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Aula 1 Introdução

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UNIVERSIDADE POTIGUAR 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: instalações de combate a incêndio e gás
COMBATE A INCÊNDIO E GÁS
Aula 01
PROFESSORA: KALLINE PINHEIRO DA CÂMARA ENGENHEIRA CIVIL (UFRN)
INST. PREDIAIS – COMBATE A INCÊNDIO E GÁS
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INST. PREDIAIS – COMBATE A INCÊNDIO E GÁS
1.0 Objetivos do projeto de proteção de combate a incêndio nas edificações:
Proteção da vida humana;
Proteção do patrimônio;
Continuidade do processo produtivo.
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Proteção a vida humana
A vida humana é o objetivo principal e, como tal, sempre deve ser pensado como sendo o mais importante.
A proteção deve ser aplicada de modo a proteger o homem nos locais de trabalho, moradia, transporte, hospitais, escolas, locai de reunião, etc.
Os projetos dos meios de proteção para os ocupantes da edificação dependem do tipo de ocupação.
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Quais são as atividades desenvolvidas na edificação?
Quais são as possíveis fontes de fogo da edificação?
Que produtos combustíveis são usados ou existem na edificação?
Como pode ser o comportamento dos mesmos durante uma emergência de incêndio?
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A proteção do patrimônio
A proteção do patrimônio merece destaque, pois os investimentos nas edificações são bastante elevados e, consequentemente, as perdas por decorrência de um incêndio também.
Esta proteção compreende a edificação de uma forma geral, junto com seus móveis, equipamentos, depósitos de materiais, bens de valor inestimável, como arquivos históricos, bibliotecas, museus, etc.
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A continuidade do processo produtivo
Com vistas à não interrupção do processo produtivo, a proteção é extremamente importante numa indústria ou numa edificação comercial, pois além da perda do imóvel, materiais e equipamentos, tem-se, dependendo da magnitude do sinistro, o cessar das atividades produtivas, gerando prejuízos em todos os sentidos.
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2.0 As medidas de proteção no projeto de edificações
Recomenda-se que a proteção contra incêndio no projeto de edificações pode ser organizada através de seis principais tipos de medidas estratégicas:
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Evitar o início do fogo, isto é, a prevenção da ignição;
Evitar o crescimento rápido do fogo e sua propagação;
Ter sistemas de detecção e de alarme;
Ter sistemas de combate a incêndios;
Ter compartimentações para o confinamento do fogo;
Ter rotas de saída para a desocupação com segurança da edificação;
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As medidas de proteção, de uma forma geral, podem ser divididas em:
Passivas ou preventivas
Ativas ou de combate
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Medidas de Proteção Passiva (preventivas)
têm por objetivo minimizar as possibilidades da eclosão de um princípio de fogo, bem como reduzir a probabilidade de seu alastramento;
só podem ser tomadas antecipadamente na fase de projeto da edificação, com o objetivo de evitar ou minimizar as possibilidades de um incêndio e reduzir as possibilidades de sua propagação
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Medidas de proteção Passiva
Afastamento das edificações;
Segurança estrutural das edificações;
Compartimentações horizontais e verticais;
Saídas de emergência;
Sistema de controle da fumaça de incêndio;
Controle dos materiais de revestimento e acabamento;
Controle das possíveis fontes de incêndio;
Sistema de proteção contra descargas atmosféricas;
Central de gás;
Acesso de viaturas do corpo de bombeiros junto a edificação;
Brigada de incêndio.
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Medidas de Proteção Ativa (combate)
visam agir sobre o fogo já existente, para extingui-lo ou controlá-lo até a chegada do CB local, criando facilidades para que este combate seja o mais eficaz possível;
são medidas que facilitam o combate ao foco do fogo já iniciado. Estas medidas referem-se ao conjunto de equipamentos instalados na edificação, para fazer-se a extinção ou controle do fogo até a chegada do CB.
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Medidas de proteção ativa:
Sistema de detecção e de alarme de incêndio;
Sistema de sinalização de emergência;
Sistema de extintores de incêndio;
Sistema de hidrantes ou de mangotinhos;
Sistema de chuveiros automáticos;
Sistema de espuma mecânica;
Sistema fixo de gases limpos ou CO2
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3.0 Círculo de proteção contra incêndios em edificações
		A proteção mínima contra fogo para as pessoas e ao patrimônio pode ser representada pela imagem de um círculo dividido em 3 partes, que sintetiza 3 medidas de proteção importantes e absolutamente indispensáveis:
Um bom projeto Arquitetônico;
Equipamentos de combate a incêndio disponíveis e sempre em condições de operação;
Uma brigada de incêndio bem treinada e atuante
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Proteção
Contra incêndios
Fig. 3.1 – círculo da proteção contra incêndios em edificações
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As três partes do círculo são mutuamente dependentes:
Ter equipamentos de combate adequados sem treinamento para colocá-los em operação não faz sentido;
Assim como, ter saídas de emergência adequadas sem treinamento dos ocupantes para uma situação de emergência;
Ter equipamentos em condições e brigada de incêndio, mas não ter medidas passiva, não determina uma segurança adequada para os ocupantes.
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Se a edificação possui duas das três medidas de proteção, as condições de segurança melhoram muito, mas o ideal é ter sempre as três.
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Projeto: deve prover a edificação de medidas de proteção passiva para evitar, ao máximo, a eclosão e a propagação do fogo. Exemplo:
Ter saídas de emergência bem dimensionadas, sinalizadas e iluminadas
Ter medidas que garantam o confinamento do fogo em espaços restritos, de tal forma que não possa propagar e ter áreas de refúgio bem dimensionadas e localizadas.
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Brigada de incêndio: é fundamental e toda edificação deve ter. É um grupo de pessoas da própria edificação, treinado e capacitado pra atuar na prevenção e no treinamento dos ocupantes para situações de risco de incêndio. Caso o incêndio ocorra eles devem:
Orientar a saída dos ocupantes;
Combater o princípio de incêndio
Prestar primeiros socorros;
Chamar, receber e orientar o corpo de bombeiros.
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Equipamentos de combate a incêndio: os equipamentos que devem ser instalados serão de acordo com o tipo de ocupação da edificação e pela respectiva carga de incêndio, para que , após a existência do fogo, ele possa ser extinto, ou no mínimo, controlado. Eles devem ser mantidos permanentemente em condições de operação, com as manutenções preventivas e corretivas em dia.
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4.0 As normas e as Legislações de Proteção Contra incêndios.
As normas brasileiras: as normas brasileiras sobre esse assunto são relativamente recentes, datam da década de 70. Exemplo:
NBR 13.714:2000 – sistema de hidrantes e mangotinhos;
NBR 10.897: 2007 – proteção contra incêndio por chuveiros automáticos;
 NBR 9077: 1993 – saídas de emergência.
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A legislação federal: Não existe uma lei no Brasil que unifique todas a leis existente sobre o assunto. A NR 23- proteção contra incêndio foi feita atrás do Ministério do Trabalho como medida de segurança da atividade trabalho. NR- 23 trata de forma bem genérica o assunto, não dá parâmetros para dimensionamentos e não define os tipos de equipamentos que devem ser usados com seus respectivos parâmetros
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As legislações estaduais: de uma forma geral, apresentam
problemas de atualização, muitas vezes, parâmetros incompatíveis e exigências absurdas. Seus textos legais são baseados nas normas brasileiras e outros regulamentos, como o do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) e normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho (NR).
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4.1 A legislação do estado do Rio Grande do Norte: 
Código de segurança e prevenção contra incêndio e pânico do estado do rio grande do norte;
Data de dezembro de 1974;
Hoje em dia, tudo que o código não abordar, deverá ser seguida o Decreto Estadual nº 46.076:2001 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio das Edificações e Áreas de Risco do Estado de São Paulo.
Fazem parte deste Decreto Estadual mais de 40 Instruções Técnicas (IT).

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