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Unidade I - QUESTIONARIO
1. Leia os poemas abaixo para indicar a resposta correta.
Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1980.
Quadrilha da sujeira
João joga um palitinho de sorvete na 
rua de Teresa que joga uma latinha de 
refrigerante na rua de Raimundo que 
joga um saquinho plástico na rua de 
Joaquim que joga uma garrafinha 
velha na rua de Lili. 
Lili joga um pedacinho de isopor na 
rua de João que joga uma embalagenzinha 
de não sei o que na rua de Teresa que 
joga um lencinho de papel na rua de 
Raimundo que joga uma tampinha de 
refrigerante na rua de Joaquim que joga 
um papelzinho de bala na rua de J. Pinto 
Fernandes que ainda nem tinha 
entrado na história.
AZEVEDO, Ricardo. Você diz que sabe muito, borboleta sabe mais! São Paulo: Moderna, 2007.
I. Apesar do título e dos nomes semelhantes, não existe intertextualidade na relação entre os dois poemas, uma vez 
que o texto de Azevedo não recupera tematicamente o poema de Drummond.
II. Azevedo trata de uma problemática da nossa sociedade: a falta de cuidado com o planeta ao criarmos muito lixo.
III. Ambos os poemas têm a mesma estrutura na distribuição das frases.
e) A II e a III estão corretas.
Obs.: A intertextualidade (relação entre textos) ocorre no poema de Azevedo que, de forma explícita, faz referência ao 
poema de Drummond por meio do título, dos nomes dos personagens, da estrutura poética. A intertextualidade não é 
cópia; o texto posterior sempre apresenta algo novo. No caso do texto de Azevedo, este recorre ao texto anterior (de 
Drummond) para contextualizá-lo com um tema da atualidade: o lixo.
2. Analise a figura abaixo e assinale a alternativa correta:
b) Trata-se de um texto, porque é uma unidade de sentido com linguagem e permite, aos indivíduos, a comunicação.
Obs.: A cédula pode ser considerada um texto devido a sua relação com a sociedade, constituindo um instrumento de 
comunicação. As informações que constam na cédula são as específicas para o contexto do mundo econômico.
3. Para ler e produzir um texto, são necessários alguns conhecimentos, tais como:
I. Conhecimento linguístico, que é saber ouvir/falar, ler/escrever com base em uma língua;
II. Conhecimento de mundo, que consiste em saber assuntos que nos rodeiam;
III. Conhecimento interacional, que consiste em saber como e em que situação um texto pode ser veiculado.
a) Todas as afirmações estão corretas.
Obs: Para ler e escrever um texto, precisamos de conhecimentos básicos, como o da língua (seja portuguesa, 
espanhola etc.), de mundo e interacional.
4. Dentro do conhecimento da língua, há o conhecimento do léxico. Indique a expressão em que o numeral indica 
quantidade:
c) Dois litros.
Obs.: O numeral é definido como a palavra que indica quantidade (ordem, fração), mas nós o empregamos em outros 
sentidos, como vemos nas outras alternativas.
5. Em uma situação formal de comunicação, o conhecimento linguístico é estabelecido pela padronização culta da 
língua. Assim, em qual das expressões abaixo o nível morfológico atende ao padrão culto da língua?
d) Os relatórios estão complexos e completos
Obs.: Em situações formais, o texto precisa atender à situação comunicacional e ser feito segundo a língua padrão 
culta. Por isso, a expressão adequada é aquela que atende à concordância entre as palavras. A expressão “é três 
horas” deveria ser: “são três horas”; “fabricação dos pipas” deveria ser: “fabricação das pipas”; “As minuta estão 
pronta” deveria ser: “As minutas estão prontas”; “abundamento” deveria ser: “abundância”.
6. Leia o poema:
Cidadezinha qualquer
Casas entre bananeiras 
mulheres entre laranjeiras 
pomar amor cantar.
Um homem vai devagar. 
Um cachorro vai devagar. 
Um burro vai devagar. 
Devagar... as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1980.
Sobre a segunda estrofe do poema, consideramos correta a seguinte afirmação:
b) A estrutura sintática é repetida três vezes (“Um homem vai devagar/Um cachorro vai devagar/Um burro vai 
devagar”), mostrando a mesmice da cidade.
Obs.: O poeta descreve uma cidade, deixando clara sua opinião sobre ela. Para o poeta, a cidade é monótona, sempre 
com os mesmos eventos. Para reforçar a repetição de eventos, o autor organiza as frases da segunda estrofe também 
com repetição. Assim, o assunto do texto e a sua organização sintática são reflexos um do outro no poema em 
questão.
7. A tirinha abaixo é de autoria do paulistano Salvador. Sobre ela, afirmamos:
b) Apenas a II é correta.
Obs.: O termo “rede”, no texto, tem dois sentidos e, por isso, torna o texto polissêmico, ou seja, o leitor pode 
depreender que Ran entende de descanso ou entende que Ran conhece o mundo virtual.
8. Para a semântica, quando alguém enuncia uma sentença, nós sabemos em que situações a sentença seria 
verdadeira. Essa relação da referência a situações externas à língua sugere que os significados estão, de alguma 
forma, ligados ao mundo. Diante dessa concepção, identifique a sentença falsa com base no mapa:
e) Entre os nomes de ruas da Lapa, não existe referência à religiosidade do povo local.
Obs.: Trata-se de uma afirmativa negativa, porque um nome de rua como Ns. da Lapa é uma demonstração de 
religiosidade, recuperando um nome santo - Nossa Senhora.
9. Assinale a alternativa em que não ocorre polissemia:
e) 
Obs.: Trata-se de erro ortográfico, e não de duplo sentido
10. A seguir, temos o início do Hino Nacional na versão original e na ordem direta:
A versão no original...
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heroico o brado retumbante, E o sol da Liberdade, em raios 
fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
... e na ordem direta
As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico, e, nesse instante, o sol da 
Liberdade brilhou, em raios fúlgidos, no céu da Pátria.
Sobre as duas versões acima, podemos considerar:
c) A ordem indireta é um recurso poético e causa dificuldade para o entendimento do texto.
Obs.: A ordem direta SVC (sujeito + verbo + complemento) torna mais fácil o entendimento de um texto. Na ordem 
indireta, o texto causa dificuldade e muitos leitores consideram, por exemplo, que o sujeito da primeira oração do 
Hino Nacional é “povo heroico”, e não “as margens plácidas”.