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Sistema Prisional Femenino

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CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
SISTEMA PRISIONAL FEMININO 
MACAPÁ
2016
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CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
SISTEMA PRISIONAL FEMININO 
ACADÊMICAS:
AMANDA xxxxxxxxxxxxxxxx
DANIELE xxxxxxxxxxxxxxxx
MACAPÁ
2016
APRESENTAÇÃO
O sistema prisional feminino é repleto de complexidades que se dão em razão das particularidades da mulher. Particularidades estas impostas, principalmente, pela sociedade em sua maioria patriarcal, machista e moralizadora. Diante de tais condições as mulheres vivenciam violências sociais quando saem de instituições prisionais, porque sempre carregarão o estigma de “ex-detentas”, e isso dificulta o seu egresso a sociedade.
O PAPEL DA MULHER NA SOCIEDADE
Ao nascer à mulher sempre teve seu destino definido pela sociedade, teria filhos e um bom marido, e se este fosse uma pessoa compreensiva, ela iria trabalhar fora de casa.
Segundo o IBGE (2010), atualmente, uma mulher brasileira tem em média 1,9 filhos e este índice cai a cada ano, pois atualmente as mulheres estão tendo oportunidades que sempre lhes foram negadas, como estudar, trabalhar fora de casa e, inclusive, a independência financeira.
E mesmo diante as grandes mudanças sociais e avanços nos direitos, o Brasil está entre os piores países para se nascer mulher conforme, relatório da ONG “Save the Children realizado no ano de 2015.
FATORES:
Casamentos infantis;
Gravidez na adolescência;
Mortalidade materna;
Representatividade feminina no parlamento;
E índice de conclusão do ensino médio pelas garotas.
“[...] historicamente, ela tem sido considerada privada ou vinculada à designada “esfera privada”. Nos últimos anos, diversos estudos analisaram este fenômeno a partir da analise de algumas variáveis causais, dentre as mais citadas estão os elementos culturais como reflexos da força do patriarcado e a ideia de superioridade masculina que resultam dos processos de socialização e sociabilidade masculina e os significados de ser homem em nossas sociedades.”
Os autores Míriam Salomão e Josepe Vidal no texto “Violência Contra as Mulheres: As ações a nível institucional frente ao problema na cidade de Belém” tratam sobre a forma como a violência contra mulher surge na sociedade:
Desde que foi estabelecida a sociedade patriarcal, as mulheres passaram a ser consideradas indivíduos inferiores, com liberdade restrita e sem direitos individuais ou sociais. 
MOVIMENTO DE LUTAS FEMINISTAS
 Mulheres na luta pela igualdade de direitos políticos e pelo voto
Carolina Michaelis de Vasconcelos (1851-1925) - a primeira mulher a leccionar na Universidade portuguesa
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SISTEMA PENITENCIÁRIO FEMININO 
Penitenciária Feminina de Florianópolis (SC)
As primeiras instituições penitenciárias femininas são datadas do período colonial, eram unidades controladas pela Igreja Católica, que tinham por objetivo a correção e conversão. 
Historicamente o número de presas do sexo feminino sempre foi inferior quando comparado ao número de homens presos. E isso levou o Estado a não preocupar-se com as situações de precariedade vivida pelas mulheres presas.
Atualmente, com o tratamento desumano em grande parcela das instituições prisionais o Brasil possui uma reincidência de 70%, sendo o terceiro país que mais prende, conforme pesquisas do Instituto Avante Brasil. 
Há no Estado de São Paulo 148 instituições prisionais masculinas e 21 femininas.
A Secretaria da Administração Penitenciária possui programas de atenção aos detentos como o “Programa de Atenção ao Egresso e Família”, uma política pública que tem por finalidade dar assistência direta ao egresso contextualizado no seu âmbito familiar, com vistas à autonomia e postura cidadã para que possam retomar o convívio social com dignidade, porém poucas instituições do Estado atuam na socialização do individuo.
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Considerações finais
O sistema prisional feminino é repleto de complexidades que se dão em razão das particularidades da mulher, não apenas por ser considerado o sexo frágil, mas por ser considerada incapaz de exercer algumas atividades, cargos e funções públicas.
Hoje a mulher já venceu barreiras e ultrapasso o estigma machista, patriarcal, estão tendo a oportunidade e direitos negados por séculos. O “ sexo frágil “ hoje são “chefes” de famílias, trabalham fora e dentro de casa, votam, escolhem seus companheiros, algumas chegaram nos cargos mas altos do poder, e outras infelizmente cumprem pena, em presídios sem a qualquer condição de higiene e sem o respeito que elas realmente merecem, como indivíduos, diante da sociedade. 
 
 
REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO
Save The Children. Disponível em: www.savethechildren.org. Acesso dia 11/10/2016
Secretaria da Administração Penitenciária. Reintegração Social. Disponível em: http://www.reintegracaosocial.sp.gov.br/egresso_familia.php. Acesso dia 11/10/2016
Instituto Avante Brasil. Disponível em:<http://institutoavantebrasil.com.br/brasil-reincidencia-de-ate-70/>. Acesso dia 11/10/2016
Secretaria da Administração Penitenciária. Disponível em: http://www.sap.sp.gov.br/eap.html. Acesso dia 18/10/2016
SALOMÃO, Míriam; VIDAL, Josepe; CARDOSO, Antônia. Violência Contra as Mulheres: As ações a nível institucional frente ao problema na cidade de Belém. 
Agência Brasil. Brasil está entre os 50 piores lugares do mundo para garotas. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2016-10/brasil-esta-entre-os-50-piores-lugares-do-mundo-para-garotas-aponta. Acesso dia 23/10/2016
NASCIMENTO, Maria Filomena Dias. Ser mulher na idade média. Periódicos UNB. Brasília, V. 5, n. 1, ano 1997. Disponível em: http://www.periodicos.unb.br/index.php/textos/article/view/5807/4813. Acesso dia 09/10/16

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