Economia de Materiais

Prévia do material em texto

Atividade – Economia de Materiais
Produto finalizado que vai para as prateleiras para consumo (e depois para casa, onde depois serão descartados no lixo.)
Transformação da matéria prima, onde são liberados inúmeros tóxicos que afetam não só o meio ambiente, mas também á saúde pública
Inicio do processo, onde o uso demasiado dos recursos causa impactos irreparáveis ao meio ambiente1. Indique as etapas do diagrama da economia de materiais.
 Extração Produçao Distribuição
 
2. Defina Externalização de custos e obsolescência planejada e perceptiva.
Os preços das distribuidoras são tão baixos que não são capazes de suprir os gastos com montagem, transporte, matérias primas, etc. Com isso, fica claro que quem paga por este produto são todas as pessoas prejudicadas nos processos anteriores (extração e produção) por uma despesa gerada pela atividade da corporação. Ou seja, o verdadeiro custo da produção não se reflete no preço final do produto que compramos, e sim na perda dos recursos naturais, na perda da saúde, na perda do tempo e futuro das pessoas envolvidas nas primeiras etapas do processo. A obsolescência planejada pode-se dizer, é criar algo para jogar no lixo, a construção de mercadorias que possuem em curto de prazo de “vida”, tornando-se rapidamente descartáveis. A obsolescência perceptiva é outro plano do mercado consumista para que compremos cada vez mais, onde simplesmente mudam a aparência das mercadorias para nos forçar a trocá-las, ainda que estejam em perfeito funcionamento, pois não estariam “acompanhando a moda”.
3. É possível um sistema que não destrua as pessoas e o meio ambiente, em prol do lucro?
 É difícil, pois para o capitalismo a natureza é vista como nada mais que um instrumento para explorar e alimentar certo tipo de crescimento, com pouca consideração pelas necessidades ambientais e sociais. As principais indústrias do mundo, que competem umas com as outras e que lutam pela supremacia sobre os produtores seus rivais, dependem dos combustíveis fósseis que também sustentam a produção barata. A degradação ambiental e a danificação e perda de recursos e ecossistemas não fazem parte dos cálculos dos capitalistas... E esses custos e danos tornam-se num fardo da sociedade e do mundo. Todo o debate político e reuniões que reconhecem a crise ambiental e estabelecem convenções para reduzir os gases de efeito de estufa, leis contra a desflorestação e limites de pesca nos oceanos, encontram formas de burlar o que é lhes imposto "doando tecnologia" - que fora descartada ou até mesmo o “comércio de emissões de gases” que permite que grandes países ricos poluidores como os EUA comprem a economias menos desenvolvidas o “direito a poluir” ao transferir suas fábricas para lá. Temos de incrementar urgentemente as lutas de hoje contra os gigantescos crimes ambientais que estão a ser cometidos agora, que com este sistema só irão aumentar em magnitude. E também devemos, da mesma forma urgente, ligar o crescente movimento ambiental à construção de um movimento para uma verdadeira revolução. Nós, os que estamos revoltados com o estado do planeta e com para onde ele se move, temos de ir mais além das ilusões mais confortantes de que o capitalismo pode ser “esverdeado” e levado a trabalhar para a humanidade. Precisamos de agarrar no desafio da revolução, a nossa única hipótese de criar uma sociedade e um planeta sustentáveis e libertadores, entendendo que o Planeta Terra precisa de nós, assim como nós precisamos dele.