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TEORIA GERAL DO PROCESSO - TGP PABLO MEDEIROS (monitor) pablovmedeiros@gmail.com Justiça Militar Federal e Estadual Gente, segue resumo sobre a competência da Justiça Militar, Federal e Estadual. Bem básico mas serve para dar uma luz, espero. Possuem o mesmo cerne, o crime militar, mas julgam pessoas diferentes, de órgãos diferentes. Na Justiça Militar Federal são julgados aqueles militares vinculados à União. Os membros da marinha, exercito e aeronautica. Ainda na justiça militar federal, ela se subdivide nos seguintes órgãos: O Superior Tribunal Militar é composto por 15 ministros e é um órgão recursal por excelência. O Conselho Permanente de Justiça é órgão competente para julgar os militares mais rasos, de soldado 0, o recruta, ao suboficial. Ele é um órgão, como o próprio nome sugere, permanente, em razão da grande quantidade de pessoas que compõem esses quadros e por consequência, da grande demanda para esses juízes. O Conselho Especial de Justiça é o órgão competente para julgar os militares com cargos mais altos dentro das corporações, os oficiais do exército, marinha e aeronáutica. Como o número de oficiais é bem menor que o número de não oficiais, não se faz necessário a existência do órgão jurisdicional de forma permanente. Por isso, o conselho especial de justiça federal se forma apenas de tempos em tempos para processar e julgar esses crimes militares cometidos por oficiais ou contra oficiais. Não compete a Justiça Militar Federal conhecer de processos contra atos disciplinares desses militares pois ela não possui competência cível. Justiça Militar Estadual - Juízo de Direito Militar É formado por um juiz auditor (cível, togado) e quatro oficiais militares, sempre com patente superior a aquele que está em julgamento, ou se da mesma patente, com maior tempo. Segue basicamente a mesma divisão dos conselhos de justiça da seara federal. O que se vê de diferente são as corporações. No caso da Justiça de Direito Militar, são julgados os crimes militares cometidos por militares estaduais, quais sejam, os membros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Como disse, caso sejam oficiais que estejam sendo julgados, correrá no Conselho Especial de Direito Militar. Caso contrário, se forem competente os praças e as praças especiais, correrá no Conselho Permanente de Direito Militar. PABLO MEDEIROS | pablovmedeiros@gmail.com TEORIA GERAL DO PROCESSO - TGP PABLO MEDEIROS (monitor) pablovmedeiros@gmail.com Há que se fazer uma ressalva! Aqui, no âmbito da Justiça Militar Estadual, por expressa previsão constitucional, cabe o processamento e julgamento de ações contra atos disciplinares de autoridades militares aplicadas, o chamado direito administrativo sancionador. Isso foi trazido pela E.C. 45/2004. Outra ressalva é que os crimes dolosos contra a vida permanecem sendo julgados pelo Tribunal do Júri, com base no § 4º do art. 125, CF/88. Qual será o órgão recursal, o órgão capaz de julgar recursos eventualmente interpostos contra as decisões dos conselhos estaduais de justiça militar? O próprio Tribunal de Justiça (TJ) do respectivo Estado-membro. Há também a figura do juiz singular: art. 125, § 5º, CF/1988: Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente , os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes militares. Ficando assim a expressão gráfica: PABLO MEDEIROS | pablovmedeiros@gmail.com
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