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Considerações à Lei do Estagiário

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Considerações à Lei do Estagiário:
Deve ser supervisionado e desenvolvido em um ambiente de trabalho.
Art. 2º, §3º: As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso.
Estagiário não cria vínculo empregatício.
A Lei prevê a matrícula e frequência do educando com uma instituição de nível superior e em contrapartida um termo de compromisso entre o educando, a parte que concede o estágio e a instituição.
As atividades desenvolvidas no estágio devem ser aquelas previstas no termo de compromisso.
O estágio deve ser acompanhado por um professor orientador, um supervisor na parte cedente e ainda ser comprovado por vistos nos relatórios que devem ser exigidos aos educandos num prazo não superior à 6 (seis) meses.
O descumprimento das regas dos itens 3 a 6 ou de qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte cedente para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.
As instituições de ensino podem recorrer e as partes cedentes de estágio podem recorrer ao serviço de agentes de integração públicos e privados para atuarem como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do estágio. Nesses casos, é vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos serviços prestados.
São obrigações da instituição de ensino, em relação aos estágios de seus educandos:
Celebrar termo de compromisso com o educando e a parte cedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta do curso.
Avaliar as instalações da parte decente do estágio e sua adequação à formação do educando.
Indicar um professor orientador como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do educando.
 Exigir do educando a apresentação periódica, não superior a 6 (seis) meses do relatório de atividades.
Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, inclusive reorientando o educando para outro local em caso de descumprimento das normas.
Elaborar normas complementares de avaliação dos estágios de seus educandos.
Comunicar à parte cedente, no inícios dos anos letivos, as datas de realização das avaliações.
A parte concedente tem o dever de:
Celebrar o contrato de compromisso.
Ofertar instalações que condicionem ao educando atividades de aprendizagem.
Indicar um funcionário, com formação ou experiência na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar no máximo 10 (dez) estagiários.
Contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais.
Na ocasião do desligamento do estagiário, deve entregar o termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades exercidas. 
Manter os documentos que comprovem a relação de estágio.
Enviar com periodicidade máxima de 6 (seis) meses à instituição de ensino o relatório das atividades do estagiário, com vista obrigatória ao mesmo.
No caso de estágio obrigatório o item 10.4. poderá ser assumido pela instituição de ensino.
A jornada de estágio deve ser definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno, constando no termo de compromisso e obedecendo à seguinte ordem:
04 horas diárias e 20 horas semanais, nos casos de ensino fundamental, especial e educação de jovens adultos.
06 horas diárias e 30 horas semanais, nos casos de estudante do ensino superior. 
Os estágios relativos aos cursos que alternam teoria e prática, em períodos que não estejam programadas aulas presenciais, podem chegar até 40 horas semanais, desde que conste tal informação no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino.
Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estagiário será reduzida pelo menos à metade , segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante.
A duração de estágio na mesma instituição concedente não poderá exceder 02 anos, salvo se portador de deficiência o estagiário.
O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, sendo obrigatória a prestação no caso de estágio não obrigatório. A eventual concessão desses benefícios não gera vínculo empregatício.
Poderá o educando escrever-se e contribuir como segurado facultativo do RGPS.
É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 01 ano, o recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente no período de suas férias. Esse recesso será remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra contraprestação. Caso o estágio tenha duração menor que 01 ano, esse recesso será devido proporcionalmente.
Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho.

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