Planejamento Familiar

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PLANEJAMENTO FAMILIAR
Conjunto de ações que permitem às mulheres e aos homens escolher quando querem ter um filho, quantos filhos querem ter e o intervalo entre o nascimento dos filhos. Caracterizando, assim, a maternidade responsável.
PLANEJAMENTO FAMILIAR
Isso porque quando se decide ter um filho deve-se levar em consideração alguns fatores:
Que qualidade de vida posso oferecer ao filho?
Como vou educá-lo?
Que cuidados uma criança necessita?
Vou poder dar a atenção necessária caso 
decida ter mais de um filho?
PLANEJAMENTO FAMILIAR
Para tanto, existem hoje vários métodos contraceptivos. A cerca deles podemos dizer que:
Praticamente qualquer pessoa pode usar, com segurança, praticamente qualquer método;
Os métodos de planejamento familiar são eficazes se utilizados corretamente;
A escolha do melhor método deve ser tomada em conjunto entre a mulher, o homem e o profissional de saúde, levando em conta os riscos e os benefícios de cada método.
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
os métodos anticoncepcionais podem ser divididos em:
Comportamentais
De barreira
Dispositivo intrauterino (diu)
Hormonais
Cirúrgicos
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
comportamentais
Esses métodos baseiam-se na observação das características do ciclo menstrual, com abstinência sexual durante alguns períodos.
Tabelinha
Temperatura basal
Muco cervical
Sintotérmico (uso simultâneo dos três métodos citados acima) 
Coito interrompido
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
De barreira
Impedem que o espermatozoide chegue ao útero.
Camisinha (masculina e feminina)
Diafragma
espermicida
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Dispositivo intrauterino (DIU)
Existem dois tipos principais: 
DIU de cobre: largamente utilizado, disponível no sistema único de saúde; 
DIU com hormônio: de alta eficácia e que apresenta uma ação especial de alterar o muco do colo uterino, impedindo que os espermatozoides cheguem ao útero. 
Só pode ser colocado em mulheres que já tiveram filho.
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Hormonais
São constituídos por hormônios e agem inibindo a ovulação. Podem ser:
Orais: São as famosas pílulas. Elas devem ser iniciadas no primeiro dia da menstruação e continuadas por 21 dias consecutivos, sem falhar. Após o término da cartela, a mulher faz uma pausa de sete dias e reinicia o uso no oitavo dia. É importante tomar a pílula sempre no mesmo horário.
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
 Injetáveis: Existem duas modalidades - mensal e trimestral. Apresenta excelente eficácia e é de fácil uso, pois a mulher não precisa ficar lembrando todos os dias de tomar a pílula. Após a interrupção do uso, a mulher pode demorar algum tempo (até 9 meses) para conseguir engravidar.
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Anel Vaginal: São anéis de material plástico, também contendo hormônio. São inseridos dentro da vagina, onde devem ser deixados por três semanas. A mulher faz uma pausa de uma semana e reinicia o uso. Não atrapalha a relação sexual, nem causa incômodo.
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Adesivo cutâneo: possui os mesmos hormônios da pílula, os quais são liberados direto na corrente sanguínea através da pele. Deve ser colocado no 1º dia da menstruação, devendo ser trocado a cada sete dias. Seguindo-se de sete dias de “descanso”. 
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Contracepção de Emergência (Pílula do Dia Seguinte): Faz com que o útero fique desfavorável à gravidez. Existem dois métodos de uso:
 O primeiro consiste no uso de pílula própria, em duas doses: a primeira até 72 horas após o ato sexual e a segunda 12 horas após a primeira. 
O outro método consiste no uso da pílula comum, de forma que a mulher ingere duas pílulas até 72 horas após o ato sexual e mais duas 12 horas depois. 
Esse método só deve ser utilizado esporadicamente, pois o uso frequente leva à redução de sua eficácia. É considerado um método abortivo.
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Contracepção cirúrgica
 É o único método de contracepção definitiva, sendo utilizada por muitos casais. A esterilização feminina consiste na ligadura tubária, ou laqueadura. A masculina é a vasectomia.
Todos os métodos anticoncepcionais possuem efeitos adversos, por isso só se deve iniciar o uso após consulta médica para se discutir os riscos e benefícios. O acompanhamento médico também é importante no caso da mulher querer trocar o método em uso.