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toxicologia- cocaina crack etanol tabaco

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TOXICOLOGIA SOCIAL: 
TABACO, COCAÍNA, CRACK E ETANOL
CARUARU-PE, 2016
DISCENTES: ATHAYNÁ REBECA
EDMAGDA BARROS
GESSYLLANE LIMA
JOYCE MAYANA
JULIANA MEIRIELE
NIWZABELLY RENATHA
SIDNEY ÍTALO
DOCENTE: ANALÚCIA GUEDES
CARUARU-PE,2016
TOXICOLOGIA SOCIAL
O que é?
História da droga.
CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS PSICOATIVAS
TABACO
TOXICOLOGIA DO TABACO
O tabagismo é responsável por:
90% das mortes por câncer de pulmão;
30% das mortes por câncer de boca, língua, estômago, colon;
85% das mortes por DPOC;
25% das morte cérebro vascular;
TABACO
Fumo passivo
2 Bilhões de fumantes passivo 
A fumaça que sai da ponta do cigarro contém: 3 vezes mais nicotina, 3 vezes mais monóxido d e carbono, 50 vezes mais substâncias cancerígenas. 
Composição química do cigarro
Na folha: Pode conter cerca de 500 constituintes;
Na fumaça: já foram isoladas cerca de 4700 substâncias tóxicas diferentes 
TABACO
Contém duas fases: 
 Gasosa: monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína conhecidas como substâncias irritantes, 
Particulada: nicotina e alcatrão que concentra 43 substâncias Cancerígenas (arsênico, níquel, benzopireno, cádmio, chumbo, e substâncias radioativasPolônio 210 e Carbono 14). 
TOXICOCINÉTICA DA NICOTINA
O pH ácido, a nicotina é ionizada, não atravessando facilmente as membranas. A pH fisiológico (pH ~ 7.4), 31% da nicotina não é ionizada passando facilmente através das membranas. 
Distribuição
A fumaça chega ao cérebro em tempo médio de 7 a 19 seg.)
TOXICOCINÉTICA DA NICOTINA
Metabolização
 meia-vida de 2 horas
 hepática, através do citocromo P45 0. 
 A principal enzima envolvida é a CYP2A6. 
 há variação individual da capacidade de metabolização da nicotina. 
Portadores dos alelos CYP2A6*2 e CYP2A6*3 tenderão a consumir menos tabaco do que os portadoras do alelo CYP2A6*1. 
Excreção
a cotinina , pode ser detectada na urina, saliva e sangue. 
TOXICODINÂMICA
Dessensibilização do receptor mediada pela nicotina 
A nicotina quando se liga aos receptores nicotínicos, induz primeiramente a uma estimulação devido ao influxo de cátions
 a nicotina produz uma mistura de efeitos inibitórios e excitatórios. 
Ação da nicotina nos receptores 
 Tanto a nicotina quanto a acetilcolina se ligam a o receptor em sítios localizados 
NICOTINA
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
Aparelho Cardiovascular 
          - Agente da aterosclerose e doença coronariana
          - Vasoconstricção cutânea e periférica
          - Aumento do ritmo cardíaco
          - Aumento da Pressão arterial
          - Aumento da força contrátil do coração
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
Aparelho respiratório
Irritação mucosa (diminuição motilidade ciliar)
Broncoconstricção
Atua sobre os Macrófagos - diminuindo a fagocitose e liberando substâncias quimiotáxicas que atraem para os pulmões, neutrófilos polimorfonucleares, que produzem Elastase, que é indispensável para a estrutura normal dos pulmões
 Estimula a respiração - atuando sobre Quimiorreceptores e Centro respiratório cerebral.
 Doses elevadas- causa paralisia do Centro respiratório e morte.
EFEITOS FARMACOLÓGICOS
Aparelho digestivo
Aumenta o tônus e a atividade motora dos intestinos, podendo causar diarréia.
Náuseas e vômitos
 Diminuição da força de contração do estômago- relacionado à supressão do apetite.
AÇÕES NO SNC
 Efeito estimulante
 Tremores, vômitos
Estimulação respiratória
 Convulsões, Depressão respiratória, Morte
AÇÕES ENDÓCRINAS E METABÓLICAS
 Aumenta níveis circulantes de: GH, ACTH, Cortisol, Prolactina, Neurofisina I, B Endorfina
 Perda de peso - reduzido consumo de alimentos/ aumentado uso de energia/ possível estímulo sobre a atividade da enzima Lipase lipoproteica no tecido adiposo.
 Na mulher:   - associada à menopausa precoce e à osteoporose
                      - acelera a hidroxilação do estradiol
                      - inibe a formação do estradiol, por inibir a enzima Aromatase, nas células da granulosa, nos ovários, e no tecido placentário
FARMACOTERAPIA
FARMACOTERAPIA
Farmacoterapia de primeira linha
Bupropiona
 Terapia de reposição da nicotina (TRN) 
Farmacoterapia de segunda linha
 clonidina  
Outras terapias: Acupuntura, Aromoterapia, Hipnose 
COCAÍNA E CRACK
PROPRIEDADES
Estimulante do SNC
Anestésico local
COCAÍNA E CRACK
Erytroxylum
Alcalóide
Tropanos 
COCAÍNA E CRACK
PADRÕES DE USO
TOXICOCINÉTICA
ABSORÇÃO
Oral
Intranasal
Endovenosa
Pulmonar
TOXICOCINÉTICA
ABSORÇÃO
Diretamente proporcional a dependência
Intensidade
duração
BIODISPONIBILIDADE
Endovenosa > Pulmonar > Intranasal > Oral
TOXICOCINÉTICA
METABOLIZAÇÃO
METABOLIZAÇÃO
TOXICOCINÉTICA
EXCREÇÃO
Todos os fluidos corporais
  Benzoilecgonina: 29 a 45% da excreção urinária
  Norcocaína: excretada pela urina cerca de 2 a 6%
  Estér de metilecgonina: 32 a 49% da excreção urinária
  Forma inalterada: 1 a 14%
  Excreção quase que total pela urina
TOXICOCINÉTICA
MEIA VIDA
Cocaína 1 hora
Benzoilecgonina 6-8 horas
TOXICODINÂMICA
EFEITOS AGUDOS E CRONICOS
EFEITOS DESEJADOS E ADVERSOS
Sintomas de ordem psíquica e física
TOXICODINÂMICA
Agonista indireto do sistema monoaminérgico
Sistema de recompensa
TOXICODINÂMICA
 
 
 NORADRENALINA- sintomas autonômicos
 
 
 SEROTONINA- euforia, irritabilidade
TOXICODINÂMICA
FASES DOS EFEITOS
HIGH
RUSH
CRASH
BINGE
OVERDOSE
DOSES USADAS E O FENÔMENO DE TOLERÂNCIA
 Investigação toxicocineticas são relacionadas a experimentos controlados;
 Em voluntários humanos relaciona concentrações sanguínea com efeitos observados;
 50mg base livre fumada -> '30s em 5 min => 20mg Coc intravenosa;
 Hábitos de fumar e COC intravenoso -> 25 a 50mg / Aspirado nasal -> 30 a 70mg
Tolerância em crônicos ↓ efeitos eufóricos e fisiológicos
Tolerância reversa 
    a) ↑ Excitação
    b) Convulsões
DEPENDÊNCIA E SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
 Dependência relacionada com vias dopaminérgicas;
Cocaína maior potencial de abuso = efeito desejado;
Ciclo repetitivo efeito pode durar dias 
↑ dopamina no organismo = busca da coc = FARMACODEPENDÊNCIA
 Retirada: depressão, fadiga, irritabilidade, perda de peso, de desejo sexual ou impotência, tremores, dores musculares, distúrbio de fome, mudança de ritmo cardíaco e de sono ( DEPENDÊNCIA FÍSICA - ABSTINÊNCIA)
EFEITOS TÓXICOS DECORRENTES DO USO ABUSIVO
Distúrbios Psiquiátricos;
Distúrbios Respiratórios 
Distúrbios Cardiovasculares;
Distúrbios Hepáticos
ETANOL
Introdução
Absorção e Distribuição
Biotransformação e Excreção
ETANOL
ETANOL - ABSORÇÃO
Fórmula molecular: CH3CH2OH;
Absorção rápida;
 Estômago (-) ;
 Intestino delgado (+).
Figura 2.1: absorção do etanol pelo estômago e intestino.
ETANOL
DISTRIBUIÇÃO
 Distribuição rápida
 Sangue cérebro rins pulmões coração paredes intestinais músculos estriados fígado ossos tecido adiposo. 
ETANOL
BIOTRANSFORMAÇÃO E EXCREÇÃO
 Fígado;
 Adulto (120 mg/kg);
 Vias de biotransformação: 
 Álcool desidrogenase (ADH)
Sistema de oxidação microssomal (SOM)
Catalase
 Figura 1.3: biotransformação do etanol pela ADH
Figura 2.4: oxidação alcoólica pelos microssomos.
Figura 2.5: oxidação alcoólica pela enzima catalase.
Neurotransmissores no SNC: 
Sistema Adrenérgico
Ácido Gama- aminobutírico (GABA);
Sistema Opióide
Serotonina; 
Dopamina;
Acetilcolina
Glutamato
Cálcio
MECANISMO DE AÇÃO DO ETANOL NO SNC
 GABA
	A molécula de etanol se liga ao receptor GABAaérgico, promovendo uma inibição do mesmo, o que causa relaxamento e sedação do organismo. 
Memória e a cognição, 
Bloqueio dos receptores N-metil-D-aspartato (NMDA) 
Hipocampais.
GLUTAMATO
TOXICIDADE AGUDA
DO ETANOL
O sistema nervoso central (SNC)
Efeitos iniciais:
Sedação, fala pastosa e desinibição
Efeitos avançados:
Disartria, insensibilidade dolorosa, baixa temperatura e circulação	
Alterações metabólicas:
Esteatose, hipoglicemia e alteração eletrolítica
ESTÁGIOS DE INTOXICAÇÃO ALCOÓLICA AGUDA
Fonte: Wallach J. Interpretação de exames laboratoriais. 7 ed. Rio de Janeiro: Medsi. 2003; 17, 955-79
Concentração de etanolno sangue
Emg/L
Comportamento
Sintomas
Até 0,5
Sóbrio
Nãohá
0,5 a 1,2
Eufórico
Reduçãode atenção e controle
1,2 a 2,5
Agitado
Descontrolefísico e emocional
2,5 a 3,0
Confuso
Tontura,perda de sensibilidade e fala indistinta
4,0 a 5,0
Coma
Inconsciênciae inatividade
5,0 oumais
Morte
Paradarespiratória
INTOXICAÇÃO CRÔNICA
Sistema Hematológico
Trato Gastrintestinal
Sistema Nervoso
Sistema Cardiovascular
Sistema Endócrino
TOLERÂNCIA E DEPENDÊNCIA
Transtorno psiquiátrico com severas repercussões individuais, sociais e econômicas.
Diagnósticos influenciados por entrevistas
Baixa confiabilidade 
Critérios para diagnosticar tolerância e abstinência
CRITÉRIOS PARA DIAGNÓSTICO
Tolerância 
Necessidade de aumentar a quantidade da substância usada para obter o mesmo efeito.
Diminui o efeito com uso contínuo da mesma quantidade da substância 
Abstinência 
Substância utilizada para aliviar sintomas de abstinência 
O uso da substância é mantido apesar de problemas físicos e psicológicos causada pelo uso abusivo da droga.
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
	A síndrome da abstinência alcoólica é o conjunto de sintomas que surgem quando uma pessoa que tem o costume de ingerir grandes quantidades de álcool todos os dias para de repente de fazê-lo. O que pode resultar na síndrome de abstinência, que inicia-se depois de algumas horas depois da última ingestão e pode durar de 5 a 7 dias.
SINTOMAS
Ansiedade 
Tremores
Dificuldade para dormir
Desconforto gastrointestinal 
Irritabilidade e agitação
Sudorese
Febre 
Aumento da Pressão Arterial
Taquicardia
Convulsões 
Infecções 
Temperatura superior a 40°
Desnutrição 
Distúrbios hidroeletrolíticos 
Delírios 
Alucinações 
Desorientação 
Náuseas e vômitos 
DIAGNÓSTICO
Exame de Sangue
Exame de Urina
FARMACOLOGIA DO TRATAMENTO
Dissulfiram
Naltrexona
Acamprosato
Atua bloqueando os efeitos euforizantes do álcool, e estudos em laboratório demonstram que a medicação diminui o efeito prazeroso do consumo do álcool. 
	
	O etilômetro ou alcoolímetro: é o aparelho que mede a concentração de  álcool etílico na corrente sanguínea de uma pessoa mediante a análise do ar pulmonar profundo.
Fonte: Google imagens
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2- SCHEFFER, Morgana; PASA, Graciela Gema; ALMEIDA, Rosa Maria Martins de. Dependência de álcool, cocaína e crack e transtornos psiquiátricos. Psic.: Teor. e Pesq.2010, vol.26, n.3, pp. 533-541. 
FERREIRA, Pedro Eugênio M.; MARTINI, Rodrigo K. Cocaína: lendas, história e abuso. Rev. Bras. Psiquiatr. 2001, vol.23, n.2, pp. 96-99. Disponível em: 
Reis, N.; Cople, C. Nutrição Clínica – Alcoolismo. Ed. Rubio, Rio de Janeiro, 1ª edição, 2003.
Devlin, T.M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. Ed. Edgard Blücher LTDA. 5ª edição americana, 2002. 
Devlin, T.M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. Ed. Edgard Blücher LTDA. 5ª edição americana, 2002.

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