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classe insecta

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Classe insecta
Prof Msc Randal Lopes Barreira
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Gafanhotos, moscas, piolhos, borboletas, besouros, abelhas e uma legião de pequenas criaturas.
Mais de 1 milhão espécies.
Ambientes secos e capazes de voar.
Revestimento quitinoso.
Classe Insecta
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Habitat: terra, ar, gelo, água doce e salobra, em ambiente marinho, em plantas de todos os tipos e sobre ou dentro de outros animais.
Alimenta-se de todos os tipos de plantas, raízes, caules ou folhas, sucos ou flores, sementes ou frutos; muitos insetos que visitam flores auxiliam na polinização.
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Insetos fitófagos
Insetos hematófagos 
Insetos necrófagos – plantas e animais mortos.
Parasitóides – ovos nos ovos de outros indivíduos.
Transmissores de doenças
Fazem parte da cadeia alimentar de outros indivíduos.
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Fitofago 
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Hematofago 
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Necrófagos 
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Parasitoides 
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Vetores de doenças 
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Caracteres gerais
Corpo em três tagmas.
1 par de antenas
Aparelho bucal – mastigador, sugador, ou lambedor.
Tórax dividido em três segmentos, com três pares de pernas, 2,1 ou nenhum par de asas, Abdômen com 11 segmentos ou menos, partes terminais como genitália.
Trato digestivo.
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I – Importância
Classificação dos insetos
Intimamente relacionada com a fisiologia
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II – Tegumento dos insetos
Exoesqueleto: quitina
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III – Regiões do corpo de um inseto
Cabeça
Tórax 
Abdômen 
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CABEÇA
I – Principais funções:
 Percepção sensorial
 Integração nervosa
 Aquisição de alimento
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II – Principais áreas da cabeça
Fronte (Fr)
Clípeo (Cl)
Labro (Lbr)
Mandíbula (Md)
Maxila (Mx)
Lábio Inferior (Lb)
Gena (Ge)
Vértice (Vx)
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III – Apêndices da Cabeça
Fixos: olhos compostos e ocelos
Móveis: antenas e peças bucais
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1. OLHOS COMPOSTOS E OCELOS
Olhos compostos: insetos adultos (omatídios)
Ocelos laterais: larvas e pupas
Ocelos dorsais: insetos adultos
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2. ANTENAS
Apêndices sensoriais (olfato, audição, tato e gustação)
Partes de uma antena típica:
							- Escapo 								- Pedicelo 							- Flagelo
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Escapo. É o primeiro artículo, em geral o mais desenvolvido, e articula-se à cabeça por meio de uma parte basal mais dilatada (bulbo).
Pedicelo. É o segundo antenômero, geralmente curto, porém às vezes pode ser dilatado para abrigar o órgão de Johnston (função auditiva).
Flagelo. É formado pelos demais artículos, denominados de antenômeros.
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	Tipos de antenas
Filiforme: todos os articulos semelhantes em tamanho Ex.: esperanças, baratas.
Moniliforme: Apresenta segmentos arredondados Ex.: Coleoptera – Tenebrionidae
 Cupins
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	Tipos de antenas
Clavada: flagelo termina em uma dilataçäo Ex.: borboletas
Capitada: semelhante a clavada , massa apical bastante dilatada Ex.: broca do café
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Imbricada:possui articulos em forma de taças, estando a base de uma encaixada no apice da outra Ex.: Calosoma
Fusiforme:Articulos medianos dilatados, com aspecto de fuso Ex.: Lepidoptera – Hesperiidae (habitos crepusculares)
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Serreada: articulos com dilataçoes em forma de espinhos ou dentes de uma serra Ex.: Coleoptera – Buprestidae
Denteada:articulos com dilataçoes, mas essas nao sao pontiagudas com conformaçoes de dentes Ex.: Coleoptera – Elateridae
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Estiliforme:Extremidade do flagelo com um pequeno estilete (recurvado ou reto) Ex.: Diptera – Brachycera e Lepidoptera – Sphingidae
Plumosa:flagelos com inumeros pelos que circundam todos os articulos (pluma) Ex.: machos de pernilongos
 mariposas
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Flabelada:possui expansoes laterais em forma de laminas, ou de folhas Ex.: microhimenópteros
Setácea: os antenomeros vao diminuindo de diametro da base para a extremidade da antena Ex.: gafanhotos e serra-paus
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Furcada: os antenomeros do flagelo estao dispostos em dois ramos em forma de Y Ex.: machos de microhimenópteros
 Pectinada: os articulos apresentam uma dilataçao lateral, longa e mais ou menos fina, assemelhando-se a um pente Ex.: mariposas
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Lamelada: dilataçao nos ultimos 3 segmentos , que juntos se seprepõe Ex.: Coleoptera – Scarabaeidae
Geniculada: articulos do flagelo dobrados em ângulo com o escapo ( lembra um joelho) Ex.: formigas, abelhas.
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Aristada: flagelo globoso, achatado e apresenta apenas um pelo denominado de arista Ex.: dípteros
Composta:combinações de varios tipos Ex.: genículo-capitadas, genículo-moniliformes
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Dimorfismo sexual nas antenas:
Tamanho: machos (maiores)
Tipo: macho plumosas e femeas: moniliformes
Número de artículos:himenopteros: macho 13 e femeas 12
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PEÇAS BUCAIS
Modificação de acordo com o hábito alimentar
Partes das peças bucais:
				Lábio Superior ou Labro (LS): proteção e manutenção dos alimentos, a fim de serem trabalhados pelas mandíbulas
				Mandíbulas (MD): trituradora, cortadora, além de defesa
				Maxilas (MX): função táctil, gustativa ou mastigadora
				
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				Lábio Inferior ou Lábio (LI): tatil e retenção de alimentos
				Epifaringe (EP): função gustativa
				Hipofaringe (HIP): função gustativa e tátil
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CLASSIFICAÇÃO DOS APARELHOS BUCAIS
Tipo mastigador 
	(2 MD, 2 MX, LS, LI, EP e HIP)
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Sugador Labial. 
 É também chamado picador-sugador. Apresenta as peças bucais modificadas em estiletes. A sucção de alimentos é função das mandíbulas, epifaringe e hipofaringe. As maxilas, que possuem extremidades serreadas, têm função perfuradora. De acordo c/ o número de estiletes abrigados pelo lábio, tem-se os subtipos:
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 Tipos de sugador labial 
hexaqueta (2 MD, 2 MX, EP e HIP) – Diptera 
tetraqueta (2 MD e 2 MX) – Hemiptera
triqueta (1 MD e 2 MX) – Thysanoptera
			 (MX unidas, LI e HIP) – Anoplura
			 (2 MX e EP) – Siphonaptera
diqueta (LS – EP e HIP) – mosca-dos-estábulos
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Hexaqueta
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Tetraqueta
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C) Tipo sugador maxilar 
A modificação ocorre somente nas maxilas. As gáleas das maxilas transformam-se em duas peças alongadas e internamente sulcadas, de modo que, quando justapostas, originam um canal por onde o alimento é ingerido por sucção. O conjunto assume o aspecto de um tubo denominado espirotromba 
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C) Tipo sugador 
maxilar –
Lepidoptera
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D) Tipo lambedor - abelhas 
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CLASSIFICAÇÃO DOS INSETOS SEGUNDO O APARELHO BUCAL NAS FASES IMATURA E ADULTA
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Olhos compostos
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Proboscídea 
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Ocelos 
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Tórax
3 pares de patas (hexápodas)
1 ou 2 pares de asas (dípteros e tetrápteros)
* Algumas espécies não apresentam asas (ápteros)
Abdomen
7 a 11 segmentos
Espiráculos- entrada e saída de ar
Ovipositor - fêmeas
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Tipos de asas
membranosa
élitro
hemiélitro
tégmina
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Sistema Digestório
Sistema Respiratório
Tipo traqueal
*traquéias – túbulos ramificados que realizam
o transporte direto de gases entre os tecidos
e a atmosfera
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Sistema Circulatório
Tipo aberto (presença de hemoceles)
Coração dorsal
Sangue (hemolinfa) sem pigmentos respirató-
rios
Sistema Excretor
Formados pelos túbulos de Malpighi, ligados
ao intestino
Produto de excreção – ácido úrico
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Sistema Nervoso
Tipo ganglionar
Cordão nervosos ventral (hiponeuros)
reprodutor 
Gônadas internas
Ovipositor – postura de ovos
Dióicos
Fecundação interna
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Sistema digestório e excretor
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Sistema respiratório
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Sistema Circulatório
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Sistema Nervoso
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Sist. Reprodutor 
Feminino
Sist. Reprodutor
Masculino
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Lepidoptera
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Odonata
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Blattodea
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Mantoidea
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Anoplura
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Diptera
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Hemiptera
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Siphonaptera
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Orthoptera
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Hymenoptera
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Morfologia externa e interna dos insetos
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Reprodução
Fecundação interna
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Tipos de desenvolvimento
Ametábolos
Desenvolvimento direto (sem metamorfose)
Ex: traça de livro
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Hemimetábolos
Com metamorfose parcial
Ex: percevejos, gafanhotos, baratas, libélulas
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Holometábolos
Com metamorfose total
Ex: moscas, borboletas, mariposas, besouros...
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vespa
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Hymenoptera
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Ordem Coleoptera
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Sexos separados; gônadas de túbulos múltiplos com 1 ducto mediano na porção posterior; fecundação interna; ovos com muito vitelo e casca protetora; clivagem superficial (exceto em Collembola); desenvolvimento com várias mudas e direto ou com vários estágios de ninfa e metamorfose gradual, ou com vários estágios larvais, uma pulpa e metamorfose completa até a forma adulta; partenogênese em afídios, tisanópteros, vespas de galhas etc.
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Blatidae
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Aspectos gerais e evolução
Grande capacidade de adaptativa, exceto nos oceanos.
Asas
Devoniano
Evoluíram de uma forma semelhante aos da classe Simphyla
Origem das asas – Carbonífero (PALAEODICTYOPTERA)
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Tamanho
Menor que alguns protozoários – 2 – 40 mm. 
Maiores – Pharnacia serratipes (Orthoptera), 260 mm; Coleóptera venezuelano com, Dynastes hercules 155 mm e um Hemíptera Letrocerus grandis 115 mm.
Envergadura de asas maior com 280 mm e fosseis
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Aspectos externos
Cabeça: 6 segmentos
Tórax : 3 segmentos, com pernas e asas e um longo abdômen.
Exoesqueleto
Cabeça
	Antenas
	Olhos compostos
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Ocelos
	Vértice 
Genas
Fronte 
Clipeo 
Peças bucais
	Labro
	Hipofaringe
	Mandíbulas
	Maxilas 
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Tórax 
1º par de pernas Protórax 
2º par de pernas 	Mesotórax – 1º par de asas
3º par de pernas 	Metatórax – 2º par de asas
Escleritos de cada segmento
	Tergo
	Pleura
	Externo
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TÓRAX
I – Principal função:
	 Centro de locomoção
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II – Segmentos que formam o tórax
Protórax
Mesotórax
Metatórax
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É a segunda região do corpo do inseto e apresenta os apêndices locomotores (pernas e asas).
O tórax está dividido em:
Protórax - que está unido à cabeça,
Mesotórax - é o mediano e 
 Metatórax - é o terceiro e liga-se ao abdome 
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PRONOTO: esclerito (placa) dorsal sobre o protórax.
Pode assumir diferentes formas especialmente em hemiptera (e homoptera), coleoptera e blattodea
ESCUTELO: placa ligada ao mesotórax
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Perna
	Coxa
	Trocanter
	Fêmur 
	Tíbia 
	Tarso – almofadas – arólio – garras 
Asas anteriores
Asas posteriores
Abdome 
	11 segmentos
	estigmas
	tímpano
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Sistema muscular
Aparelho digestivo
	Cavidade bucal 
	Faringe
	Esôfago 
	Papo 
	Proventrículo ou moela
	Intestino médio ou estomago
	Cecos gástricos 
	Intestino 
	Reto 
	Ânus 
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Sistema circulatório 
	Coração 
	Cavidade pericárdica formada por um diafragma.
	Ostíolos 
	Aorta
	Hemocelos
	Corpo adiposo
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Sistema respiratório
	Estigma
	Traquéias 
	Traquéolas
	Sacos aéreos 
Sistema excretor
	Túbulos de Malpighi
Sistema nervoso
	Gânglios supraesofágicos
	Conectivos
	Gânglios subesofágicos
	Cordão nervoso
	Sistema nervoso simpático ou viceral
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Órgão sensitivos
Pêlos tácteis - Órgãos olfativos - Órgãos gustativos - Ocelos – Olhos –compostos - Órgãos auditivos
Sistema reprodutor
Macho
Testículos – túbulos delgados ou folículos - Ductos - deferentes - Ductos ejaculatórios - Glândulas acessórias -Órgão copulador
Fêmea 
Ovários composto por tubos ovarianos afilados ou ovaríolos - 2 ovidutos – vagina – receptáculo seminal (espermateca) 
Insetos: fecundação interna e o desenvolvimento pode ser direto (AMETÁBOLOS) ou indireto (HEMIMETÁBOLOS = metamorfose gradual) ou completa (HOLOMETÁBOLOS). 
 
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Desenvolvimento dos insetos
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Classificação dos Insetos
Buzzi, 1985
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Morfologia 
TIPOS DE ANTENAS
De acordo com o aspecto dos antenômeros do flagelos, podem ser reconhecidos diversos tipos: 
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01 -Filiforme -  Todos os antenômeros são semelhantes, ligeiramente alongados. Exp. Baratas e esperanças. 02 -Clavada -  O flagelo termina em uma dilatação semelhante a uma clava. Exp. Borboletas. 
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03 -Setácea -  Cada antenômero tem o aspecto de um tronco de cone . Exp. Gafanhoto, serra-pau e odonatas. 
04 -Lamelada -  Apresenta uma dilatação típica nos últimos segmentos, que quando se juntam, formam uma espécie de bola. Exp. Besouro da família Scarabaeidae. 
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05 -Aristada -  O flagelo apresenta um único pêlo. Exp. Mosca doméstica. 
06 -Plumosa -  Apresentam pêlos que circundam todos os antenômeros. Exp. - Pernilongos machos. 
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07 -Geniculada -  Os antenômeros do flagelos são dobrados em ângulos com o escapo Exp. Formigas abelhas e gorgulhos.
08 -Pectinada   Os antenômeros apresentam dilatações semelhantes a um pente. Exp. Machos de mariposas. 
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DIMORFISMO SEXUAL NAS ANTENAS
É possível o reconhecimento dos sexos de alguns insetos através das antenas, visto que elas se apresentam diferentes nos machos e nas fêmeas. Para isso devem ser considerados:
Tamanho - As antenas dos machos geralmente são mais desenvolvidas 
Tipo - Há casos que o machos e as fêmeas possuem antenas de tipo diferente.  Por exemplo:  Nos machos de mosquito (pernilongos) as antenas são plumosas, enquanto que nas fêmeas são filiformes. 
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Antenas plumosa
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Olhos compostos -  
São em numero de dois por insetos, ocupando a maior parte da cabeça. São formados por unidades chamadas omatideos, que possui forma hexagonal. São responsáveis pela formação de imagens. 
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APARELHO BUCAL 
Compõe-se de um conjunto de peças móveis que varia de espécie para espécie, principalmente em função das adaptações alimentares. Em gafanhotos, que possuem aparelho bucal primitivo (tipo mastigador), é constituído das seguintes peças: 
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Lábio inferior ou labium
Um par de maxilas 
Lábio superior ou labro · 
Epifaringe 
Um par de mandíbula · 
Hipofaringe 
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Peças bucais
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TIPOS DE APARELHOS BUCAL
Mastigador - é o mais primitivo, consistindo de mandíbulas opostas para mastigar e triturar alimentos sólidos. Ocorre na maioria das ordens dos insetos. Orthoptera, Coleoptera, Himenoptera, Isoptera, Neuroptera, Mallophaga e muitas formas larvais. 
M. Lambedor - Ocorre em abelhas (ingerem alimentos sólidos e líquidos. 
Sugador (sifonado) - nesse caso as maxilas são transformadas em um tubo longo e enrolado (quando em repouso) denominado espirotromba. Exp. Adulto de lepidopteros. 
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Picador Sugador - Apresenta as peças bucais modificadas em estilete. Exp. Pernilongos, Barbeiros, Cigarras, Pulgas, etc. 
Esponjador - Ocorre na mosca doméstica. Nesse caso o labium é expandido na sua forma distal, para formar lóbulos grandes e macios chamado LABELLA. Durante a alimentação, a saliva é bombeada para baixo, espalhando-se abaixo da labella e dissolvendo o alimento. Desse modo o inseto bombeia o alimento dissolvido abaixo da labella até a boca. 
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 Tipos de peças bucais de insetos. 
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III. Apêndices torácicos
PERNAS
 coxa (cx)
 trocanter (tr)
 fêmur (fm)
 tíbia (tb)
 tarso (ts)
 pós-tarso (ptar)
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Coxa. Normalmente curta e grossa; articula-se ao tórax por meio da cavidade coxal.
Trocanter. Segmento curto entre a coxa e o fêmur.
Fêmur. Parte mais desenvolvida; fixa-se ao trocanter e às vezes diretamente à coxa, deslocando o trocanter lateralmente.
Tíbia. Segmento delgado e quase tão longo quanto o fêmur; pode apresentar espinhos e esporões
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TARSO: Porção articulada, constituída por articulos denominados tarsômeros, que variam de 1 a 5. De acordo c/ o número de tarsômeros, os insetos podem ser agrupados em:
Homômeros
Ex.: monômeros, dímeros, trímeros, tetrâmeros ou pentâmeros
Heterômeros
Fórmulas tarsais: 
			3 – 5 – 5 (Coleoptera, Staphylinidae)
			4 – 5 – 5 (Coleoptera, Lampyridae)
			5 – 5 – 4 (Coleoptera, Tenebrionidae) 
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Pós-tarso. Parte distal da perna, também chamado de pré-tarso. As garras tarsais são estruturas presentes na extremidade apical de todas as pernas. Entre as garras pode haver uma expansão membranosa, que é o arólio.
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	Tipos de pernas
Ambulatórias ou cursoriais. Ex.: baratas, moscas, borboletas...
saltatórias. Ex.: 3º par de gafanhotos, grilos, pulgas.
natatórias. Ex.: baratas d’água e besouros aquáticos
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preensoras. Ex.: 1º par de baratas d’água
raptatórias. Ex.: 1º par de louva-a-deus e Mantispidae
fossoriais. Ex.: 1º par de paquinhas e besouros escaravelhos
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coletoras. Ex.: 3º par de abelhas e mamangavas
adesivas. Ex.: 1º par de machos de coleópteros aquáticos
escansoriais. Ex.: piolhos hematófagos
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corbícula ou cesta de pólen é a parte da tíbia da pata traseira da abelha 
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TIPO DE PERNAS 
Ambulatórias - sem qualquer modificação em quaisquer de suas parte. São adaptadas para andar ou correr. Exp. Baratas, moscas, formigas e vespas. Escansoriais - a tíbia, o tarso e a garra tarsal apresentam uma conformação típica que possibilita ao inseto agarrar ao pêlo do hospedeiro. Exp. Piolhos hematófagos. Prensoras - possuem o fêmur desenvolvido, provido de um sulco onde se aloja a tíbia. Serve para prender outros animais entre o fêmur e a tíbia. Exp. 1º par da barata d'água. Saltatórias - são as pernas posteriores dos gafanhotos, grilos, esperanças e pulgas. Possuem o fêmur e a tíbia bastante desenvolvidos e alongados. Fossoriais - é o primeiro par de pernas das paquinhas e dos besouros escaravelhos. São pernas que servem para escavar o solo. 
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Natatórias - apresentam o fêmur, a tíbia e o tarso achatado e geralmente com as margens providas de pêlos e cerdas. Exp. Baratas d'água e besouros aquáticos. Coletoras - é o terceiro par de pernas das abelhas e mamangabas. Servem para recolher e transportar grãos de pólen. A superfície esterna da tíbia contém longos pêlos, formando uma espécie de cesto denominado corbícula, onde o pólen é transportado. Raptatórias - primeiro par de pernas do louva-a-deus. O fêmur e a tíbia possuem perfeita adaptação além de numerosos espinhos que auxiliam na apreensão do alimento. 
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ASAS
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ASAS
As asas são denominadas anterior e posterior, e são desenvolvidas apenas nos adultos. No entanto, nem todos os insetos têm asas (são ápteros); 
Existem tipos de asas diferentes, que são importantes na hora de determinar a ordem do inseto: tégminas, élitros, hemiélitros, membranosas e franjadas; 
Há dois tipos de conexões de asas: direta (permite menor mobilidade e controle de vôo, ex. odonatas, gafanhotos) e indireta (permite maior mobilidade e vôos mais rápidos, ex. dípteros). 
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Regiões da asa
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Margens e ângulos da asa
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Nervuras das asas
-Costal (C). Marginal sem ramificações;
-Subcostal (Sc). Logo abaixo da C, pode ramificar-se (Sc1 e Sc2);
-Radial (R). Bifurca-se em um ramo indiviso R1 e num segundo ramo (setor radial – Rs) que se divide, e cada bifurcação divide-se novamente, originando-se 4 ramos terminais: R2, R3, R4 e R5;
-Medianas (M). Situadas abaixo das radiais, iniciando-se no meio da asa, denominadas M1, M2, M3 e M4.
-Cubital (Cu). Birfuca-se em Cu1 e Cu2.
Anais (A). Não ramificadas, percorrem a parte inferior da asa (região anal)
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	 Tipos de asas
membranosas. Ex.: 2º par da maioria dos insetos
 tégminas. Ex.: 1º par de Blattodea, Mantodea, Orthoptera e Phasmatodea
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hemiélitros. Ex.: 1º par de percevejos
élitros. Ex.: 1º par de Coleoptera e Dermaptera
balancins. Ex.: 2º par de Diptera
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pseudo-halteres. Ex.: 1º par de machos de Strepsiptera
franjadas. Ex.: Thysanoptera
lobadas. Ex.: microlepidópteros
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Estruturas de acoplamento das asas
 
 Jugo
 Frênulo
 Hámulos
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TIPOS DE ASAS
As asas são evaginações da parede do corpo localizadas dorso lateralmente entre os terços e as pleuras. De acordo com as modificações estruturais apresentadas, as asas podem ser agrupadas nos seguintes tipos:
Membranosas - são asas finas e flexíveis, com as nervuras bem distintas. A maioria dos insetos possuem o par posterior de asas desse tipo. Exp. Lepidópteros, Himenópteros, dípteros, odonatas, etc. 
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Tégminas - são de aspecto pergaminhosos ou coriáceo e normalmente são estreitas e longadas. Exp. Asas anteriores de gafanhotos e louva-deus, baratas e bicho pau. 
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tegmina
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Élitros - são asas duras, resistentes, que servem de proteção às asas membranosas. Exp. Asas anteriores de besouros e dermápteras. 
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Hemiélitro - são asas que apresentam a parte basal de aspecto coriáceo, e a parte apical membranosa, onde se nota facilmente as nervuras. Exp. Asas anteriores de percevejos.
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Abdômen - geralmente alongado e cilíndrico, caracterizado pela segmentação típica e ausência geral de apêndice locomotores . Constituido de 11 segmentos, sendo os terminais modificados para copulação ou postura de ovos. 
Ao longo do lado inferior do tórax e abdome há pequenas aberturas, os estigmas, ligados ao sistema respiratório. 
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Apêndices abdominais - alguns insetos apresentam em alguns estágios de seu desenvolvimento embrionário apêndice abdominais. Exp. Em traças existem na extremidade posterior 3 filamentos caudais, os dois laterais são os cercos e o central é o filamento mediano. 
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Larvas de Lepidópteros apresentam pernas abdominais (falsas pernas); baratas apresentam cerco que são multisegmentado, nos machos, além dos cercos há dois apêndices curtos unisegmentados que recebem o nome de estilos. Dermáptera (tesourinha) também apresentam cercos. Em pulgões aparecem um par de apêndices dorso abdominais denominados sifúnculos ou cornículos.
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ABDOME
Possui 11 segmentos 
I – Principais funções:
Armazenamento e processamento de nutrientes
Circulação da hemolinfa
Bombeamento de oxigênio
Desenvolvimento dos ovos
Produção de espermatozóides
Acasalamento
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II – Segmentos do abdome: urômeros
 Segmentos pré-genitais ou viscerais
	 Urômeros I – VII nas fêmeas
	 Urômeros I – VIII nos machos
 Segmentos genitais
	 Urômeros VIII e IX nas fêmeas
 Urômeros IX nos machos
 Segmentos pós-genitais
 Urômeros X e XI
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III – Apêndices abdominais
Cercos
Filamento mediano
Estilos
Sifúnculos
Pernas abdominais
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IV – Tipos de abdome
Séssil
Livre
Pedunculado
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TIPOS DE ABDOME
(baseados na ligação com o tórax) 
Séssil - ocorre na maioria dos insetos, o abdome liga-se ao tórax em toda a sua largura. Exp. Gafanhotos, baratas, besouros. 
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  Livre - quando aparece na união do abdome com o tórax, uma constricção mais ou menos pronunciada. Exp. Borboleta, mosca, abelha. 
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  Pedunculado - a ligação é feita através de uma constricção pronunciada em forma de pecíolo. Exp. Formigas e vespas. 
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LARVAS
Caracterizam-se nos insetos, por ser a fase de intenso crescimento, tanto em tamanho como em ganho de peso. De acordo com sua forma podem ser classificados em: 
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Euriformes - caracterizam-se por apresentarem o corpo cilíndrico, cabeça desenvolvida e distinta do corpo, pernas torácicas e falsas pernas abdominais. Exp. larvas de lepidópteros. Vermiformes - ausência total de pernas, cabeça não diferenciada corpo afilado, de coloração branco leitoso. Exp. Larvas de mosca. Campodeiforme - é típica dos insetos que precisam correr
atrás de suas presas. Possuem 3 pares de pernas torácicas ágeis, alongadas e de fácil locomoção. Exp. Larvas de joaninhas. 
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Escabeiformes - possuem o corpo recurvado em forma de uma "c" com 3 pares de pernas torácicas, sendo que o ultimo segmento abdominal é bastante desenvolvido. Exp. Larva de escaravelhos. 
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Audição 
A maioria dos insetos possui um órgão timpânico localizado no 1º segmento abdominal, alguns como as esperanças, possui o tímpano localizado na base de cada tíbia anterior, outros, como machos de mosquitos pertencentes a família Culicidade, possuem receptores de som chamados órgãos de Jonhnston, localizados no segundo segmento antena. 
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Orgãos Estridulatórios
Em Acrididae (gafanhotos), o som é produzido pela fricção das tégminas nos dentículos dos fêmures posteriores. Em grilos e esperanças o som é produzido pela vibração dos tímpanos no lado do 1º segmento abdominal. 
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Ninfa de Ephemeroptera
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Ordem Odonata
Odonata = palavra grega que significa dente ( referindo-se aos dentes da mandíbula)
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Zygoptera  Donzelinhas
Anisoptera  Libélulas
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Ninfa de Odonata
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Ordem Isoptera
Iso = Iguais e Ptera = asas
Composta pelos cupins ou térmites (insetos sociais)
Alimentam-se de matéria orgânica vegetal (madeira e derivados)
Antenas filiformes e moniliformes (diferente das formigas que são geniculadas)
Abdomen liga-se largamente ao tórax
NEOPTERA
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Ordem Dermaptera
Derma = pele e Ptera = asas
Lacrainhas, Tesourinhas ou “Earwigs”
Possuem cercos grandes em forma de Pinça
Metamorfose simples
Asas anteriores e posteriores curtas
Aparelho bucal mastigador (sáprofagos e ocasionalmente herbívoros)
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Ordem Plecoptera
Pleco = dobrado ou pregueado 
Antenas e cercos longos (2)
Asas membranosas 
Metamorfose simples
Ninfas aquáticas (assim como ephemeroptera)
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Ordem Trichoptera
Tricho = pêlo
Holometábulos
Larvas aquáticas
Larvas constroem “casinhas”
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Ordem Lepidoptera
Borboletas e mariposas
Lepido = Escama
Maior número de spp depois de coleoptera
Importância econômica
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Holometábulos (lagartas)
Fitófagos
Algumas são formadoras de galhas
 Geralmente Lambedores
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Ordem Coleoptera
Besouros
Maior número de spp
Coleo = estojo  élitros
Élitro  asa anterior (dura e espessada) com função de proteção
Asa posterior  membranosa com função de vôo
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Peças bucais do tipo mastigador
Mandíbulas bem desenvolvidas
Holometábulos
Spp fitófagas, predadoras, necrófagas ou coprófagas.
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Ordem Diptera
Moscas, mutucas e mosquistos
Di = dois
Asas posteriores em forma de halteres
Halteres  função de equilíbrio
Importância econômica  vetores de doenças (hematófagos e saprófagos)
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Aparelho bucal sugador
Holometábulos
Muitas larvas são aquáticas
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 Hymeno = membrana
Do ponto de vista humano, o grupo economicamente mais importante .
Abelhas, vespas, formigas e afins.
Quatro asas membranosas
Ovipositor em algumas spp é transformado em ferrão
Maioria são haplodiplóides.
Holometábulos
Ordem Hymenoptera
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Ordem Neuroptera
Neuro = Nervo
Quatro asas membranosas
Asas usualmente cheia de nervuras 
Aparelho bucal mastigador
Holometábulos
Maioria das spp é predadora
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Ordem Megaloptera
Megalopteros
Holometábulos
Larvas aquáticas
Larvas utilizadas em pescaria
Forte dimorfismo sexual em algumas spp
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FÊMEA
MACHO
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Ordem Mantodea
Mantis = Louva-Deus
Pernas anteriores raptórias
Movimentação Lenta
Protórax alongado
Predadores (inclusive canibais)
Hemimetábulos
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Ordem Phasmatodea
Bichos-pau
Herbívoros
Regeneram (em parte) apendices perdidos
Algumas spp chegam a 30 cm
Camuflagem
Hemimetábulos
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Ordem Hemiptera
Subordem Homoptera
Subordem Heteroptera
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Subordem Homoptera
Homo = uniforme
Cigarras, cigarrinhas, pulgões e cochonilhas
Hemimetábulos
Asas membranosas
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Podem ser ápteros ou não
Antenas muito curtas e setáceas ou mais longas e geralmente filiforme
Fitófagos
aparelho bucal sugador 
Rostro originado na parte traseirada cabeça
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Subordem Heteroptera
Hetero = diferente
Hemiélitro
Picadores - sugadores
Maioria terrestre, porém existem alguns aquáticos
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Hemimetábulos
Rostro origina-se da parte anterior da cabeça
Antenas normalmente longas
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Ordem Orthoptera
Ortho = retas
Grilos, Gafanhotos, Esperanças.
Aparelho Mastigador
Hemimetábulos
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Ordem Blattaria
Blatta = Barata ou inseto que evita a luz
Algumas spp são pragas
Hemimetábulos
Onívoras
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