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Estratégia de Saúde da Família O modelo de estratégia de saúde da família foi implantado a partir do ano de 1994 de forma voluntaria pelos municípios mediante a incentivos do governo federal. A Estratégia Saúde da Família visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica. São itens necessários à Estratégia Saúde da Família Existência de equipe multiprofissional Número de ACS deve ser suficiente para cobrir 100% da população cadastrada Cada equipe de Saúde da Família deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas Cadastramento de cada profissional de saúde em apenas uma ESF , com exceção do medico. Carga horária de 40 horas semanais para todos os profissionais de saúde São atribuições dos profissionais da Estratégia Saúde da Família: Participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe. Manter atualizado o cadastramento das famílias e dos indivíduos no sistema de informação indicado pelo gestor municipal. Realizar o cuidado da saúde da população, no âmbito da unidade de saúde, e quando necessário no domicílio e nos demais espaços comunitários. Realizar ações de atenção a saúde. Garantir da atenção a saúde buscando a integralidade por meio da realização de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, Participar do acolhimento dos usuários realizando a escuta qualificada das necessidades de saúde Realizar busca ativa e notificar doenças e agravos de notificação compulsória e de outros agravos e situações de importância local; Responsabilizar-se pela população descrita, mantendo a coordenação do cuidado; Praticar cuidado familiar e dirigido a coletividades e grupos sociais. X. Realizar reuniões de equipes a fim de discutir em conjunto o planejamento e avaliação das ações da equipe, XI. Acompanhar e avaliar sistematicamente as ações implementadas, visando à readequação do processo de trabalho; XII. Garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas de informação na Atenção Básica; XIII. Realizar trabalho interdisciplinar e em equipe, integrando áreas técnicas e profissionais de diferentes formações; XIV. Realizar ações de educação em saúde a população adstrita, conforme planejamento da equipe; XV. Participar das atividades de educação permanente; XVI. Promover a mobilização e a participação da comunidade, XVII. Identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações intersetoriais XVIII. Realizar outras ações e atividades a serem definidas de acordo com as prioridades locais. Modalidade de ESF ESF Modalidade 1 ESF Modalidade 2 ESF modalidade transitória 6 7 Cada equipe de Saúde da Família (eSF) deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a média recomendada de 3.000 pessoas, respeitando critérios de equidade para essa definição. Recomenda-se que o número de pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe. Os profissionais de saúde bucal que compõem as equipes de Saúde da Família podem se organizar nas seguintes modalidades: I – Cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família e auxiliar em saúde bucal (ASB); II – Cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, técnico em saúde bucal (TSB) e auxiliar em saúde bucal (ASB); III - Profissionais das Modalidades I ou II que operam em Unidade Odontológica Móvel. Equipe de Atenção Básica para Populações Especifica Equipes do Consultório na Rua Equipes de Saúde da Família para o Atendimento da População Ribeirinha da Amazônia Legal e Pantanal Sul Mato-Grossense Equipes do Consultório na Rua A responsabilidade pela atenção à saúde da população de rua, como de qualquer outro cidadão, é de todo e qualquer profissional do Sistema Único de Saúde, com destaque especial para a atenção básica. As equipes deverão realizar suas atividades de forma itinerante ações na rua, na unidade móvel e também nas instalações das Unidades Básicas de Saúde do território onde está atuando As equipes dos Consultórios na Rua deverão cumprir a carga horária mínima semanal de 30 horas. Equipes de Saúde da Família para o Atendimento da População Ribeirinha da Amazônia Legal e Pantanal Sul Mato-Grossense Considerando as especificidades locais, podem optar entre dois arranjos organizacionais para equipes Saúde da Família, além dos existentes para o restante do País: Equipes de Saúde da Família Ribeirinhas (ESFR): desempenham a maior parte de suas funções em Unidades Básicas de Saúde construídas/localizadas nas comunidades pertencentes à área descrita e cujo acesso se dá por meio fluvial. Equipes de Saúde da Família Fluviais (ESFF): desempenham suas funções em Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF). As Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF) devem: Funcionar, no mínimo, 20 dias/mês, com pelo menos uma equipe de Saúde da Família Fluvial Nas situações nas quais houver a impossibilidade de funcionamento da devido às características e dimensões do território, deverá ser construída justificativa e proposição alternativa de funcionamento. Adotar circuito de deslocamento que garanta o atendimento a todas as comunidades assistidas, Delimitar área de atuação com população descrita. As equipes que trabalharão nas UBSF deverão garantir as informações referentes à sua área de abrangência.
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