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Aula 04 Nervos%2c Potenciais de Membrana e Transmissão Nervosa

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Nervos, Potenciais de Membrana e Transmissão Nervosa
Prof. Me. Daniel Delani
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ESTRUTURA BÁSICA DO NEURÔNIO
CORPO CELULAR
Núcleo
DENDRITOS
AXÔNIO
Bainha de mielina
Célula de Schwann
Axônio
Bainha de mielina
Nódulo de Ranvier
 Corpo
 Axônio
 Bainha de Schwann ou bainha de mielina
 Dentritos
 Nodo de Ranvier
 Axoplasma
Axoplasma
Membrana
Fluido intersticial 
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TIPOS DE NEURÔNIOS
DENDRITOS
CORPO CELULAR
CORPO CELULAR
CORPO CELULAR
DENDRITOS
Direção da condução
AXÔNIO
AXÔNIO
AXÔNIO
NEURÔNIO SENSORIAL
NEURÔNIO ASSOCIATIVO
NEURÔNIO MOTOR
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Potencial de Membrana
	Todas as células do corpo humano apresentam um potencial elétrico através de sua membrana que é chamado de Potencial de Membrana. 
Função: 
Transmissão dos sinais neurais, 
Controle da concentração muscular e; 
Secreção glandular. 
Provocado por diferença nas concentrações iônicas dos líquidos intra e extracelulares;
Repouso: potencial negativo no interior na membrana;
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Diferença da concentração iônica através da membrana neural
Repouso: 
membrana com permeabilidade aumentada para íons potássio e quase nula para íons sódio;
Interior da membrana tem muitas moléculas com carga negativa que não conseguem atravessar a membrana 
	
	(potencial da membrana em repouso é cerca de – 90 mV).
Desenvolvimento do Potencial de Membrana
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Potencial de Ação e Impulso Nervoso
	Potencial de ação e ou Impulso Nervoso ocorre quando há uma variação súbita do potencial de membrana para a positividade e seu retorno a negatividade normal transmitida ao longo de uma fibra nervosa.
Transmitem informação de uma parte do organismo para outra.
Inicia-se com o aumento da permeabilidade dos íons sódio.
Etapas de despolarização e repolarização.
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Despolarização da Membrana e Transmissão do Impulso Nervoso
A – estado normal de repouso com cargas elétricas negativas em seu interior;
B – Região com aumento de permeabilidade aos íons sódio (membrana interna fica positiva – potencial de “overshoot” ou de inversão); Essa inversão de cargas também é chamado de despolarização;
C e D – Despolarização nas duas direções por ativação dos canais adjacentes; Onda de despolarização ou propagação do impulso nervoso;
A
B
C
D
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Repolarização da Fibra Nervosa
Após a despolarização o interior da membrana fica carregado positivamente devido ao grande número de íons sódio;
Aumento da permeabilidade aos íons potássio que saem do axônio levando consigo cargas positivas;
Isso mais uma vez cria uma eletronegatividade no interior da fibra (repolarização por estabelecer a polaridade normal da fibra);
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Potencial de ação: despolarização
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 Potencial de ação: repolarização
 Tem início no mesmo ponto de início da despolarização;
 Ocorre alguns décimos-milionésimos de segundo após a despolarização;
 Estado (período) refratário – apenas um impulso por vez.
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Bomba de sódio e potássio
A bomba, ligada ao ATP, liga-se a 3 íons de Na+ intracelulares. 
O ATP é hidrolizado, levando à fosforilação da bomba e à libertação de ADP. 
Mudança conformacional da bomba, expondo os íons de Na+ ao exterior da membrana. A forma fosforilada da bomba, por ter uma afinidade baixa aos íons de sódio, liberta-os para o exterior da célula. 
À bomba ligam-se 2 íons de K+ extracelulares, levando à desfosforilação da bomba. 
O ATP liga-se e a bomba reorienta-se para libertar os íons de potássio para o interior da célula: a bomba está pronta para um novo ciclo. 
Para cada três íons sódio bombeados para o líquido extracelular, apenas dois íons potássio são bombeados para o líquido intracelular.
Restabelecimento das concentrações iônicas
	Após a repolarização os íons sódio que penetraram na célula e os potássios que saíram, devem voltar aos seus locais de origem – bomba de sódio e potássio. 
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Potencial de Ação
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O POTENCIAL DE MEMBRANA NO IMPULSO NERVOSO POTENCIAL DE AÇÃO
 Repouso -90mV
 Potencial de ação +35 mV (“overshoot”)
 Repolarização (torna o potencial ainda mais positivo que o normal de 
-90 (pós-potencial ou “udershoot”) 
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Estímulos que podem excitar a Fibra Nervosa
Abrem os poros de sódio
Físicos
Pressão
Frio
Calor
Lesões
Químicos
Acetilcolina
Norepinefrina
Epinefrina
Ácido glutâmico
Lei do tudo-ou-nada – o estímulo tem que ser forte suficiente para a despolarização, ou seja, um estímulo fraco não é capaz de excitar apenas uma parte da fibra nervosa.
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Sinapse: local de comunicação entre neurônios ou entre neurônios e outras células
(músculos, por ex.)
MIOFIBRILA
MITOCÔNDRIAS
Neurotransmissores
Fenda Sináptica
Vesículas Sinápticas
Potencial de Ação
Axônio
Proteínas
receptoras
SINAPSE QUÍMICA 
Neurotransmissores:
Acetilcolina, adrenalina
Dopamina, serotonina
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SEROTONINA 
Controla a liberação de hormônios, atua na regulação do sono e do apetite.
Alterações nos níveis interferem no aprendizado, no humor e em estado de ansiedade e depressão.
GLUTAMATO 
Fundamental para a neuroplasticidade que é a capacidade do cérebro de se adaptar e estabelecer novas conexões neuronais 
DOPAMINA 
Tem ação no controle do movimento, atenção, cognição e motivação 
GABA
Importante no controle da atividade excessiva dos neurônios
NOREPINEFRINA
Ativa o sistema nervoso central, afetando o estado de alerta, a vigilância e a concentração. Influencia também a ansiedade e a depressão 
NEUROTRANSMISSORES BENECIFIADOS PELOS EXERCÍCIOS FÍSICOS
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Células de Schwann e Bainha de Mielina
Bainha de mielina 
 Circundam o axônio dos nervos periféricos;
 Fornecem isolamento elétrico
 Propriedade não condutora
 Substância gordurosa
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CONDUÇÃO SALTATÓRIA
Potencial de Ação
Condução saltatória
Mielina
Axônio
Troca de íons e transmissão nervosa
NODO DE RANVIER
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Condução Saltatória
A despolarização acontece apenas nos nodos;
A corrente elétrica passa por fora da bainha e ao longo da parte central da fibra;
Vantagens: aumento da velocidade da transmissão do impulso e menor gasto de energia.
Fibras de maior diâmetro (20 µm) conduzem cerca de 100 m/s;
Fibras de menor diâmetro (0,5 µm) conduzem cerca de 0,5 m/s
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Fibras Nervosas Mielínicas e Amielínicas
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Transmissão de Impulso por Fibras Musculares
Transmissão por fibras musculares esqueléticas:
Igual a condução da fibra nervosa;
Velocidade de 4m/s;
Transmissão no músculo cardíaco e liso:
Igual a condução da fibra nervosa;
Velocidade de 0,4m/s no coração;
Velocidade de 1 cm/s no múculo liso
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Placa Motora
	É a conexão entre o término de uma fibra mielínica calibrosa e uma fibra muscular esquelética. Em geral, cada fibra muscular esquelética possui apenas uma placa motora. 
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Anatomia Fisiológica da Placa Motora
Invaginação da membrana – sulco ou goteira sináptica;
Espaço entre a fibra e a célula muscular – espaço ou fenda sináptica;
Acetilcolina – transmissores excitatórios;
Colinesterase – localizados nas fendas subneurais e com capacidade de destruir a acetilcolina.
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Miastenia Grave
Doença auto-imune contra a membrana da célula muscular que acarreta em uma transmissão deficiente do impulso na placa motora e leva a paralisia;
Tratamento: 
	Neostigmina – Substância que impede a destruição da acetilcolina pela colinesterase.
Mg/dl – miligramas por decilitro
mEq/L - miliequivalentes por litro
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