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ANPEC AULA 15 EQUILIBRIO PARCIAL II - Eficiencia e Bem Estar

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1
 
AULA 15 : EQUILIBRIO PARCIAL II : 
 Eficiência e Bem Estar 
 
 
 
1. Excedente Agregado dos Produtores; 
2. Eficiência Econômica e Bem Estar; 
 3. Controle de Preços e Quantidades; 
 4. Imposto sobre o Consumo; 
 5. Comércio Internacional e Política Tarifária; 
 6. Bibliografia e Exercícios sugeridos. 
 
 
 
1. Excedente Agregado dos Produtores no 
Longo Prazo 
 
 
Vimos na aula anterior que o lucro econômico dos 
produtores individuais é nulo no longo prazo. 
 
A livre entrada de firmas tende inexoravelmente à 
comprimir as margens de lucro, de modo que, no 
limite, a última firma entrante terá lucro econômico 
nulo. 
 
Como todas as firmas são tecnologicamente 
idênticas, o lucro de todas elas será nulo. 
 
Como neste caso medir o excedente agregado dos 
produtores ? 
 
Como veremos, o excedente agregado dos produtores, 
no longo prazo, continuará sendo medido pela área 
entre o custo marginal (de longo prazo) e o preço de 
equilibrio do mercado, como o fazemos para um 
produtor individual no curto prazo. 
 
Entretanto, a interpretação dada à este excedente é 
totalmente distinta. 
 
 
 2
Sabemos que em cada ponto da curva de oferta de 
longo prazo, o lucro econômico agregado dos 
produtores é nulo. 
 
Entretanto, o ganho dos ofertantes de insumos e 
fatores que participam da produçao não é 
necessáriamente nulo. 
 
Vimos no aula 14 que se os custos na indústria são 
crescentes, a entrada de novas firmas implica na 
compra de insumos e fatores com preços crescentes, 
implicando também no aumento do preço do produto. 
 
Isto significa que houve um aumento na remuneração 
global de insumos e fatores. 
 
Deste modo, o excedente agregado dos produtores no 
longo prazo deve ser visto como o ganho extra dos 
detentores de insumos e fatores, os quais se 
beneficiam de remunerações crescentes. 
 
A Figura 1 abaixo ilustra a área do excedente dos 
produtores (PS) no caso de uma indústria com custos 
de produçao crescentes. 
 
Fig.1: Excedente dos Produtores: Custos Crescentes 
 
p
quantidades
preço
0
Oferta LP
Y
PS(p)
 
 3
Supondo que a curva de oferta agregada seja 
integrável temos: 
 
 ∫= p dttYpPS 0 )()(
 
 
Evidentemente, se os custos na industria forem 
constantes, isto é, não se alterarem com a entrada de 
novas firmas, vimos na aula anterior que a oferta do 
produto será infinitamente elástica ao preço, de 
modo que o excedente dos produtores será nulo, uma 
vez que os fatores de produção não receberão 
nenhuma remuneração extra. 
 
 
Renda Ricardiana 
 
O excedente dos produtores no longo prazo recebe 
uma interpretação mais natural na situação descrita 
por D.Ricardo em The Principles of Political 
Economy and Taxation (1817) em que terras com 
diferentes produtividades são progressivamente 
utilizadas na produçao de um determinado grão. 
 
Quando o preço do grão é baixo, sòmente o uso das 
terras mais férteis, com baixo custo marginal de 
produçao, pode proporcionar lucro aos seus 
proprietários. 
 
À medida que o crescimento da demanda de grãos 
pressionar a elevação do seu preço no mercado, o uso 
novas áreas de terra, menos férteis que as anteriores, 
será economicamente viável, porque a receita 
marginal obtida com a venda do produto cobrirá o 
custo marginal mais elevado e ainda proporcionará 
lucro aos seus proprietários. 
 
A incorporação de novas glebas de terra ao processo 
produtivo ocorrerá até que a receita marginal 
auferida pelo proprietário da última gleba de terra 
produtiva, a terra marginal, apenas cobrirá o seu 
custo marginal da produçao nesta terra, de modo que 
lucro econômico do proprietário será nulo. 
 
 4
Assim, a curva de oferta agregada deste grão será 
positivamente inclinada, como na Figura 1. 
 
Os proprietários das terras intra-marginais fazem 
lucro econômico positivo, o qual é medido pela área 
hachurada na Figura 1. 
 
Este lucro, chamado renda Ricardiana, não se 
dissipa, no longo prazo, mesmo com a incorporação 
à produçao de terras ainda menos produtivas, pois 
esta renda reflete o retorno econômico de um fator 
único, a terra, que se diferencia por vários níveis de 
fertilidade. 
 
 
 
 
2. Eficiência Econômica e Bem Estar 
 
 
Vimos na aula 4 que o excedente do consumidor é 
medido pela área acima do preço de mercado e 
abaixo da sua curva de demanda. 
 
Em situações regulares, esta área é calculada 
usando-se a integral da funçao de demanda. 
 
Como a curva de demanda agregada é a soma 
horizontal das curvas de demanda individuais e a 
integração é um operador linear, a soma das integrais 
é a integral da soma, podemos medir o excedente 
agregado fazendo a integração da área abaixo da 
demanda agregada e acima do preço de equilíbrio do 
mercado. 
 
Supondo a integrabilidade da demanda agregada 
teremos: 
 
 
 ∫∞= p dttXpCS )()(
 
 
 5
O excedente econômico total (ES), gerado no 
consumo do bem, é a soma do excedente dos 
consumidores e do excedente dos produtores. 
 
Para darmos uma expressao compacta ao excedente 
total, é melhor expressar os excedentes do produtor e 
do consumidor como funçao das quantidades, usando 
a demanda inversa e a oferta inversa , de 
modo que, dado o preço único 
)(XPD )(YPS
p : 
 
 e dqpqPpXCS X D ))(();(
0
−= ∫ dqqPppYPS Y S ))(();( 0∫ −=
 
O excedente econômico total será funçao das 
quantidades demandadas e ofertadas: 
 
 );();();,( pYPSpXCSpYXES += 
 
A Figura 2 abaixo ilustra a decomposição do 
excedente total. 
 
 
Fig.2: Excedente econômico: equilíbrio do mercado 
 
pe
quantidades
preço
0
Oferta LP
Ye
Demanda
PS
CS
p1
p2 a2
b2
b1
a1 E
P*
 
 6
 
O equilíbrio do mercado é eficiente 
 
 
Entendemos aqui a eficiência econômica como a 
situação na qual o excedente econômico é 
maximizado. 
 
A questão da eficiência econômica do equilíbrio 
competitivo será melhor analisada nas aulas 16 e 17 
nas quais estudaremos a economia geral. 
 
Por ora, na análise parcial, consideremos que o 
excedente econômico );,( pYXES é maximizado quando 
o mercado do bem em questão está em equilíbrio, 
isto é, e . 
epp = eYYX ==
 
Isto pode ser visualizado na Figura 2 acima, a área 
hachurada entre as curvas de oferta e de demanda é 
maximizada no ponto de equilibrio ),( ee pYE = . 
 
Neste ponto, o excedente do consumidor é a 
área abaixo da curva de demanda e acima da reta de 
preço . 
);( ee pYCS
Epe
 
O excedente do produtor é a área acima da 
curva de oferta e abaixo da reta . 
);( ee pYPS
peE
 
Todo preço acima do preço de equilíbrio, como , 
restringe a demanda, mas não a oferta. 
2p
 
Neste caso, o excedente do consumidor fica reduzido 
à área abaixo da curva de demanda e acima da reta 
, e o excedente do produtor se retringe à área 
delimitada pelos pontos . 
22ap
2220 pab
 
Do ponto de vista social, o preço acima do preço de 
equilíbrio reduz o excedente econômico, com a perda 
da área do triangulo curvilíneo delimitado pelos 
pontos . 
22Eab
 
 7
Por outro lado, todo preço abaixo do preço de 
equilíbrio, como , restringe a oferta, mas não a 
demanda. 
1p
 
Na ausência de um mercado negro isto é, de 
transações fora do mercado formal, o excedente do 
consumidor será dado pela área delimitada pelos 
pontos , e o excedente do produtor se reduzirá 
para a área acima da curva de oferta e abaixo da reta 
. 
*111 Pabp
11bp
 
Do ponto de vista social, o preço abaixo do preço de 
equilíbrio reduz o excedente econômico, com a perda 
da área do triangulo curvilíneo delimitado pelos 
pontos . 
11Eab
 
Podemosverificar matematicamente a eficiência do 
equilíbrio do mercado considerando que a condiçao 
de primeira ordem para um máximo do excedente 
econômico é: 
 
 [ ] 0)())(())((0);,(
0 0
=−=−+−∂
∂⇒=∂
∂ ∫ ∫ pXPdqqPpdqpqPXX
pYXES DX Y SD 
 [ ] 0)())(())((0);,(
0 0
=−=−+−∂
∂⇒=∂
∂ ∫ ∫ YPpdqqPpdqpqPYY
pYXES SX Y SD 
 
 
Logo, YYXppYPpXP ee
SD ==⇔=⇒== )()( . 
 
 
Assim, o equilibrio do mercado, demanda = oferta é 
o que maximiza o excedente econômico total. 
 
Observe que a condiçao de segunda ordem para um 
máximo global requer que a matriz Hessiana de 
);,( pYXES seja definida negativa, o que se verifica 
sempre que a demanda é negativamente inclinada e a 
oferta positivamente inclinada. 
 
 8
Esta matriz terá neste caso diagonal negativa e, como 
seus termos fora da diagonal são nulos, seu 
determinante será positivo. 
 
 
Peso Morto (Deadwight Loss) 
 
 
A distribuiçao do excedente economico entre 
consumidores e produtores depende essencialmenete 
do preço praticado no mercado. 
 
Pela Figura 2 anterior vimos que se o preço é fixado 
abaixo do preço de equilíbrio )( 1 epp < uma parcela do 
excedente dos produtores, correspondente ao 
retângulo , é teoricamente apropriada pelos 
consumidores. 
11bppe
 
Se o preço é fixado acima do preço de equilíbrio 
 uma parcela do excedente dos consumidores, 
correspondente ao retângulo , é teoricamente 
apropriada pelos produtores. 
)( 2 epp >
22bppe
 
Mas em ambos os casos, existe uma perda líquida de 
excedente econômico que não pode ser evitada, a 
qual é representada pelos triângulos no primeiro 
caso e no segundo caso. 
11Eab
22Eab
 
À esta perda de bem estar é dado o nome peso morto 
(em inglês, “deadweight loss”), a qual será notada 
doravante . DW
 
O peso morto representa a perda incorrida pela 
sociedade resultante de uma intervenção externa no 
mercado, restringindo as transações voluntárias dos 
agentes e, consequentemente, a formação de um 
preço de equilíbrio. 
 
O DW é, portanto, o custo de uma política restritiva 
à liberdade de transação dos agentes econômicos. 
 
 
 9
 
Exemplo 1: (numérico) 
 
A demanda (direta) do mercado é: 2.1200)( −= ppX e a 
oferta de longo prazo ppY 3.1)( = . 
 
Igualando oferta e demanda obtemos o preço de 
equilíbrio , sendo que 87.9=ep 82.12=eY unidades do 
bem são transacionadas a esse preço. 
 
O excedente econômico total é mais fácilmente 
calculado usando a demanda e oferta inversas: 
 
2.1
1
)/200()( QQPD = e 3.1/)( QQPS = , de modo que: 
 
 
 93.695))
3.1
()200((82.12
0
2.1
1
=−= ∫ dqqqES 
 
 
Suponha agora que seja fixado o preço obrigatório 
, 14.3% abaixo do preço de equilíbrio. 46.81 =p
 
Este preço gerará um excesso de demanda, pois os 
produtores restringirão a oferta para 11)46.8( =Y 
unidades. 
 
Não havendo possibilidade de arbitragens que 
possam gerar um mercado negro, a perda líquida de 
bem estar gerada pela restrição às transações 
voluntárias dos agentes é dada calculando-se o peso 
morto. 
 
Usando para isso a demanda e oferta inversas 
obtemos: 
 
 453.2))
3.1
()200((82.12
11
2.1
1
=−= ∫ dqqqDW 
 
 10
Esta perda representa um valor modesto (0.35%) do 
 o último
excedente total obtido no equilíbrio. 
 
Mas é preciso observar que o peso morto DW é uma 
medida interna e estática apenas, que não leva em 
conta outros fatores externos e dinâmicos como, por 
exemplo, o fato de que, para esta oferta restrita a 11 
unidades, os produtores sabem que 
onsumidor estaria disposto a pagar até 21.11)11/200( 2.1
1
c = 
reserva mais elevado logo manifestam sua 
isposição de comprar o produto acima do preço 
ssibilidade de vendê-lo à um 
reço superior, os ofertantes tendem a retirar o 
desestimula os investimentos 
ecessários para a ampliaçao de capacidade dos 
rodutores locais. 
. Controle de Preços 
tos de 
aior relevância social abaixo do seu nível de 
unidades monetárias por unidade do produto. 
 
E de fato, após o congelamento, consumidores com 
preço de 
d
tabelado. 
 
Por esta razão, na impo
p
produto do mercado.... 
 
Se o tabelamento abaixo do equilibrio for mantido 
por mais tempo, a retenção de estoques e o 
surgimento do mercado negro sòmente poderao ser 
evitados com o favorecimento à importação do 
produto, o que 
n
p
 
 
 
 
3
 
 
 Frequentemente, governos tentam através de 
decretos, congelar o preço de alguns produ
m
equilíbrio, como discutido no exemplo acima. 
 
 Apesar da adoção desta política basear-se em 
motivos muitas vezes nobres (ou eleitoreiros...), tais 
controles tem efeitos perversos no longo prazo, pois 
eles inibem a resposta da oferta ao aumento da 
 11
demanda pelo produto, e impõem perdas de bem 
estar não apenas aos produtores, mas também aos 
róprios consumidores, a quem a medida deveria 
calculamos o valor do peso 
orto resultante do tabelamento do preço abaixo do 
, na maioria das 
ezes, constituem de fato a maior parcela da perda de 
tao medir o verdadeiro custo social de 
ma política de tabelamento do preço abaixo do 
a economia em 
rescimento, na qual o aumento da oferta do produto 
equilíbrio inicial 
o curto prazo, o deslocamento da demanda, e a 
o equilíbrio inicial E0, Y0 do produto são ofertadas 
ao do mercado e o deslocamento da 
emanda de X0 para X1, o preço aumenta no curto 
 aumento do preço estimula a entrada de novos 
om custos crescentes na indústria, a oferta de longo 
 novo equilíbrio é finalmente E1 onde Y1 unidades 
ão transacionadas ao preço p1. 
p
pretensamente beneficiar. 
 
 No exemplo acima 
m
seu nível de equilibrio. 
 
Mencionamos ali que esta é uma medida estática que 
não captura os efeitos dinâmicos ocasionados pelo 
tabelamento no longo prazo, os quais
v
bem estar incorrido pela sociedade. 
 
 Como en
u
equilíbrio ? 
 
 Vamos ilustrar os efeitos de longo prazo do 
congelamento de preço em um
c
é realizado com custos crescentes. 
 
 A Figura 3 abaixo representa o 
n
expansão da oferta no longo prazo. 
 
N
e demandadas. 
 
Com a ampliaç
d
prazo para p*. 
 
O
ofertantes. 
 
C
prazo é dada por YLP. 
 
O
s
 
 
 12
Fig.3: Tabelamento do preço: Perda de bem-estar 
 
 
preço
quantidadesY0
p0
p1
p*
Y1 Y*
E0
E1
X0
X1
YCP
YLP
Demanda
Oferta Curto Prazo
Oferta Longo Prazo
a
b
 
evado o preço p1 a ser praticado no longo 
razo, e decida manter fixo o preço p0 do equilíbrio 
ariações dos excedentes de 
onsumidores e produtores com este controle e sem 
um 
anho dos produtores sem o controle, será apropriada 
anho líquido de bem estar, apenas 
udança na alocação do excedente em benefício dos 
 
Suponha agora que o órgão regulador avalie como 
muito el
p
inicial. 
 
Comparando as v
c
este controle temos: 
 
A área do retângulo hachurado p0p1aE0, que seria 
g
pelos consumidores, com o tabelamento do preço. 
 
Mas não há g
m
consumidores. 
 
 13
Entretanto, o congelamento do preço impõe a perda 
líquida do triangulo abE1 para os consumidores e do 
triängulo E0aE1 para os produtores. 
este modo, ao triangulo hachurado E0bE1 mede o 
usto efetivo em bem estar da política de 
 aplicaçao dos resultados desta análise é todavia 
o
 mercados. 
m bem 
era um peso morto sobre o excedente econômico, 
 
considere que um imposto de 
 
D
c
congelamento do preço em p1. 
 
 
 
4. Imposto sobre o consumo 
 
 
 O modelo de equilíbrio parcial estudado até aqui 
permite analisar a incidência do imposto sobre o 
consumo, no equilíbrio competitivo do mercado. 
 
A
um tanto limitada, uma vez que o impost no 
consumo de um determinado produto produzefeitos 
que se encadeam também sobre outros
 
Todavia, a presente análise oferece insights úteis 
sobre vários aspectos econômicos da tributação, os 
quais não devem ser negligenciados. 
 
Todo tributo lançado sobre o consumo de u
g
uma vez que o imposto altera o preço relativo do bem 
taxado e obriga assim a que os agentes revejam suas 
decisões ótimas de produçao e de consumo. 
Para ver isto, 0>T 
unidades monetárias por unidade consumida gera 
a distorção entre o preço recebido pelo produtor um
SP e o preço pago pelo consumidor TPP SD += , de 
modo que: 
 TPP SD =− 
 
é o valor do imposto recolhido pelo Governo, por 
unidade transacionada. 
 
Como mostrado na Figura 4 abaixo, o imposto sobre 
ades o consumo tem o efeito de restringir as quantid
 14
que seriam transacionadas no equilíbrio do mercado 
sem impostos. 
 
Fig.4: Incidência do Imposto sobre o Consumo 
 
pe
preço
quantidades0
Oferta 
Ye
Demanda
PS
PD
b E
P*
a
T
c
Y*
 
 
O im osto introduz um
eceb o pelos produtore
p a brecha entre o preço 
id s e o preço pago pelos 
 qu
s consumidores perdem a área do seu 
nálogamente, os produtores perdem a área do 
 
r
consumidores, restringindo as antidades 
transacionadas do equilíbrio 
eY , antes do imposto, 
para *Y , após o imposto. 
 
O aEPpe
excedente, da qual o retângulo abPp De é apropriado 
pelo Governo. 
 
D
A EcpP e
S
seu excedente, da qual o retângulo bcpP e
S é 
apropriado pelo Governo. 
 
 15
Deste modo, o valor da arrecadação tributária total 
será *TY a qual é medida pela área do retângulo 
abPDpe e∪ PS bcp acPP DS= . 
cedendo-a pela área do triängulo 
achurado , a qual representa um peso morto. 
a área do peso 
das transações 
oluntárias que é imposto pela presença da 
ço pago pelos consumidores é maior. 
 a magnitude destas variações para 
ima ou para baixo ? 
Consid infinitesima à partir equação 
 
Entretanto, a redução do excedente excedente 
econömico total é maior que a arrecadação 
tributária, ex
h aEc
 
Como mencionamos anteriormente, 
orto representa o sacrifício m
v
tributação. 
 
 
 
Preços pós imposto e elasticidades 
 
 
A Figura 4 acima mostrou que após taxação, o preço 
recebido pelos produtores é menor que o preço 
anterior e o pre
 
Do que depende
c
 
eremos desvios is 
: TPP SD =−
 
 dTdPdP SD =− (*) 
do equilíbrio 
 
A manutenção no mercado requer 
, de modo que =∂
∂ DdP
P
X SdP
P
Y
∂
∂ . 
 (*) nesta última equação vem: 
dYX =d
 
Usando entao
=∂
∂X )( dTdP
P
Y D −∂
∂ de modo que: 
 
DdP
P
 
 
 
DS
SD XYYdP ε⎞⎛ ∂∂∂
PPPdT εε −=⎟⎠⎜⎝ ∂−∂∂=
 
 16
 
 
onde e DεSε são as elasticidades-preço da oferta e da 
ema a, spectivamente, avaliadas no equilíbrio do d nd re
mercado ( XY =
 
). 
nálogamente, considerando as variações no preço 
 oferta obtemos: 
A
ad
 
 
 
DSPPPdT εε −=⎟⎠⎜⎝ ∂−∂∂=
 
DS XYXdP ε⎞⎛ ∂∂∂
o 
 
 
Com 0≥Sε e 0≤Dε vemos que 0≥
dT
dPD e 0≤
dT
dPS , isto 
é, face à um aumento no imposto, o preço de 
demanda aumenta e o preço de oferta diminui. 
 
 
Se , 0=Dε a demanda é perfeitamente inelástica, de 
modo que 0=
dT
dP1=
dT
dPD e 
S
, e assim o tributo 
adicional é integralmente pago pelos consumidores. 
 
 
Se −∞=Dε , a demanda é perfeitamente elástica, de 
modo que 0=
dT
dPD e 1−=
dT
dPS , e assim o tributo 
adicional é integralmente pago pelos produtores. 
á, como 
emos, da magnitude absoluta das elasticidades da 
 
 
Por fim, a magnitude dos desvios depender
v
oferta e da demanda: 
 
 
 
dT
dPdP DSmo
dT
SD >⇒> )mod()d( εε 
 
 17
O contrario ocorre se SD εε <)mod( , de modo que o lado 
dular menos elástica ao 
 a maior variação de 
reço. 
to dos agentes econômicos. 
 desta perda erá das elasticidades 
da oferta e da demanda do mercado. 
agnitude sobre o 
onsumo é: 
 
que apresentar a resposta mo
mposto, este experimentarái
p
 
Tal é o caso da oferta no gráfico da Figura 4. 
 
 
 
Peso morto e elasticidades 
 
 
 Mencionamos anteriormente que todo imposto que 
afeta o preço relativo dos bens envolve a formação 
de um peso morto na medida em que ele altera o 
omportamenc
 
O tamanho depend
 
Uma aproximação linear para o peso morto gerado 
por um imposto de pequena m
c
 
))((
2
1 dXdTDW −= (**) 
demanda a
 
 
 
Por outro lado, da definição da elasticidade-preço da 
valiada ex ante temos: 
 
0
0
P
YdPdX DDε= 
 
ra, combinando esta última expressao com O
DS
SD
dT
dP
εε
ε
−= obtida anteriormente vem: 
 
0
0
P
YdTdX
DS
SD
εε
εε
−=
 
 
ubstituindo esta expressao em (**) obtemos 
inalmente: 
S
f
 18
 
 
 
00
2
02
YP
P
dTDW
DS
SD
εε
εε
−⎟⎟⎠
⎞
⎜⎜⎝
−= 1 ⎛
 
A expressao acima pode ser usada para aproximar o 
valor da 
 
perda irrecuperável de qualquer imposto 
obre o consumo. 
 termo 
s
 
2
0
⎟⎟⎠
⎞O ⎜⎝
proporcional do imposto sobre o preço ex ante do 
⎜
P
 é o quadrado do incremento 
roduto. 
e 
⎛ dT
p
 
Quanto maior for este incremento, maior a perda 
irrecuperável. 
 
S ou 0=Sε , 0=DW pois, neste caso, o tributo 
 transacionadas no mercado. 
0=Dε
não altera as quantidades
 
 
De um modo geral, quanto maiores Dε ou Sε , maior a 
perda de bem estar. 
 
 
Exemplo 2: (numérico) 
 
 
As vendas mensais da indústria automobilística 
somam 12 bilhoes de reais. 
 governo resolve instituir um imposto adicional 
 de 10% sobre o preço unitário dos 
los. 
elasticidades da de e ão, 
 e . Qual a perda de bem 
O
uniforme 
veícu
As manda oferta s
respectivamente, 2.1− 0.2
estar que é aproximadamente gerada por este imposto 
? 
 
 
 19
 ( ) 12
)2.1()0.2(
1.0
2
2
−−−=DW
bilhões 45)0.2)(2.1(1 − = milhões. 
àqueles 
roduzidos pelos impostos vistos acima. 
livre comércio 
eduzem os benefícios mútuos das transações e 
ivo da oferta e da procura. 
xistem ganhos potencias com a abertura comercial 
, r menor que 
 
Na Figura 5 abaixo, representamos gráficamente a 
xpansão do excedente econômico que é 
 mercado interno, unidades 
ão transacionadas ao preço unitário . 
 comercial reduz o preço interno de para 
. 
 
Note que se as elasticidades da demanda e oferta 
forem maiores 2.2− e 0.3 , por exemplo, a perda mensal 
será superior à 76 milhoes/mês. 
 
 
 
5. Comercio Internacional e Tarifas 
 
 
Restrições ao fluxo de bens e serviços no comercio 
internacional tem efeitos similares 
p
 
Como antes, estas restrições ao 
r
causam transferências de excedente entre as partes 
envolvidas. 
 
Estes efeitos principais podem ser capturados no 
modelo competit
 
 
Ganhos do comercio internacional 
 
E
sempre que o preço internacional, incluídos os custos 
de transporte e da conversão cambial fo
ço de equilíbrio praticado no mercado internoo pre
deste produto. 
 
e
proporcionada pelo comercio internacional. 
 
No equilíbrio inicial do
0Y
s
0
 
A abertura
p
0p
Ip
 20
 
A este preço, a demanda expande para mas a oferta 
interna contrai para . 
 
As importações montam a 
1X
1Y
11 YX − unidades do 
produto. 
 
 
Fig.5: Ganhos com a abertura comercial 
 
P0
quantidades0
preço
Oferta 
Demanda
Y0
E0
a
PI
Y1 X1
E1
 
 aumento das quantidades transacionadas 
é mensurado pela área 
P EE . 
arte do aumento do excedente dos consumidores é 
etirado do excedente dos produtores, e está 
 
O
proporcionada pela abertura comercial de Y0 para Y1, 
se traduz em um grande aumento do excedente dos 
consumidores, o qual 
PI 0 0 1
 
P
r
representado pela área PIP0E0a. 
 
O restante, representado pelo triängulo aE0E1, 
constitui o ganho líquido de bem estar proporcionado 
pela abertura comercial. 
 21
 
Protecionismo comercial: tarifas e quotas 
 
 
Diante da abertura comercial, é improvável que os 
produtores nacionais não tentem pressionar o 
governo para que este adote políticas protecionistas 
aos seus interesses, seja na forma de subsíduos à 
produçao interna, seja na forma de medidas 
estritivas à livre importação do produto 
res nacionais 
az com que seja mais fácil para estes formar grupos 
ara os consumidores, será mais difícil pressionar o 
rande número de pessoas individuais. 
dos 
onsumidores se defronta com problemas de 
oordenação evidentes. 
ma das formas de proteção 
omercial mais usuais é a tarifa, que consiste em 
re comercio com o 
xterior é a imposição de quotas de importação. 
 Figura 6 abaixo ilustra os efeitos de bem estar da 
roteção tarifária. 
a figura, a posição representativa do livre comércio 
é E1, na qual X1 unidades do produto são 
demandadas ao preço unitário PI. 
 
r
internacional, como forma de atenuar o impacto da 
concorrência externa aos produtos nacionais. 
 
O fato da concorrência internacional infligir perdas à 
um número limitado apenas de produto
f
de pressão para que o governo adote estas políticas 
protecionistas. 
 
P
governo para que a liberdade comercial seja 
preservada, uma vez que os ganhos de bem estar 
advindos desta política se pulverizam entre um 
g
 
Deste modo, a expressao do interesse comum 
c
c
 
Históricamente, u
c
uma taxa proporcional sobre cada unidade importada. 
 
Uma outra forma de restringir o liv
e
 
 
A
p
 
N
 22
Destas, Y1 unidades são produzidas internamente, e 
X1-Y1 unidades são importadas. 
 
 
Fig.6: Efeitos da proteção tarifária 
 
P0
quantidades
preço
0
Oferta 
Y2
Demanda
PI
E0
a
Y1 X1
E1
b
c
d
E2Pt =PI(1+t) 
X2 
 
A imposição de uma tarifa 0>t proporcional a cada 
nidade importada eleva o preço internou do produto 
 reduzir a demanda total de 
1 2 mpo em que ela expande a 
para )1( tPP It += . 
 
O efeito testa tarifa é o de
 para X , ao mesmo teX
oferta interna do produto de Y1 para Y2. 
 
O total importado cai para X2-Y2, de modo que a 
receita tarifária será )( 22 YXtPI − a qual corresponde à 
área do retângulo bdE2c. 
ução do excedente dos 
onsumidores será a área PtE2E1PI. 
 
 
Os efeitos de bem estar da tarifa são diversos. 
 
Primeiramente, a red
c
 23
Parte desta perda dos consumidores é transferida ao 
governo sob forma de receita tarifária - área bdE2c, 
como vimos; parte é tranferida aos produtores 
nacionais, área PtcaPI . 
 
Os dois triängulos hachurados, acb e dE2E1, 
representam perdas líquidas sem contrapartida, de 
modo que a união destas áreas representa o peso 
morto da proteção tarifária. 
 
Em suma, o custo da proteção tarifária envolve a 
ransferência de uma parte do excedente dos 
ida pelo peso morto, como no caso 
nterior do imposto sobre o consumo. 
 tamanho desta perda líquida vai depender das 
da demanda e da oferta, omo será 
o. 
ara a perda líquida sob a curva de oferta temos: 
t
consumidores para os produtores nacionais e a 
formação de uma perda líquida irrecuperável de bem 
estar a qual é med
a
 
O
elasticidades c
mostrado abaix
 
P
 
)(
2
1))((
2
1
1212 YYtPYYPPDW IIt
S −=−−= 
 
Mas, )()(
1
12 a
Y
P
PP
YY SI
It
ε≅−
− u: o )()()( atYaYPPYY SSIt εε = 1112 PI
−≅− 
 
onde )(aSε é a elasticidade-preço da oferta no ponto 
nicial -tarifa sobre a curva de oferta, ponto 
 6. 
 
i pré ),( 1 IPY
“a” na Figura
 
Logo: 
 
 )()(
2
1
1
2 aYPtDW SI
S ε≅ ( 
e, para a perda líquida sob a curva de 
manda temos: 
 
 
Análogament
de
 
 24
 ))((
2
1 XXD −≅ 21PPDW It −
 
ção da elasticidade da Ou, usando a aproxima
demanda, )()( 11
1
12 EtE
P
PP
X
XX DD
I
It εε =−≅− de modo que: 
 
 
 )()(
2
1
1
2 EXPtDW DI
D ε−≅ 
 
nde D
1
o )( 1Eε 
 inic
é a elasticidade-preço da demanda no 
ponto ial pré-tarifa sobre a curva de 
, isto é, o ponto “E1” na Figura 6. 
a tarifa 
 produtores nacionais, 
2E1. 
tas, 
),( 1 IPX
demanda
 
 
Quotas 
 
 
e o governo, ao invés de impor umS
proporcional à importação limitar a importação do 
produto à X2 – Y2 unidades, os efeitos são similares 
àqueles mostrados na Figura 6 para a tarifa. 
 
O preço interno se elevará para o nível Pt, haverá 
uma transferência substancial de excedente dos 
onsumidores para osc
representada pela área PtacPI na Figura 6, e o mesmo 
peso morto representado pela união dos dois 
achurados acb e dEh
 
Entretanto, com a quota de importação o governo 
não obtém renda ! 
 
Deste modo, a área do retângulo bdE2c, que é 
perdida pelos consumidores com a imposição da 
arifa equivalente será, sob o regime de quot
apropriada pelos detentores dos direitos de 
importação ou pelos exportadores estrangeiros, 
dependendo das cláusulas do acordo comercial. 
 
Outras restrições normativas ao comercio 
internacional existem e são correntemente utilizadas 
no comercio internacional. 
 25
 
Por exemplo, inspeções prévias do produto ex ante, 
u exigência de testes preliminares à importação as 
stes restrições de caráter normativo ou protocolar, 
esde que adequadamente quantificadas, podem ser 
itas à importaçao. 
o
quais impõem custos de tempo e dinheiro aos 
importadores. 
 
E
d
vistas como tarifas implíc
 
 
Exemplo 3: (Numérico) 
 
Vamos ilustrar numéricamente os efeitos de bem 
estar da imposição de tarifas e quotas utilizando o 
modelo da oferta e demanda do exemplo 1, sendo que 
agora o produto é o automóvel sendo que as 
uantidades transacionadas se expressam em milhões 
ário em milhares de 
 
 demanda de automóveis é: 
q
de unidades e o preço unit
dólares. 
 
A e a oferta 2.1200)( −= ppX
interna ppY 3.1)( = . 
 
imos no exemplo 1 que o preço de equiV líbrio é 
87.0 =p mil dólares e que 82.1209 =Y milhões de 
automóveis são transacionadas a esse preço. 
 
1. Se o país tem a oportunidade de importar 
ente os automóveis ao preço unitário livrem 0.9=Ip 
mil dólares cada, a demanda interna ampliaria para 
3.141 =
interna contrairia para 7.111
 milhões de unidades, enquanto que a oferta X
=Y milhões de unidades. 
 
Nesta situação, como mostrado na Figura 5, o 
excedente dos consumidores expandiria em 
aproximadamente 8.11 bilhões de dólares (
 
área 
IP0E0E1), muito embora uma parcela significativa 
este ganho ões) seja apropriada do 
excedente dos produtores (área PIP0E0a). 
 
 
P
d ( 7.10 bilh
 26
2. Suponha agora que, sob pressão dos produtores 
domésticos, o governo decida impor uma tarifa de 
500 dólares sobre cada veículo importado ( 90/5=t ). 
 
Neste caso o preço interno do veículo importado 
subiria para mil dólares, valor este ainda abaixo 
do preço de equilíbrio em economia fechada. 
5.9
 
A quantidade demanda contrairá para 4.132 =X milhões 
de unidades e a oferta doméstica expande para 
milhões de unidades, de modo que a importação 
contrai para 
4.122 =Y
14.124.13 =− milhão de automóveis. 
 
A receita tarifária será: 5.0)4.124.13)(5.0( =− bilhões de 
dólares. 
 
A perda irrecuperável (áreas dos triângulos acb e 
dE2E1 na Figura 6), podemser aproximadas 
diretamente ou entao pelas fórmulas envolvendo as 
elasticidades, dadas acima. 
 
Usando as expressões diretas obtemos: 
 
 175.0)7.114.12)(5.0(
2
1 =−≅SDW (triangulo acb) 
 
 225.0)4.133.14)(5.0(
2
1 =−≅DDW (triangulo dE2E1) 
Logo, o peso morto total será de 4.0225.0175.0 =+ 
bilhões de dólares, aproximadamente. 
 
 
Exercício: Usando as fórmulas envolvendo as 
elasticidades, mostre que 159.0=SDW e 234.0=DDW . 
 
3. Uma quota de importação de 1 milhão de 
automóveis teria efeitos equivalentes ao da tarifa de 
 dólares por automóvel. 500
 
 27
O preço interno subiria para mil dólares/unidade e 
a transferência de bem estar dos consumidores para 
os produtores domésticos seria a mesma. 
5.9
 
O peso morto seria também idêntico, bilhões de 
dólares. 
4.0
 
Todavia, não há neste caso receita tarifária. A 
receita equivalente de bilhões de dólares será 
apropriada por quem adquirir o direito de importação 
dos automóveis. 
5.0
 
Como o direito de importar uma unidade vale neste 
caso 500 dólares, haverá certamente pessoas 
interessadas em adquirir estes direitos. 
 
 
 
 
 
5. Bibliografia e Exercícios sugeridos 
 
 
Bibliografia: 
 
[SN] Cap. 12 ; 
[N] Cap. 11 ; 
[VO] Cap. 13 ; 
[PR] Cap. 9 ; 
[JR] Sec. 4.1 . 
 
 
Exercícios Sugeridos (Específicos). 
 
Anpec: 2012/ Q07,Q15;2011/Q10; 2010/Q07; 
 2007/Q06,Q12; 2006/Q05;2005/Q06; 
 2004/Q12;2003/Q05,Q15;2002/Q04,Q14; . 
 
 
[SN]: 12.5 - 12.8 e 12.9-12.11 (analytical)

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