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C1 CURSO D TAREFA HISTORIA CPMA.COMUNIDADES.NET

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Prévia do material em texto

1. A respeito das duas Diásporas Gregas, cite
a) suas respectivas causas.
b) as áreas povoadas em decorrência de cada uma delas.
2. “Quando uma criança nascia, o pai não tinha o direito de criá-la:
levava-a à presença dos anciães, que a examinavam. Se a achassem
bem formada e robusta, eles a deixavam viver. Se, porém, era mal for ma -
 da e defeituosa, jogavam-na em um abismo ao pé do Monte Taigeto.”
(Plutarco, “A vida de Licurgo”. In: Jaime Pinsky, 
100 Textos de História Antiga)
Com base no texto acima, pergunta-se:
a) A que povo o texto se refere?
b) Quais os principais traços socioculturais desse povo?
3. (PUC-SP) – A Ilíada e a Odisseia são atribuídas a Homero e re fe -
rem-se, respectivamente, à Guerra de Troia e à volta de Ulisses para
sua ilha de Ítaca, ao final daquela guerra.
Sobre essas duas obras, pode-se afirmar que
a) defendem a superioridade dos gregos sobre os troianos e aler tam
para os riscos que os deuses e mitos representavam para os homens.
b) descrevem os papéis do homem e da mulher na sociedade grega an -
 ti ga e relatam a interferência dos deuses nos assuntos dos mortais.
c) exaltam a habilidade guerreira de gregos e troianos, ressaltando no
en tanto a insanidade da guerra.
d) valorizam a tendência dos gregos à democracia e criticam a dis po -
sição teocrática e tirânica dos legisladores troianos.
e) associam os perigos presentes nas duas narrativas à necessidade de
sofrer para obter a redenção e a salvação perante os deuses.
4. (MACKENZIE) – Foram características econômicas e sociais de
Esparta no Período Arcaico:
a) A posição do indivíduo na comunidade era definida por seu grau
de parentesco com o patriarca; a economia era natural e coletiva.
b) As classes ligadas ao comércio procuravam agregar força política
ao poder econômico que possuíam.
c) A existência de uma oligarquia aristocrática conservadora, que
monopolizava o poder político, militar, e religioso.
d) A proibição da escravidão por dívidas estimulou a vinda de ar te -
sãos estrangeiros, o que estimulou o comércio e o progresso cultural.
e) Cidade controlada por camponeses proprietários, que ad mi tiam a
fi xação de estrangeiros para promover as atividades comerciais.
1. (UNESP) – “A ciência do amo consiste no emprego que ele faz de
seus escravos; ele é senhor, não tanto porque possui escravos, mas
porque deles se serve. Esta ciência do amo nada tem, aliás, de muito
grande ou elevada; ela se reduz a saber mandar o que o escravo deve
saber fazer. Também todos a que ela podem se furtar deixam seus
cuidados a um mordomo, e se entregam à política ou à filosofia.”
(Aristóteles, Política II)
a) De acordo com o texto, qual a relação que existe entre escravidão
e política na cidade grega?
b) Além da escravidão, indique e explique um outro aspecto que
diferencie a democracia grega da contemporânea.
2. (UFPE) – A questão da cidadania continua causando polêmica no
mundo atual. Muitos esquecem que essa discussão não é recente: ela
atravessa séculos de História. Na Grécia Antiga, especialmente em
Atenas,
a) a cidadania era ampla e universal, evidenciando a importância que
os gregos atribuíam às relações políticas.
b) a cidadania estava restrita aos homens com mais de 21 anos, desde
que nascidos dentro do Mundo Grego.
c) a democracia foi uma experiência significativa, embora histori ca -
men te menos importante que a existente em Roma. 
d) houve práticas políticas democráticas que devem ser lembradas,
apesar das restrições às mulheres e da existência do escravismo.
e) a democracia foi um episódio circunstancial, que não abalou o
poder político da aristocracia agrária.
3. (UNICAMP) – “A relutância dos aliados da Liga de Delos em pagar
tributos aumentou quando Atenas decidiu dedicar o enorme excedente
acumulado por quase trinta anos à reconstrução dos templos e
monumentos da Acrópole, destruídos pelos persas em 480 a.C..”
 (Adaptado de JONES, Peter (org.). O M undo de Atenas: uma Introdução
à Cultura Clássica Atenien se. São Paulo, Martins Fontes, 1997, p. 241.)
a) O que foi a Liga de Delos e quais seus objetivos iniciais?
b) Quais os mecanismos que asseguravam a hege monia ateniense so -
bre seus aliados neste período?
c) Qual a importância da Acrópole na Atenas Clássica?
4. (FMTM) – Felipe II da Macedônia conquistou as enfraquecidas
cidades gregas. Mas foi seu filho Alexandre Magno quem formou o
Império Helenístico, cujo legado cultural manifestou-se na
a) helenização dos povos orientais e na criação do primeiro alfabeto
fo nético.
b) expansão da democracia grega pela Ásia e na anulação do antro po -
 centrismo.
c) difusão do helenismo pela Ásia e em sua fusão com elementos cul -
turais do Oriente.
d) formulação das primeiras leis escritas e na fundação de cidades gre -
gas no Oriente Médio.
e) unificação religiosa do Mundo Antigo e no surgimento de novas
correntes filosóficas.
5. (UnB) – “As tragédias, bem entendido, não são mitos. Pode-se afir -
mar, ao contrário, que o gênero surgiu no fim do século VI a.C., quan -
do a linguagem do mito deixa de apreender a realidade política da
cidade. O universo trágico situa-se entre dois mundos.”
MÓDULO 1
DAS DIÁSPORAS GREGAS À ESPARTA
MÓDULO 2
ATENAS E O PERÍODO CLÁSSICO
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FRENTE 1
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Considerando a interpretação oferecida pelo trecho de J. P. Vernant,
julgue as proposições a seguir, assinalando F (falsa) ou V (verda dei -
ra), relativos à história do Mundo Grego.
(1) A instauração de uma nova ordem política, com a conso li da ção
da pólis, contribuiu para o revigoramento do mito como sus ten táculo
de práticas de poder.
(2) As tragédias tinham por tema histórias do presente, o que per mitiu
a seus autores ignorar as lendas oriundas da tra dição épica.
(3) A Ilíada e a Odisseia, principais expressões da epopeia gre ga,
falam de um mundo marcadamente democrático, no qual a per so nagem
principal é o povo.
(4) O novo gênero — História — contemporâneo da vitória da pólis,
afirmou-se com Tucídides na crítica ao mito, propondo formas mais
racionais de acesso ao passado.
1. Acerca do Império Bizantino ou Romano do Oriente, responda:
a) Que nomes foram dados, sucessivamente, à capital desse império e
em que contexto histórico elas prevaleceram?
b) Qual foi a base econômica do Império Bizantino? Explique a razão
de sua importância.
2. (UNESP) – A civilização bizantina floresceu na Idade Média, dei -
xan do em muitas regiões da Ásia e da Europa testemunhos de sua irra -
diação cultural. Assinale uma importante contribuição artística
bi zan tina, dotada de forte conotação religiosa, que se difundiu pela
Rússia e Bálcãs.
a) Adornos de bronze e cobre e estatuária fúnebre.
b) Textos hagiográficos e poemas místicos.
c) Templos em estilo grego, sem decoração interna.
d) Pinturas em madeira e igrejas com cúpulas coloridas.
e) Verticalidade das construções, dotadas de arcos ogivais.
3. (FGV) – A Batalha de Poitiers (732) foi um dos momentos cruciais
da evolução política da Europa, pois
a) eliminou a influência que o Império Bizantino exercia sobre o Rei -
no Franco.
b) deteve a expansão das forças muçulmanas, graças à enérgica ação
de Carlos Martelo.
c) significou o fim do avanço otomano no Mediterrâneo, preservando
os Estados cristãos.
d) encerrou o governo dos Merovíngios na França, por força da as -
cen são dos Carolíngios.
e) unificou a Gália, a qual passou a ser governada pela Dinastia Ca -
ro línga, submissa à autoridade da Igreja.
4. O que foi o “Renascimento Carolíngio”?
a) Reconstituição do antigo Império do Ocidente, oficializada quan -
do Carlos Magno se tornou imperador.
b) Efêmero desenvolvimento cultural no reinado de Carlos Magno
com a fundação de escolas e certa produção literária.
c) Notável crescimento econômico da França,superando os entraves
decorrentes das práticas feudais.
d) Revalorização da cultura greco-romana, a qual vinha sendo me nos -
prezada desde o início da Idade Média.
e) Aperfeiçoamento da administração, graças à utilização dos missi
dominici, que fiscalizavam duques, marqueses e condes.
5. (PELOTAS - RS) – 
O mapa acima descreve
a) o processo de centralização monárquica da Europa Ocidental, no
início dos Tempos Modernos.
b) a formação dos reinos bárbaros, surgidos nas terras do Império
Romano do Ocidente.
c) a formação das Monarquias Nacionais durante a transição do feu -
da lismo para o capitalismo.
d) o desmembramento sofrido pela França em decorrência da Guerra
dos Cem Anos.
e) a divisão do Império Carolíngio entre os netos de Carlos Magno,
pelo Tratado de Verdun.
1. A servidão e a relação feudo-vassálica são as insti tui ções fundamen -
tais do sistema feudal, tal como este se formou e se desenvolveu na
Idade Média Ocidental. Explique a origem e o fun cio namento
a) da servidão.
b) das relações feudo-vassálicas.
2. (FATEC) – A sociedade feudal era formada por três ordens,
divididas da seguinte forma:
a) A burguesia industrial, responsável pela produção e exportação de
artigos manufaturados; o clero, responsável pela manutenção da fé
cristã e pela perseguição aos hereges; e os servos, responsáveis pelo
sustento de toda a sociedade.
b) A nobreza feudal, responsável pela produção dos grãos que
alimentavam toda a sociedade; o clero, responsável pela salvação das
almas dos cristãos; e os escravos, responsáveis pelos afazeres
domésticos e pelas plantações.
c) A burguesia comerciante, responsável pelo controle europeu sobre
o comércio com o Oriente; o clero, responsável pelas cerimômias
religiosas e pela preservação da moral e dos bons costumes; e os
camponeses, responsáveis pelo sustento de toda a sociedade.
d) o clero, responsável pela preservação dos princípios cristãos; os nobres,
responsáveis pela segurança militar dessa sociedade; e os trabalhadores
em geral, responsáveis pela subsistência do clero e da nobreza.
e) a aristocracia rural, responsável pela manutenção das terras cul-
tiváveis; clero, responsável pela preservação dos segredos da fé ca -
MÓDULO 3
IMPÉRIOS BIZANTINO E CAROLÍNGIO
MÓDULO 4
O FEUDALISMO E A IGREJA NA IDADE MÉDIA
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tólica; e a burguesia comerciante, responsável pelo controle europeu
sobre o comércio com o Oriente.
3. Devido ao pouco uso de moeda na economia feudal, quase todas as
obrigações servis se saldavam por meio de pagamentos in natura.
Assinale, entre as alternativas a seguir, aquela que menciona a
obrigação servil paga de forma diferente da citada.
a) Mão-morta. b) Banalidades c) Capitação.
d) Talha. e) Corveia.
4. (FATEC) – Sobre a sociedade feudal, é correto afirmar que
a) havia grande mobilidade social, apesar das rígidas tradições e
vínculos jurídicos que determinavam a posição social de cada indivíduo.
b) a honra e a palavra dada tinham importância funda mental, sendo
os senhores feudais ligados por um complexo sistema de obrigações e
tradições.
c) os suseranos deviam várias obrigações a seus vassalos, como por
exemplo o serviço militar.
d) os servos, assim como os escravos, viviam presos à terra, mas
podiam ser recrutados para a guerra.
e) os vilões pertenciam à pequena nobreza e se submetiam a um senhor
mais poderoso, a quem juravam fidelidade .
5. (FGV) – “De um lado, a Igreja; de outro, os poderes laicos,
nomeadamente o do Sacro Império Romano Germânico, her deiro
parcial de Carlos Magno. Trata-se de poderes distintos, mas que se
defrontam vivamente para assegurar a preeminência de um sobre o
outro. A aspiração à reforma eclesiástica corresponde portanto a uma
velha exigência: libertar a Igreja de seu enfeudamento ao temporal.
Esse movimento assume uma importância excepcional com a reforma
gregoriana, que se realiza ao longo dos séculos XI e XII e cujo expoen -
te é Gregório VII, papa de 1073 a 1085.”
(Le Goff, Jacques. Em busca da Idade Média. 
Trad., Lisboa, Teorema, 2003, p. 61.)
A respeito da chamada “reforma gregoriana”, é correto afirmar que
a) significou o rompimento dos poderes eclesiásticos com as estruturas
feudais e uma defesa das trans for ma ções econômicas e políticas que
levariam ao capi talismo.
b) foi marcada por uma profunda reorientação religiosa que condenava
o culto aos santos, a devoção às relí quias, às práticas de peregrinação
e sustentava a infa li bilidade das Sagradas Escrituras.
c) permitiu um entendimento com a Igreja de Cons tantinopla, baseado
na proibição da devoção às ima gens, e uma convivência mais tolerante
com judeus e muçulmanos.
d) caracterizou-se pela tentativa de demarcar as fron tei ras entre
clérigos e leigos, com a recomendação enér gi ca do celibato clerical e
a afirmação da supremacia do poder espiritual sobre o temporal.
e) representou o reconhecimento do Sacro Império Romano Ger mâ nico
como a única instituição de caráter universal no seio da Cris tandade.
1. (FGV-SP) – “Apesar de flutuações no tempo e desigualdades
regionais, a população da Europa Ocidental passou de 18 milhões de
pessoas (ano 800) para 22 (ano 1000), quase 26 (ano 1100), mais de
34 (ano 1200) e mais de 50 (ano 1300). Embora paralelamente tenha
havido a conquista, ocupação e desbravamento de vastos territórios, a
densidade populacional quase dobrou de fins do século VIII a fins do
século XIII.”
(Hilário Franco Jr., O feudalismo.)
Sobre o crescimento demográfico da Europa Ocidental entre os séculos
X e XIII, pode-se afirmar que
a) foi consequência da manutenção de um clima muito úmido e
quente, além dos fortes fluxos migratórios oriundos do Norte da África
desde o século VII.
b) as condições dos trabalhadores rurais e urbanos melhoraram
consideravelmente a partir do século X, devido à progressiva
substituição da servidão pela escravidão.
c) a expectativa de vida da população europeia aumentou, fosse pelos
avanços da medicina, fosse pela maior resistência da população às
moléstias contagiosas.
d) desde o século IX a Igreja Católica incentivou fortemente o
aumento da natalidade, visando com isso fortalecer a Cristandade
contra o avanço islâmico.
e) decorreu da ausência de grandes epidemias, dos limites da guerra
feudal – recorrente, mas pouco destrui dora – e de inovações técnicas
que favoreceram o aumento da produção agrícola.
2. (FUVEST-SP) – “Quanto às galeras fugitivas, carregadas de
doentes e feri dos, tiveram de enfrentar, no Rio Nilo, os navios dos
muçul ma nos que barravam sua passagem e foi um massacre qua se
total: os infiéis só pouparam aqueles que pudessem ser tro ca dos por
um bom resgate. A Cruzada estava terminada. E foi ca tivo que o rei
entrou em Mansourah, extenuado, con su mido pela febre, com uma
disenteria que parecia a ponto de consumi-lo. E foram os médicos do
sultão que o curaram e o salvaram.”
(Joinville. Livro dos Fatos – A Primeira Cruzada de São Luís.)
Os acontecimentos descritos pelo cronista Joinville em 1250 revelam
que as Cruzadas foram
a) organizadas pelos reis católicos, em comum acordo com chefes
egípcios, para tomar Jerusalém das mãos dos mu çulmanos.
b) consequência das atrocidades praticadas pelos muçulmanos nas
regiões da Península Ibérica.
c) uma resposta à expansão do militarismo árabe, que amea çava a
segurança dos países cristãos e do Papado.
d) um movimento de expansão de reis cristãos e da Igreja Romana nas
regiões do Mundo Islâmico.
e) expedições militares organizadas pelos reis europeus em represália
aos ataques dos bizantinos contra Jerusalém.
3. (UNICAMP-SP) – Nas entradas de muitas cidades da Liga Hanseá -
ti ca, estava escrito: “O ar da cidade liberta.”
a) O que foi a Liga Hanseática (ou Grande Hansa Teutônica)?
b) Que fatores impulsionaram o Renascimento UrbanoEuropeu a
partir do século XI?
c) Por que as cidades, naquele momento, eram concebidas como um
es paço de liberdade?
4. (UFSCar-SP) – “Um dos temas que se foi tornando cada vez mais
popular em finais do século XII, numa literatura criada para as reuniões
cavaleirescas, é a do vilão esperto – o homem de origem rústica que
subiu alguns degraus da escala social, mediante dinheiro, e tomou o
MÓDULO 5
AS CRUZADAS E O 
RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO
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lugar de ‘homens de bem’, nascidos no exercício da autoridade
senhorial. Ao imitar as maneiras destes últimos, conseguia apenas
tornar-se ridículo e odiado por todos. O que era chocante no novo-rico
era o fato de não ser generoso nem altruísta, nem estar cheio de dívidas
como o nobre.”
(Georges Duby, Guerreiros e camponeses.)
O contexto histórico que explica os valores presentes na literatura da
época aponta para o fato de que
a) os nobres, sentindo-se ameaçados pela expansão da economia
monetária, passaram a condenar mais asperamente a mo tivação do
lucro e a ânsia de riqueza pessoal.
b) as narrativas orais eram o meio utilizado pelas classes populares para
manifes tar seu repúdio ao comportamento da nobreza, cuja ascensão
econômica estava ligada ao desenvolvimento das manufaturas.
c) a ordem social organizava-se em função de novos valores incen -
tivados e difundidos pela nobreza, como o individualismo, o luxo, a
riqueza e a prática da usura.
d) as novas ideias reforçavam o papel social dos homens rústicos, sem
no entanto amea çar as propriedades territoriais da nobreza ou seus
privilégios econômicos.
e) a economia feudal permanecia forte o bastante para que a nobreza
dela extraísse os recursos necessários à contenção do poder dos
mercadores.
5. (MACKENZIE) – “Na Idade Média, as relações espaciais
tendiam a ser organizadas como símbolos e valores. O objeto mais alto
da cidade era a flecha da igreja, que apontava para o céu e dominava
as demais construções — como a Igreja dominava as crenças e
esperanças dos fiéis.”
A arte sacra do início da Idade Média deu lugar ao estilo gótico,
desenvolvido a partir da segunda metade do século XII e que pode ser
considerado um reflexo das transformações ocorridas na Baixa Idade
Média. Entre essas transformações, encontramos
a) a transição, nas unidades feudais, do regime de servidão para o
trabalho livre, devido ao crescimento popu la cional verificado na
Europa Ocidental desde o século XI. 
b) a nova mentalidade presente nas corporações de ofício, nas quais
o ideal de lucro veio a substituir o princípio do “justo preço” pre co -
nizado pela Igreja.
c) o abandono do espírito coletivista, que regrava a vida em sociedade
do homem medieval, e a imposição de valores teocêntricos no
direcionamento de um novo com por tamento social.
d) a diminuição da influência cultural e do poder eco nô mico da Igreja
Católica Apostólica Romana que, devido ao Renascimento Comer-cial,
perdeu a condição de maior proprietária de terras.
e) a mudança de mentalidade do homem medieval, provocada pelo
desenvolvimento do comércio e pela crescente influência da classe
burguesa, que valorizava o espírito individualista e empreende dor.
1. “Passados os efeitos negativos da crise de retração do século XIV,
caracterizada pelo mal-estar gerado pelas fomes, pestes e guerras, a
economia europeia retomou o ritmo de crescimento iniciado com as
Cruzadas. Contudo, a partir de meados do século XV, começaram a
surgir obstáculos que dificultavam sensivelmente a continuidade desse
processo, gerando uma crise de crescimento.”
(José Jobson de Andrade Arruda,
História Moderna e Contemporrâneo)
Comente dois fatores que provocaram as crises do final da Idade Média
mencionadas no texto.
2. Explicite as condições sociais, políticas e cultu rais responsáveis
pelo expansionismo europeu no início dos Tempos Modernos.
3. (MACKENZIE) – Assinale a alternativa correta acerca da Ex pan -
são Ultramarina Europeia.
a) A corrida expansionista de Portugal e Espanha gerou, na segunda
metade do século XV, um período de grande cooperação entre os dois
reinos, conhecido como “União Ibérica”.
b) Posteriormente à descoberta do Novo Mundo, o grande afluxo do
ouro e prata americanos gerou na Europa uma significativa baixa nos
preços dos alimentos.
c) Cristóvão Colombo provou, com sua viagem, a tese do “el levante”
por “el poniente”, isto é, de que seria possível alcançar as Índias, no
Ocidente, navegando em direção ao Oriente.
d) As Grandes Navegações Europeias inserem-se no processo de su -
pe ração dos entraves medievais ao desenvolvimento da economia mer -
cantil e ao fortalecimento da classe burguesa.
e) Em agosto de 1492, a nau Santa María e as caravelas Niña e Pinta
partiram de Palos, na Espanha, para contornar a costa da África e
alcançar as Índias.
4. (MACKENZIE) – A respeito do nascimento e da consolidação dos
Es tados nacionais ibéricos, no limiar da Idade Moderna, são feitas as
seguintes afirmações:
I – A Guerra de Reconquista do território peninsular aos muçul ma -
nos, que a haviam ocupado desde o século VIII, constitui um dos prin -
cipais elementos do processo de formação daqueles Estados.
II – A ascensão de D. João, mestre de Avis, ao trono por tuguês
(1383), encontrou apoio nos comerciantes lusos, numa época de flores -
cimento das atividades mercantis no Reino.
III – O ano de 1492, além de selar a centralização política da Es pa -
nha, gra ças à vitória sobre o rei mouro de Granada, marcou a desco ber -
ta da América por Colombo, que viajava a serviço dos “Reis Católicos”.
Assinale a alternativa apropriada.
a) Apenas I e II estão corretas.
b) Apenas I e III estão corretas.
c) Apenas II e III estão corretas.
d) Todas estão corretas.
e) Todas estão incorretas.
5. (MACKENZIE) – No século XV, as Coroas ibéricas iniciaram o
pro cesso de expan são marítima da Europa. Assinale a alternativa que
apre senta um motivo para a realização dessa ex pansão.
a) A procura de um caminho marítimo para o Oriente, visando al can -
çar as áreas produtoras de especiarias.
b) A rápida decadência da exploração das riquezas produzidas pelo
con tinente americano.
c) A busca de ouro e prata para financiar a atividade militar rela cio -
na da com a Reconquista da Península Ibérica.
MÓDULO 6
CONTEXTO E FATORES 
DA EXPANSÃO MARÍTIMA
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d) Os acordos de Portugal e Espanha com as cidades italianas, para a
ob tenção de financiamentos e a troca de informações geográficas.
e) O interesse em encontrar uma rota ma rí tima para a China, após a
to mada de Constantinopla pelos exércitos mongóis de Gengis-Khan.
1. Como se explica a organização da esquadra cabralina no final do
século XV?
2. (UNESP) – “Nela, até agora, não podemos saber que haja ouro,
nem prata, nem nenhuma coisa de metal, nem ferro lho vimos. Mas a
terra em si é de muitos bons ares, frios e temperados como os de Entre-
Douro e Minho (...) E em tal maneira é graciosa que, querendo a
aproveitar, darse-á nela tudo, por bem das águas que tem (...) Mas o
fruto que nela se pode fazer, me parece, que será salvar esta gente, e
esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza nela deve lançar
(...) E que aí não houvesse mais do que ter pousada para esta navegação
de Calecute, bastaria quanto mais disposição para se nela cumprir e
fazer o que Vossa Alteza tanto deseja, a saber, acrescen tamento da
nossa santa Fé.”
(Pero Vaz de Caminha, Carta a El-Rei Dom Manuel I. 1500.)
Neste trecho da carta ao rei de Portugal, no qual o escrivão Pero Vaz
de Caminha comunica o “achamento” da Ilha de Vera Cruz, podemos
perceber os interesses mercantis e religiosos que norteavam a expansão
marítima portuguesa nos séculos XV e XVI. A partir daí,responda:
a) Como podemos caracterizar o primeiro momento da expansão
marítima portuguesa em sua dimensão mercantil?
b) Caracterize os interesses religiosos da expansão marítima portu -
guesa.
3. “As vias estão portanto abertas simultaneamente para sudoes te, isto
é, para a América, e para sudeste, isto é, para o Oceano Índico e a Ásia.
Os terrores que enchiam a alma dos marinheiros acerca das ex tre -
 midades da Terra estão ultrapassados. O sistema dos ventos atlân ticos
está compreendido. A bússola, o astrolábio e as tabelas de na ve ga ção
permitem determinar mais ou menos a posição do navio na imen sidade
marítima. A nau e a caravela substituem vantajo sa mente a ga lera e suas
derivadas, frente às vagas do oceano. Os euro peus estão ávi dos de saber
o que se passa além-oceano. Os Esta dos reen con tra ram uma paz e uma
prosperidade relativas. Tudo está pronto para os Gran des Descobri -
mentos.”
(Frédéric Mauro, A Expansão Europeia)
Os “Grandes Descobrimentos” a que o texto se refere
a) foram possíveis, no caso de Portugal, graças a uma com binação de
fatores, destacando-se a centra li zação do poder monárquico, aliado aos
interesses dos mercadores lusos.
b) não despertaram, ao longo do século XV, o interesse dos soberanos
de Castala e Aragão, interessados prioritáriamente na Guerra de Re -
con quista contra os mouros.
c) permitiram o estabelecimento de relações co merciais pací fi cas e
mutuamente vantajosas en tre os europeus e os povos da África e do
con tinente americano.
d) enfraqueceram o absolutismo monarquico recém instaurado nos Es -
 ta dos europeus, substituindo-o por repúblicas burguesas de ten dên cia
liberal.
e) foram beneficiados por conhecimentos geográficos pré-existentes
e bastante conhecidos na época, como o periplo da África pelo
cartagines Hanon.
4. (MACKENZIE) – As razões do pioneirismo português na ex pan -
são marítima dos séculos XV e XVI foram
a) a invasão da Península Ibérica pelos árabes e a conquista de Cali -
cut pelos turcos.
b) a assinatura do Tratado de Tordesilhas por Portugal e a conquista
de Ceuta pelos portugueses.
c) a existência de um Estado liberal centralizado e o fortalecimento
da nobreza lusitana.
d) a crise do feudalismo e a descentralização política do Estado
Português.
e) o fortalecimento da monarquia portuguesa e o interesse pelo
comércio de especia rias.
5. (UNESP) – Na parte oriental da Indonésia, na parte oriental de uma
ilha, situa-se um dos membros da Comunidade dos Países de Lín gua
Portuguesa (CPLP): Timor Leste. A autonomia desse país só foi
assegurada recentemente (2000), graças à intervenção de forças da
ONU.
A existência de uma nação de língua portuguesa nessa região deve-se
a) à atuação Companhia de Jesus, que difundiu o catolicismo naquela
área e contribuiu para que seu povo adotasse o idioma de Camões.
b) ao neocolonialismo imperialista do final do século XIX, que levou
aquela parte do globo a ser partilhada pelas potências europeias.
c) à ação dos portugueses, que intervieram em Timor para impedir que
sua população cristã fosse subjugada pela maioria budista.
d) aos conflitos originados da Guerra Fria, quando os EUA apoiaram
a presença portuguesa na ilha para defender os interesses oci den tais.
e) à expansão marítima dos séculos XV e XVI, que le vou as naus
lusitanas ao Oriente e incorporou aquela área ao Império Português.
1. A Espanha, ao contrário de Portugal, teve sua monarquia nacional
organizada somente no século XV. Até então, seu território estava
dividido em vários reinos.
Como se processou a unificação política da Espanha?
2. (UNICAMP) – A dominação dos reinos ibéricos (Espa nha e
Portugal) nas Américas obedeceu a um projeto colonizador que, além
da exploração econômica, tinha por objetivo a imposição de uma
cultura europeia e cristã.
Qual foi o papel da Igreja Católica nesse projeto colonizador?
3. (FATEC) – Sobre a expansão marítima realizada pela Espanha, é
correto afirmar que
a) a tomada de Ceuta pelos portugueses, ao bloquear o Estreito de
Gibraltar, impediu que a Espanha fosse pioneira na Expansão Marí -
tima Europeia.
b) a Espanha, depois de se constituir como um Estado nacional, tor -
nou-se pioneira na Expansão Marítima, graças aos capitais acumu lados
durante a Guerra de Reconquista.
MÓDULO 7
EXPANSÃO MARÍTIMA: CICLO ORIENTAL
MÓDULO 8
CICLO OCIDENTAL E CONSEQUÊNCIAS
DA EXPANSÃO MARÍTIMA
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c) a Guerra da Reconquista, a falta de unidade política e a orientação
aragonesa para empre endi mentos no Mediterrâneo impos sibilitaram,
num primeiro mo mento, a Expansão Marítima da Espanha.
d) a Espanha deu início às expedições de descobrimento pelo
Atlântico, tendo como marco inicial a conquista da cidade norte-
africana de Ceuta.
e) a constituição do Estado Nacional Espanhol, a par tir da união entre
os reinos de Granada e Na var ra, possibilitou a organização dos capi tais
necessários para o pioneirismo daquele país nas Grandes Navegações. 
4. Sobre o Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494, podemos dizer
que
a) não foi reconhecido por França e Inglaterra, que rejeitaram a di vi -
são do mundo recém-descoberto entre Portugal e Es pa nha.
b) a dominação luso-espanhola na América foi aceita pelos de mais
Estados europeus, pouco interes sados nas Grandes Na ve ga ções.
c) foi aceito pelas demais potências marítimas da Europa, em troca de
concessões comerciais nas colônias ibero-ameri canas.
d) foi desrespeitado por Portugal pouco depois de sua assinatura, já
que a esquadra cabralina penetrou em águas reservadas à Espanha.
e) foi desrespeitado pela Espanha, que procurou estabelecer feitorias
na Índia, isto é, em terras reservadas à exploração portuguesa.
1. O Império Asteca floresceu no Planalto do México, até ser vítima
da conquista espanhola. Sobre os astecas, é correto afirmar que
a) comercializavam mercadorias nas cidades, mas desconheciam a no -
 ção de acumulação monetária.
b) sua religião se singularizava, entre as demais civilizações pré-
colombianas, pela crença monoteísta.
c) praticavam a agricultura de plantation, comercializando os ex ce -
den tes com povos vizinhos.
d) desenvolveram uma sociedade essencialmente rural, organizada em
bases censitárias.
e) seu Império era na verdade uma confederação de cidades autô no -
mas, ligadas por laços religiosos.
2. Acerca dos maias, é incorreto afirmar que
a) fizeram grandes progressos na matemática e na astronomia.
b) ficaram conhecidos como os “gregos do Novo Mundo”.
c) desenvolveram-se inicialmente na região da Guatemala.
d) constituíram um império centralizado à semelhança dos astecas.
e) abandonaram suas cidades antes da chegada dos espanhóis.
3. Caracterize a civilização inca nos planos político e social.
4. Além da conhecida superioridade militar dos europeus sobre os
povos pré-colombianos (emprego da pólvora, do ferro, do cavalo e da
roda), a conquista do Peru por Francisco Pizarro foi favorecida
a) pelo fácil acesso dos europeus ao território peruano.
b) pela ocorrência de uma guerra civil entre os incas.
c) pelo temor que os brancos inspiravam nos indígenas.
d) pela prévia atuação de missionários espanhóis.
e) pela falta de estrutura militar dos incas.
1. (MACKENZIE) – Assinale a alternativa que contenha preceitos
do mer can tilismo – conjunto de ideias e práticas econô micas domi nan -
te na Europa entre os séculos XVI e XVIII.
a) Intervencionismo e livre-cambismo.
b) Liberalismo econômico e metalismo.
c) Livre concorrência e monopólio agrário-exportador.
d) Lei da oferta e da procura e monetarismo.
e) Balança comercial favorável e protecionismo co mer cial.
2. (FGV) – Analise as afirmações sobre o Ocidente na Idade Mo derna.
I – Em muitos relatos, a América foi representada co mo o Paraíso
Ter res tre, dada a abundânciade seus recursos. Mas sua população, em
uma visão etnocêntrica, foi considerada bárbara, devendo ser
catequizada.
II – A colonização da América Latina baseou-se funda mentalmente
em prin cípios liberais, cabendo às colônias fornecer metais preciosos
e produtos primários para dinamizar o comércio europeu e enri que cer
suas metrópoles.
III – Na América Espanhola, predominaram formas de trabalho com -
pul sório dos indígenas, sob o sistema de encomienda e da mita; já na
América Portuguesa, a escravidão, principalmente dos negros, foi a
base da economia agroexportadora e mineradora.
IV – O tráfico negreiro modificou as sociedades africanas, não
apenas porque tirou do continente milhões de pessoas, mas também
porque lá introduziu novos produtos – por exemplo, o tabaco – que
eram trocados por escravos.
V – Como resultado da União Ibérica e do estado de guerra entre
Es pa nha e os países baixos, os holandeses invadiram o Nordeste Bra -
si leiro e regiões da África, a fim de controlar a produção açu ca rei ra e
fontes de mão de obra.
Estão corretas as afirmações
a) I, III e V, apenas. b) II, IV e V, apenas.
c) I, III, IV e V, apenas. d) I, II, III e IV, apenas.
e) I, II, III, IV e V.
3. (PUC) – A utilização de escravos africanos teve relevância na
colonização das Américas porque
a) diminuiu a produtividade na agricultura, dada a baixa capacidade
de trabalho dos africanos, o que implicou o declínio da lavoura ca na -
vi eira, como se pôde notar no Nordeste brasileiro e no Caribe.
b) facilitou a busca de metais nobres, que constituíam o principal ob -
je tivo dos colo ni za do res, por causa da inabilidade dos africanos para
as atividades agrícolas.
c) proporcionou um mercado para os produtos primários coloniais,
co mo se pode depreender do crescente consumo nas áreas sulinas dos
Estados Unidos, onde predominava a mão de obra escrava.
d) garantiu acumulação primitiva de capital nas metrópoles, graças
aos ganhos auferidos com o tráfico de escravos, abrangendo desde sua
aquisição na África até a venda nas colônias americanas.
e) evitou a escravização dos índios e permitiu que grandes co mu ni da -
des indígenas sobrevivessem nas áreas dos antigos impérios Maia, As -
teca e Inca, onde suas tradições culturais permaneceram intactas.
MÓDULO 9
CIVILIZAÇÕES PRÉ-COLOMBIANAS
MÓDULO 10
BASES DO COLONIALISMO MERCANTILISTA
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1. (FUVEST) – Frei Antonio de Montesinos, em 1512, no Caribe, pre -
gava aos conquistadores espanhóis: “Com que direito haveis de sen -
cadeado uma guerra atroz contra essas gentes que viviam
pa ci fi ca men te em sua própria terra? Por que os deixais em semelhante
estado de extenuação? Por que os matais a exigir que vos tragam
diariamente seu ouro? Acaso não são eles homens? Acaso não possuem
razão e alma? Não é vossa obrigação amá-los como a vós próprios?”
Explique essas palavras de Montesinos dentro do contexto da con quista
espanhola da América.
2. (UNESP) – “A sanguinária conquista da América Espanhola é do -
mi nada por [uma] paixão frenética. Rio da Prata, Rio do Ouro, Castela
do Ouro, Costa Rica, assim se batizavam as terras que os con quis ta -
dores desvendavam ao mundo.”
(Paulo Prado. Retrato do Brasil. 1928.)
A “paixão frenética” da conquista da América a que se refere o autor
está relacionada com
a) a irracionalidade da Expansão Marítima e Comercial Europeia,
realizada sem conhecimentos técnicos adequados.
b) as difíceis condições econômicas das populações nativas, domi na -
das no México pelos astecas e no Peru pelos incas.
c) a ação da burguesia espanhola a qual atuou isolada mente, dado o
desinteresse do governo espanhol pelos territórios americanos.
d) o acordo entre banqueiros e sábios europeus para ampliar os co nhe -
ci mentos científicos e facilitar a exploração econômica da região.
e) o interesse em solucionar a crise econômica euro peia motivada pe -
la insuficiência do meio circulante.
3. Para facilitar o controle do Estado sobre o comércio com as co lô -
nias e reprimir o contrabando, a Espanha instituiu o regime
a) da encomienda. b) da mita. c) do porto único.
d) dos cabildos. e) do foro privilegiado.
4. (FUVEST) – Sobre o trabalho compulsório na América Colonial
Espa nhola, é possível afirmar que o mes mo
a) baseou-se na predominância da escravidão negra, como aconteceu
no Brasil.
b) caracterizou-se pela escravidão dos in dí ge nas, como já ocorria nas
culturas incaica e asteca.
c) apoiou-se em formas diversas de exploração do trabalho indígena
e na escravidão negra.
d) restringiu-se a sistemas particulares de coerção, como no caso da
encomienda.
e) foi estruturado sob a autoridade dos chefes de clãs in dí genas, como
ocorria nas culturas pré-colombianas.
1. (UNESP) – Os conflitos políticos e religiosos por que a Inglaterra
pas sou no século XVII foram parcialmente responsáveis pela
colonização
a) da Nova Inglaterra. b) do Vale do Mississípi.
c) das ilhas caribenhas. d) do Canadá.
e) da Califórnia.
2. Diferentemente de suas congêneres de exploração, as colônias de
povoamento estabelecidas pelos ingleses na América do Norte
a) destacaram-se na produção e exportação de gêneros tropicais.
b) distinguiram-se pela intensa atividade mineradora.
c) instituíram a liberade religiosa como prática corrente.
d) expandiram-se para o interior, transpondo os apalaches.
e) gozavam de certa autonomia, inclusive tributária.
3. (FGV) – Sobre a colonização holandesa na América, assinale a
alter nativa correta.
a) Foi impulsionada na América do Norte pela Companhia das Índias
Oci dentais, que lá fundou a cidade de Nova Amsterdam.
b) As colônias holandesas nas Antilhas foram conquistadas pela In -
gla terra ao longo dos séculos XVIII e XIX.
c) A ação colonizadora dos holandeses resultou primordialmente da
ação governamental, dado o caráter absolutista do Estado Flamengo.
d) A expulsão dos judeus e protestantes da Holanda, em decorrência
da Contrarreforma, impôs fortes limitações à colonização batava.
e) A primazia flamenga na colonização da América do Norte de cor -
reu da existência de um Estado nacional desde o século XV.
MÓDULO 11
COLONIZAÇÃO ESPANHOLA NA AMÉRICA
MÓDULO 12
COLONIZAÇÕES INGLESA, 
FRANCESA E HOLANDESA
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1) a) 1ª Diáspora: invasão da Grécia pelos dórios. 2ª Diáspora:
desinte gra ção do genos e apropriação da terra coletiva pelos
eupátridas.
b) 1ª Diáspora: ilhas do Egeu e litoral da Ásia Menor. 2ª Diáspora:
Magna Grécia (Sul da Itália) e Sicília.
2) a) Aos espartanos.
b) Sociedade estamental dominada pela aristocracia espartíata,
com pre endendo ainda os periecos (homens livres, mas sem direitos
políticos) e os hilotas (escravos). Principais traços culturais:
militarismo, conser va dorismo e pouco apreço às atividades
intelectuais — carac terís ti cas acen tuadas pela xenofobia e pelo
laconismo.
3) B – A pormenorizada descrição que Homero faz dos costumes
gregos na épo-ca gentílica (período dos genos) constitui uma
importante fonte de informações sobre a época. Ademais, as duas
obras fazem constantes referências a intervenções dos deuses, ora
em favor, ora em prejuízo dos mortais.
4) C – O estamento dos espartíatas dominava Esparta, impondo
seu poder mili tar e controlando a vida política e religiosa, mas não
as atividades eco nô micas ligadas ao artesanato e ao comércio
(exercidos pelos periecos).
MÓDULO 1
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1) a) Nas cidades gregas onde predominou a democracia (melhor
exemplo: Atenas), os escravos deveriam ser incumbidos das
atividades braçais e manuais. Assim, seu senhor disporia do ócio
necessário para, na qualidade de cidadão, se dedicar à vida
política.
b) A democraciagrega era restrita aos cidadãos (homens livres,
maiores de 21 anos, nascidos na pólis e com pai natural da mesma
pólis) e direta (a Assembleia dos Cidadãos tomava as principais
decisões). A democracia contemporânea se estende à maioria dos
habitantes do país e é indireta (o governo é exercido por
representantes eleitos pelo povo). 
2) D – Embora escravista e restrita, a democracia grega
(notadamente a ateni en se) enfatizava a participação dos cidadãos
na vida política, estimulando a cons ciência cívica e os debates
acerca da coisa pública, respeitando-se a opi nião da maioria.
3) a) União de cidades da Grécia Continental e do Egeu, liderada
por Ate nas, constituída para combater os persas na Terceira
Guerra Médica. Esparta e as demais cidades do Peloponeso não
participaram da Liga.
b) A força econômica e sobretudo o poderio naval de Atenas.
c) Era na Acrópole que se localizavam os principais templos e
monumen tos de Atenas, com destaque para o Pártenon.
4) C – Apesar da vida efêmera do Império Alexandrino, a con -
quista do Oriente por Alexandre Magno produziu um duradouro
legado cultural: a civili za ção helenística, resultante da expansão
da cultura grega e de sua inter pe ne tração com elementos orientais.
5) F F F V
A proposição 1 é falsa porque os mitos foram adaptados à
necessidade de or denação lógica da sociedade, sendo as tragédias
uma maneira de fixar na mente da população elementos desejáveis
em seu comporta men to cí vi co. A proposição 2 é falsa porque as
tragédias apresentavam temas re la cionados com antigas lendas e
mitos, atribuindo-lhes caráter didático. A proposição 3 é falsa
porque ambas as obras estão ambientadas na fase final do Período
Homérico, que é muito anterior à gênese da democracia grega.
1) a) Bizâncio, durante a existência dos Mundos Grego e
Helenístico; Constantinopla, a partir de sua elevação a capital do
Império Romano unificado e, depois, do Império Romano do
Oriente; Istambul, a partir de 1453, quando foi tomada pelos
turcos otomanos.
b) Trata-se do comércio, cuja prosperidade deveu-se à posição
geográfica de Constantinopla, na confluência entre o Oriente e o
Ocidente.
2) D – Além dos ícones (pinturas religiosas em madeira com ampla
utilização do dourado) e de igrejas com cúpulas coloridas com
influência oriental, os bizantinos desenvolveram a arte dos
mosaicos, embora nem sempre com temática religiosa.
3) B – Carlos Martelo, prefeito do palácio franco, contece a
expansnao árabe (mou ra) em Poitiers. Consequências: a Europa
Cristã foi preservada e o cargo de prefeito do palácio (Major
Domus) ganhou mais poder, prenun cian do a queda dos
Mervíngios.
4) B – O relativo desenvolvimento cultural estimulado por Carlos
Magno (inclu sive com a criação de uma Escola Palatina no próprio
plaácio imperial) te ve fim no reinado de seu sucessor, pois à Igreja
não convinha perder o mono pólio intelectual que vinha exercendo.
5) E – O Tratado de Verdun, firmado em 843, dividiu o antigo
Império de Car los Magno entre os netos daquele soberano. A parte
central (denominada “Lo taríngia”) teve existência efêmera. Mas
as outras partes dariam ori gem a dois grandes Estados europeus:
França e Alemanha.
1) a) A servidão feudal tem sua origem ligada ao colonato
romano — forma de trabalho compulsório que fixava o camponês
e seus des cendentes à terra, mas lhes assegurava subsistência e
proteção. No feu da lismo, a servidão manteve as relações de
produção estabelecidas no colonato, com o servo preso à terra e
devendo ao senhor determinadas obri gações, em troca de proteção.
b) As relações feudo-vassálicas (ou de suserania e vassalagem)
origi na ram-se das instituições germânicas do comitatus (lealdade
pessoal de um guer reiro a seu chefe militar) e do beneficium
(concessão de terras em tro ca de fidelidade). No feudalismo, o
suserano, ao conceder um feudo a seu vas salo, com ele estabelecia
relações recíprocas de lealdade e apoio (sobre tudo militar).
2) D – A questão aborda a tradicional divisão social do feudalismo,
estabelecida pela Igreja como correspon dendo à vontade de Deus:
oratores (clero— os que oram), bellatores (nobreza feudal—os que
lutam) e laboratores (estamentos subalternos—os que trabalham). 
3) E – A corveia consistia no trabalho — agrícola ou não—
efetuado pelo servo no domínio senhorial, duas ou três vezes por
semana.
4) B – A estrutura política do sistema feudal baseava-se nas
relações de suserania e vassalagem estabelecidas entre o rei e os
senhores, ou pelos senhores entre si. Um aspecto fundamental do
ritual que regia essas relações era o juramento de fidelidade do
vassalo para com o suserano. A honra e o respeito à pala vra dada
eram elementos básicos no código da cavalaria—instituição
medieval que regia o compor tamento dos guerreiros pertencentes
à nobreza.
5) D – O papa Gregório VII, originário do clero regular, pertencia
a Ordem de Cluny (um ramo dos beneditinos), comprometida com
a moraliza ção eclesiástica e contrária à ingerência dos poderes
temporais nos assuntos da Igreja. Fiel a esses prin cípios, enfrentou
o imperador germânico Henrique IV na Questão (ou Querela) das
Investiduras e reiterou a determinação do celibato cle rical,
estabelecida pouco antes pelo Papa Nicolau II.
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1) E – A alternativa menciona a maioria dos elementos res -
ponsáveis pelo crescimento demográfico ocorrido na Europa
Ocidental entre os séculos X e XIII. Relativa mente às “inovações
técnicas que favoreceram o au mento da produção agrícola”,
podemos citar a atre lagem peitoral dos cavalos ao arado e a
expansão das áreas de cultivo, graças à derrubada de florestas e à
drenagem de pântanos.
2) D – Uma das explicações para a origem das Cruzadas é con si -
derá-las como uma contra-ofensiva cristã à expansão do Islão,
iniciada pelos árabes e continuada pelos turcos seldjúcidas.
Obs.: Outra explicação é apresentar as Cruzadas como uma
tentativa de solução para a crise do feudalismo, mediante o
deslocamento, para o Oriente, dos excedentes demográficos da
Europa Ocidental.
3) a) Associação comercial de cidades norte-alemãs que controlou
o comércio nos Mares Báltico e do Norte durante a Baixa Idade
Média.
b) Fatores endógenos: crise do feu dalismo, provocada pelo
desequilíbrio entre produção e consumo e saída de parte da
população dos feudos para as cidades.
Fatores exógenos: reativação das práticas comerciais na Europa
Ocidental em consequência das Cruzadas, que reabriram o
Mediterrâneo ao comércio europeu e restabeleceram os contatos
entre Ocidente e Oriente.
c) Durante o Renascimento Comercial e Urbano, as cidades
tenderam a se libertar da tutela feudal, ganhando autonomia e,
com ela um certo “ar de liberdade”.
4) A – Na época do Renascimento Comercial e Urbano da Baixa
Idade Média, os valores e atitudes da burguesia em ascensão iam
de encontro ao pensa mento cavaleiresco medieval, representado
pela nobreza de origem feudal.
5) E – Alternativa escolhida por eliminação. As características da
Baixa Idade Média, citadas na alternativa escolhida, estão
basicamente corretas; mas a relação estabelecida entre elas e o
estilo gótico não passa de um exercício de subje tividade.
1) Crise de retração do século XIV: O crescimento do comércio
europeu re gis trado na Baixa Idade Média foi freado por uma
queda no consumo, pro vocada pelas fomes resultantes de secas
cíclicas, pela alta taxa de mor ta lidade causada pela Peste Negra e
pela Guerra dos Cem Anos, que in ter rompeu a importante Rota
da Champagne e prejudicou as feiras re ali za das naquela região.
Crise de crescimento do século XV: Para retomar sua trajetória de
cres ci mento, o comércio europeu precisaria abrir novos mercados
(a fim de su pe rar a retração decorrente da mortandadeverificada
no século an te ri or) e aumentar a circulação de moeda metálica
(que diminuirá devido ao intenso comércio com o Oriente).
2) Condições sociais: ascensão da burguesia, interessada em abrir
mercados pa ra aumentar sua acumulação de capitais.
Condições políticas: fortalecimento do poder real (formação monar -
quias na cionais centralizadas), necessária para a concre tização da
conquista e ad ministração das terras ultramarinas. 
Condições culturais: desenvolvimento técnico e científico do perío -
do re la cio nado com o processo do Renascimento então em curso.
3) D – A Expansão Marítimo-Comercial Europeia insere-se no
proces so de transição feudo-capitalista, caracterizado pela expan -
são do comércio e pelo fortalecimento econômico da burguesia.
4) D – As proposições I e III tratam da Guerra de Reconquista,
travada entre os séculos VIII e XV pelos cristãos contra os mu -
çulmanos que haviam invadido a Península Ibérica em 710. A vitó -
ria cristã concluiu-se pela conquista de Granada (janeiro de 1492),
o que permitiu à rainha Isabel de Castela dedicar-se ao projeto
marítimo de Cristóvão Colombo.
A proposição II refere-se à Revolução de Avis (1383-85), quando a
bur gue sia portuguesa apoiou a ascensão ao trono de uma nova
dinastia, do ta da de poder centralizado e mais afinada com os
interesses comerciais da quela classe. 
5) A – O principal objetivo das Grandes Navegações do início dos
Tempos Mo der nos foi a busca de um caminho marítimo para as
Índias, visando que brar o monopólio sobre a venda de produtos
orientais (sobretudo espe cia rias) na Europa, até então exercido
pelos italianos.
1) A esquadra de Cabral tinha por objetivo dar início à presença
portuguesa no Oriente (Índias), depois que Vasco da Gama
descobrira o caminho ma rí timo que leva àquela região. Para tanto,
Cabral dispunha, além de naus de guerra, de um certo número de
soldados embarcados, aos quais ca be ria a missão de guarnecer a
primeira feitoria portuguesa no Oriente.
2) a) Interesse em metais preciosos e, secundaria mente, na
exploração agrícola das terras recém-descobertas.
b) A expansão marítima portuguesa, assim como a espanhola,
enfati za va a necessidade de converter os pagãos à fé católica.
3) A – A centralização monárquica resultante da Revolução de
Avis (1383-85) e a aliança dos reis dessa dinastia com a burguesia
foram fundamentais para o pioneirismo de Portugal na Expansão
Marítimo Comercial Europeia.
4) E – Com a Revolução de Avis (1383-85), o poder real fortaleceu-
se em Portugal, apoiado pela burguesia – fator essencial para a
realização das Grandes Navegações. O interesse pelo comércio de
especiarias foi também o elemento causal importante, embora o
objetivo inicial das navegações portuguesas tenha se restringido
ao comércio com a África.
5) E – No processo da Expansão Marítimo-Comercial Europeia,
liderada pelos portugueses, estes alcaçaram o Oriente, Índias e
impuseram sua dominação sobre diversos pontos do litoral
asiático, desde Ormuz (no Golfo Pérsico) até Macal (na China) e
Timor (na Indonésia). Timor Leste permaneceu em poder de
Portugal até 1975, o que explica a sobrevivência da língua
portuguesa nesse país.
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1) Por meio do casamento de Isabel de Castela e Leão com
Fernando de Aragão, em 1469, e pela conclusão da Guerra de
Reconquista contra os mouros, em 1492. No início do século XVI,
a maior parte do Reino de Navarra foi anexada à Espanha.
2) Ao convertê-los ao catolicismo, a Igreja promoveu a acultu -
ração dos nativos, facilitando sua sujeição aos conquistadores
europeus.
3) C – A conclusão da Guerra de Reconquista e a unificação dos
reinos es pa nhóis foram condições essenciais para que a Espanha
iniciasse suas nave ga ções (embora não fosse a pioneira nesse
processo). Não obstante, deve-se observar que a expansão
marítimo espanhola foi um empreendimento ini cialmente
castelhano, pois os interesses de Aragão se concentravam no Me -
diterrâneo (a Sicilia e o Reino de Nápoles faziam parte dos
domínios ara goneses).
4) A – Essa alternativa poderia ser substituída pelo célebre
comentário de Francisco I da França: “Gostaria de ver o
testamento de nosso pai Adão que dividiu o mundo entre meus
primos de Portugal e Espanha.”
1) A – Os astecas desenvolveram um intenso comércio interno,
basicamente li ga do à vida urbana. Porém, sua economia não tinha
caráter monetário, em bo ra sementes de cacau pudessem ser
utilizados como valor de troca.
2) D – Embora os historiadores falem em um “Primeiro Império
Maia”, surgido no atual território da Guatemala e Belize, e em um
“Segundo Império Mai a”, na Península do Yucatán, os maias
jamais tiveram unidade polí ti ca, visto que se organizavam em
cidades-Estado.
3) Plano político: império teocrático hereditário; havia gover -
nadores regionais, denominados curacas, submetidos à autoridade
do imperador.
Plano social: sociedade estamental, com os sacerdotes e a nobreza
guerreira em posição de destaque; as comunidades se estrutura -
vam em clãs, denominados ayllús.
4) B – Quando os espanhóis chegaram ao Peru, dois irmãos dispu -
tavam o trono do Império Inca. Pizarro tomou o partido de
Atahualpa contra Huascar e, depois de vencer e matar o segundo,
prendeu e executou o primeiro, apoderando-se do Império Inca.
1) E – Além dos aspectos citados, poder-se-iam acrescentar o
metalis mo, o intervencionismo e o estabelecimento de monopólios.
2) C – A proposição II é incorreta porque a colonização da Amé -
rica obedeceu aos princípios da política econô mica mercantilista
— a qual não era libe ral, mas inter ven cio nista.
3) D – O tráfico negreiro constituiu um importante fator de
acumu la ção primitiva de capitais durante a Idade Moderna. Aos
elementos citados na alternativa, deve-se aduzir a alta
lucratividade propor cionada pelo fato de os escravos serem
adquiridos na África por meio do escambo (troca de mercadorias
com valor monetário desigual).
1) O dominicano Antonio de Montesinos refere-se à violência que
marcou a con quista espanhola da América, quando a população
indígena foi sub me tida aos rigores do trabalho forçado e à
dizimação imposta pelos co lo ni zadores.
Obs.: As palavras do religioso caracterizam o conflito entre os ho -
mens da Igreja e os agentes da colonização: os primeiros, buscando
de fen der os nativos, integrando-os na comunidade cristã, os
segundos, visando a pe nas à obtenção de riquezas, pouco lhes
importando a sorte dos ame rín dios.
2) E – O Renascimento Comercial e Urbano da Baixa Idade Média
encontrou um obstáculo na insuficiência do meio circulante / base
monetária / moe da em circulação. Essa relativa falta de dinheiro
em espécie resultou de dois fatores: o esgotamento das jazidas
auríferas europeias e a drenagem de moeda para o Oriente, pro -
vocada pela unilateralidade do comércio entre a Europa e a Ásia.
3) C – O regime do porto único instituía que somente um porto
espanhol (ini ci al mente Sevilha, depois Cádiz) e um porto em cada
colônia da Espanha poderia realizar o comércio transatlântico.
4) C – Na América Espanhola, a precoce proibição de escravização
de índios (ainda no século XVI) levou os colonizadores a utilizar a
mão de obra in dígena por meio de formas de trabalho compul -
sório. Uma delas, preexis tente à conquista europeia, era a mita,
relacionada com a mineração e a construção de obras públicas; a
outra era a encomienda, utilizada na agricultura. Nas áreas onde
o trabalhador indígena não pôde ser utili za do, os colonizadores
recorreram à escravidão negra (sobretudo nas Anti lhas).
1) A – As quatro colônias que constituíam a Nova Inglaterra
(Massachusetts, Connecticut, Rhode Island e New Hampshire)
localizadas no extremo nor te das Treze Colônias, foram fundadas
porrefugiados puritanos (também a Pensilvânia foi uma colônia
de povoamento fundada por um grupo religioso — no caso, os
quackers). 
2) E – Outra singularidade das colônias de povoamento era a
prática do “co mér cio triangular”, burlando o rigor do exclusivo
metropo li tano.
3) A – A Companhia das Índias Ocidentais foi criada em 1621 na
esteira do êxito al cançado pela Companhia das Índias Orientais,
fundada em 1603. A no va empresa, que também tinha respaldo
governamental, deveria atuar no Oce ano Atlântico, estabelecendo
colônias no continente americano e na cos ta ocidental da África.
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1. (UEL) – Analise as proposições abaixo, referentes à Roma Antiga.
I – Durante a República, os comícios eram assembleias po pu la res
encar regadas de votar as leis e eleger os magistrados.
II – Os magistrados eram os cônsules, pretores, questores e edis, elei -
tos pelos comícios para um período de um ano.
III – O Senado, encarregado da elaboração das leis, era o poder de fa -
to e se encarregava das finanças, do culto, e da política ex ter na e
interna.
As proposições acima referem-se
a) à organização administrativa do Baixo Império.
b) às principais instituições políticas da República.
c) às características políticas da Realeza.
d) às razões da concentração do poder no Principado.
e) à fase de instauração da Pax Romana durante o Alto Império.
2. No início da República, apenas os patrícios possuíam direitos polí -
ti cos. Entretanto, a plebe, recorrendo a pressões diversas, obteve gra -
du almente determinados direitos. O primeiro deles foi a criação do
tri bu no da plebe, ao qual era facultado 
a) distribuir aos plebeus parte das terras que viessem a ser in cor po ra -
das aos domínios romanos.
b) designar um certo número de plebeus para cargos adminis tra ti vos
nas províncias.
c) vetar decisões senatoriais que fossem consideradas prejudiciais à
plebe.
d) autorizar os casamentos de plebeus com membros do estamento
aris to crático.
e) impedir que plebeus fossem escravizados pelo não-paga men to de
dívidas.
3. (UNICAMP) – O Mar Mediterrâneo foi a maior de todas as vias
de circulação romanas e dele resultou a formação do Império Ro ma -
no.
a) Como se deu a conquista do mar Mediterrâneo pelos romanos?
b) Explique a importância dessa conquista para a formação do Im pé -
rio Romano.
4. (FUVEST) — A expansão de Roma durante a República, com o
consequente domínio da Bacia do Mediterrâneo, provocou sensíveis
transfor ma ções sociais e econômicas, entre as quais podemos destacar
a) um acentuado processo de industrialização, o êxodo urbano e o en -
di vidamento do Estado.
b) o fortalecimento da classe plebeia, a expansão da pequena pro pri e -
dade e a propagação do cristianismo.
c) o crescimento da economia agropastoril, a inten si ficação das ex -
por tações e o aumento do trabalho livre.
d) o enriquecimento do Estado, o apareci men to de uma próspera clas -
se de comerciantes e o aumento do número de escravos.
e) a diminuição da produção nos latifúndios, um processo inflacio ná -
rio e a escassez da mão de obra escrava.
5. “A Grécia universal, de Siracusa a Pérgamo, de Atenas a Alexan dri a,
revelou aos conquistadores romanos os teatros de pedra, os mila gres da
arquitetura e da estatuária reli gio sas, a filosofia e a ciência he le nística”.
Com base no texto, assinale as relações que se estebeleceram entre a
Grécia e Roma no Mundo Antigo.
a) Os romanos desprezaram o solo helênico, repleto de lembranças
históricas, e deram pouca importância às riquezas culturais da Grécia,
preferindo dedicar-se à exploração de seus recursos naturais.
b) Quando caiu sob o domínio romano, a Grécia se encontrava no au -
ge de seu explendor cultural, com a produção artística ateniense irra -
diando sua influência até o Oriente Médio.
c) Com a conquista romana, a cultura grega caiu sob a influência dos
ven cedores, os quais impuseram seus padrões religiosos, artísticos e
com portamentais a todo o mundo helenístico.
d) Os romanos assimilaram numerosos elementos culturais gregos e
helenísticos, notadamente nos planos religioso, artístico e filosófico, o
que daria origem à civilização greco-romana do Mundo Clássico.
e) A conquista do Mundo Grego pelos romanos não integrou as duas
ci vi lizações, as quais permaneceram compartimentadas entre si, em -
bo ra unidas no plano político-administrativo.
6. (UNESP) – “Os homens que combatem e morrem pela Itália têm o
ar, a luz e mais nada (…) Lutam e perecem para sustentar a riqueza e
o luxo de outros; mas, embora sejam chamados de ‘senhores do
mundo’, não têm um único torrão que seja seu.”
(Tibério Graco, tribuno da plebe no ano de 133 a. C. 
em Roma, assassinado pela aristocracia romana.)
Compare as sociedades que produziram os dois docu men tos, no que
diz respeito à questão da terra.
7. (MACKENZIE) – “Suas próprias vitórias tornaram a República
ana crônica. A oligarquia de uma única cidade não podia manter todo o
Mediterrâneo dentro de uma estrutura unitária. O último século das
con quistas republicanas, que levou as legiões ao Alto Eufrates e ao Ca -
nal da Mancha, foi marcado por uma crescente tensão social (...) A agi -
tação popular pelo direito à terra fora sufocada com a eliminação dos
Gracos; mas reapa re ceria sob novas e ameaçadoras formas, den tro das
forças armadas.”
(Perry Anderson,Passagem da Antiguidade ao Feudalismo)
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REPÚBLICA ROMANA
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O trecho anterior refere-se a um importante momento da História An -
ti ga, marcado
a) pelo fim da hegemonia econômica de Atenas no Me diterrâneo, em
consequência de sua derrota na Guerra do Peloponeso.
b) pela decadência das cidades gregas, invadidas e dominadas pelos
exércitos de Felipe da Macedônia.
c) pelo estabelecimento de comunidades latinas, que se or ga ni zaram
segundo uma nova forma republicana de gover no.
d) pela crise política e social ocorrida em Roma e que teria, como
desfecho, a criação do Império por Otávio.
e) pelas tensões políticas e sociais surgidas na Península Itálica em de -
corrência de sucessivas invasões bárbaras.
8. (UNESP) – “O vínculo entre os legionários e o comandante co me -
çou progressivamente a assemelhar-se ao existente entre patrão e cli -
en te na vida civil. A partir da época de Mário e Sila, os soldados
re cor riam a seus generais para a reabilitação econômica e os generais
usavam os soldados para incursões na política.”
(Perry Anderson, Passagem da Antiguidade ao Feudalismo.)
O texto oferece subsídios para a compreensão
a) da crise da República Romana.
b) da implantação da monarquia etrusca.
c) do declínio do Império Romano.
d) da ascensão do Império Bizantino.
e) do fortalecimento do Senado.
9. As conquistas romanas durante a República provocaram im por tan -
 tes transformações políticas, as quais desembocariam na fundação do
Império por Otávio Augusto. Assinale a alternativa que não pode ser
en ten dida como uma dessas transformações.
a) O Exército foi ampliado e profissionalizado, passando a interferir
na vida política para servir aos interesses dos comandantes militares.
b) O partido aristocrático e o partido popular foram utilizados por lí -
de res ambiciosos como instrumento para ascender ao poder político.
c) Os plebeus enriquecidos deram origem à ordem equestre, a qual se
opôs à hegemonia dos patrícios, exercida por meio do Senado.
d) Os pleubeus, aproveitando o enfraquecimento do patriciado, con -
se gui ram transformar a República em uma instituição democrática.
e) A plebe, acomodada pela política do pão e circo, deixou progres si -
vamente de interferir nas disputas internasdo Estado Romano.
1. (FUVEST) – Tentando explicar o fim do Império Romano, sur gi -
ram diversas teorias. Algumas são divergentes, co mo a de André Piga -
ni ol, para quem “Roma foi assas si nada”, e a de Ferdinand Lot, para
quem “Roma mor reu de morte natural”.
a) Quais as ideias contidas nas teorias citadas?
b) Por que as duas teorias não explicam satis fatoria men te o pro ces -
so de desagregação do Império Ro ma no?
2. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAZONAS) – Assinale a
alternativa que explica a crise estrutural responsável pela decadência
e queda do Império Romano.
a) A hostilidade entre a Igreja Cristã e o Senado Romano, a cu sado pela
primeira de ser o responsável pela perpetuação do es cra vismo.
b) A corrupção da sociedade, que ia desde o desvio de verbas pú bli cas
pelos administradores até a dissolução dos laços conjugais e fam il ia res.
c) A contradição inerente ao modo de produção escravista de Roma, o
qual não previa mecanismos internos para reposição da mão de obra.
d) Apesar de seu enfraquecimento, o exército romano procurou man -
ter a integridade étnica, recusando-se a admitir bárbaros nas legiões.
e) Não obstante seu gigantismo, o Império Romano preservou a inte -
gri dade territorial até as grandes invasões bárbaras do século V.
3. (FMTM-MG) – Segundo estudiosos da História do Mundo Antigo,
a causa essencial que determinou a dissolução do Império Romano (27
a.C. – 476 d.C.) pode ser localizada
a) nas sucessivas guerras defensivas contra os gregos, inte res sados em
apoderar-se das riquezas minerais de Roma, e nos efeitos nefastos dos
grandes surtos epidêmicos.
b) nas sucessivas guerras imperiais, para onde eram canalizados to dos
os recursos existentes, embora o Império tivesse condições plenas de
satisfazer às necessidades materiais de sua população.
c) na valorização excessiva do trabalho assalariado, que inflacionou
o mercado e inviabilizou a utilização de mão de obra livre em substi -
tui ção ao escravismo em crise.
d) na estagnação das formas primitivas de produção, baseadas prin ci -
pal mente no trabalho escravo, e na consequente incapacidade para sa -
tisfazer às necessidades materiais de uma população numerosa.
e) nas reivindicações sociais da plebe que, a partir do esgotamento dos
recursos destinados ao pão e circo, passou a exigir empregos que lhe
proporcionassem meios de subsistência.
4. (PUCCAMP) – Durante o Baixo Império, caracterizado pela
decadência do poder romano, o imperador Teodósio
a) criou a tetrarquia e pôs em vigor o Edito do Máximo.
b) promulgou o Edito de Milão e concedeu a cidadania romana a to -
dos os homens livres do império.
c) oficializou o cristianismo e determinou que o Império Romano fos -
se dividido após sua morte.
d) implantou a Pax Romana e deu prosseguimento à per se guição aos
cris tãos.
e) suprimiu o culto imperial e determinou que fosse elaborado o
Corpus Juris Civilis.
5. (FGV) – “Muitos domínios [grandes propriedades] foram divididos
em pequenas unidades, cultivadas por camponeses fixados à terra,
denominados colonos. E o termo latino colonus, que outrora designava
o camponês-proprietário, tendeu a se aplicar exclusiva men te ao colono
do grande proprietário.”
(Paul Petit, A Paz Romana, 1969.)
O texto faz referência ao mundo rural romano, 
a) no período que se seguiu à crise do século III d.C., quando a es cas -
sez de mão de obra inviabilizou o escravismo. 
b) durante a tentativa malsucedida de reforma agrária empreendida
pelos irmãos Tibério e Caio Graco.
c) no início da República, quando Roma foi inundada por enormes
con tingentes de escravos.
d) no final da conquista da Península Itálica, quando Roma ainda não
pas sava de uma potência regional.
e) no apogeu do Império Romano, quando a atividade rural se dire -
cio nava para o abastecimento dos grandes centros urbanos.
MÓDULO 2
IMPÉRIO ROMANO
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1. “Um aspecto que diferencia o islamismo de outras religiões é o
status do Alcorão. No islamismo não existe uma figura mediadora entre
a Divindade e a Criação, como Jesus no cristianismo. Portanto, é a pró -
pria palavra de Deus que toma um pouco esse papel, ficando, na visão
muçulmana, definitivamente unida ao Alcorão.”
(Peter Demant)
A respeito do tema acima, pergunta-se:
a) O que é o Alcorão (ou Corão)?
b) Quais as principais características do islamismo?
2. “Cerca de vinte dias antes da guerra, os clérigos xiitas emitiram
uma fatwa para que a população não cooperasse nem com Saddam nem
com os invasores. Se as tropas estrangeiras não se retirarem tão logo
desmantelem o regime, haverá um novo decreto pedindo aos xiitas que
as expulsem, o que, na prática, significará a proclamação da Jihad
contra os soldados norte-americanos.”
(Agência Reuters, março de 2003)
O texto acima, referente à invasão do Iraque por tropas norte-
americanas e britânicas, envolve aspectos ligados à religião islâmica.
Acerca deste tema, cite os principais fatores da expansão árabe que se
seguiu à morte de Maomé.
3. (PUC) – O Islão, criado a partir da pregação de Maomé no início
do século VII, adquiriu claro significado político com a Hégira (fuga
de Maomé e seus seguidores de Meca para Medina). As relações do
Islão com outras religiões e com o Ocidente foram marcadas
a) pela facilidade de diálogo e de integração, da qual a celebração de
missas ecumênicas constitui um exemplo, uma vez que os princípios
do islamismo mesclam influências judaicas e cristãs.
b) por numerosos conflitos militares e políticos, dos quais a Jihad ou
Guerra Santa constitui um exemplo, uma vez que os princípios
islâmicos pregam a guerra contra judeus e cristãos.
c) pela expansão territorial e militar do islamismo, da qual a conquista
da Península Ibérica constitui um exemplo, uma vez que os princípios
islâmicos enfatizam a necessidade de expandir a religião muçulmana. 
d) por negociações entre chefes religiosos e políticos, das quais os
encontros no Vaticano constituem um exemplo, uma vez que os
princípios islâmicos defendem o entendimen to e a tolerância para com
os não-muçulmanos. 
e) pela influência de técnicas e conhecimentos do Ocidente sobre o
Oriente, da qual as interferências linguísticas constituem um exem plo, uma
vez que os princípios islâmicos admitem a ocidentalização do mundo.
1. (UNESP-SP) —“Pode-se dizer que a mo nar quia saiu fortalecida
da cri se do século XIV. O vácuo de poder aberto pelo enfraquecimento
da nobreza foi ime dia tamente preenchido pela expansão das atri bui -
ções, poderes e influência dos monarcas. O papel dos reis foi de cisivo
tanto para con du zir a guerra como para reprimir as revoltas po pulares.
A bur gue sia vi a no soberano um recurso legítimo contra as arbi tra -
 riedades da no bre za e um defensor de seus mercados contra a pe ne -
tração de con cor ren tes es trangeiros.”
Explique os mecanismos utilizados pelos monarcas europeus da Baixa
Idade Média para es ten der seu poder sobre toda a nação.
2. (UNIP-SP) – Em 1215, os barões e prelados (bispos) ingleses,
contando com o apoio de alguns mercadores, revoltaram-se contra as
pesadas taxas e outros abusos praticados pelo rei João Sem Terra. Este
acabou aceitando as exigências dos vassalos sublevados e assinou a
Magna Carta — documento que representa um importante legado do
Mundo Medieval porque
a) reafirmava o princípio do poder ilimitado dos monarcas para fixar
novos tributos.
b) freou as lutas entre os cavaleiros e instituiu o Parlamento, subdi -
vidido em duas câmaras.
c) assegurava antigas garantias a uma minoria privilegiada, mas
também veicu lava princípios de liberdade política.
d) limitou as ambições políticas dos papas, mesmo tratando-se de um
contrato feudal.
e) seus 63 artigos priorizavam os direitos e liberdades do homem do
povo.
3. (UNESP-SP) – “A longa criseda economia e da sociedade europeias,
durante os séculos XIV e XV, marcou as dificuldades e os limites do
modo de produção feudal no último período da Idade Média. Qual foi o
resultado político final das convulsões continentais dessa época? No
transcorrer do século XVI, o Estado absolutista emergiu no Ocidente.”
(Perry Anderson, Linhagens do Estado Absolutista.)
a) Identifique duas manifestações da crise do século XIV.
b) Aponte duas características do Estado absolutista.
4. (FGV-SP) – Em 1348, a Peste Negra irrompeu na Europa,
proveniente da Ásia. Seu efeito foi devastador, tendo provocado a
morte de mais de 25% da população europeia.
Sobre a Peste Negra, podemos afirmar que
a) a epidemia lançou a Europa em uma profunda recessão, dando
continuidade a séculos de decadência econômica e crises de
abastecimento.
b) comunidades judaicas foram responsabilizadas pela epidemia e
perseguidas pelos cristãos, que avivavam o sentimento antijudaico
existente na Idade Mé dia.
c) a epidemia provocou a busca de novas terras livres de contá gio, o
que resultou na con quista do Norte da África e da Pa lestina pelos euro -
peus.
d) a epidemia freou o processo de dissolução do feu da lismo e elevou
à implementação de práticas es cravistas em toda a Europa Oci dental.
e) a epidemia só foi controlada ao final da Idade Média, não havendo
outros surtos nos séculos XVI e XVII.
5. (UNIP-SP) – O monopólio italiano sobre o comércio com as praças
árabes do Oriente Próximo, entre os séculos XIII e XV, provocou, nos
países atlânticos europeus,
a) a crise da economia mercantil moderna.
b) o colapso das relações assalariadas.
c) o desenvolvimento da economia feudal.
d) a necessidade da Expansão Marítima.
e) uma acentuada recessão de caráter ruralizante.
MÓDULO 3
A ARÁBIA E O ISLAMISMO
MÓDULO 4
MONARQUIAS NACIONAIS 
E CRISES DOS SÉCULOS XIV E XV
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1.
Com base na tira acima, bem como em seus co nhe ci men tos, responda:
a) A que polêmica sobre a ordem planetária a tira faz re fe rên cia?
b) Que aspecto do pensamento medieval é satirizado na tira acima? 
2. (UERJ) – Leia o texto abaixo, escrito por Marsílio Ficino no século
XV.
“Quem poderia negar que o homem possui quase o mesmo gênio que
o Autor dos Céus? E quem negará que o homem também poderia de
algum modo criar os céus, obtivesse ele os instrumentos e o ma te rial
celeste?”
(HELLER, Agnes. O Homem do Renascimento.
Lisboa: Presença, 1982.)
Explique uma característica da civilização renascentista eviden cia da
no texto.
3. Leonardo Da Vinci passou a maior parte de sua vida entre Flo ren -
ça, Milão e Paris, cidades onde contou com as boas graças de, respec -
ti vamente, Lourenço de Médici, Ludovico Sforza e Luís XII.
Podemos considerar que
a) os mecenas patrocinavam os artistas, mas lhes impu nham a acei ta ção
dos dogmas cristãos e do pas sa do clássico medieval.
b) Leonardo da Vinci não dependia de patrocinadores para suas obras,
as quais rompiam com o dogmatismo cristão.
c) os protegidos dos mecenas buscavam inspiração no passado gre co-
romano e recorriam à racionalidade em suas produções.
d) os mecenas patrocinavam os artistas que, em retribuição, dedi cavam
suas obras àqueles que os protegiam.
e) os artistas produziam suas obras por encomenda da Igreja ou de go -
vernantes leigos, submetendo-se aos cânones estéticos da época.
4. (UNIP) – “Renascimento é o nome dado a um movimento cultural
ini ciado na Itália e irradiado para outros países. Caracterizou-se pela
inspiração na temática clássica, acrescida de temas cristãos e outros
extraídos do cotidiano, além de retratar personalidades diversas.”
(Dicionário do Renascimento Italiano, Zahar Editores, 1988)
Além das características apresentadas, o Renasci men to Cultural tam -
bém foi marcado pelo
a) antropocentrismo, heliocentrismo e hedonismo.
b) individualismo, ateísmo e dogmatismo.
c) coletivismo, teocentrismo e pragmatismo.
d) populismo, universalismo e positivismo.
e) naturalismo, cientificismo e irracionalismo.
1. Relacione a Reforma e a Contrarreforma com o fim do Renas ci -
mento.
2. (PUC-MG) – A cultura renascentista refletia as transformações
ocor ridas nos últimos duzentos anos da Idade Média. Uma dessas
mudanças foi
a) o grande afluxo de metais nobres na Europa, provocando uma ele -
va ção generalizada dos preços.
b) o enfraquecimento das monarquias absolutistas, possibilitando o
florescimento das culturas locais.
c) o progressivo enrijecimento doutrinário da Igreja, visando elimi nar
o pluralismo teológico.
d) o choque entre os ideais da vida aristocrática e a valorização do
ascetismo pela Igreja.
e) a intensificação do comércio e da urbanização, propiciando a va lo -
rização dos ideais burgueses.
3. (FAAP) – Assinale a alternativa incorreta sobre Galileu Ga lilei.
a) Matemático, astrô no mo e físico
italiano, reto mou as ideias de
Copér nico e desen vol veu teo rias
sobre a mecânica ce leste.
b) A publicação de seu Di á logo
so bre os Dois Prin cipais Sis te mas
do Mun do causou gran de polê -
mica e despertou a oposição da
Igreja.
c) Sob pressão do Tribunal da Inquisição, Galileu renegou suas teo -
rias, as quais contrariavam o geocentrismo de Cláudio Ptolomeu.
d) Apesar de sua retratação, Galileu foi queimado como herege, o que
já ocorrera com o físico e frade dominicano Giordano Bruno.
e) Galileu foi o principal físico do Renascimento e o ano de sua mor -
te coincidiu com o nascimento de Isaac Newton.
MÓDULO 5
RENASCIMENTO: CONCEITO,
ORIGEM E CARACTERÍSTICAS
MÓDULO 6
RENASCIMENTO CULTURAL 
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4. (UNESP) – “Todas as coisas humanas têm dois aspectos (...) Para
dizer a verdade, todo este mundo não é senão uma sombra e uma apa -
rência; mas esta grande e interminável comédia não pode representar-
se de outro modo. Tudo na vida é tão obscuro, tão diverso, tão oposto,
que não podemos nos assegurar de nenhuma verdade.”
(Erasmo de Rotterdam, Elogio da Loucura.)
Erasmo de Rotterdam foi um dos primeiros pensadores a contribuir pa -
ra o surgimento da Modernidade. No texto acima, de 1509, pode-se
con si de rar “moderno”
a) o elogio da loucura, vista como uma forma sofisticada de sensi bi -
lidade.
b) o caráter obscuro e sombrio da vida, na qual o homem deve orien -
tar-se pela fé.
c) a ausência de verdades absolutas, em contraste com as verdades do
clero.
d) a ideia de que o mundo é uma comédia e os homens devem se divertir.
e) a ideia de que o mundo não passa de aparência, sendo mera repre -
sen tação do plano divino.
1) B – As instituições citadas foram criadas a partir de tradições e
práticas da fa se mo nár quica de Roma, vindo a constituir a
estrutura política da Re pú blica Romana.
2) C – O tribuno da plebe assistia às sessões do Senado sem ter
direito a voz ou a voto, mas possuía o direito de veto e também
podia apresentar pro pos tas em benefício da plebe.
3) a) A partir das Guerras Púnicas (264-146 a.C), Roma iniciou
a conquista do Mediterrâneo. Essa tarefa foi facilitada após a
destruição de Cartago, até aquele mar se tornar o “Mare Nostrum”
dos romanos.
b) A conquista do Mediterrâneo proporcionou a Roma os
elementos ne ces sários para a formação do Império Romano:
consolidação do modo de pro dução escravista, devido ao grande
número de prisioneiros de guerra; ex pansão do comércio,
favorecida pelo controle de Roma sobre as vias ma rítimas e
terrestres; e fortalecimento do Exército, para controlar as re giões
conquistadas e efetuar novas conquistas.
4) D – As consequências citadas levariam às guerras civis e, no
limite, à crise da República Romana e sua substituição pelo
Império.
5) D – A conquista do Mundo Grego pelos romanos

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