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Aula Imperialismo

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O IMPERIALISMO[1: Tentativa de colonizar, controlar parte do globo em decorrência de expansão comercial, territorial e política.]
Introdução ao século XIX
O século XIX pode ser pensado a partir de algumas características ou perspectivas: 
É o século das revoluções proletariadas – reações organizadas contra o capitalismo e ao desenvolvimento industrial. É nele que se tornam manifestas as verdades sobre as revoluções anteriores.[2: Ludismo: é a tentativa de frear o desenvolvimento da máquina, pois entendia que a maquinaria é a causa dos problemas.]
A classe operária formada no desenvolvimento da maquinaria passa a se pensar como classe. Surgem os sindicatos. A classe operária passa a dar respostas políticas, ou seja, passa a se organizar politicamente. Ao se pensar como política, volta-se a fundar bases teóricas. Movimentos organizados surgem para compreender o momento histórico:
Socialismo histórico;
Socialismo científico;[3: As teses do socialismo cientifico partem de uma análise profunda e complexa da história, economia, sociologia e filosofia, buscando encontrar e sanar as contradições que levaram a sociedade a desenvolver um sistema econômico onde uma pequena minoria da sociedade detém os meios de produção, a classe dominante, enquanto a imensa maioria não possui nada além de sua força de trabalho, e para sobreviver, não tem outra opção além de se submeter às normas e ao regime de trabalho imposto por essa classe rica. O socialismo científico surgiu também para fazer uma crítica às péssimas condições de trabalho a que eram submetidos os trabalhadores do século XIX. Além das imensas desigualdades sociais, as condições de trabalho então eram as piores possíveis, os trabalhadores não tinham direitos; muitas vezes tinham que trabalhar em troca de alguma simplória alimentação; idosos, crianças e pessoas enfermas trabalhavam sob as mesmas condições dos adultos; a carga horária poderia chegar até a 16 horas diárias; o número de acidentes de trabalho era muito grande, enfim, a vida do trabalhador era muito dura e difícil então. (Http://www.meusdicionarios.com.br/socialismo-cientifico)]
O capitalismo se torna objeto de análise;
Levantes de Paris, 1848; Comuna de Paris, 1871; Doutrinas imperialistas e fim das revoluções proletariadas, 1875.[4: Primavera dos povos: Este é o evento que levou comunistas a governar Paris. A revolução dos pobres veio para ficar e mudaria a percepção dos indivíduos sobre a sociedade. Seria de âmbito mundial em decorrência do crescimento do capitalismo e o emergente crescimento da indústria, pois colocava o proletário efetivamente na luta política. Daí surge a afirmação de Marx que onde há operário haveria revolução.Ver: https://www.marxists.org/portugues/dicionario/verbetes/c/comuna_paris.htm][5: É o início da Segunda Revolução Industrial; consolidação da burguesia;]
[...]
Porque a classe operaria não triunfou? Como a burguesia triunfou sobre a classe operária? Qual o modo de enfrentamento (meios, instrumentos) capaz de vencer a classe operária? A resposta não é difícil de ser encontrada. A resistência do capital a classe operário foi num primeiro momento pelo confronto: forças armadas, ou aparelho ideológico do estado. Entretanto neste interim os trabalhadores também tiveram algum sucesso. A resistência do capitalismo veio mais pelo enfrentamento indireto, quer dizer que o capitalismo realinhou a produção, reorganizou os sistemas produtivos: Recursos humanos, retirando do trabalhador o pensamento sobre o próprio trabalho. As ciências aplicadas foi o instrumento que tornou o trabalhador dependente da máquina. É no campo da maquinaria que o operário é vencido.
No final do século XIX o capitalismo ganha conotação peculiar: capitalismo monopolistas. Nesta perspectiva não cabia mais manter umas colônias, pois elas não apareciam como consumidoras. A emancipação das colônias significava novos consumidores e a extinção de um antigo modo de produção. É neste contexto que o século XX nasce. Em meio a conflitos imperiais, guerras e modificações sociais. É um século instável em função do enfraquecimento das democracias e dos tratados produzidos pelas guerras.[6: Porque requer mercados, não apenas para extração de matéria prima, mas para comercialização – venda – do produto. É necessário monopolizar setores, países a fim de encontrar novos consumidores. Nesta perspectiva não ]
A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL.
Ao buscar entender o século XX, propõe fazer uma vista aérea, sobrevoo ao século XX e apontar no século XX os aspectos mais contundentes. 28 de junho de 1914 é a data de assassinato de Francisco Ferdinando e sua esposa na Áustria dando início a Primeira Guerra Mundial. A morde deles deu início também a uma catástrofe histórica que marcaria too século. Em razão disso o autor apresenta os fenômenos mais característicos deste século:
A guerra mundial matou mais de 20 milhões de pessoas, mas também, ocorreu a partir dela a destruição da memória histórica do passado – dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal a das gerações anteriores. As nossas gerações nãos e importam com o passado, não o entendem, pois não possuiu contato com elas, um desentendimento do passado com relação ao presente. Ao não compreender os vínculos com o passado fazem leituras anacrônicas do passado e emergem a partir disso doutrinas nacionalistas e fascistas. Ou seja, fazem leituras ideológicas do passado e inferem sobre a contemporaneidade.
A função do historiador é a de lembrar o que os outros esquecem. O passado é parte de nós, uma dimensão indestrutível e ponde de um presente sempre permanente. Portanto, a importância do historiador está no fato dele trazer o passado a fim de entender seus elementos constitutivos para entender o presente. A incompreensão do presente leva-nos a buscar nos líderes do passado meios de compreender e consertar a realidade atual.
O século XX foi povoado por conflitos bélicos, ideológicos e religiosos. A partir disso pode-se apontar: (1) o mundo que se esfacelou em 1980 no fim foi aquele formado pela Revolução Russa; (2) o que sobreviveu a Revolução Russa foi o mundo formado pelo lado vencedor: sociedades capitalistas dadas como democratas; os demais foram apagados. Sobre esse ponto de vista o autor compreende que não cabe ao historiador julgar e emitir juízos de valor, mas apenas compreender o fato histórico.[7: Guerra fria, que iniciou em 1917.]
[...] 
A era de ouro segunda parte do século XX, nela as mudanças foram profundas em diversos aspectos e seus efeitos ainda são permanentes: No final dos anos 70 o colapso do socialismo universal, que indicavam, que suas consequências foram universais - se de um lado ele falhou, do outro o capitalismo triunfou. Além do mais, este colapso foi uma passagem dramática (processo não pacifico) afeta o mundo e a partir dele criou-se uma economia mundial integrada e universal – globalização.
As ideias de regime foram solapadas, tal qual aviam no século XIX. A política que se estabelece vem da Escola de Chicago: o liberalismo e neoliberalismo. Os anos 80-90 novas crises se apresentaram: desempregos em massa, depressões cíclicas e severas. Na década de 90 indicava colapso dos sistemas políticos, crises moral, de crenças, das teorias racionalistas e humanistas. Para além dessas crises está o triunfo tecnológico. A consequência mais perceptível são abalos nas estruturas históricas sociais: família, religião, estética, etc. [8: Estas estruturas sociais mantinham o vínculo entre os indivíduos.]
Nos anos 90 o mundo estava mais populoso em relação ao início do século; a maioria das pessoas eram mais altas; o mundo se encontrava muito mais rico; a maioria das pessoas são alfabetizada no final do século (o que não significa qualidade na educação); no século XX a tecnologia revolucionou, sobretudo no campo da bioquímica, das engenharias.
A pesar de todos esses avanços porque o século terminou com inquietações? Porque foi o século mais assassino de todos os tempos (cerca de 200mi) pelo volume de catástrofeshumanas que produziu – a vida tornou-se banal; houve guerras sistematizadas racionalizadas tecnologicamente;

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