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TRABALHO VT ORGANICOS

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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA FILHO
CURSO: NUTRIÇÃO- 3º Período
REUMO BIBLIOGRÁFICO
TRABALHO SOBRE ORGÂNICOS- MITOS E VERDADES- PARA DISCIPLINA DE PARASITOLOGIA E ECOLOGIA DOS ALIMENTOS MINISTRADA PELA PROFESSORA JANDIRA LEAL
ALUNOS:
ELAINE CRISTINA NUNES– MATRÍCULA 60610726
FLÁVIA KAROLLAINE- MATRÍCULA 600514310
LAÍS VITO VENCESLAU – MATRÍCULA 600612685
RECIFE, 2016.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................................03
-Definição......................................................................................................................08
-Postura Brasileira quanto ao orgânico........................................................................04
-Comportamento de consumo......................................................................................07
-Regulamentações da produção orgânica....................................................................08
-CERTIFICAÇÃO..............................................................................................................09
-MITOS E VERDADES......................................................................................................11
CONSIDERAÇÕES FINAIS- Visão Clínica..........................................................................14
CONCLUSÃO...................................................................................................................15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................16
ORGÂNICO 
Definição
Quando falamos em orgânicos, a primeira coisa que nos vem em mente são frutas, vegetais, legumes. Esse sistema vai mais além do cultivo de vegetais, e pode se tornar uma opção mais presente no dia-a-dia, como o algodão Orgânico cultivado sem a utilização de agrotóxicos e produtos químicos, o algodão é cultivado de forma sustentáveis no tempo e no espaço, atendendo o manejo e a proteção dos recursos naturais e a carne orgânica que é produzida com animais que, desde o nascimento, recebem rações com matérias-primas livres de agrotóxicos, adubos químicos, antibióticos ou hormônios de crescimento. 
A palavra orgânica está definida no dicionário como algo relativo aos órgãos ou aos seres organizados; inerente ao organismo; conforme a uma lei geral (PRIBERAM,2016).
Sustentabilidade é caracterizada como a habilidade, no sentido de capacidade, de sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém. É uma característica ou condição de um processo ou de um sistema que permite a sua permanência, em certo nível, por um determinado prazo. Em anos recentes, o conceito tornou-se um princípio, segundo o qual o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras, o que requereu a vinculação da sustentabilidade no longo prazo, um "longo prazo" de termo indefinido, em princípio. (MMA, 2016).
Na agricultura orgânica não é permitido o uso de substâncias que coloquem em risco a saúde humana e o meio ambiente. Não são utilizados fertilizantes sintéticos solúveis, agrotóxicos e transgênicos. O Brasil, em função de possuir diferentes tipos de solo e clima, uma biodiversidade incrível aliada a uma grande diversidade cultural, é sem dúvida um dos países com maior potencial para o crescimento da produção orgânica (MAPA).
 
Para ser considerado orgânico, o produto tem que ser produzido em um ambiente de produção orgânica, onde se utiliza como base do processo produtivo os princípios agroecológicos que contemplam o uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais, respeitando as relações sociais e culturais (MAPA).
A preocupação mundial em relação à saúde alimentar, à sustentabilidade e à preservação dos recursos naturais cresce continuamente, motivo pelo qual os consumidores acabam por ditar as regras de consumo e mercado, haja vista que a busca por alimentos saudáveis e de origens confiáveis por parte dos mesmos faz com que a produção seja alterada a fim de que a agropecuária não perca o mercado consumidor (ZUIN; QUEIROZ, 2006, p.03). 
A preocupação com os impactos ambientais dos padrões e níveis de consumo se fortaleceu a partir da década de 90, onde passou-se a discutir os “problemas ambientais relacionados com a produção”, surgindo assim uma nova categoria de consumidores, os “consumidores responsáveis”, que são aqueles que se preocupam intensamente com as questão sociais e ambientais, e sentem-se diretamente responsáveis por melhorar o meio ambiente e a vida de outras pessoas, sendo o engajamento no consumo de alimentos orgânicos uma forma de contribuir com o social, ambiental e econômico além, é claro, de contribuir com a melhoria da própria saúde (PORTILHO, 2008).
Segundo Portilho (2008) a busca de atender esses consumidores ambientalistas, as empresas ingressaram em um novo nicho de mercado, qual seja, a produção e comercialização de produtos orgânicos. 
A história da agricultura orgânica remonta ao início da década de 20 com o trabalho do pesquisador inglês Albert Howard, que, em viagem à Índia, observou as práticas agrícolas de compostagem e adubação orgânica utilizadas pelos camponeses, relatandoas posteriormente em seu livro Um testamento agrícola, de 1940 (PACHECO et.al.,2002).
Postura Brasileira quanto ao orgânico
A agricultura orgânica é vista como aquela que é orientada para a substituição de insumos químicos. No Brasil, a lógica do modelo orgânico, propriamente dito, é baseada no cálculo econômico (orientado para processo de acumulação capitalista ou a forma encontrada por agricultores desarticulados socialmente de garantir a sobrevivência). De forma distinta da dos agricultores orgânicos, o comportamento e os sistemas de valores dos agricultores envolvidos nos modelos agroecológicos, biodinâmico e da permacultura são calcados em valores éticos e humanistas, embora se diferenciem entre si (ABREU, s/d; Embrapa,2016)
De acordo com a Instrução Normativa de 07/99 do Ministério da Agricultura e do Abastecimento (MAPA), publicada pelo Diário Oficial da União em 17 de maio de 1999, a agricultura orgânica passa a ser definida como (BRASIL, 1999, p.11-14).
[...] sistema agropecuário em que se adotam técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e o respeito à integridade cultural das comunidades rurais, tendo por objetivo à sustentabilidade econômica e ecológica, a maximização dos benefícios sociais, a minimização da dependência de energia não-renovável, empregando, sempre que possível, métodos culturais, biológicos e mecânicos, em contraposição ao uso de materiais sintéticos, a eliminação do uso de organismos geneticamente modificados e radiações ionizantes, em qualquer fase do processo de produção, processamento, armazenamento, distribuição e comercialização, e a proteção do meio ambiente [...]
Esta definição contempla alguns elementos do conceito de Segurança Alimentar e Nutricional:
Todo mundo tem direito a uma alimentação saudável, acessível, de qualidade, em quantidade suficiente e de modo permanente. Isso é que chamamos de Segurança Alimentar e Nutricional. Ela deve ser totalmente baseada em práticas alimentares promotoras da saúde, sem nunca comprometer o acesso a outras necessidades essenciais (CONSEA, 2004, p.4-10).
Segundo o MAPA, o objetivo da produção orgânica vegetal e animal é promover qualidade de vida com proteção ao meio ambiente. Sua principal característica é não utilizar agrotóxicos, adubos químicos ou substâncias sintéticas que agridam o meio ambiente. Para ser considerado orgânico, o processo produtivo contempla o uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais, respeitando as relações sociais e culturais. O Brasil já ocupa posição de destaque na produção mundial de orgânicos.Para a produção da agricultura orgânica é necessário seguir as normas e obter a certificação, que atesta a garantia do produto para cada segmento. A produção de orgânicos é obtida através de um sistema onde não são utilizados fertilizantes sintéticos, agrotóxicos e transgênicos, promovendo assim maior segurança para o consumidor, tendo ainda como características fundamentais a responsabilidade social e ambiental. Os princípios agroecológicos da produção de alimentos orgânicos contemplam o uso saudável e responsável do solo, do ar, da água e dos demais recursos naturais, evitando a contaminação e desperdícios desses elementos e contribuindo para o desenvolvimento sustentável (SMOLINSKI; GUERREIRO; RAIHER, 2011).
Os produtos orgânicos surgem como uma forma de agregar valor ao produto, sendo uma alternativa para expansão do mercado diferenciar o produto em relação aos produzidos pelos demais produtores. Uma das principais estratégias utilizada pelas empresas produtoras de orgânicos é o fornecimento de informações sobre as vantagens no consumo desse tipo de produto, uma vez que a justificativa apontada por muitos consumidores para o não consumo de produtos orgânicos se dá em virtude da falta de informação sobre esses produtos. Sendo os produtos orgânicos direcionados para consumidores específicos, as empresas desse segmento podem evitar a competição por preços, preferindo a diferenciação dos produtos (VILCKAS; NANTES, 2007).
Um estudo realizado por Gianezini et al. (2011) mostrou que os consumidores estão preocupados em consumir produtos oriundos de cadeias produtivas que adotem práticas ambiental e socialmente corretas, com sistemas produtivos sustentáveis, e acreditam que esse comportamento deve englobar, também, os varejistas. 
A atual preocupação da sociedade com alimentos seguros impõe que, na produção, sejam levadas em consideração as questões ambientais e sociais, induzindo os produtores agropecuários a se adequarem a diferentes legislações a fim de atender o mercado consumidor mais exigente e que passa a ditar as regras de produção. 
Há benefícios na agricultura orgânica, pois produz alimentos sadios com alto valor biológico, promove autossuficiência econômica e enérgica da propriedade rural, preserva a saúde dos produtores e consumidores (SOUZA e RESENDE, 2006).
Segundo o MAPA o sistema orgânico busca o equilíbrio do ecossistema para resultar em plantas mais resistentes a pragas e doenças. Para impedir a disseminação de doenças, outras culturas são utilizadas durante o cultivo ou alternadas com a produção. Plantas consideradas daninhas para muitas lavouras são usadas na agricultura orgânica por atraírem para si as pragas e enriquecerem o solo, fortalecendo as plantações e evitando doenças.
A autora Abreu (2016), o mercado tem se apropriado da “marca” orgânica para agregar valor comercial ao produto; nesse caso trata-se de valor de troca e não de uso, como deveria ser. Um exemplo típico da distorção ideológica empregada como estratégia para manter vivo o metabolismo do capital.
Segundo Neves (2012) no Brasil os resultados demonstram que a estratégia adotada de produção orgânica produziu os resultados desejados em questões ambientais e sociais, bem como permitiu gerar um produto diferenciado que atende a um nicho crescente de mercado. 
A agricultura orgânica é um sistema que visa um modelo mais equilibrado, o qual necessita de várias técnicas inovativas que, para serem aplicadas, precisam de investimento e desenvolvimento, buscando auxiliar o pequeno agricultor a alcançar a segurança alimentar, a gerar renda a partir de sua produção e a promover a conservação e proteção ambiental (ALTIERI, 2002)
Os principais produtos orgânicos produzidos no Brasil são os que vêm da agricultura orgânica, como: frutas, legumes e verduras. No tocante à produção de carnes e ovos orgânicos, os animais são criados sem aplicação de antibióticos, hormônios e anabolizantes (VILCKAS; NANTES, 2007).
A agropecuária brasileira tem grande importância na economia nacional, destacando-se na produção interna, nas exportações, na geração de emprego, renda e na capacidade de trazer divisas internacionais. Para Binotto e Nakayama (2009), o agronegócio brasileiro passou a ser mais respeitado internamente, principalmente por competir em mercados globais como grande produtor. 
Comportamento de consumo
Silva et al.(2015) em seu estudo sobre a influência da consciência ambiental e das atitudes em relação ao consumo sustentável na intenção de compra de orgânico buscou conhecer qual é o comportamento dos consumidores brasileiros em relação ao atributo de sustentabilidade ambiental, e criou um quadro explicativo onde exibe afirmações embasadas em revisão literária, onde: 
H1. A consciência ambiental de uma pessoa impacta positivamente na sua atitude em relação ao consumo sustentável; 
H2. A atitude em relação ao consumo sustentável impacta positivamente na intenção de compra de carne bovina ambientalmente sustentável; 
H3. A consciência ambiental impacta positivamente na intenção de compra de carne bovina ambientalmente sustentável; 
H4. O nível de consciência ambiental do consumidor é influenciado positivamente pelo seu nível de escolaridade; E, H5a. O nível de consciência ambiental do consumidor é influenciado positivamente pelo seu nível de renda.
Segundo Moraes (2008), a demanda do consumidor se forma a partir do desejo por um alimento mais seguro e saudável, entretanto, o limitador para atendimento do consumidor ainda é a falta de oferta e a falta de informação acerca do produto, o preço não parece ser um fator inibidor. O consumidor e os estabelecimentos comerciais estão dispostos a pagar por essa pequena diferença de preço em busca da qualidade e da segurança alimentar.
A produção de maneira orgânica está se tornando uma realidade no Brasil, em várias regiões do país este tipo de produção é encontrado. Os alimentos produzidos de maneira orgânica estão se expandindo cada vez mais, aumentando assim a variedade encontrada pelo consumidor.
REGULAMENTAÇÕES DA PRODUÇÃO ORGÂNICA 
A regulamentação da produção orgânica está estabelecida na Lei nº 10.831/03, conhecida como a “Lei dos Orgânicos”, que foi regulamentada pelo Decreto no 6.323, de 27 de dezembro de 2007, bem como na Instrução Normativa nº64/2008, considerada como uma das principais regulamentações (BRASIL, 2008), visto que visa orientar os processos e as práticas de manejo da produção animal e vegetal brasileira.
No que se refere aos aspectos econômicos, considera-se: O melhoramento genético, visando a adaptabilidade às condições ambientais 35 locais e rusticidade e a manutenção e a recuperação de variedades locais, tradicionais ou crioulas, ameaçadas pela erosão genética (BRASIL, 2011). 
Quanto aos aspectos sociais, são considerados: a) a relação de trabalho fundamentada nos direitos sociais determinados pela Constituição Federal; b) a melhoria da qualidade de vida dos agentes envolvidos em toda a rede de produção orgânica e; c) a capacitação continuada de todos os agentes envolvidos (BRASIL, 2011).
 Segundo Neves (2012) a adoção de métodos de produção orgânica tende a ser benéfica ao meio ambiente sem causar grandes danos à natureza.
Foi determinado que a partir de 1º de janeiro de 2011, todos os sistemas de produção que se intitularem como 36 orgânicos seriam fiscalizados pela legislação brasileira, através do uso do novo selo do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica (SBCO). Para estarem aptos à comercialização e exportação, os produtos orgânicos têm que ser certificados. Agências certificadoras credenciadas junto ao Colegiado Nacional para a Produção Orgânica (CNPOrg) fornecem “Selos de Qualidade”, que garantem o cumprimento das normas de produção orgânica no estabelecimento rural ou na indústria processadora (IBD, 2011).
 O processo de avaliação da conformidade orgânica pode ser realizado de duas formas: a primeira metodologia é a certificação auditada e a segunda, introduzida recentemente, são denominadas de certificaçãoparticipativa. A certificação auditada é caracterizada como a mais tradicional e é feita mundialmente, dando garantia de que os produtos respeitem os procedimentos orgânicos em todas as etapas de produção (BRANCHER, 2004). 
CERTIFICAÇÃO
A certificação dos produtos orgânicos é um fator essencial no processo de comercialização e na conquista da confiança de diversos mercados, haja vista que o selo de garantia e certificado são ferramentas indispensáveis na transação comercial e diminuição da assimetria de informação entre as partes envolvidas. Contudo, é um processo que envolve custos adicionais e exige um envolvimento de todos os agentes ao longo dos canais de produção e distribuição (CÉSAR; BATALHA; PIMENTA, 2008). 
As principais dificuldades encontradas pelos produtores convencionais na migração para a agricultura orgânica são os custos para a conversão destes sistemas e a certificação, por via de regra, cabe ao produtor pagar uma taxa de filiação à certificadora, além de arcar com os gastos necessários para análise química do solo, investimentos que são específicos do sistema orgânico de produção, bem como as despesas com inspeção. Entretanto, o maior incentivo em produzir o orgânico é o preço pago pelo consumidor final (CÉSAR; BATALHA; PIMENTA, 2008).
A agricultura orgânica se apresenta como ótima oportunidade de negócio para o empreendimento, pois é uma opção para o pequeno agricultor devido a elevada demanda por produtos saudáveis e a busca dos consumidores por alimentos oriundos de produções mais sustentáveis. Consequentemente, a certificação desses produtos oriundos da unidade orgânica torna-se indispensável para que o produtor possa agregar valor e renda aos seus produtos.
Com a certificação participativa observou-se que a sua principal diferença quando comparada com a certificação auditada é a confiança, que faz parte dos princípios dos agricultores, técnicos e consumidores, que desenvolvem suas ações de forma responsável e verdadeira em busca do aprimoramento do sistema (BRANCHER, 2004). 
Segundo o MAPA, o ministério tem, atualmente, oito certificadoras credenciadas: Instituto de Tecnologia do Paraná (TECPAR), IBD Certificações, Ecocert Brasil Certificadora, Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Insituto Chão Vivo de Avaliação da Conformidade, Agricontrol (OIA) e IMO Control do Brasil. A fiscalização das propriedades produtoras de orgânicos é feita por essas empresas, que assumem a responsabilidade pelo uso do selo brasileiro. Cabe ao Ministério da Agricultura fiscalizar o trabalho dessas certificadoras.
A certificação dos produtos orgânicos é um mecanismo que tem como objetivo garantir a procedência desses produtos. Os produtos certificados apresentam um selo característico de produto orgânico. Há três maneiras de se conseguir o selo. A primeira é por auditoria, na qual é feita uma inspeção pela certificadora acionada, de documentos relacionados ao cultivo na propriedade (insumos utilizados, etc) e da propriedade em si, instalações, embalagens, formas de cultivo e relações de trabalho. A segunda forma de obter a certificação é através do chamado sistema participativo, no qual a certificação é feita pelos próprios produtores rurais. A terceira forma é a Organização de Controle Social, nesta o produtor não possui selo, por ser um pequeno produtor e por vezes estar isolado no processo de produção orgânica. Esses agricultores podem vender seu excedente em feiras ou na própria propriedade, que deve estar aberta para inspeção dos consumidores. Esse produtor também deve ter um registro no Ministério da Agricultura.
Segundo o MAPA quando o produtor se cadastra apenas para venda direta sem certificação, não pode vender para terceiros, só na feira (ou direto ao consumidor) e para as compras do governo (merenda e CONAB).
Quando o produto é certificado, pode vender seu produto em feiras, mas, também, para supermercados, lojas, restaurantes, hotéis, indústrias, internet etc.
Os Sistemas Participativos de Garantia - SPG são grupos formados por produtores, consumidores, técnicos e pesquisadores que se auto-certificam, ou seja, estabelecem procedimentos de verificação das normas de produção orgânica daqueles produtores que compõe o SPG. Precisam ser credenciados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que fiscaliza seu trabalho. Os produtos do SPG recebem o selo brasileiro.
A cultura e comercialização dos produtos orgânicos no Brasil foram aprovadas pela Lei 10.831, de 23 de dezembro de 2003. Sua regulamentação, no entanto, ocorreu apenas em 27 de dezembro de 2007 com a publicação do Decreto Nº 6.323 (MAPA). 
Neves (2012), conclui que a produção orgânica exige dos produtores uma maior preocupação com o ambiental e com o social. E, que o custo de produção, sofre uma redução na produção orgânica, Para que a produção receba a certificação e o produtor possa comercializar o produto como orgânico, algumas medidas foram implementadas. 
No Brasil a comercialização do produto é feita principalmente nos grandes centros, atendendo a um nicho de mercado representado pelas classes A e B. Por se tratar de um produto diferenciado os consumidores com um uma maior faixa salarial e com um maior nível de conhecimento são os principais interessados em consumir a carne bovina orgânica.
Segundo Figueiredo, et al. (2012), o aumento da demanda do produto por parte dos consumidores tem o potencial de estimular o aumento da produção. 
MITOS E VERDADES 
Em relação ao valor nutricional, o orgânico representa-se melhor quanto ao convencional? Há controvérsia quanto ao valor nutricional e ao preço de venda dos alimentos orgânicos em comparação aos alimentos produzidos convencionalmente. (AZEVEDO,2014).
Segundo uma pesquisa realizada por Souza et.al (2012) na qual aborda controvérsias científicas sobre alimentos orgânicos pode auxiliar na compreensão do tema, onde destacam que mesmo que a produção dos alimentos orgânicos não utilize insumos, não é possível garantir a ausência total de resíduos de contaminantes químicos, por problemas relacionados à contaminação ambiental com produtos persistentes e também por derivação e proximidade de propriedades convencionais. Destacam também que há controvérsia quanto ao valor nutricional e ao preço de venda dos alimentos orgânicos em comparação aos alimentos produzidos convencionalmente.
Quanto às comparações sobre valor nutricional, muitos fatores e variáveis devem ser considerados nas pesquisas, tais como o tempo de produção orgânica, o restabelecimento da vida do solo, o tipo de sistema orgânico utilizado, a variabilidade dos fatores externos (luz solar, temperatura, chuva), o armazenamento e o transporte, que influenciam diretamente o conteúdo de nutrientes nas plantas. O desempenho de sistemas produtivos orgânicos e convencionais deve ser estudado na propriedade de origem, onde o grau de controle dos fatores externos supramencionados é menor do que nos laboratórios (SOUSA et al.2012).
Souza et.al (2012), cita em sua pesquisa sobre alimentos orgânicos que um estudo francês realizado pela Agence Française de Sécurité Sanitaire des Aliments (AFSSA) destaca uma maior qualidade nutricional dos alimentos orgânicos comparados aos convencionais; e  ainda o maior teor de ácidos graxos poli-insaturados no leite, ovos e carnes orgânicas, uma vez que a dieta à base de pasto e a criação livre preconizada no manejo animal orgânico têm como resultado carne e leite com menores teores de gordura saturada. Ambas as revisões confirmam o teor aumentado de nitratos em alimentos de origem convencional. Quanto aos aspectos sensoriais, embora faltem evidências conclusivas, há indicações de que os alimentos orgânicos sejam mais saborosos. Contudo, a análise dos aspectos sensoriais de qualidade é complexa, uma vez que é subjetiva a característica de um alimento que determina a aceitabilidade do consumidor.
Quanto ao uso de pesticidas e contaminantes no suprimento da água de cultivo convencional, o não uso no cultivo orgânicoisso seria um determinante de qualidade? Segundo Krause (2012), em frutas como maçãs podem ser mais saudáveis, mas em frutas de casca espessa, como a banana, são aceitáveis de ambas as formas de cultivo.
Todo alimento cultivado sem o uso de agrotóxicos é orgânico?
Não. A produção orgânica vai além da não utilização de agrotóxicos. O cultivo deve respeitar aspectos ambientais, sociais, culturais e econômicos, garantindo um sistema agropecuário sustentável.(MAPA)
Frutos grandes e bonitos indicam o uso de agrotóxico? O mito de que o produto orgânico é menor, ou mais feio, já foi superado pela produção orgânica. O consumidor deve exigir qualidade ao adquirir esses produtos. .(MAPA)
Há plantio de produtos orgânicos em grande escala?
A agricultura orgânica costuma ser relacionada a produções em pequena escala. Desde a década de 1970, quando o processo orgânico começou a ser difundido no meio acadêmico e científico, novas tecnologias foram desenvolvidas e estudos realizados para possibilitar produções em grande escala e evitar pragas e doenças sem a utilização de agrotóxicos. Esse processo evolutivo pode ser observado em culturas como a do café, cana-de-açúcar e morango. .(MAPA)
Por que produtos orgânicos são mais caros? O produtor orgânico se preocupa com a preservação do meio ambiente e tem compromisso com a qualidade de vida de seus empregados. O produto, então, pode ter seu custo de produção um pouco maior, acrescido destas responsabilidades cidadãs. A oferta em relação à procura por produtos mais saudáveis, também eleva o preço no mercado. Mas, tanto em supermercados como nas feiras livres é possível adquirir produtos orgânicos com preços compatíveis. Escolher produtos orgânicos estimula o crescimento desta prática, aumenta a oferta e diminui seu preço ao consumidor. (MAPA)
É possível encontrar produtos orgânicos industrializados? Sim. Para serem considerados orgânicos, o processo de industrialização deve respeitar as normas de fabricação para evitar qualquer contaminação do produto com substâncias indesejadas. Seus ingredientes devem ser inofensivos à saúde do consumidor. Para ser considerado orgânico, o produto deve ser composto de no mínimo 95 % de ingredientes orgânicos. Os que têm proporção menor só podem ser chamados de “produto com ingredientes orgânicos” e essa porção tem que ser de, no mínimo, 70 %. Já os com menos de 70 % de ingredientes orgânicos não podem ser vendidos como tal e não podem ter o selo brasileiro. (MAPA)
Podemos encontrar produtos orgânicos sem o selo brasileiro? Segundo Azevedo (2014), mesmo que a produção dos alimentos orgânicos não utilize esses insumos, não é possível garantir a ausência total de resíduos de contaminantes químicos, por problemas relacionados à contaminação ambiental com produtos persistentes e também por derivação e proximidade de propriedades convencionais.
Os produtos orgânicos são mais resistentes quanto à durabilidade? Uma vez que a adubação à base de nitrogênio utilizada na agricultura convencional promove um aumento no teor de água dos vegetais, tornando tais alimentos mais perecíveis. A utilização de dejetos de animais pelo sistema orgânico na horticultura levanta suspeitas sobre sua qualidade microbiológica e parasitária. Entretanto, seguindo-se boas práticas agrícolas que minimizem os riscos de contaminação biológica, não há evidências de que os orgânicos sejam mais suscetíveis à contaminação microbiológica quando comparados aos sistemas convencionais (SOUSA et al.2012)
Quais os benefícios em consumir orgânicos? Contribui para a promoção da qualidade de vida dos agricultores que produzem alimentos no meio rural; e isso repercute em cidades mais saudáveis também; Apoiar um processo de transição ecológica e o bem estar animal; Minimiza os impactos da agricultura convencional sobre o clima e sobre a poluição dos solos, das águas e do ar; Apoia um sistema que preserva a biodiversidade do planeta, as sementes crioulas e as plantas nativas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS- VISÃO CLÍNICA
Segundo krause (2012), existem vários motivos pelos quais os alimentos orgânicos facilitam a criação de um sistema alimentar saudável e sustentável; algumas frutas, vegetais e sucos podem conter mais oxidantes e polifenóis em comparação ao cultivo convencional; a carne orgânica pode reduzir o desenvolvimento de resistência humana a antibióticos e diminuir a poluição do ar e da água; o consumo de laticínios orgânicos pode resultar em menor risco de eczema nos primeiros dois anos de vida. 
A agricultura orgânica reduz a exposição a pesticidas, nocivos aos suprimentos de alimento e água, o que é particularmente importante para grupos de alto risco, entre eles gestantes, lactantes, crianças e trabalhadores rurais. Além disso, alimentos organicamente cultivados promove um sistema alimentar mais sustentável reduzindo a erosão do solo, reabilitando solos pobres e sequestrando carbono no solo, reduzindo os níveis de carbono na atmosfera (KRAUSE,2012).
CONCLUSÃO 
Com o presente trabalho, conclui-se que alimentos orgânicos são mais do que um produto sem agrotóxicos, mais é o resultado de uma produção agrícola, que maneja o solo para equilibrá-lo, para esse tipo de produção, visando à qualidade do alimento.
Os alimentos orgânicos vêm crescendo no Brasil de forma rápida, devido aos brasileiros aprovar a ideia de ter em sua mesa um alimento saudável e que ainda não prejudique ao meio ambiente.
Apesar do crescimento na comercialização de alimentos orgânicos não só no Brasil mais em grande parte do mundo, muitas pessoas ainda não tem acesso aos orgânicos, muitas vezes por seu preço ser mais elevado do que de outros alimentos, outras porque não tem conhecimento de seus benefícios a saúde, ou até mesmo não conhece esse cultivo de alimentos que são comercializados in natura, certificados e inspecionados, inspirando segurança ao consumidor.
Para promover aumento na demanda por parte do consumidor poderia ser através do uso de marketing sobre a produção orgânica, enfatizando a forma como é produzida, a certificação exigida e os benefícios que podem trazer à saúde. 
Outro fator importante na produção dos alimentos orgânicos é o desenvolvimento de políticas públicas de apoio a este setor. Por trazer benefícios sociais e ambientais na produção, algum tipo de apoio deveria ser dado a este tipo de produção, de modo a incentivar a produção agroecológica.
BIBLIOGRAFIA
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