Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* Fernando Figueredo * * Ácido-resistência Presença de ácidos micólicos Ácido-resistência Crescimento lento Resistência à descoloração Resistência a ATBs comuns * Ziehl-Neelsen carbolfuccina * Devido ao alto conteúdo de lipídios, a parede celular das micobactérias possui a singular capacidade de fixar o corante fucsina (carbolfucsina) de tal modo que não sofre descoloração pelo álcool-ácido. São necesários 104 BAAR/mL para que sejam detectados microscopicamente. * A propriedade de ácido-álcool resistência é devida à camada cérea que envolve as micobactérias; Para que a carbolfucsina aquosa (corante) penetre através das ceras, a camada deve ser “amaciada” calor; O corante que penetra através da camada amaciada se fixa na parede celular. * Procedimento: 1) Cobrir o esfregaço, seco e fixado pelo calor com 5 a 7 gotas do corante carbolfuscina; 2) Aquecer a lâmina até emissão do vapor, mas sem deixar secar; 3) Lavar a lâmina em água suavemente; * Procedimento: 4) Descorar com álcool-ácido até que não apareça mais o corante no lavado (2 min); 5) Realizar coloração de contraste com azul-de-metileno (1 min); 6) Enxaguar, escorrer e secar ao ar; 7) Obs em objetiva 100x com imersão em óleo. * * Fixação * * Carbolfucsina * * Aquecer Até emissão contínua de vapores Não ferver! * * Lavar com água * * Descorar com Álcool-ácido Até descorar totalmente * * Descoloração insuficiente * * Descoloração ideal * * Lavar com água Retirar o excesso * * Azul de metileno – 1 minuto * * Lavar com água Secar * * * * Reportando o Resultado Positivo De 1 a 2 BAAR/300 campos Nova lâmina De 1 a 9 BAAR/100 campos + DE 1 a 9 BAAR/ 10 campo ++ De 1 a 9 BAAR/ campo +++ > de 9 BAAR/campo ++++ Reportando o Resultado Negativo Não foram visualizados BAAR na amostra analisada. * Resultados: BAAR = VERMELHAS BNAAR = AZUL * * * Ziehl-Neelsen * Sensível e específica (detecta 10 a 100 bacilos na amostra) Indicações Todo paciente com suspeita de infecção Formas extrapulmonares Suspeita de resistência Confirmação de casos com baciloscopia persistentemente negativas * Meios de cultura Löwenstein-Jensen – gema de ovo, albumina, corantes Descontaminação Método de Petrof NaOH 4% Método n-acetil l-cisteína + NaOH 2% * Culture on Lowenstein-Jensen medium revealed typical dry, heaped-up yellow to buff-colored colonies of Mycobacterium tuberculosis. CULTURA * Falência de tratamento Retratamento Contactantes de casos de resistência ao tratamento Técnicas Concentrações absolutas: CIM de cada droga * Sintomas Perda de peso Febre baixa Sudorese noturna Fadiga Anorexia Tosse produtiva (pulmonar) Formas clínicas Pulmonar Pleuropulmonar Ganglionar Urogenital Meningoencefálica Óssea Miliar, etc. * Teste Tuberculínico – “PPD” – Intradermo-reação para Tuberculose – Reação de Mantoux * Teste de Mitsuda – reação à lepromina Reação Intradérmica de Montenegro * O que é ? Qual sua utilidade ? Como interpretá-la ? O que pode alterá-la? * * Teste que consiste na aplicação intradérmica, na face anterior do antebraço, de 0,1 mL de um derivado protéico purificado denominado tuberculina. Após 72 horas da aplicação é feita a medida do maior diâmetro transversal do nódulo palpável que se formou no local de infiltração da tuberculina. * Infecção por micobactérias M .Tuberculosis Atípicas / M. bolvis (BCG) Infecção latente Doença * Individual Para diagnóstico diferencial (doença) Avaliação de contatos (infecção latente) Coletiva Estudos epidemiológicos Estudo de prevalência Risco de infecção * Avaliação da exposição ao bacilo causador de tuberculose e da resposta à vacina(BCG). É importante ressaltar que um resultado positivo nunca deve ser considerado diagnóstico de tuberculose, sendo importante: A avaliação de parâmetros clínicos, Radiológicos E de história de contato com indivíduo portador de tuberculose. * Do mesmo modo, um resultado negativo não exclui totalmente a possibilidade de infecção pelo bacilo da tuberculose. Em formas graves de tuberculose (formas meníngea e miliar) e na tuberculose pleural, o PPD pode estar suprimido e retornar ao normal após início do tratamento. * Tuberculina Tipo Concentração Potência Volume injetado Técnica de aplicação Fatores ligado ao hospedeiro * OMS – 1958 PPD - Rt 23 - tween 80 Serum Institute Copenhagem- Dinamarca Tween 80 (diluente) Estabilizante Reforça as reações específicas Brasil: 2UT (0,1ml) Cuidados: 4 a 8ºC (inativada com t>20ºC) Protegida da luz solar 6 m Após uma ampola ter sido aberta, deve ser utilizada no máximo em 24 horas. * Leitura 48 a 96 horas Valores de positividade < 5mm = não reator 5 – 9mm = reator fraco 10mm = reator forte HIV +, considerar 5 mm Avaliar influencia do BCG * 0 a 4 mm: não reator – indivíduo não infectado pelo M. tuberculosis ou anérgico; 5 a 9 mm: reator fraco – indivíduo infectado pelo M. tuberculosis ou por outras micobactérias ou vacinado com BCG; ≥ 10 mm: reator forte – indivíduos infectado pelo M. tuberculosis, doente ou não, ou vacinado com BCG. * Influenciado BCG 50% dos vacinados – PT + Até 14mm 2 a 3 anos depois 80 a 90% negativam Considerar: Vacinados < 2 anos PT 15 mm Vacinados > 2 anos PT 10 mm Am Ver Respir Dis 1992; 146(3):752-6 Chest 1980; 77(1):32-7 * Alta reação: Infecção recente Tb doença Contato frequente com Tb Tb extra pulmonar * Baixa reação ou negativa: Tb miliar avançada (paralisia vaso-motora periférica - não reage nem à histamina, excesso de antígenos) Meningite tuberculose Níveis flutuantes: Tb serosas em geral Hipotireoidismo Administração vit. C Febre (inibe a hialuronidase que é fator de dispersão) Doenças exantemáticas (sarampo, varicela, escarlatina, e outras) Corticóides ou drogas imunossupressoras * Baixa reação ou negativa: HIV Lupus, Sarcoidose Hodgkin Luz ultra violeta Trabalho de parto ou puerpério imediato Crianças e velhos Desidratação, desnutrição Alergia paradoxal Reações cruzadas: outras micobactérias (atípicas, bolvis, leprae) actinomicose, brucelose * Todos os indivíduos infectados pelo HIV devem ser submetidos ao teste tuberculínico. não-reator aquele com endurecimento entre 0-4 mm e reator aquele com endurecimento de 5mm ou mais. Muitos pacientes com AIDS avançada podem ser anérgicos, sendo que 33 a 50% dos pacientes com AIDS e tuberculose têm uma reação fraca (<10 mm). 50 a 80% dos pacientes com Tuberculose e soropositivos, mas sem AIDS reagem ao PPD; Todo o pessoal da área de saúde deve fazer um PPD à admissão. * Criança contato de Tb em investigação, realizou PPD, porém mãe não retornou para leitura e refere que formou um “caroçinho”. Pediatra pede que exame seja repetido, o que fazer? Considerar forte reator e não repetir a PPD, pelo risco de reação exacerbada Repetir a PPD para avaliar conduta de forma adequada. Já que não há problemas na repetição deste exame. Como quem pediu o exame foi a pediatra a responsabilidade é dela... E pode repetir... * Pode ocorrer aumento da enduração na 2º prova: Variabilidade aleatória Erros leitura – desvio padrão de até 3mm Portanto variação até 6 mm poderá ocorrer em até 95% dos casos Resgate imunológico (efeito booster) da enduração na 2º prova, após uma 1º negativa, na ausência de nova infecção > 10mm com um incremento de pelo menos 6mm Ocorrência de uma nova infecção (conversão) Pode ser repetida !!! * Um teste cutâneo negativo não exclui a doença em pacientes imunocomprometidos e pacientes com tuberculose avançada podem ser anérgicos. Pacientes vacinados com BCG poderão ter o teste positivo. Um teste tuberculínico negativo não pode ser o único critério para excluir o diagnóstico de tuberculose. * Para a validação clínica selecionar periodicamente resultados em todas as categorias e compilar outros resultados de exames: BAAR, Cultura para BK, Biópsias, Rx tórax, etc) Verificar junto ao médico assistente a correlação entre os resultados. * Intra-dérmica (1908 – Mantoux) * Atenção: medir só a pápula, não medir a área vermelha em volta. O paciente reator forte pode ainda apresentar a chamada “reação flictenular”, crivada de pequenas bolhas e pústulas. Esta reação em geral se associa à presença de tuberculose ativa e deve ser relatada. * Baseado em sinais clínicos e sintomas Baciloscopia e histopatologia M. leprae não é cultivável em meios de cultura artificiais Biologia molecular PCR Teste de Mitsuda – reação à lepromina * Material Linfa do lóbulo auricular, cotovelo, joelho, muco nasal e da lesão Coloração de Ziehl-Neelsen * Intradermoreação Importante para classificação e prognóstico da doença Aplicação de 0,1 ml de Ag (lepromina) na face anterior do antebraço esquerdo Leitura após 28 dias Resultado Negativo: ausência de sinal ou pápula inferior a 5mm de diâmetro Positivo: pápula ou nódulo com diâmetro = ou > 5 mm Interpretação Mitsuda positivo: paciente com resposta imune celular específica contra o M. leprae * Paucibacilar Rifampicina e dapsona 6 meses Multibacilar Rifampicina, dapsona e clofazimina 12 meses Indicada como método auxiliar no diagnóstico da tuberculose, a prova tuberculínica, quando reatora, isoladamente, indica apenas contato com o Bacilo da Tuberculose e não é suficiente para o diagnóstico da tuberculose doença. * * Doença auto-imune de causa ainda desconhecida, aparece mais comumente em adultos jovens. Tecnicamente, qualquer órgão pode ser acometido pela doença. Todavia, os granulomas aparecem com mais frequência nos pulmões elinfonodos. * anérgicos (não reagir). * * Reação Intradérmica de Montenegro : * Em termos terapêuticos, somente dois tipos são considerados: paucibacilar (com poucos bacilos) e multibacilar (com muitos bacilos). *
Compartilhar