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História das Mulheres no Brasil

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HISTÓRIA DAS MULHERES NO BRASIL
DE DANDARA A DAMARES ALVES
As mulheres no Brasil, ao longo da história e, como no 
resto do mundo, tiveram que enfrentar 3 principais 
barreiras:
Patriarcado
Patriarcado é um sistema
social em que homens
mantêm o poder primário e
predominam em funções de
liderança política, autoridade
moral, privilégio social e
controle das propriedades.
No mínimo da família, o pai
mantêm a autoridade sobre
as mulheres e as crianças.
Machismo
Machismo (do espanhol e do
português "macho") é a sensação
de ser ' viril' e autossuficiente, o
conceito associado a "um forte
senso de orgulho masculino: uma
masculinidade exagerada". Está
associado à "responsabilidade de
um homem de prover, proteger e
defender sua família". Em um
termo mais amplo, o machismo,
por ser um conceito filosófico e
social que crê na inferioridade da
mulher, é a ideia de que o homem,
em uma relação, é o líder superior,
na qual protege e é a autoridade
em uma família.
preconceitos
Preconceito é uma opinião
desfavorável que não é baseada
em dados objetivos, mas que é
baseada unicamente em um
sentimento hostil motivado por
hábitos de julgamento ou
generalizações apressadas. A
palavra também pode significar
uma ideia ou conceito formado
antecipadamente e sem
fundamento sério ou imparcial.
O preconceito pode ocorrer para
com uma pessoa ou um grupo
de pessoas de determinada
No contexto das sociedades 
autóctones que habitavam o 
território, a relação entre os 
gêneros era harmoniosa 
apesar de bastante 
demarcada.
 As mulheres cuidavam das crianças, do 
preparo dos alimentos e de cuidarem das 
rocas onde plantavam, milho, feijão e 
mandioca;
 Os homens derrubavam a mata para abrir as 
roças, pela caça, pesca, pela guerra e o ensino 
dessas atividades às crianças.
 Produção do artesanato, ferramentas, casas, 
etc. eram tarefas compartilhadas
No início da colonização do 
Brasil, as únicas mulheres 
presentes no território 
eram, exclusivamente, as 
indígenas
 Como as relações que se estabeleceram entre indígenas
e portugueses era amistosa, muitas mulheres se
casavam com o branco para formar alianças nos
negócios e nas guerras contra outras tribos;
 Como a poligamia era admitida em vários dos grupos
indígenas, o europeu aproveitava de uma “vantagem”
não existente na Europa cristã para homens de
estamentos inferiores;
 Nunca foi projeto dos aventureiros portugueses formar
famílias mestiças no território, ainda que isso
ocorresse. Havia a fruição dos prazeres e obtenção de
riqueza e retorno para a metrópoles para lá se casar
com uma moça de “família.”
MULHERES BRANCAS NA NOVA COLÔNIA
 Como não havia mulheres brancas no território brasileiro e, com o intuito de povoar o território e evitar a
promiscuidade reinante na colônia, foram trazidas mulheres para se casarem com os colonos;
 Estas mulheres eram de estamentos secundários, assim como os próprios homens que eram em sua
maioria que eram desterrados, criminosos e aventureiros;
 Elas eram em sua maioria viúvas, prostitutas e, principalmente, órfãs das casas de recolhimento;
*Chamado só de “recolhimentos”, recebiam meninas órfãs, em geral de pais mortos em missão oficial para o
governos, viúvas e mulheres ali hospedadas por seus maridos para que pudessem viajar. Se esses morriam ou,
por qualquer outro motivo não regressavam, elas ficavam lá “recolhidas” e podiam aderir a vida monástica (se
tornarem freiras). Havia um recolhimento na praia de Itaipu, onde hoje funciona o museu de arqueologia de
Itaipu, e um na praça da Cantareira junto a padaria perto da UFF Gragoatá.
MULHERES NO INÍCIO DA COLONIZAÇÃO PORTUGUESA
MULHER IDEAL
 As indígenas e negras eram
capturadas, escravizadas,
estupradas, vendidas, exploradas
e mortas;
 As mulheres vindas da Europa
eram tratadas, como posses de
seus maridos;
 A mulher devia cuidar da casa e
reproduzir, não devia se ausentar
sem a presença do marido ou de
um representante seu.
MULHER REAL
 Romantizada;
 As mulheres indígenas foram
apresentadas como “virgens”
como sinônimo de pureza e
sensualidade natural (Iracema).
Era a primeira fase do
romantismo brasileiro, o
indianismo;
 As mulheres brancas foram
apresentadas como prendadas, e
com atributos físicos e de
temperamento parecido com os
das indígenas (Ceci).
EM SUA VIDA PRIVADA:
 Não podia haver prazer no sexo, que como ato que remetia o pecado original, devia 
ser praticado somente para a reprodução;
 Os prazeres da carne era tolerado e praticado na rua (para os homens), com as 
prostitutas que apesar de despresadas, eram toleradas como “pacificadoras” da vida 
social;
 Não possuíam projetos pessoais. Suas vidas eram apenas a realização das vontades do 
marido e do bem estar da família;
 Eram educadas aos moldes da educação nobre com aprendizado de música, prendas e 
etc.
Já as escravizadas:
 Tinham uma vida sexual e familiar mais aberta;
 Realizavam trabalhos domésticos nas casas grandes e em seus lares, além de 
realizarem o ganho com quitutes e vendas de todo tipo;
 Realizaram vários empreendimentos, se tornando comerciantes, latifundiárias e donas 
de posses, mas estavam expostas a todo tipo de violência, como a sexual.
Antônia Fernandes, a Nóbrega (séc. XVI)
Acusada de feitiçaria e de prostituir a
própria filha, Joana Nóbrega, confessou
ensinar porções e beberagens, sendo
desta forma, degredada para o Brasil
com sua filha, onde também foram
denunciadas pela Inquisição.
Aqualtune (séc. XVII)
Princesa negra, feita escrava após perder
batalha entre tribos na África. Foi trazida para
o Brasil e vendida no entreposto do Recife.
Organizou sua fuga após ouvir histórias sobre
o quilombo de Palmares (AL), partindo a sua
procura e lá chegando tem sua ascendência
real reconhecida, recebendo assim o governo
de uma das aldeias. Há registros em que o
famoso líder negro Ganga Zumba figura
como integrante de sua família, assim como
Zumbi, seu neto e lendário herói de Palmares.
Dandara (Séc. XVII)
Descrita como uma heroína, Dandara dominava
técnicas da capoeira e lutou ao lado de homens e
mulheres nas muitas batalhas consequentes a
ataques a Palmares, estabelecido no século XVII na
Serra da Barriga, situada na então Capitania de
Pernambuco em região do atual estado de Alagoas,
cujo acesso era dificultado pela geografia e
também pela vegetação densa.
Não se sabe se Dandara nasceu no Brasil ou no
continente africano, mas teria se juntado ainda
menina ao grupo de negros que desafiaram o
sistema colonial escravista por quase um século. Ela
participava também da elaboração das estratégias
de resistência do quilombo. Teria se matado com a
derrota do “palmarianos .“
Órfãs da Rainha:
Chegam ao Brasil na esquadra de Mem de Sá,
integrando o grupo de mulheres denominado
de “Órfãs da Rainha”, porque o envio destas
jovens ´para a colônia recebeu o incentivo e
apoio da rainha Catarina da Áustria, esposa
do rei João 3º. Povoar o território era uma
questão de Estado.
 Catarina Fróis ;
 Maria Barbosa;
 Mécia Lobo de Mendonça;
 Joana Barbosa Lobo ;
 Catarina Fróis;
 Maria Barbosa;
 Mécia Lobo de Mendonça;
 Joana Barbosa Lobo;
 Marta de Souza Lobo
https://mirim.org/pt-br/como-vivem/quem-faz-o-que
https://pt.wikipedia.org/wiki/Indianismo
https://litcult.net/2017/01/15/a-idealizacao-da-figura-feminina-na-obra-
iracema-de-jose-de-alencar-janaine-januario-da-silva-maria-das-gracas-dos-
santos-correia/
https://super.abril.com.br/especiais/as-mulheres-do-brasil/
https://zap.aeiou.pt/ultima-sobrevivente-comercio-transatlantico-escravos-
315928
https://revistapesquisa.fapesp.br/as-chicas-da-silva-desconhecidas/

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