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REVISÃO SEMIÓTICA AV1

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Semiótica
Signo é tudo aquilo que representa algo, é composto por significado e significante que são inseparáveis como os dois lados de uma moeda.
Significado é o que ela representa, é que sentimos, o que imaginamos, é o conceito de forma geral, porém podendo ser algo diferente numa visão individual. “o significado não é uma coisa, mas a representação psíquica da coisa”. 
Significante é a parte material do signo, a parte paupável, aquilo que podemos ver. “somente a substância do significante é sempre material”.
Significação é o ato que une o significante e o significado, ato cujo o produto é o signo.
Há uma tendência a tomar signo como significante quando se trata de uma realidade bifacial, a teoria do signo linguístico enriqueceu-se com o princípio da dupla articulação.
O plano dos significantes constitui o plano de expressão e o dos significados constitui o plano de conteúdo. Cada plano comporta dois strata (Hjelmslev):
A forma - é o que pode ser descrito exaustiva, simples e coerentemente pela linguística.
A substância - é o conjunto de aspectos dos fenômenos linguísticos que não podem ser descritos sem recorrermos a premissas extralinguísticas.
Como esses dois stratas se reencontram no plano da expressão e no do conteúdo, teremos então:
Uma substância da expressão por ex. a substância fônica, articulatória, não funcional, de que se ocupa d afonética e não a fonologia.
Uma forma da expressão, constituída pelas regras paradigmáticas e sintáticas (a mesma forma pode ter duas substâncias, uma fônica e outra gráfica).
Uma substância de conteúdo por ex. os aspectos emotivos, ideológicos ou simplesmente nocionais do significado, seu sentido “positivo”.
Uma forma de conteúdo, a organização formal das significados entre si, por ausência ou presença de uma marca semântica. Isso é delicado de se perceber por causa da impossibilidade da linguagem humana de separar os significados dos significantes. 
Muitos sistemas semiológicos (gestos, objetos) tem uma substância de expressão cujo ser não está na significação, como as roupas que servem para nos proteger, mas podem indicar classe social, gosto musical, etc. Isso é função-signo, que é quando um signo que aparentemente simples como “um casaco” que como significante seria proteger do frio, se for da D&G pode ter como significante a classe social da pessoa que o está usando. A sociedade pode refuncionar qualquer signo (mudar, dar outro significado e significação para ele) basta um grupo de pessoas passar a ver aquilo da mesma forma.
Só existe real quando inteligível.
Isologia é o fenômeno pelo qual a língua “cola” de modo indiscernível e indissociável seus significantes e significados.
 A arbitrariedade é a propriedade mais importante e tem a ver com a relação convencional e imotivada que existe entre o significante - por exemplo /mar/ - e o significado mental que lhe está associado, ou seja, não existe nenhuma razão ou motivação, a não ser convencional e coletiva, para que à palavra <mar> seja associado um significado correspondente à massa de água salgada que rodeia os continentes. Isto explica também que cada língua utilize um significante diferente para designar o conceito de mar (ex: inglês. sea). A relação entre significante e significado diz-se portanto arbitrária. E. Benveniste colocou em questão esta definição de arbitrariedade: o que é arbitrário é a relação entre o signo (significante + significado) com o seu referente no real. Por isso, a relação entre significante e significado não é arbitrária, mas obrigatória, uma vez que para o falante de uma determinada língua, uma imagem mental está imediatamente associada à uma imagem acústica.

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