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CULPABILIDADE A culpabilidade é a possibilidade de se considerar alguém culpado pela prática de uma infração penal. Por essa razão, costuma ser definida como juízo de censurabilidade e reprovação exercido sobre alguém que praticou um fato típico e ilícito. ELEMENTOS DA CULPABILIDADE (teoria limitada da culpabilidade): Imputabilidade; Potencial Consciência da Ilicitude; Exigibilidade de Conduta Diversa; IMPUTABILIDADE É a capacidade de entender o caráter ilícito do fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento. Causas de excludentes de ilicitude: Doença mental: Trata-se de um quadro de alteração psíquica com esquizofrenia; 1.1.2 Desenvolvimento mental incompleto: É a ausência de maturidade psicológica para compreender as regras da civilização, essa incompreensão é transitória, podendo o indivíduo vir a superá-la. Surdos, mudos educáveis; Silvícolas não aculturados; Menor de idade; 1.1.3 Desenvolvimento mental retardado: é aquele que nunca se completará, representando um atraso da idade mental com relação à idade cronológica. É o caso dos oligofrênicos Embriaguez: é o estado de alteração psíquico causado pela ingestão de álcool ou outras substâncias que causem alteração psíquica. 1.4.1 Espécies de Embriaguez Acidental: Ocorre por caso fortuito e força maior Não acidental: Voluntaria: o agente coloca-se intencionalmente em estado de embriaguez Culposa: o agente ingere a substância espontaneamente, mas sem a intenção de se tornar embriagado; Patológica: É o caso que o agente é dependente químico. Completa: E a hipótese que perde total consciência da realidade. Incompleta: E a hipótese que perde parcialmente a consciência da realidade. Preordenada: Hipótese na qual o agente se embriaga intencionalmente para praticar o crime; ...vxzaaaadhmfg xdr5 Requisitos da Inimputabilidade: 1.Causal: Ao menos uma das causas deve ser provada; 2.Temporal: A causa deve estar presente no momento do fato; 3.Consequencial: É necessário que o autor do fato seja incapaz de entender a ilicitude da conduta; OBS: No caso da doença mental, o agente será isento de pena, no entanto, será cabível uma medida de segurança, as medidas de segurança correspondem a uma espécie de sanção, que tem como natureza jurídica absolutória impropria. As penas decorrem do fato tipo, antijurídico e culpável, já no caso da medida de segurança ela decorrem e de um fato jurídico, antijurídico e da periculosidade da parte do agente (possibilidade de o agente praticar um novo crime), essa matéria da se o nome de sistema vicariante. Anteriormente era possível aplicar pena e medida de segurança (sistema duplo binário). Espécies de medida de segurança: Internação Hospitalar de custodia de tratamento psiquiátrico (reclusão) e tratamento ambulatório (Detenção). Prazos: No prazo mínimo de 1 a 3. E não há prazo máximo, se manterá enquanto ocorrer a periculosidade. Exceto em caso de superveniência de doença mental, será levado em consideração o período da pena. Superveniência de doença mental: Quando a doença mental surge durante o cumprimento da pena, em razão disso é substituída a pena por medida de segurança até o limite da pena aplicada. Saída condicional: quando cessada for a periculosidade o agente será colocado em liberdade, porem se no prazo de 1 ano ele praticar qualquer ato indicativo de periculosidade devera retorna ao cumprimento de medida de segurança. POTENCIAL CONSCIENCIA DA ILICITUDE É capacidade agente de obter informações e dados que possam leva-lo a consciência de que determinada conduta é licita ou ilícita, não se confunde com ausência de consciência de ilicitude. Causas Excludentes: 2.1.1 Erro de Proibição: o erro do agente que recai sobre a ilicitude do fato. O agente pensa que é lícito o que, na verdade, é ilícito. 2.2 Outras Espécies: 2.2.1 Erro sobre o elemento do tipo: Exclui o dolo e permite a punição culposa se houver previsão. 2.2.2 Erro em relação a pessoa: Não isenta a pena, leva-se nesta hipótese as condições ou qualidades a pessoa na qual recairia a conduta. 2.2.3 Erro de execução: Quando por acidente ou erro na execução ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, leva-se nesta hipótese as condições ou qualidades a pessoa na qual recairia a conduta. 2.2.4 Erro provocado por terceiros: Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. 3. EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA É a possibilidade de se exigir uma conduta diferente, é a possibilidade de se exigir uma conduta diferente daquela que está previsto em lei. (livre arbítrio) 3.1 Causas Excludentes 3.1.1 Coação Moral: Se a coação for irresistível o agente é isento da pena, se era resistível é atenuada a pena. 3.1.2 Obediência hierárquica: Só existe na relação de funcionário publico. Nesse sentido a três espécies de ordem: 3.1.2.1 Ordem legal: Estrito comprimento do dever legal. Exclui o crime. 3.1.2.2 Ordem ilegal: Ambos praticam o crime 3.1.2.2 Ordem não manifesta: Trata-se de uma ordem legal e da ausência da certeza da ilegalidade. Isenta a pena.
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