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Prof. César A. Varela Ataide Instituto Camillo Filho Engenharia Civil QUAL É A IMPORTÂNCIA DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO PARA ESTUDANTES E PROFISSIONAIS DE ENGENHARIA CIVIL ? 2 1 – Importância dos materiais de cosntrução • Conhecer as propriedades do materiais é imprescindível para a correta escolha e aplicação deles; • A economia de uma obra depende e muito da correta especificação dos materiais, da relação custo benefício em função de prazos (médios ou longos); • O conhecimento detalhado do material especificado é fundamental para a argumentação do profissional para sua escolha perante contratantes; • A forma, o uso e a função de um espaço estão diretamente relacionados ao tipo de material que irá compor este ambiente Materiais de Construção I 3 1 – Importância dos materiais de cosntrução Materiais de Construção I Trechos do texto do professor Espedito Felipe Teixeira de Carvalho COLOCAÇÃO DE UM PROBLEMA No cumprimento das suas funções, ao engenheiro civil, cabe: Arquitetar, Dimensionar, Construir, Proteger e Conservar, buscando sempre segurança, economia e durabilidade. Arquitetando, ele deverá conceber uma obra que atenda perfeitamente às finalidades visadas. As finalidades poderão ser as mais variadas, como: conforto, funcionalidade, higiene, estética e outras. 4 1 – Importância dos materiais de cosntrução Materiais de Construção I Trechos do texto do professor Espedito Felipe Teixeira de Carvalho Dimensionando, ele lançará mão de técnicas que lhe permitirão determinar os esforços internos a que estarão sujeitos os elementos constituintes da estrutura da obra arquitetada. As dimensões dos elementos da estrutura dependerão, fatalmente, das propriedades mecânicas, do (s) material (is) de que deverá ser constituída a estrutura. Construindo, ele passará a materializar a obra concebida, confeccionando e montando seus elementos constituintes, com os mesmos materiais escolhidos nas fases de arquitetura e dimensionamento da obra. 5 1 – Importância dos materiais de cosntrução Materiais de Construção I Trechos do texto do professor Espedito Felipe Teixeira de Carvalho Protegendo, o engenheiro procurará, recorrendo a outros materiais, aumentar a durabilidade de uma obra construída com um determinado tipo de material, quando este for passível de sofrer ataques por agentes externos. Conservando, ele retocará, ou reformará, as partes da construção cuja durabilidade já se expirou (acidentalmente ou por envelhecimento), com materiais da mesma natureza que os originais, ou com novos materiais, principalmente, quando as finalidades a que se destinava a obra (estética, funcionalidade, higiene, etc) já foram prejudicadas 6 2 – Evolução dos materiais de construção Quando surgiu a primeira construção? Porque? 2,5 milhões de anos: abrigos naturais Uso de madeira, cipó, pele e osso de animais, galhos, gelo Uso da pedra 7 2 – Evolução dos materiais de construção Pirâmides do Egito (2700 à 2200 A.C.) Coliseu de Roma (70-82 D.C.) 8 2 – Evolução dos materiais de construção Panteão de Roma (110-125 D.C.) Panteão de Roma: mistura de pozolana com cálcario 9 2 – Evolução dos materiais de construção Torre de Pisa (1174-1350) Blocos de mármore 10 2 – Evolução dos materiais de construção Revolução Industrial (1760) - ferro e aço Torre Eifel (1889) 11 2 – Evolução dos materiais de construção 610m 452m 417m 381m 12 2 – Evolução dos materiais de construção Ponte Akashi-Kaikyo (Japão): 3 vãos contínuos, com o central medindo 1,99 km de extensão, e comprimento total de 3,91 km. Foram usados 96.200 ton de aço na sua construção. É, atualmente, a maior ponte suspensa do mundo. Ponte Akashi-Kaikyo (Japão): 3 vãos contínuos, com o central medindo 1,99 km de extensão, e comprimento total de 3,91 km. Foram usados 96.200 ton de aço na sua construção. É, atualmente, a maior ponte suspensa do mundo. 13 2 – Evolução dos materiais de construção Smeaton e Parker : pesquisas sobre cimento Smeaton (1791): base do Farol de Eddistone J. Aspdin (1824) e Vicat: cimento portland 14 2 – Evolução dos materiais de construção Johnson (1845): cimento atual Lambot (1849): Barco em cimento armado Monier (1861): objetos e patentes em cimento armado Hyatt (1877): patente para viga em concreto armado Mörsch (1902): teoria para o concreto armado Mörsch e Köenen (1912): princípios do concreto protendido Freyssinet (1928): pai do concreto protendido Final da década de 50: CAR (40 MPa) Atualmente: CAD 15 2 – Evolução dos materiais de construção 1926 - Marquise da Tribuna de Sócios no Jockey Club do Rio: balanço de 22,4 m (recorde mundial) 1930 - Elevador Lacerda: 73 m de altura, maior elevador para fins comerciais do mundo 1930 - Ponte de Herval: 68 m de vão em viga reta; balanços sucessivos (recorde mundial); 1928 à 1931 - Edifício “A Noite”: 22 pavimentos, com 102,8 m de altura (recorde mundial) 16 2 – Evolução dos materiais de construção Edifício A Noite, no Rio de Janeiro, 1930; arquiteto Joseph Gire, um precursor do concreto armado e do Art Déco na cidade Rio Passado in www.flickr.com 17 2 – Evolução dos materiais de construção 1969 - Museu de Arte de São Paulo (MASP): laje com 30 x 70 m livres (recorde mundial) 18 2 – Evolução dos materiais de construção 1982 - Usina Hidrelétrica de Itaipu: recorde mundial em barragem de gravidade aliviada, com 190 m de altura e mais de 10 milhões de metros cúbicos de concreto 19 2 – Evolução dos materiais de construção Fatores que afetam a Resistência à compressão do concreto Fator água / cimento: Em 1918 Abrams determinou que existia uma relação entre o fator água / cimento e a resistência do concreto 7 14 21 28 34 41 48 R e s is tê n c ia À c o m p re s s ã o , M P A C u ra ú m id a a 2 1 °C 20 3 – Normalização Formula regras para atividades específicas, baseando-se no atual estágio de conhecimento técnico e científico, beneficiando de forma geral. Deve permitir para a sua formulação a participação de todas as partes envolvidas, levando em conta os aspectos econômicos, funcionais e de segurança. Assegura economia geral em termos de esforço humano, energia, material e outros meios necessários à produção e troca de bens. Assegura a proteção. Protege os interesses dos consumidores através de qualidade adequada de bens e serviços. 21 3 – Normalização – Sistema normativo Brasileiro INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. Entidade brasileira de normalização vinculada ao SINMETRO, membro da COMPANT, ISO e IEC. A normalização técnica compõe-se de dois campos: o campo das normas compulsórias, denominadas Regulamentos Técnicos, e o das normas consensuais. INMETRO o papel de promover as normas brasileiras e de supervisionar o processo de geração das mesmas 22 ABNT Foi fundada em setembro de 1940 e considerada de utilidade pública pela Lei nº 4150 de novembro de 1962. O objetivo da ABNT é: a) elaborar normas técnicas nos campos científico, técnico, industrial, comercial e agrícola. b) adotar e difundir essas normas e incentivar o movimento de normalização no país. c) conceder o direito deuso da marca de conformidade às suas normas técnicas. d) representar o Brasil como entidade nacional de normalização. e) promover o intercâmbio e a colaboração com organizações similares estrangeiras e internacionais. 3 – Normalização – Sistema normativo Brasileiro 23 CONFECÇÃO DAS NORMAS 3 – Normalização – Sistema normativo Brasileiro As normas são preparadas pelas comissões de estudo, partindo de um texto-base, preparado por algum de seus membros ou encomendado a técnico especializado, ou ainda da adaptação de uma norma estrangeira. http://www.abnt.org.br/ 24 4 – Propriedades gerais dos Corpos Extensão: Propriedade que a matéria tem de ocupar um lugar no espaço. O volume mede a extensão de um corpo. O espaço da estante ficou totalmente preenchido pelos livros. Inércia: propriedade que a matéria tem em permanecer na situação em que se encontra, seja em movimento, seja em repouso. Quanto maior for a massa de um corpo, mais difícil alterar seu movimento, e maior a inércia. A massa mede a inércia de um corpo. 25 4 – Propriedades gerais dos Corpos Impenetrabilidade: Dois corpos não podem ocupar, simultaneamente o mesmo lugar no espaço. O ar existente no interior do copo impede a entrada da água a ponto de molhar o papel. Compressibilidade: propriedade da matéria que consiste em ter volume reduzido quando submetida a determinada pressão. 26 4 – Propriedades gerais dos Corpos Elasticidade: Propriedade que a matéria tem de retornar seu volume inicial - após cessada a força que causa a compressão. Divisibilidade: Propriedade que a matéria tem se reduzir-se em partículas extremamente pequenas. 27 4 – Propriedades gerais dos Corpos Indestrutibilidade: A matéria não pode ser criada nem destruída, apenas transformada Ao ser queimada a matéria se trans forma em gases, fumaça e cinzas. 28 4 – Propriedades gerais dos Corpos PROPRIEDADES QUE VARIAM CONFORME AS SUBSTÂNCIAS DE QUE A MATÉRIA É FEITA Cor: Diferentes materiais apresentam diferentes cores. Dureza: É definida pela resistência que a superfície oferece quando riscada por outro material. A substância mais dura que se conhece é o diamante, usado para cortar e riscar materiais como o vidro. O papel é mais duro que o grafite, que se desgasta ao ser riscado pelo papel. 29 4 – Propriedades gerais dos Corpos Brilho: É a propriedade que faz com que os corpos reflitam a luz de modo diferente. Maleabilidade: Propriedade que permite à matéria ser moldada. Existem materiais maleáveis e não-maleáveis. Ductilidade: Propriedade que permite transformar materiais em fios. Um exemplo é o cobre, usado em forma de fios em instalações elétricas e o ferro na fabricação de arames. 30 4 – Propriedades gerais dos Corpos Densidade: è também chamada de massa específica de uma substância, pe a razão (d) entre a massa dessa substância e o volume por ela ocupado. A diferença na densidade permite que os corpos bóiem - o homem e o iceberg. A água quando congelada aumenta de volume. Magnetismo: Algumas substâncias têm a propriedade de serem atraídas por ímãs, são as substâncias magnéticas. Ímã atraindo prego e limalha de ferro 31 4 – Propriedades Mecânica dos corpos - Esforços 32 4 – Propriedades Mecânica dos corpos Comportamento Elástico Antes da aplicação da carga Durante a aplicação da carga Depois da aplicação da carga 33 4 – Propriedades Mecânica dos corpos Comportamento Plástico Antes da aplicação da carga Durante a aplicação da carga Depois da aplicação da carga 34 4 – Propriedades Mecânica dos corpos Materiais dúcteis e frágeis 35 PRÓXIMA AULA: PEDRAS NATURAIS
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