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Carvona
 Aline Wasem Zanotto, Patrícia Raimundo da Silva. 
 A Carvona pertence à classe dos monoterpenos de fórmula molecular C10H14O é uma cetona constituinte de óleos exenciais. Essa 
Estrutura possui o seguinte nome dado pela IUPAC 2-Metil-5-(1-metiletenil)-2-ciclohexanona com massa molar 150,22g/mol possui densidade de 0,96 g/cm³. Seu ponto de ebulição é 231°c e o ponto de fusão 25,2°C é um liquido oleoso de aparência incolor, insolúvel quando frio pouco solúvel quente, mas pode ser solúvel em etanol e éter dietilico. A carvona é uma substância com propriedades odiferas e seus derivados são largamente empregados na indústria alimentícia e farmacêutica. (1)
 A (+)- carvona é o principal constituinte (50-70%) do óleo de alcaravia da espécie vegetal Carum carvil. Já a (-)- carvona é um constituinte abundante da hortelã (60-70%) encontrado na Mentha sicata (Linnaeus 1753), onde é formulado o cheiro e sabor do mentol. Apresenta grande importância na indústria de aromas, pois é usado como aromatizante de pães, queijos, licores, pasta de dentes, gomas de mascar e na produção de cosméticos e produtos farmacêuticos. (2)
 Ela vem sendo produzida biossinteticamente através de uma técnica que utiliza o limoneno como percursor. O limoneno é um hidrocarboneto monocíclico insaturado, encontrado na casca de frutas cítricas onde é transformado em carvona através de uma reação com cloreto de nitrosila. Esse processo vem sendo desenvolvido devido a grande demanda mundial por flavorizantes, fragrâncias e produtos farmacêuticos, além da crescente consciência ambiental. (3)
 Sua principal aplicação como flavorizante substancia natural ou artificial que adicionado ao alimento ou medicamento lhes confere um sabor característico ao natural. Apresenta ainda propriedades, antifúngicas, antibacterianas podendo ser utilizada no tratamento de adenoma pulmonar além de possuir ação preventiva contra o câncer. O uso de plantas contendo óleos essenciais que possuem alta concentração de monoterpeno carvona mostra atividade contra muitos agentes infecciosos. Assim podemos perceber que além de ser usada como aromatizante tem finalidade preventiva. (4)
 
(1) Fonseca, Martha Reis da Química: meio ambiente, cidadania, tecnologia (Martha Reis Marques da Fonseca.- 1.ed.- São Paulo: FTD, 2010.) coleção química, meio ambiente, cidadania, tecnologia; v.3, p.322.
	
Bdtd.biblioteca.ufpb.br/carvona.
www2.fcfar.unesp.br/home/pós-graduação. 
www.brasilescola/quimica/oleosessenciais.

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