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TRF Regimento Interno

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TRF - Regimento Interno - Aula 000.pdf
Aula 00
Regimento Interno p/ TRF 2ª Região
Professor: Paulo Guimarães
Concurseiros Unidos Maior RATEIO da Internet
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Regimento Interno do TRF2 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Paulo Guimarães – Aula 00 ! ! ! ! ! ! ! !
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AULA 00: Apresentação. Cronograma. O Poder 
Judiciário e o TRF2. Da Composição e 
Organização. 
 
Observação importante: este curso é protegido por direitos 
autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, 
atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá 
outras providências. 
 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e 
prejudicam os professores que elaboram o cursos. Valorize o 
trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente 
através do site Estratégia Concursos ;-) 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação 1 
2. Cronograma 3 
3. Uma palavra sobre provas de legislação específica 4 
4. O Poder Judiciário e o TRF2 6 
5. Da Composição e Organização 8 
6. Resumo do Concurseiro 19 
7. Questões comentadas 21 
8. Lista das questões apresentadas 31 
 
 
1.! APRESENTAÇÃO 
 
Olá, amigo concurseiro! O edital ainda não foi publicado, e por 
isso fico feliz em vê-lo por aqui, pois certamente quem começa a se 
preparar antes é quem vence essa batalha! 
Meu nome é Paulo Guimarães, e estarei junto com você na 
sua jornada rumo à aprovação no concurso público do Tribunal Regional 
Federal da 2ª Região. Vamos estudar em detalhes o Regimento Interno, 
discutiremos as possibilidades de cobrança do seu conteúdo em questões 
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e comentaremos questões de concursos anteriores para que você 
exercitar esses novos conhecimentos. 
Antes de colocarmos a “mão na massa”, permita-me uma 
pequena apresentação. Sou recifense e me graduei em Direito pela 
Universidade Federal de Pernambuco. Minha vida de concurseiro começou 
ainda antes da vida acadêmica, quando concorri e fui aprovado para uma 
vaga no Colégio Militar do Recife, aos 10 anos de idade. 
Em 2003, aos 17 anos, fui aprovado no concurso do Banco do 
Brasil, e cruzei os dedos para não ser convocado antes de fazer 
aniversário. Tomei posse em 2004 e trabalhei como escriturário, caixa 
executivo e assistente em diversas áreas do Banco, incluindo atendimento 
a governo e comércio exterior. Fui também aprovado no concurso da 
Caixa Econômica Federal em 2004, mas não cheguei a tomar posse. 
Mais tarde, deixei o Banco do Brasil para tomar posse no 
cargo de técnico do Banco Central, e lá trabalhei no Departamento de 
Liquidações Extrajudiciais e na Secretaria da Diretoria e do Conselho 
Monetário Nacional. 
Em 2012, tive o privilégio de ser aprovado no concurso para 
Analista de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União, em 2° 
lugar na área de Prevenção da Corrupção e Ouvidoria. Atualmente, 
desempenho minhas funções na Ouvidoria-Geral da União, que é um dos 
órgãos componentes da CGU. 
Minha experiência prévia como professor em cursos 
preparatórios engloba as áreas de Direito Constitucional e legislação 
específica. Ultimamente tenho também ministrado diversos cursos de 
regimento interno no Estratégia...! 
Quanto ao nosso concurso, todos sabem o quanto as carreiras 
do Poder Judiciário são procuradas pelos concurseiros. Claro que essa 
procura se traduz na alta concorrência dos concursos, e a sua opção por 
se preparar com o Estratégia é, sem dúvida, a melhor escolha em termos 
de qualidade do material apresentado e de comprometimento dos 
professores. 
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Ao longo das aulas, destrincharei os detalhes do Regimento 
Interno, fazendo comentários que vão facilitar a sua compreensão, além 
de esquemas, gráficos e tabelas para que você possa memorizar mais 
facilmente aquilo que for necessário. 
A banca do concurso anterior do TRF2 foi a Fundação Carlos 
Chagas, e tentarei dar ênfase a essa banca ao buscar questões para 
resolvermos sobre os temas que vamos estudar. Se for necessário, 
também criarei novas questões. 
Garanto que todos os meus esforços serão concentrados na 
tarefa de obter a SUA aprovação. Esse comprometimento, tanto da minha 
parte quanto da sua, resultará, sem dúvida, numa preparação 
consistente, que vai permitir que você esteja pronto no dia da prova, e 
tenha motivos para comemorar quando o resultado for publicado. 
Muitas vezes, tomar posse em cargos como esses parece um 
sonho distante, mas, acredite em mim, se você se esforçar ao máximo, 
será apenas uma questão de tempo. E digo mais, quando você for 
aprovado, ficará surpreso em como foi mais rápido do que você 
imaginava. 
 
2.! CRONOGRAMA 
 
Nosso cronograma nos permitirá cobrir todo o Regimento 
Interno, enfatizando sempre os aspectos mais importantes e pontuando 
as possibilidades de cobrança por parte da banca. 
 
Aula 00 
Apresentação. Cronograma. Regimento Interno do TRF2 – 
Aspectos introdutórios. 
Aula 01 
2/3/2016 
Regimento Interno – Parte 1 
Aula 02 
9/3/2016 
Regimento Interno – Parte 2 
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Aula 03 
16/3/2016 
Regimento Interno – Parte 3 
Aula 04 
23/3/2016 
Regimento Interno – Parte 4 
Aula 05 
30/3/2016 
Regimento Interno – Parte 5 
Aula 06 
6/4/2016 
Regimento Interno – Parte 6 
Aula 07 
27/4/2016 
Regimento Interno – Parte 7 
Aula 08 
4/5/2016 
Regimento Interno – Parte 8 
Aula 09 
11/5/2016 
Regimento Interno – Parte 9 
 
 
3.! UMA PALAVRA SOBRE PROVAS DE LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA 
 
Diversos concursos têm cobrado em seus conteúdos 
programáticos matérias diretamente relacionadas a leis, decretos, 
regimentos, portarias, resoluções, e outras normas. Para estudar esses 
conteúdos da maneira mais eficaz, gostaria de fazer algumas 
considerações e dar a você algumas dicas. 
Antes de tudo, é preciso que você saiba que o grau de 
criatividade dos elaboradores das questões é diretamente proporcional à 
“fama” dessas normas. O que quero dizer com isso é que quanto mais 
conhecidas e discutidas são as normas, mais criativos são os 
examinadores na hora de elaborar questões. 
Posso dar como exemplo para você a Lei de Responsabilidade 
Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000). Mesmo que você nunca tenha 
estudado o assunto, certamente já deve ter ouvido falar a respeito dessa 
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lei na faculdade ou pela imprensa, não é mesmo? Ela é uma lei muito 
celebrada e discutida: há diversos livros sobre ela, assim como vários 
julgados de tribunais. 
Por essa razão, na hora de elaborar questões sobre a Lei de 
Responsabilidade Fiscal, o examinador tem condições de utilizar outros 
subsídios além do que está escrito na própria lei. Ele pode buscar, por 
exemplo, posicionamentos que o STF ou STJ têm adotado, além de 
trabalhos de autores consagrados. 
Por outro lado, quando a norma é mais específica e menos 
conhecida, o examinador não tem condições de ser muito criativo. É o 
caso dos Regimentos Internos, Resoluções e Portarias. São normas 
aplicáveis apenas no âmbito daquele órgão ou entidade, e por isso é 
muito difícil que haja muitas discussões sobre os seus dispositivos. 
No nosso curso, o que interessa de verdade é o Regimento 
Interno do STJ. É uma norma bastante restrita, aplicável apenas no 
âmbito do próprio Tribunal, e por isso aposto em questões retiradas 
diretamente do texto do Regimento, ok? 
Com isso, chegamos a duas conclusões: uma positiva e uma 
negativa. A positiva é que as questões não costumam ser difíceis, e, para 
respondê-las corretamente, não precisamos ter grande conhecimento das 
matérias jurídicas envolvidas. A negativa é que o esforço de memorização 
termina sendo maior. 
Nosso método então será basicamente o seguinte: ao longo 
das aulas vou reproduzir os principais dispositivos do Regimento. Isso é 
importante para que você se familiarize com a “letra fria” da norma, mas 
também incluirei explicações e comentários, já que a melhor forma de 
memorizar algo é entendendo o seu significado. 
A partir do momento em que você efetivamente compreende 
o que está escrito, torna-se MUITO mais fácil relembrar na hora de 
responder a questão, e você não precisará fazer um grande esforço para 
recuperar a informação no momento necessário...! ☺ 
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Encerrada a apresentação do curso, vamos à matéria. Lembro 
a você que essa aula demonstrativa serve para mostrar como o curso 
funcionará, mas isso não quer dizer que a matéria que será explorada nas 
páginas a seguir não seja importante ou não faça parte do programa. 
Analise o material com carinho, faça seus esquemas de 
memorização e prepare-se para a revisão final, e esse curso será o 
suficiente para que você atinja um excelente resultado. Espero que você e 
goste e opte por se preparar conosco. 
 
4.! O PODER JUDICIÁRIO E O TRF2 
 
O Poder Judiciário é um dos três poderes expressamente 
reconhecidos pela Constituição Federal, e tem a função de resolver de 
forma definitiva acerca da aplicação do Direito em situações de conflito. 
Costuma-se dizer que no Brasil se adota o Princípio da 
Unicidade de Jurisdição, que significa que somente o Poder Judiciário 
pode analisar as questões trazidas à sua apreciação e decidir 
definitivamente e de forma obrigatória para as pessoas envolvidas. Esse 
poder de “dizer o Direito” é chamado de jurisdição. 
Diante do tamanho e da complexidade da nossa sociedade, 
“parcelas” da jurisdição são distribuídas entre diferentes órgãos, sempre 
integrantes do Poder Judiciário. Essa parcela é chamada de 
competência. As regras de competência nos dizem qual órgão será o 
responsável por julgar, em cada caso. 
Algumas vezes, a atribuição de competência é definida em 
função da matéria (questões relacionadas a eleições, por exemplo, são 
julgadas pelos Tribunais Regionais Eleitorais); outras vezes, a 
competência é definida em função da pessoa envolvida (causas que 
envolvam a União, em geral, são julgadas nos Tribunais Regionais 
Federais); e, em outros casos, a competência é definida em função do 
território (questões levantadas em Pernambuco, entre particulares, em 
geral, são julgadas pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco). 
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Para nosso estudo, não é essencial conhecer profundamente 
as normas de atribuição de competência aos diversos tribunais, mas essa 
compreensão nos ajudará a compreender melhor quais são as funções 
desempenhadas pelo TRF. 
Outro ponto que merece ser mencionado é o Princípio do 
Duplo Grau de Jurisdição. Os órgãos do Poder Judiciário são 
organizados de forma hierárquica, de forma a possibilitar a apreciação 
das decisões de uma instância por outra. Assim, uma decisão proferida 
em primeira instância sempre poderá ser apreciada novamente, 
normalmente por meio de recursos oferecidos pelas partes. 
O conhecimento a respeito da existência dos recursos e de 
algumas diferenças entre suas diversas modalidades nos ajudará a 
entender as funções desempenhadas pelo tribunal em cada situação. Não 
se preocupe com detalhes agora, pois o que for necessário será 
devidamente esclarecido no momento oportuno. 
O gráfico a seguir é muito utilizado pelos professores de 
Direito Constitucional para explicar a organização do Poder Judiciário. 
Enfatizo que, para o estudo do Regimento Interno, não é necessário 
memorizar essas informações. O importante é compreendê-las, para 
sabermos a posição do TRF dentro do organograma. 
 
 
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Podemos ver que o órgão máximo do Poder Judiciário é o 
Supremo Tribunal Federal, e, logo abaixo dele, encontram-se os quatro 
tribunais superiores. Três deles (TST, TSE e STM) tratam de matérias 
específicas, e por isso esse ramo é chamado de Justiça Especial. 
O STJ, por outro lado, é o tribunal superior da Justiça 
Comum, e, abaixo dele, há duas espécies de tribunais: os tribunais 
regionais federais e os tribunais de justiça. Na realidade os doutrinadores 
dizem que o STJ não faz parte da Justiça Comum, mas não vou me ater a 
esses detalhes aqui, pois o que interessa é que você compreenda o 
organograma do Poder Judiciário. 
Hoje no Brasil existem 5 Tribunais Regionais Federais. O TRF 
da 2ª Região exerce sua jurisdição sobre os Estados do Rio de Janeiro e 
do Espírito Santo. 
Abaixo dos TRFs há Juízes Federais. Todos os Juízes Federais, 
que também são considerados órgãos do Poder Judiciário, julgam 
originariamente controvérsias em que há interesse da União. 
No nosso estudo do Regimento Interno, compreenderemos 
como funcionam todos os órgãos que compõem o TRF da 2ª Região, e 
trataremos com detalhes da estrutura do Tribunal. 
 
5.! DA COMPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO. 
 
Agora que compreendemos a competência da Justiça Federal 
e sua posição dentro do organograma do Poder Judiciário, podemos 
adentrar o texto do Regimento Interno e começar a explorar
a sua 
organização e funcionamento. 
Pretendo copiar alguns artigos do Regimento e comentá-los, 
de forma a fixar o seu entendimento. Sempre que for necessário 
memorizar algo, vou deixar bem claro, e, na medida do possível, 
facilitarei a sua vida criando esquemas, mapas mentais, quadros 
demonstrativos, etc. Vamos lá então? 
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Art. 1º. O Tribunal Regional Federal da 2ª Região, com sede na 
cidade do Rio de Janeiro e jurisdição no território dos Estados do Rio de 
Janeiro e do Espírito Santo, compõe-se de 27 (vinte e sete) 
Desembargadores Federais. 
 
Aqui uma observação importante: o TRF2 tem sede na cidade 
do Rio de Janeiro, que é a capital do Estado do Rio de Janeiro, mas sua 
jurisdição abrange os Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. A 
banca pode perfeitamente formular uma questão tentando enganar você 
por meio da troca desses conceitos. 
Preste atenção não apenas para não confundir os conceitos, 
mas também para a sede, que é na CIDADE do Rio de Janeiro, e não no 
Estado! 
 
 
SEDE E JURISDIÇÃO DO TRF DA 2a REGIÃO 
SEDE Cidade do Rio de Janeiro 
JURISDIÇÃO Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo 
 
Os Desembargadores Federais são, em regra, Juízes 
Federais que foram promovidos e tornaram-se julgadores de Segundo 
Grau, compondo o Tribunal. Uma parte dos Desembargadores, 
entretanto, tem origem diferente: trata-se do quinto constitucional. 
A Constituição Federal determina que um quinto (20%) dos 
Desembargadores que compõem cada Tribunal não sejam magistrados de 
carreira. O Tribunal tem assentos destinados a membros do Ministério 
Público e a advogados, e sempre que um desses assentos fica vago, é 
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feito o procedimento para nomeação de um Procurador da República 
ou de um advogado para tornar-se Desembargador. 
Um outro aspecto importante que você deve compreender é 
que a denominação de “Desembargador Federal” é duramente criticada 
pelos estudiosos do Direito Constitucional em razão do art. 115 da 
Constituição, que, ao tratar da composição dos TRFs, determina que 
devem ser compostos por “no mínimo 7 juízes”. Na realidade, a 
Constituição somente utiliza o termo “Desembargador” para referir-se aos 
magistrados componentes dos tribunais de justiça dos estados e do 
Distrito Federal. 
Para fins de prova, o art. 1º do Regimento Interno é suficiente 
para que você saiba que os componentes do TRF2 devem ser chamados 
de Desembargadores Federais, ok? Mesmo existindo essa discussão 
sobre o assunto, você deve responder às questões de prova estritamente 
de acordo com o que diz o Regimento. 
 
 
O TRF2 é composto por 27 Desembargadores Federais. 
 
Art. 2º O Tribunal funciona em: 
I – Plenário; 
II – Órgão Especial; 
III – Seções Especializadas; 
IV – Turmas Especializadas. 
 
A composição, estrutura e atribuições desses órgãos serão 
estudadas por nós com mais detalhes ao longo do nosso curso. Por 
enquanto basta saber que o Plenário (também chamado de Tribunal 
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Pleno ou simplesmente Pleno) é composto por todos os 
Desembargadores Federais, e presidido pelo Presidente do Tribunal. 
No Segundo Grau (ou seja, nos tribunais), os julgamentos são 
feitos, em regra, de forma colegiada, ou seja, os órgãos julgadores são 
compostos por vários Desembargadores. Na prática, porém, não é tão 
simples reunir todos os 27 desembargadores sempre que for necessário 
proferir decisões, pois sempre temos Desembargadores em férias, 
licenciados, ou que não possam comparecer por outras razões. 
Por essa razão, o Regimento Interno criou o Órgão Especial, 
que reúne 14 Desembargadores Federais, exercendo atribuições 
delegadas do Plenário. O Órgão Especial também é presidido pelo 
Presidente do Tribunal, e tem metade de seus componentes escolhidos 
pelo critério da antiguidade e outra metade por eleição entre os demais 
Desembargadores, para ocuparem essas vagas pelo período de 2 anos. 
Cuidado para não fazer confusão aqui, pois o Órgão Especial é 
composto por apenas parte dos Desembargadores (14 no total), mas os 
membros do Plenário escolhem diretamente apenas a metade. A outra 
metade é composta pelos mais antigos. 
 
 
 
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Ainda acerca do Órgão Especial, o Regimento determina que 
haja suplentes para seus membros. Os suplentes dos membros escolhidos 
pelo critério da antiguidade são os próximos na ordem de antiguidade, 
enquanto os suplentes dos membros eleitos são os mais votados que não 
chegaram a ser eleitos, na ordem decrescente de votação. Atenção aqui, 
pois isso já apareceu em prova, ok!? 
Caso um desses cargos providos por eleição fique vago, 
caberá ao Presidente do Tribunal convocar imediatamente nova eleição. 
 
§ 5º. O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Regional 
integram o Órgão Especial. No caso de não se enquadrarem no critério de 
antiguidade, deverão ser considerados para o cômputo de membros 
eleitos, conforme previsto no inciso II, do § 2º. 
 
O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor Regional 
ocupam o que nós chamaremos de cargos de direção do Tribunal. Ao 
longo do nosso curso aprenderemos MUITO a respeito dessas figuras e do 
que cada um deles faz. 
Por enquanto é importante que você saiba que essas funções 
são exercidas por Desembargadores eleitos por seus pares, e que eles 
necessariamente fazem parte do Órgão Especial. Se eles não estiverem 
entre os 7 mais antigos, serão considerados “automaticamente” como se 
tivessem sido eleitos. 
Só para ficar mais claro, imagine que nenhum dos 3 está 
entre os mais antigos. A composição do Órgão Especial, portanto, ficaria 
assim: os 7 Desembargadores mais antigos, os 3 ocupantes dos cargos 
de direção (Presidente, Vice-Presidente e Corregedor) e 4 
Desembargadores eleitos. 
 
Aprendemos a respeito da composição do Plenário e do Órgão 
Especial, mas o “grosso” dos processos que chegam ao Tribunal são 
julgados pelas Seções Especializadas e Turmas Especializadas, que 
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são órgãos que reúnem um número menor de Desembargadores. As 
principais informações sobre esses órgãos fracionários se encontram no 
§6o, §7o e §8o do art. 2º do Regimento. 
 
§ 6º. Há no Tribunal 03 (três) Seções Especializadas, integradas 
pelos membros das Turmas da respectiva área de especialização e 
presididas pelos respectivos Desembargadores Federais mais antigos na 
Seção, mediante o critério de rodízio bienal, coincidindo sempre com o 
mandato da Administração do Tribunal, ressalvada a Presidência da Seção 
Especializada da qual o Corregedor-Regional é proveniente, conforme o 
disposto no art. 24, § 6º do Regimento Interno. 
§ 7º. As Seções Especializadas compreendem 08 (oito) Turmas 
Especializadas, assim compostas: 
a) Primeira Seção: Primeira e Segunda Turmas Especializadas; 
b) Segunda Seção: Terceira e Quarta Turmas Especializadas; 
c) Terceira Seção: Quinta, Sexta, Sétima e Oitava Turmas 
Especializadas; 
§ 8º. O Tribunal possui 08 (oito) Turmas Especializadas, cada 
uma delas integrada por 03 (três) Desembargadores Federais e presidida 
pelo mais antigo na respectiva Turma Especializada, mediante o critério 
de rodízio bienal, coincidindo sempre com o mandato da Administração do 
Tribunal. 
 
No total temos 8 Turmas e 3 Seções. As duas primeiras 
Seções são compostas pelos Desembargadores que fazem parte de duas 
Turmas, enquanto a 3a Seção é composta pelos Desembargadores que 
fazem parte de quatro Turmas, na forma do diagrama a seguir. 
 
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O importante aqui é compreender que os componentes das 
Seções Especializadas não são diferentes dos componentes das Turmas: 
apesar de estarmos falando de órgãos diferentes, cada Seção reúne os 
membros de algumas Turmas. A distribuição das Turmas e Seções 
obedece ainda áreas de especialização diferentes, conforme estudaremos 
no momento oportuno. 
As Seções e as Turmas são presididas pelo Desembargador 
mais antigo no órgão (e não no Tribunal), em sistema de rodízio. Cada 
presidente fica pelo período de dois anos, que devem coincidir com o 
mandato dos ocupantes dos cargos de direção do Tribunal. 
 
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ÓRGÃOS COMPONENTES DO TRF2 
PLENÁRIO 
- Constituído da totalidade dos Desembargadores Federais; 
- Presidido pelo Presidente do Tribunal. 
ÓRGÃO ESPECIAL 
- Constituída de 14 desembargadores federais, com metade de suas vagas 
providas por antiguidade e metade por eleição pelo Tribunal Pleno; 
- Presidida pelo Presidente do Tribunal; 
- Os ocupantes dos cargos de direção necessariamente fazem parte do 
Órgão Especial. No caso de não se enquadrarem no critério de 
antiguidade, deverão ser considerados para o cômputo de membros 
eleitos. 
SEÇÕES 
ESPECIALIZADAS 
e 
TURMAS 
ESPECIALIZADAS 
- São 3 seções, cada uma integrada cada uma pelos componentes de 
algumas das turmas da respectiva área de especialização; 
- Há um total de 8 turmas, constituída cada uma de três 
Desembargadores. A 1ª e a 2ª Turmas compõem a 1ª Seção; a 3ª e a 4ª 
Turmas, a 2ª Seção; a 5ª, a 6ª, a 7a e a 8a Turmas, a 3ª Seção; 
- As Seções e as Turmas serão presididas pelo Desembargador Federal 
mais antigo entre seus membros, obedecendo-se à ordem de antiguidade 
no órgão fracionário, em sistema de rodízio, pelo prazo de dois anos, 
coincidentes com o mandato dos ocupantes dos cargos de direção. 
 
Ainda em tempo, o Regimento Interno prevê a existência de 
mais alguns órgãos, que devemos mencionar aqui, mas que não são tão 
importantes quanto os órgãos julgadores (Plenário, Órgão Especial, 
Seções Especializadas e Turmas Especializadas). 
Há o Conselho de Administração, que exerce atribuições 
administrativas não previstas na competência do Plenário, do Órgão 
Especial ou do Presidente, ou que lhe sejam delegadas pelo Plenário e 
pelo Órgão Especial. 
O Conselho de Administração tem uma composição um pouco 
mais simples. Seus membros são o Presidente, o Vice-Presidente, o 
Corregedor-Regional e 3 Desembargadores eleitos pelo Plenário, que 
também elegerá 1 suplente, com mandato bienal, escolhidos dentre 
aqueles que não integrem o Órgão Especial. 
Além do Conselho de Administração, o Regimento Interno 
prevê ainda a existência da Escola da Magistratura Regional Federal 
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(EMARF), que tem o objetivo de oferecer atividades formativas para 
magistrados e também outros cursos, de interesse público, abertos à 
comunidade. 
A EMARF constituída por um Diretor-Geral, um Diretor de 
Cursos e Pesquisas, um Diretor de Intercâmbio e Difusão, um Diretor de 
Publicações e um Diretor de Estágios, com mandatos de 2 anos, com 
eleição e posse na mesma oportunidade que os ocupantes dos cargos de 
direção do Tribunal, sendo vedada a recondução para Diretor-Geral. 
Há ainda o Centro Cultural da Justiça Federal, vinculado à 
Presidência do Tribunal, e que conta com um Diretor-Geral, eleito pelo 
Plenário, dentre os seus membros, com mandato de 2 anos, eleito e 
empossado na mesma oportunidade que os ocupantes dos cargos de 
direção do Tribunal. 
Por último, temos uma Coordenadoria dos Juizados 
Especiais, cujo Coordenador e suplente são eleitos pelo Plenário, dentre 
seus membros ativos, com eleição e posse na mesma oportunidade que 
os ocupantes dos cargos de direção do Tribunal. 
 
Agora falaremos um pouco mais a respeito dos cargos de 
direção do Tribunal. 
 
Não sei se você percebeu quando falamos sobre a composição 
das Turmas Especializadas, mas pela matemática é possível notar que a 
soma dos membros dá um total de 24 Desembargadores. Faltam 3, certo? 
Esses três são o Presidente do Tribunal, o Vice-Presidente 
e o Corregedor Regional, que não fazem parte da composição dos 
órgãos fracionários. Em outras palavras, uma vez que um Desembargador 
tenha sido eleito para ocupar um desses cargos, ele deixa de ocupar 
assento nas Turmas e nas Seções. 
Há ainda regras a respeito do retorno desses 
Desembargadores aos órgãos fracionários, quando seu mandato se 
encerra. As regras são simples, e estão no §2º do art. 3º. 
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§ 2º O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor Regional, ao 
deixarem seus
cargos, retornam à turma, observando-se o seguinte: 
I – o Presidente e o Corregedor Regional integrarão, 
respectivamente, a Turma do Presidente e a do Corregedor Regional 
eleitos; 
II – se o novo Presidente for o Vice-Presidente ou o Corregedor 
Regional, o Presidente que deixar o cargo passará a integrar a Turma de 
que provém o Vice-Presidente ou o Corregedor Regional eleitos; 
III – o Vice-Presidente, ao deixar o cargo, se não for ocupar o cargo 
de Presidente do Tribunal, integrará a Turma de que provém o novo Vice-
Presidente. 
 
Em regra, cada um dos ocupantes dos cargos de direção 
passará a ocupar o assento deixado pelo novo eleito. Assim, o antigo 
Presidente ocupará o lugar do novo Presidente, o antigo Vice-Presidente 
ocupará o lugar do novo Vice-Presidente, e assim por diante. 
A situação diferente que pode ocorrer é um dos ocupantes ser 
eleito para ocupar outro cargo, mas a solução é simples e lógica: o 
Desembargador que “sobrar” ocupará o lugar que “sobrar”. Assim, por 
exemplo, se o antigo Vice-Presidente agora se tornará Presidente, o 
antigo Presidente ocupará o lugar de onde sair o novo Vice-Presidente, e 
assim por diante. 
E quanto aos novos Desembargadores? Qual lugar eles 
ocupam nas turmas? Simples! O novo Desembargador ocupa o lugar onde 
houver a vaga! Essa é a regra! Se houver duas vagas, ele poderá optar 
entre as duas, desde que não haja um Desembargador mais antigo que 
prefira ocupar uma delas. 
 
Art. 3º. O Tribunal elegerá, por seu Plenário, dentre seus membros, 
o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor, recaindo a escolha, 
preferencialmente, nos Desembargadores Federais mais antigos. 
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A primeira informação importante que você precisa saber a 
respeito dos ocupantes dos cargos de direção do Tribunal é que esses 
Desembargadores são eleitos pelo Plenário, e sua escolha deve recair 
preferencialmente sobre os Desembargadores mais antigos. Na prática 
são sempre os mais antigos mesmo...! ☺ 
Além disso, é importante saber que um mesmo 
Desembargador não pode exercer cargos de direção por mais do que 4 
anos consecutivos. Considerando que em cada eleição o mandato é de 2 
anos, podemos dizer que no máximo um mesmo Desembargador pode 
exercer dos cargos de direção em sequência. 
Mesmo essa regra, porém, tem exceções, pois o 
Desembargador que ocupou o cargo de Presidente do Tribunal não poderá 
ocupar nenhum outro. Isso significa que um Desembargador pode, por 
exemplo, ser Vice-Presidente e no próximo biênio tornar-se Presidente, 
mas o contrário não é possível. 
Além disso, não pode haver reeleição para o mesmo cargo. 
Quem foi Vice-Presidente, por exemplo, não pode repetir a candidatura no 
próximo biênio, mas pode concorrer para tornar-se Corregedor ou 
Presidente. 
 
Art. 4º. O Desembargador Federal que se empossa passa a integrar 
a Turma e a Seção onde se deu a vaga para a qual foi nomeado, 
ressalvada a possibilidade de, após a posse, exercer escolha de outra 
possível vaga, respeitada sempre a antiguidade. 
 
Agora estamos falando do novo Desembargador que chega ao 
Tribunal. Este obviamente deve ocupar o assento que foi deixado vago, 
não é mesmo? Ele não poderá escolher de qual Turma e de qual Seção 
fará parte. 
 
 
 
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6.! RESUMO DO CONCURSEIRO 
 
SEDE E JURISDIÇÃO DO TRF DA 2a REGIÃO 
SEDE Cidade do Rio de Janeiro 
JURISDIÇÃO Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo 
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O TRF2 é composto por 27 Desembargadores Federais. 
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ÓRGÃOS COMPONENTES DO TRF2 
PLENÁRIO 
- Constituído da totalidade dos Desembargadores Federais; 
- Presidido pelo Presidente do Tribunal. 
ÓRGÃO ESPECIAL 
- Constituída de 14 desembargadores federais, com metade de suas vagas 
providas por antiguidade e metade por eleição pelo Tribunal Pleno; 
- Presidida pelo Presidente do Tribunal; 
- Os ocupantes dos cargos de direção necessariamente fazem parte do 
Órgão Especial. No caso de não se enquadrarem no critério de 
antiguidade, deverão ser considerados para o cômputo de membros 
eleitos. 
SEÇÕES 
ESPECIALIZADAS 
e 
TURMAS 
ESPECIALIZADAS 
- São 3 seções, cada uma integrada cada uma pelos componentes de 
algumas das turmas da respectiva área de especialização; 
- Há um total de 8 turmas, constituída cada uma de três 
Desembargadores. A 1ª e a 2ª Turmas compõem a 1ª Seção; a 3ª e a 4ª 
Turmas, a 2ª Seção; a 5ª, a 6ª, a 7a e a 8a Turmas, a 3ª Seção; 
- As Seções e as Turmas serão presididas pelo Desembargador Federal 
mais antigo entre seus membros, obedecendo-se à ordem de antiguidade 
no órgão fracionário, em sistema de rodízio, pelo prazo de dois anos, 
coincidentes com o mandato dos ocupantes dos cargos de direção. 
!
Aqui se encerra o assunto dessa aula demonstrativa. Espero 
que você tenha gostado desta nossa primeira aula, e que opte por se 
preparar com o Estratégia. A seguir estão questões de concursos 
anteriores que tratam dos assuntos que estudamos hoje. Ao final, incluí a 
lista das questões sem os comentários. 
Grande abraço! 
 
Paulo Guimarães 
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7.! QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. TRT 3ª Região (MG) – Técnico Judiciário – 2009 – FCC 
(adaptada). Os membros do Tribunal Regional Federal da 2ª Região 
possuem o título de 
 
a) Desembargadores Federais de Justiça. 
b) Desembargadores Federais. 
c) Desembargadores de Justiça. 
d) Desembargadores, apenas. 
e) Juízes. 
 
COMENTÁRIOS: Quero chamar sua atenção para essa questão. O 
Regimento Interno do TRF2 determina, em seu art. 1º, que os 
componentes do Tribunal devem ser chamados de Desembargadores 
Federais. Tome muito cuidado com essa designação, pois em outros 
Tribunais há designações diferentes. 
 
GABARITO: B 
 
 
2. TST – Técnico Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). A direção do 
TRF da 2ª Região é integrada pelo Presidente e pelo Vice-Presidente 
desse
tribunal, além do Corregedor e do Vice-Corregedor. 
 
COMENTÁRIOS: Apesar de, de fato, essa figura existir em alguns 
tribunais maiores, na direção do TRF2 não há Vice-Corregedor. 
 
GABARITO: E 
 
 
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3. TRT 3ª Região (MG) – Analista Judiciário – 2009 – FCC 
(adaptada). O Tribunal Regional Federal da 2º Região compõe-se de 
quarenta e nove Desembargadores Federais. 
 
COMENTÁRIOS: Opa! São 27 Desembargadores, e não 49. 
 
GABARITO: E 
 
 
4. TRF 1ª Região – Técnico Judiciário – 2001 – FCC (adaptada). 
São órgãos de funcionamento do Tribunal Regional Federal, entre 
outros, 
 
a) o Órgão Especial e as Turmas Especializadas. 
b) o Plenário e as Comissões. 
c) a Turma Especial e as Comissões. 
d) o Plenário e a Corregedoria-Geral. 
e) o Órgão Especial, as Comissões e o Conselho de Administração. 
 
COMENTÁRIOS: Quando a questão se referir a órgãos de 
funcionamento, está fazendo menção ao art. 2º do Regimento Interno. Os 
órgãos que constam naquele dispositivo são o Plenário, o Órgão Especial, 
as Seções Especializadas e as Turmas Especializadas. É importante fazer 
essa distinção entre os órgão de funcionamento e os demais órgãos. Os 
órgãos de funcionamento são aqueles nos quais os processos são 
efetivamente julgados, ok!? 
 
GABARITO: A 
 
 
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5. TRF 1ª Região – Técnico Judiciário – 2011 – FCC (adaptada). É 
certo que o Órgão Especial, constituído de quatorze desembargadores 
federais e presidido pelo presidente do Tribunal, terá 
a) metade de suas vagas providas por designação do Conselho Nacional 
de Justiça, conforme merecimento, e metade por eleição pelo Tribunal. 
b) metade de suas vagas providas por antiguidade e metade por eleição 
pelo Plenário do Tribunal. 
c) dois terços de suas vagas providas por antiguidade e um terço por 
eleição do Tribunal. 
d) dois terços de suas vagas providas por merecimento e um terço por 
antiguidade. 
e) metade de suas vagas providas por antiguidade e metade por 
merecimento, indicadas pelo Conselho Nacional de Justiça. 
 
COMENTÁRIOS: Metade das vagas da Corte Especial é ocupada pelos 
Desembargadores mais antigos, enquanto os Desembargadores da outra 
metade são eleitos pelo Plenário. 
 
GABARITO: B 
 
 
6. TRF 1ª Região – Analista Judiciário – 2001 – FCC (adaptada). O 
Órgão Especial do Tribunal Regional Federal, constituído 
 
a) por quatorze Desembargadores Federais, é presidido pelo Presidente 
do Tribunal. 
b) pela totalidade dos Desembargadores Federais, pelo vice-presidente e 
corregedor geral, é presidido pelo Desembargador mais antigo do 
Tribunal, que também a integra. 
c) pelo vice-presidente e pelos quinze juízes mais antigos do Tribunal, é 
presidido pelo decano. 
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d) pelos vice-presidente e corregedor geral, é presidido pelo juiz mais 
antigo do Tribunal, que também a integra. 
e) pela totalidade dos juízes, é presidido pelo vice-presidente do Tribunal. 
 
COMENTÁRIOS: O Órgão Especial conta com 14 Desembargadores, e é 
presidido pelo Presidente do Tribunal. 
 
GABARITO: A 
 
 
7. TJ-PA – Auxiliar Judiciário – 2014 – Vunesp (adaptada). O 
Tribunal Regional Federal da 2ª Região, órgão do Poder Judiciário, 
tendo por sede a cidade do Rio de Janeiro e jurisdição sobre os Estados 
do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, possui, dentre outros, os seguintes 
órgãos de julgamento: 
 
a) Corregedoria Regional, Conselho da Magistratura, Órgão Fracionário. 
b) Órgão Especial, Corregedoria-Geral, Conselho da Magistratura. 
c) Órgão Especial, Desembargadores Federais e Juízes Federais. 
d) Diretoria Administrativa, Plenário, Seções Especializadas. 
e) Plenário, Órgão Especial, Seções Especializadas. 
 
COMENTÁRIOS: Mais uma questão cobrando o conteúdo do art. 2º do 
Regimento Interno. Os órgãos de julgamento do Tribunal são o Plenário, o 
Órgão Especial, as Seções Especializadas e as Turmas Especializadas. 
 
GABARITO: E 
 
 
8. STJ – Técnico Judiciário – 2004 – Cespe (adaptada). O Órgão 
Especial do TRF da 2a Região é constituído por 25 Desembargadores 
Federais e presidido pelo Presidente do Tribunal. 
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COMENTÁRIOS: Se o Plenário do TRF2 é composto por 27 
Desembargadores, não ajudaria muito ter um órgão especial composto 
por 25, não é mesmo? Na realidade o Órgão Especial do TRF2 é composto 
por 14 Desembargadores! ☺ 
 
GABARITO: E 
 
 
9. TRT 8a Região (PA e AP) – Analista Judiciário – 2010 – FCC 
(adaptada). Da formação das Turmas participarão o Presidente, o Vice-
Presidente e o Corregedor Regional. 
 
COMENTÁRIOS: Os ocupantes dos cargos de direção não fazem parte da 
composição das Turmas e nem das Seções. Guarde bem essa informação, 
ok!? 
 
GABARITO: E 
 
 
10. TRT 8a Região (PA e AP) – Analista Judiciário – 2010 – FCC 
(adaptada). O TRF da 2a Região é dividido em quatro Turmas, sendo 
cada uma delas composta de sete Desembargadores. 
 
COMENTÁRIOS: Na realidade no TRF2 temos um total de 8 Turmas, 
cada uma sendo composta por 3 Desembargadores. 
 
GABARITO: E 
 
 
11. TRT 14a Região (RO e AC) – Analista Judiciário – 2011 – FCC 
(adaptada). As Turmas do Tribunal, em número de três, compõem-se de 
cinco Desembargadores cada uma. 
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COMENTÁRIOS: Mais uma vez, para você não esquecer: são 8 Turmas, 
cada uma composta por 3 Desembargadores! 
 
GABARITO: E 
 
 
12. TRT 14a Região (RO e AC) – Analista Judiciário – 2011 – FCC 
(adaptada). Será de dois anos o mandato do Presidente da Turma 
Especializada, coincidente com o do Presidente do Tribunal. 
 
COMENTÁRIOS: Verdade! Apenas lembre-se de que a presidência da 
turma é exercida pelo Desembargador mais antigo, em regime de 
revezamento, mas o mandato realmente é de 2 anos, e acompanha o dos 
ocupantes dos cargos de direção do Tribunal. 
 
GABARITO: C 
 
 
13. TRF 1a Região – Técnico
Judiciário – 2001 – FCC. O mandato dos 
integrantes do Conselho de Administração será de 
 
a) três anos. 
b) dois anos. 
c) um ano. 
d) um ano, prorrogável por igual período. 
e) dois anos, prorrogáveis por igual período. 
 
COMENTÁRIOS: De acordo com o art. 5o, parágrafo único, o Conselho é 
composto pelo Presidente, pelo Vice-Presidente, pelo Corregedor-Regional 
da Justiça Federal e por 3 (três) Desembargadores Federais eleitos pelo 
Plenário, que também elegerá 1 (um) suplente, com mandato bienal, 
escolhidos dentre aqueles que não integrem o Órgão Especial. 
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GABARITO: B 
 
 
14. STJ – Analista Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). O 
Desembargador presidente do TRF da 2a Região possui mandato de dois 
anos, sendo permitida a reeleição por igual período. 
 
COMENTÁRIOS: O mandato do Presidente, assim como o do Vice-
Presidente e o do Corregedor, realmente é de 2 anos, mas lembre-se de 
que o Presidente não pode se reeleito, e nem pode ocupar nenhum outro 
cargo de direção depois de ter sido Presidente. 
 
GABARITO: E 
 
 
 
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8.! QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
 
1. TRT 3ª Região (MG) – Técnico Judiciário – 2009 – FCC 
(adaptada). Os membros do Tribunal Regional Federal da 2ª Região 
possuem o título de 
 
a) Desembargadores Federais de Justiça. 
b) Desembargadores Federais. 
c) Desembargadores de Justiça. 
d) Desembargadores, apenas. 
e) Juízes. 
 
2. TST – Técnico Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). A direção do 
TRF da 2ª Região é integrada pelo Presidente e pelo Vice-Presidente 
desse tribunal, além do Corregedor e do Vice-Corregedor. 
 
3. TRT 3ª Região (MG) – Analista Judiciário – 2009 – FCC 
(adaptada). O Tribunal Regional Federal da 2º Região compõe-se de 
quarenta e nove Desembargadores Federais. 
 
4. TRF 1ª Região – Técnico Judiciário – 2001 – FCC (adaptada). 
São órgãos de funcionamento do Tribunal Regional Federal, entre 
outros, 
 
a) o Órgão Especial e as Turmas Especializadas. 
b) o Plenário e as Comissões. 
c) a Turma Especial e as Comissões. 
d) o Plenário e a Corregedoria-Geral. 
e) o Órgão Especial, as Comissões e o Conselho de Administração. 
 
 
 
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5. TRF 1ª Região – Técnico Judiciário – 2011 – FCC (adaptada). É 
certo que o Órgão Especial, constituído de quatorze desembargadores 
federais e presidido pelo presidente do Tribunal, terá 
a) metade de suas vagas providas por designação do Conselho Nacional 
de Justiça, conforme merecimento, e metade por eleição pelo Tribunal. 
b) metade de suas vagas providas por antiguidade e metade por eleição 
pelo Plenário do Tribunal. 
c) dois terços de suas vagas providas por antiguidade e um terço por 
eleição do Tribunal. 
d) dois terços de suas vagas providas por merecimento e um terço por 
antiguidade. 
e) metade de suas vagas providas por antiguidade e metade por 
merecimento, indicadas pelo Conselho Nacional de Justiça. 
 
6. TRF 1ª Região – Analista Judiciário – 2001 – FCC (adaptada). O 
Órgão Especial do Tribunal Regional Federal, constituído 
 
a) por quatorze Desembargadores Federais, é presidido pelo Presidente 
do Tribunal. 
b) pela totalidade dos Desembargadores Federais, pelo vice-presidente e 
corregedor geral, é presidido pelo Desembargador mais antigo do 
Tribunal, que também a integra. 
c) pelo vice-presidente e pelos quinze juízes mais antigos do Tribunal, é 
presidido pelo decano. 
d) pelos vice-presidente e corregedor geral, é presidido pelo juiz mais 
antigo do Tribunal, que também a integra. 
e) pela totalidade dos juízes, é presidido pelo vice-presidente do Tribunal. 
 
 
 
 
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7. TJ-PA – Auxiliar Judiciário – 2014 – Vunesp (adaptada). O 
Tribunal Regional Federal da 2ª Região, órgão do Poder Judiciário, 
tendo por sede a cidade do Rio de Janeiro e jurisdição sobre os Estados 
do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, possui, dentre outros, os seguintes 
órgãos de julgamento: 
 
a) Corregedoria Regional, Conselho da Magistratura, Órgão Fracionário. 
b) Órgão Especial, Corregedoria-Geral, Conselho da Magistratura. 
c) Órgão Especial, Desembargadores Federais e Juízes Federais. 
d) Diretoria Administrativa, Plenário, Seções Especializadas. 
e) Plenário, Órgão Especial, Seções Especializadas. 
 
8. STJ – Técnico Judiciário – 2004 – Cespe (adaptada). O Órgão 
Especial do TRF da 2a Região é constituído por 25 Desembargadores 
Federais e presidido pelo Presidente do Tribunal. 
 
9. TRT 8a Região (PA e AP) – Analista Judiciário – 2010 – FCC 
(adaptada). Da formação das Turmas participarão o Presidente, o Vice-
Presidente e o Corregedor Regional. 
 
10. TRT 8a Região (PA e AP) – Analista Judiciário – 2010 – FCC 
(adaptada). O TRF da 2a Região é dividido em quatro Turmas, sendo 
cada uma delas composta de sete Desembargadores. 
 
11. TRT 14a Região (RO e AC) – Analista Judiciário – 2011 – FCC 
(adaptada). As Turmas do Tribunal, em número de três, compõem-se de 
cinco Desembargadores cada uma. 
 
12. TRT 14a Região (RO e AC) – Analista Judiciário – 2011 – FCC 
(adaptada). Será de dois anos o mandato do Presidente da Turma 
Especializada, coincidente com o do Presidente do Tribunal. 
 
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13. TRF 1a Região – Técnico Judiciário – 2001 – FCC. O mandato dos 
integrantes do Conselho de Administração será de 
 
a) três anos. 
b) dois anos. 
c) um ano. 
d) um ano, prorrogável por igual período. 
e) dois anos, prorrogáveis por igual período. 
 
14. STJ – Analista Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). O 
Desembargador presidente do TRF da 2a Região possui mandato de dois 
anos, sendo permitida a reeleição por igual período. 
 
 
 
 
GABARITO 
1. B 
2. E 
3. E 
4. A 
5. B 
6. A 
7. E 
8. E 
9. E 
10. E 
11. E 
12. C 
13. B 
14. E 
 
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AULA 01: Da Competência do Plenário, do Órgão 
Especial, das Seções Especializadas e das Turmas 
Especializadas. 
 
Observação importante: este curso é protegido por direitos 
autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, 
atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá 
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prejudicam os professores que elaboram o cursos. Valorize o 
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SUMÁRIO PÁGINA 
1. Da Competência do Plenário, do Órgão Especial, das 
Seções Especializadas e das Turmas Especializadas 
1 
2. Resumo do Concurseiro 19 
3. Questões comentadas 31 
4. Lista das questões apresentadas 39 
 
 
Olá, amigo concurseiro! 
 
É bom saber que você decidiu preparar-se com o Estratégia 
para o famigerado concurso do TRF da 2ª Região! Você não vai se 
arrepender! - 
Hoje estudaremos a competência de cada um dos diversos 
órgãos que compõem o Tribunal. Não é um conteúdo muito simples de ser 
assimilado, pois o Regimento traz as competências em formato de lista, 
mas com um pouco de esforço você vai conseguir compreender bem o 
papel de cada órgão julgador...! 
 
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1. DA COMPETÊNCIA DO PLENÁRIO, DO ÓRGÃO ESPECIAL, DAS 
SEÇÕES ESPECIALIZADAS E DAS TURMAS ESPECIALIZADAS 
 
1.1. Da Competência do Plenário 
 
Os próximos dispositivos do Regimento Interno tratam da 
competência do Plenário, também chamado de Tribunal Pleno. Os 
dispositivos que tratam de competência costumam ser longos e cheios de 
informações, e por isso, depois de experimentar diversas formas de 
apresenta-los, decidi montar tabelas, colocando na coluna da esquerda as 
atribuições dos órgãos, e incluindo meus comentários na coluna da 
direita, para ajuda-lo a entender melhor. 
 
COMPETÊNCIA DO PLENÁRIO 
I - dar posse aos membros do Tribunal e 
aos Juízes Federais Substitutos, assim 
como prorrogar o prazo para posse e início 
do exercício; 
Os membros do Tribunal são os 
Desembargadores. Além desses, os Juízes 
Federais substitutos também tomam posse 
perante o Plenário. Não existe posse de 
Juiz Federal titular, pois eles ocupam o 
cargo mediante promoção, entrando nos 
quadros do Poder Judiciário como Juízes 
Federais substitutos. 
Atenção aqui, pois a banca pode tentar 
enganar você dizendo que os Juízes 
tomam posse perante o Presidente do 
Tribunal, quando na realidade a 
competência para dar posse é do Plenário! 
II - eleger o Presidente, o Vice-
Presidente, o Corregedor, os membros 
eletivos do Conselho de Administração, as 
Diretorias da Escola da Magistratura 
Regional Federal ± EMARF, do Centro 
Cultural Justiça Federal e do Núcleo 
Permanente de Métodos Consensuais e 
Solução de Conflitos, e o Coordenador dos 
Todas essas eleições são feitas pelo 
Plenário. Isso significa que todos os 
Desembargadores (e apenas eles) votam. 
Já houve questões em concursos 
anteriores que tentaram dizer que os 
Juízes Federais também votavam para a 
escolha de cargos de direção, mas isso não 
é verdade, ok!? - 
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Juizados Especiais Federais; 
III - escolher um membro efetivo e um 
suplente para compor o Tribunal 
Regional Eleitoral de sua sede e do 
Estado do Espírito Santo, os primeiros, 
dentre os Desembargadores Federais e, os 
segundos, dentre os Juízes Federais da 
respectiva Seção Judiciária, bem como 
deliberar sobre o afastamento do exercício 
da jurisdição, caso necessário, no período 
de cumprimento do respectivo mandato; 
Os Tribunais Regionais Eleitorais não têm 
um quadro próprio de julgadores. Eles são 
IRUPDGRV� SRU� PDJLVWUDGRV� ³HPSUHVWDGRV´�
de outros Tribunais, entre eles o TRF. 
Como é um TRE em cada Estado, o TRF 
escolhe um Desembargador Federal (como 
titular) e um Juiz Federal (como suplente) 
para o TRE do Rio de Janeiro e outros para 
o TRE do Espírito Santo. 
IV - aprovar proposta ao Conselho da 
Justiça Federal para iniciativa legislativa 
de aumento do número de 
Desembargadores Federais, de criação de 
novas varas federais e de criação e 
extinção de cargos efetivos; 
O Conselho da Justiça Federal (CJF) é o 
órgão responsável por promover e 
assegurar a integração e o aprimoramento 
das instituições que compõem a Justiça 
Federal, sem prejuízo da autonomia 
necessária ao bom desempenho dessas 
unidades. Justamente em razão da 
autonomia, não pode ser proposta uma lei 
ampliando o número de Desembargadores, 
criando novos cargos ou criando novas 
varas federais sem a aprovação do 
Tribunal correspondente. 
V - emendar e alterar o Regimento Interno 
do Tribunal; 
Essa é uma competência que já apareceu 
em provas, hein!? Atenção aqui! - 
VI ± apurar o merecimento e a 
antiguidade e formar lista tríplice, 
conforme o caso, de Juízes Federais, 
advogados e membros do Ministério 
Público Federal que devam compor o 
Tribunal; 
O merecimento e a antiguidade são os 
critérios aplicáveis para a promoção dos 
Juízes Federais de substitutos para 
titulares, e também para que os Juízes 
titulares possam tornar-se 
Desembargadores. Além disso, existe 
ainda o quinto constitucional, que é a 
regra por meio da qual alguns cargos de 
Desembargador são providos por 
advogados e membros do Ministério 
Público, e não por Juízes de carreira. 
Nesses casos cabe ao Plenário elaborar 
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uma lista com três nomes (lista tríplice), 
que será encaminhada ao Presidente da 
República para nomeação do novo 
Desembargador. 
VII ± escolher os integrantes da 
Comissão Permanente de Regimento 
Interno; 
 
VIII ± aprovar a proposta orçamentária 
do Tribunal; 
A proposta orçamentária nada mais é do 
que uma previsão de receitas e despesas, 
que deve ser aprovada pelo Poder 
Legislativo todos os anos. A parte da 
proposta orçamentária que se refere ao 
Tribunal deve ser por ele aprovada antes 
de ser remetida ao Poder Legislativo. 
IX ±
escolher os membros da Comissão 
Organizadora do Concurso para 
provimento do cargo de Juiz Federal 
Substituto. 
 
Processar e julgar as revisões criminais 
e as ações rescisórias de seus julgados, 
bem como os mandados de segurança 
contra seus atos. 
Essas duas ações servem para que alguém 
que foi prejudicado tente desconstituir 
(rescindir) uma decisão anterior proferida 
pelo Tribunal. Se a decisão for de natureza 
cível, caberá ação rescisória. Se for uma 
condenação criminal, caberá a revisão 
criminal. Já o Mandado de Segurança é 
uma ação utilizada para atacar um ato 
ilegal praticado por autoridade pública 
 
1.2. Da Competência do Órgão Especial 
 
O Órgão Especial, como você já sabe, recebe atribuições 
delegadas do Plenário. Isso significa basicamente que as atribuições 
mais importantes relacionadas ao julgamento dos feitos levados à atenção 
do Tribunal passam pelo Órgão Especial. Já houve inclusive questões de 
concurso dizendo que ele é o órgão mais importante do Tribunal. 
 
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COMPETÊNCIA DO ÓRGÃO ESPECIAL 
EM MATÉRIA JUDICIAL 
I ± as revisões criminais e as ações 
rescisórias de seus julgados; 
Cada órgão julga as revisões criminais e 
ações rescisórias em relação a seus 
próprios julgados. Se a decisão tiver sido 
proferida pelo Órgão Especial, este será 
o responsável por julgar a respectiva ação 
rescisória ou revisão criminal. 
II ± os embargos infringentes em ação 
rescisória julgada procedente pelas 
Seções, quando a decisão não for 
unânime; 
No caso de uma Seção Especializada 
estar julgando uma ação rescisória ou 
uma revisão criminal (contra decisão 
anterior proferida pela própria Seção, 
obviamente) e o resultado da votação não 
ser unânime, caberá um recurso para o 
Órgão Especial: os embargos 
infringentes. 
III ± os embargos infringentes em 
revisão criminal desfavorável ao réu 
julgada pela Seção Criminal, quando a 
decisão não for unânime; 
IV - os mandados de segurança contra 
ato do Órgão Especial, do Presidente do 
Tribunal, do Vice-Presidente, do 
Corregedor-Regional, do Coordenador dos 
Juizados Especiais Federais, do Diretor do 
Núcleo Permanente de Métodos 
Consensuais e Solução de Conflitos, das 
Seções Especializadas, do Conselho de 
Administração e das Comissões 
Organizadoras e Examinadoras de 
Concurso para Juiz Federal Substituto; 
Aqui você precisará lembrar que o 
Plenário julga os mandados de 
segurança contra seus próprios atos, 
enquanto o Órgão Especial julga os 
mandados de segurança contra atos 
praticados pelas seguintes autoridades: 
a) Órgão Especial; 
b) Presidente do Tribunal, Vice-
Presidente e Corregedor-Regional; 
c) Coordenador dos Juizados Especiais 
Federais; 
d) Diretor do Núcleo Permanente de 
Métodos Consensuais e Solução de 
Conflitos; 
e) Seções Especializadas; 
f) Conselho de Administração; e 
g) Comissões Organizadoras e 
Examinadoras de Concurso para 
Juiz Federal Substituto. 
V ± os habeas corpus no âmbito de sua 
competência; 
Os habeas corpus são ações que tem por 
objeto a proteção à liberdade de 
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locomoção. Essa ação pode ser usada em 
qualquer caso de restrição de liberdade, 
inclusive para impugnar ato de 
magistrado. 
VI ± os habeas data em matéria de sua 
competência; 
O habeas data serve para garantir ao 
cidadão acesso às informações sobre sua 
pessoa que constem em bancos de dados 
de caráter público. 
VII ± as arguições de 
inconstitucionalidade de lei ou de ato 
normativo suscitadas nos processos 
submetidos a julgamento originário ou 
recursal do Tribunal; 
A arguição de inconstitucionalidade 
nada mais é do que um argumento 
apresentado durante um processo. Este 
argumento é o de que uma norma não 
pode ser aplicada porque ela ofende a 
Constituição Federal. 
A inconstitucionalidade de uma norma não 
pode ser declarada por órgão fracionário, 
sendo necessário que a decisão parta do 
Órgão Especial. Perceba que o Órgão 
Especial não decide a questão principal, 
mas somente a arguição de 
inconstitucionalidade. 
VIII - os incidentes de uniformização 
de jurisprudência, quando ocorrer 
divergência na interpretação do direito 
entre as Seções Especializadas, ou 
quando a matéria for comum a mais de 
uma Seção, aprovando a respectiva 
súmula; 
A uniformização de jurisprudência é 
necessária quando há Seções decidindo 
questões em sentidos diferentes. 
Logicamente, se os órgãos estão decidindo 
de forma diferente, caberá ao Órgão 
Especial promover essa uniformização. 
IX - as questões incidentes em 
processos de competência das Seções ou 
das Turmas, que lhe tenham sido 
submetidas; 
Questões incidentes são aquelas que 
surgem ao longo do processo, 
relacionadas, por exemplo, à intervenção 
de terceiros ou à produção de provas. 
X - as suspeições e impedimentos 
levantados contra Desembargadores 
Federais, em processos de sua 
competência; 
Aqui temos as exceções de suspeição e 
impedimento, por meio das quais as 
partes podem questionar a imparcialidade 
dos magistrados. Quando a exceção se 
voltar contra Juiz Federal, a competência 
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para julgá-la será das Turmas. 
XI ± os conflitos de competência entre 
os Relatores do Órgão Especial, entre as 
Seções e entre Relatores ou Turmas 
integrantes de Seções diversas; 
Os conflitos de competência ocorrem 
quando dois ou mais órgãos do Tribunal se 
desentendem com relação a quem deve 
julgar. Os conflitos podem ser positivos 
(quando os dois se consideram 
competentes) ou negativos (quando os 
dois se consideram incompetentes). 
Caberá ao Órgão Especial julgar os 
conflitos que envolvam relatores dentro do 
próprio Órgão Especial ou da mesma 
turma, e também os conflitos que 
envolvam diferentes Turmas e Seções do 
Tribunal. 
XII - os incidentes de falsidade 
suscitados e submetidos a seu julgamento; 
O incidente de falsidade é aquele por 
meio do qual a parte em um processo 
tenta provar que determinado documento 
é falso. 
XIII ± os inquéritos, outros 
procedimentos investigatórios e as 
ações penais contra juízes e membros do 
Ministério Público da União, de 
competência do Tribunal, bem como os 
incidentes deles resultantes; 
Esses são procedimentos de natureza 
penal, que são julgados pelo Órgão 
Especial quando envolverem pessoas 
específicas: juízes e membros do MPU. 
XIV - o recurso contra decisão do
Presidente do Tribunal, nos casos de 
pedidos de suspensão de liminar ou de 
suspensão dos efeitos de sentença não 
transitada em julgado; 
O pedido de suspensão de liminar ou 
sentença pode ser manejado pela 
Fazenda Pública, quando este dirige ao 
Presidente do Tribunal pedido específico 
para que ele suspenda os efeitos de 
decisão liminar ou de sentença cuja 
decisão definitiva ainda não tenha sido 
proferida. Da decisão do Presidente cabe 
recurso ao Órgão Especial. 
XV ± as causas relativas a direitos 
humanos deslocadas para a Justiça 
Federal, no âmbito de sua competência. 
Este dispositivo remete à possibilidade de 
deslocamento de competência de causas 
sobre direitos humanos da justiça 
estadual para a justiça federal. 
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COMPETÊNCIA EM MATÉRIA ADMINISTRATIVA 
I - escolher os integrantes das comissões 
temporárias; 
As comissões são grupos de 
Desembargadores que desempenham 
funções bastante específicas. 
II - aprovar remoção e permuta de 
Desembargadores Federais; 
A remoção de Desembargador ocorre 
quando, diante da abertura de vaga, ele 
sai de uma Turma e/ou Seção para outra. 
A permuta ocorre quando dois 
Desembargadores trocam de lugar. 
III - decidir sobre o provimento dos 
cargos de Juiz Federal e Juiz Federal 
Substituto e promoções; 
 
IV ± escolher e convocar Juízes Federais 
na forma dos arts. 48 a 51 deste 
Regimento; 
Essa convocação ocorre quando é 
necessário substituir Desembargador 
ausente no Tribunal. 
V ± ordenar a instauração de processo 
administrativo disciplinar contra Juiz 
Federal ou Juiz Federal Substituto e aplicar 
a penalidade prevista na lei; 
O processo administrativo disciplinar 
deve ser instaurado quando houver 
indícios do cometimento de infração por 
parte do magistrado. Quando se tratar de 
Juiz, o processo é instaurado pelo Órgão 
Especial, que também é competente para 
aplicar penalidades. 
VI ± deliberar sobre a perda de cargo de 
Juiz Federal e Juiz Federal Substituto, 
enquanto não tenha adquirido 
vitaliciedade; 
A vitaliciedade é adquirida quando o Juiz 
Federal cumpre o estágio probatório de 
dois anos previsto na Lei Orgânica da 
Magistratura Nacional. 
VII - decidir os processos de verificação 
de invalidez dos membros do Tribunal, 
de Juízes Federais e de Juízes Federais 
Substitutos; 
A invalidez do magistrado ocorre quando 
ele não tem mais condições de exercer 
suas funções por razões de saúde. Perceba 
que o Órgão Especial é competente para 
verificar a invalidez de Desembargadores e 
Juízes Federais. 
VIII - decidir, pelo voto da maioria 
absoluta de seus membros, sobre o 
afastamento temporário de Juiz Federal ou 
de Juiz Federal Substituto, contra o qual 
tenha sido instaurado processo 
Quando houver a instalação de PAD contra 
Juiz (só Juiz! Não Desembargador!) o 
Órgão Especial pode afastá-lo de suas 
funções pelo voto da maioria absoluta 
dos seus membros. 
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administrativo disciplinar; 
IX - resolver as dúvidas que lhe forem 
submetidas pelo Presidente ou pelos 
Desembargadores Federais sobre a 
interpretação e execução de norma 
regimental ou a questão de ordem dos 
processos de sua competência; 
 
X ± conceder aos Desembargadores 
Federais afastamento para frequência a 
cursos ou seminários de 
aperfeiçoamento e estudos jurídicos, 
cujo período seja superior a 30 (trinta) 
dias; 
 
XI ± conceder aos Desembargadores 
Federais licença com prazo superior a 30 
(trinta) dias e autorizar-lhes o respectivo 
gozo; 
 
XII ± conceder férias e licenças ao 
Presidente, ao Vice-Presidente e ao 
Corregedor, bem como afastamentos 
eventuais quando não relacionados às 
atividades inerentes ao cargo; 
 
XIII ± pronunciar-se sobre os pedidos de 
remoção e de permuta de Juiz Federal 
ou de Juiz Federal Substituto; 
 
XIV ± aprovar a instalação de novas 
Varas Federais e de novos Juizados 
Especiais Federais; 
 
XV - promover e organizar concurso 
público para provimento do cargo de Juiz 
Federal Substituto; 
Cuidado para não confundir o concurso 
para Juiz Federa Substituto com o 
concurso para a carreira de apoio do 
Tribunal, ok!? - 
XVI ± dispor sobre os cargos 
comissionados ou gratificados, na 
forma de lei; 
 
XVII ± editar, alterar ou cancelar 
enunciado de súmula; 
A súmula contém os enunciados do 
Tribunal, que trazem posicionamentos 
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consolidados, resultantes de julgamentos 
reiterados num mesmo sentido. Quando o 
Tribunal pacifica seu entendimento sobre 
determinado tema, o Órgão Especial 
pode editar novo enunciado para a 
súmula. 
XVIII ± aprovar a escala anual de 
plantão judicial. 
O plantão é oferecido nos dias e horários 
fora do regular funcionamento do Tribunal. 
 
1.3. Da Competência das Seções Especializadas 
 
Art. 13. Compete às Seções Especializadas, e suas respectivas 
Turmas, processar e julgar: 
I - à 1ª Seção Especializada, as matérias penal, previdenciária e 
de propriedade intelectual, bem como os habeas corpus, decorrentes de 
matéria criminal; 
II - à 2ª Seção Especializada, a matéria tributária, inclusive 
contribuições, com exceção da matéria referente aos conselhos 
profissionais, bem como as ações trabalhistas remanescentes, e os 
habeas corpus relativos à prisão de natureza civil por Juiz, em processo 
de natureza tributária; 
III - à 3ª Seção Especializada, as matérias administrativas e 
aquelas referentes aos conselhos profissionais, bem como todas as que 
não estiverem compreendidas na competência das outras Seções 
Especializadas, incluindo-se os habeas corpus relativos à prisão de 
natureza civil, quando não prevista na competência das outras Turmas. 
 
Você deve ter percebido que as seções especializadas são 
distribuídas de acordo com sua competência material, e você precisará 
saber de que temas cada uma trata para responder corretamente às 
questões de prova. 
Isso significa basicamente que cada uma das Seções, bem 
como as Turmas que as compõem, julgam processos relacionados a 
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temas específicos, ou seja, a competência das Seções e Turmas é definida 
por matéria, e não apenas por sorteio ou outros critérios.

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