações e revisões tão gerais que se fique seguro de nada haver omitido ou deixado à parte. Princípio da unidade de comando: cada subordinado só pode ter um superior a quem relatar Escala hierárquica: escala de níveis de comando de acordo com o grau de autoridade e responsabilidade correspondente Ex: Napoleão: Estava convencido de que a obediência cega jamais leva a uma execução inteligente de qualquer coisa. O princípio de direção: todo soldado deve saber perfeitamente o que se espera dele e aquilo que deve fazer A ORGANIZAÇÃO MILITAR Ao longo dos séculos, a Igreja Católica estruturou sua organização: com uma hierarquia de autoridade com um estado maior (assessoria) e uma coordenação funcional para assegurar a integração. IGREJA CATÓLICA A partir do século XVII desenvolveu-se uma variedade de teorias econômicas centradas na explicação dos fenômenos empresariais; Adam Smith (1723-1790) é o fundador da economia clássica. Para Smith, a origem da riqueza das nações reside na divisão do trabalho e na especialização das tarefas, preconizando o estudo dos tempos e movimentos que, mais tarde, Taylor iria desenvolver como a base fundamental da Administração Científica. INFLUÊNCIA DOS ECONOMISTAS LIBERAIS O Séc. XIX assistiu a um monumental desfile de inovações e mudanças no cenário empresarial; Na década de 1880, a Westinghouse e a General Eletric dominavam o ramo de bens duráveis e criaram organizações próprias de vendas, assumindo a organização tipo funcional, que seria adotada pela maioria das empresas americanas, a saber: 1.Um departamento de produção para cuidar da manufatura de fábricas isoladas; 2.Um departamento de vendas para administrar um sistema nacional de escritórios distritais com vendedores; 3.Um departamento técnico de engenharia para desenhar e desenvolver produtos; 4.Um departamento financeiro. INFLUÊNCIA DOS PIONEIROS E EMPREENDEDORES Principais características da 1a. Revolução Industrial (1780 a1860): Mecanização da indústria e da agricultura anteriormente, uso da força humana ou animal Aplicação da força motriz à indústria máquina à vapor Desenvolvimento do sistema fabril fim do artesão e sua pequena oficina lugar ao operário e às fábricas Espetacular aceleramento dos transportes e comunicações Navegação e locomotiva à vapor Principais características da 2a. Revolução Industrial (1860 a 1914) Substituição do ferro pelo aço Vapor pela eletricidade Desenvolvimento de máquinas automáticas Especialização do trabalhador Crescente domínio da indústria pela ciência Transformações nos transportes e comunicação Novas formas de organização capitalista Expansão da industralização Antes do século XX: ênfase na prática e não na teoria por trás da prática; Revolução industrial: necessidade de gerenciar e compreensão dos fundamentos teóricos da administração. A organização e a empresa moderna nasceram com a Revolução Industrial graças a vários fatores, como: a)A ruptura das estruturas corporativas da Idade Média; b)O avanço tecnológico e a aplicação dos progressos científicos à produção; c)A substituição de um tipo artesanal por um tipo industrial de produção. INFLUÊNCIA DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Com os resultados da Revolução Industrial (aumento da produção, novas tecnologias), abriu-se o caminho para os pioneiros e empreendedores, os chamados criadores de império. Era a época do crescimento das empresas, não somente por aumento de produção, mas devido à incorporação. Teve início a integração vertical das empresas: organizações comprando seus fornecedores e distribuidores. Estas incorporações foram criando empresas ‘pesadas’, com instalações e pessoal além do necessário. PIONEIROS E EMPREENDEDORES
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