Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Gênero Mycobacterium Prof. Adjunto Ary Fernandes Junior Departamento de Microbiologia e Imunologia Instituto de Biociências - UNESP Distrito de Rubião Júnior s/n CEP 18618-000/ Botucatu/ SP /Brasil Tel. 14 3880.0412 ary@ibb.unesp.br Ordem Actinomycetales Família Mycobacteriaceae Genero Mycobacterium Aproximadamente 172 espécies e 13 sub-espécies no gênero Mycobacterium Euzéby: List of Prokaryotic names with Standing in Nomenclature (2015) Classificação Clínica das Micobactérias Grupos Exemplos 1. Patógeno obrigatório M. tuberculosis, M. bovis, M. leprae, M. avium subsp. paratuberculosis (doença de Crohn) 2. Patógeno cutâneo M. marinum, M. ulcerans. 3. Patógeno oportunista M. kansasii, M. avium intracellulare, M. xenopi. 4. Não ou raramente patógeno M. gordonae, M. smegmatis. 5. Patógeno animal M. lepraemurium, M. caprae, M. pinnipedii Classificação Família: Micobacteriaceae Gênero: Mycobacterium Mycobacterium leprae Complexo M. tuberculosis Complexo M. avium Micobactérias não tuberculosas (MNT). Mycobacterium tuberculosis, M. bovis, M. africanum, M. microti (roedores), M. caprae (caprinos), M. canetti (var. do M. tuberculosis Somália), M. pinnipedii (leões) 99,9% de identidade genética (RNAr 16S) Complexo Mycobacterium tuberculosis Mycobacterium avium subsp. avium M. avium subsp. hominissuis M. avium subsp. paratuberculosis M. intracellulare Complexo M. avium Infecções oportunistas em pacientes com AIDS Classificação Runyon (1959) (Grupos I, II, II e IV) tempo crescimento produção pigmento carotenóide organismos “atípicos” Infecções linfáticas, pulmonares, esqueléticas, cutâneas e disseminadas. Micobactérias não tuberculosas (MNT) Micobactérias não tuberculosas ou atípicas (MNT) patogênicas para o homem segundo classificação de Runyon Grupos Espécies de crescimento Apresentação clínica comum Tempo Grupo I Fotocromogênicas M. kansasii M.marinum M.simiae M. asiaticum Pulmonar e ganglionar Lesões cutâneas pulmonar pulmonar Lento Rápido Lento Lento Grupo II Escotocromogênicas M. scrofulaceum M. xenopi M. szulgai M. gordonae M. flavencens Pulmonar e ganglionar Pulmonar Pulmonar *Não patogênica *Não patogênica Lento Lento Lento Grupo III Não cromogênicas Complexo M. avium (inclui M.intracellulare) M. malmoense M. hemophilum M. terrae M. ulcerans M. noncromogenicum Pulmonar, ganglionar ou disseminada Pulmonar Cutânea e de tecidos moles * Não patogênica Úlceras cutâneas Úlceras cutâneas Lento Lento Lento Lento Lento Lento Grupo IV De Crescimento Rápido- Complexo M. fortuitum (inclui M.chelonae), M.abscessus M. thermoresistible M. neoaurum Pulmonar, tecidos moles, óssea * Não patogênica *Nãopatogênica Rápido Rápido Rápido * Usualmente saprófitas, porém há registros de doenças provocadas por elas. Fonte: adaptado de Runyon ( ATS Statement, 1997) In: Ministério da Saúde,2007 Características das micobacterias de maior importância clínica Tuberculose Infecção 90 a 95% dos infectados Tuberculose Doença 5 a 10% dos infectados (Óbito - 50% 2,7 milhões/ano), (Doença Crônica - 25%), (Cura natural - 25%) Doença Grave 100% curável 71/100.000 hab. 41/100.000 hab. 40/100.000 hab. 47/100.000 hab. O Brasil ocupa o 19º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo; 2010 : 71 mil casos notificados e 4.600 mortes Brasil=38/100 mil hab. 4,5 mil mortes/ano Tuberculose (TB) Coeficiente de detecção de Hanseníase 20 a 30 % dos casos evoluem com incapacidades físicas Parede: Complexa Lipídeos (60% PS) Natureza hidrofóbica (30% do genoma produção destes lipídeos (Ácido micólico = 70 a 80 carbonos) (* características importantes) Bacilos pleomórficos: retos ou encurvados, cocobacilos, filamentosos ou formas ramificadas. (0,2- 0,6 m por 1-10 m) Não formam esporo, flagelo ou cápsula Características Gerais AG: Arabinogalactana mAG: micolil arabinogalactana mAGP: mAGpeptideoglicano LAM: Lipoarabinomanana LM: Lipomanana PIM: Fosfatidil inositol-manose (ácido N-glicolilmurâmico) * Bacilos Álcool Ácidos Resistentes (BAAR) (Ziehl-Neelsen) Características Gerais M. intracellulare Intracelulares - infectam e proliferam-se no interior de macrófagos Características Gerais Lowenstein-Jensen (Albumina, Lecitina (Ovo), Glicerol, Asparagina, Sais Minerais e Verde Malaquita (agente inibidor) Middlebrook (agar e caldo) (sais específicos, vitaminas, cofatores, acido oléico, albumina, catalase, glicerol, asparagina) cresce menos contaminantes que o contendo ovo Stonebrink (Sem glicerol, com piruvato) M. bovis Dubois, Ogawa Cultivo: Meio de cultura Características Gerais Cultivo: Condições de cultivo Aeróbios Estritos (requer O2) ou Microaerófilos, pH 6,8-7,0, ToC: 33-39oC (Mamíferos), 25 e 45oC (Aviário) Crescimento lento (12 - 24horas) 10 dias a 3 semanas) *tempo de geração de 18 a 24 horas); rápido 3 a 7 dias (normalmente as saprofíticas) Características Gerais Lowenstein-Jensen Stonebrink Cultura de Mycobacterium canettii em Middlebrook (cultura de 4 semanas) Somoskovi A et al. J. Clin. Microbiol. 2009;47:255-257 Mycobacterium tuberculosis 1882- Robert Koch – "Bacilo de Koch“ (BK) Tuberculose era causa de 1 a cada 4 óbitos na Europa há 100 anos atrás, Estreptomicina (1944) cura da Tb 1993: OMS declara tuberculose emergência global. Estratégia do Tratamento Diretamente Observado (DOTS) 1998: Decifrado o genoma do M.tuberculosis. Mycobacterium tuberculosis Principal agente de tuberculose no homem Dimensões 0,3 a 0,6 mm por 1,0 a 4,0 mm Tempo de geração de 24 horas Fosfolipases C, lipases e esterases Virulência: Propriedades metabólicas e/ou estruturais Modulam a resposta imune Mycobacterium tuberculosis *Componentes lipídios estão envolvidos na patogênese (Intracelulares facultativas e não destruídos no interior dos fagócitos Evita fusão do fagossoma com o lisossoma ) (Resposta mediada por células) Sem Fatores de Virulência Clássicos Infecções que podem durar a vida toda do indivíduo Patogenia A maioria das bactérias e micobactérias não patogênicas são rapidamente mortas quando fagossomo fundi-se com lisossomos. Por outro lado, o M. tuberculosis permanece dentro dos fagossomos e a bactéria libera PknG (proteina kinase G) para bloquear a fusão do fagossomo com lisossomo. As bactérias que não possuem gen pknG são rapidamente transferidas para os lisossomos e eliminadas. Warner & Mizrahi, 2007. Nature Medicine 13, 282 - 284 Outras bactérias e Transmissão Interpessoal Inalação gotícula Contágio Um indivíduo bacilífero de uma comunidade pode infectar entre 10 e 15 pessoas num ano. -Tipo de ambiente -Duração da exposição Ingestão com leite contaminado (atualmente incomum devido pasteurização) Inoculação - pessoal laboratório - patologistas Transmissão aérea (propagação no ar de partículas produzidas por pacientes bacilíferos) Alvéolo pulmonar Multiplicação intra celular com lise dos macrófagos e liberação de lisossomas Fagocitose por Macrófagos DESTRUIÇÃO TECIDUAL Acúmulo de polimorfonucleares RESPOSTA INFLAMATÓRIA FORMAÇÃO DE GRANULOMA CANCRO DE INOCULAÇÃO Lesões secundárias por Contiguidade - Tuberculose miliar Disseminaçãoprincipalmente nos Rins e Ossos longos (Olhos, SN, TI, Linfonodos, Pâncreas, Pele, Cavidade Oral, etc) Patogenia Necrose caseosa Devido fofolipídios Órgãos mais frequentemente acometidos: Pulmões, gânglios, pleura, rins, cérebro, ossos www.anaisdedermatologia.org.br Tb cutânea 2 - 10 semanas após contaminção Tuberculose Infecção (sem doença) bacilos presentes sistema imune macrófagos granulomas detecção= prova tuberculínica não transmitem bacilos 90% -Infecção Tuberculose doença qualquer fase da vida sistema imune multiplicação bacilos 5% : metade nos primeiros 2 anos 10% -Doença 5% Risco progressão da infecção para doença Diabetes mellitus Infecção pelo HIV Tratamento prolongado com corticosteróide Terapia imunossupressora Doenças renais crônica Desnutrição Maior para infecções ou doenças que debilitam o sistema imunológico Sintomas Tosse (por mais de 15 dias), Dispnéia, Cansaço fácil, Dor torácica, Rouquidão, Febre (mais comum ao entardecer), Sudorese Noturna, Falta de apetite, Emagrecimento Diagnóstico Clínico História Clínica Exame Físico Exame radiológico Prova tuberculínica Exame bacteriológico Baciloscopia (laboratorial) Cultura Outros métodos Diagnóstico Amostras Clínicas Exame Direto para pesquisa de BAAR (BK) (Ziehl-Neelsen ou Kinyoun) Limite de detecção -104 bacilo/mL material Diagnóstico Laboratorial Kinyoun (2 a 3 amostras) Frasco estéril boca larga Baciloscopia Permite descobrir fontes de infecção = Bacilíferos Detecta 70 a 80% casos Tb Indicações: - pacientes adultos com sintomas respiratórios - pacientes com alterações ao RX - contato com pacientes com casos de Tb M. intracellulare M. bovis (BCG-Bacille Calmette et Guérin) Cultura (Lowestein-Jensen, Middlebrook) limite de detecção-102 bacilo/mL (O aumento da tensão de CO2 intensifica o crescimento) Diagnóstico Laboratorial Indicações: - Suspeita de TB pulmonar com exame direto negativo; - Diagnóstico de forma extra-pulmonares; - Casos suspeitos de resistência bacteriana às drogas (testes de sensibilidade a drogas). Diagnóstico Laboratorial BACTEC™ 460TB System Mycobacterial Culture Media Este sistema detecta o crescimento das micobactérias num meio líquido de Middlebrook (7H12 e 7H13, para as hemoculturas) que contém ácido palmítico marcado com C14. A metabolização deste ácido leva á libertação de 14CO2, que é medido e transformado num valor numérico Diagnóstico Laboratorial Identificação Bioquímica: Produção de Niacina, Redução de nitrato a nitrito (Nitrato redutase), Hidrólise do Tween, Catalase a 68oC, Urease Testes moleculares: Sondas M. tuberculosis PCR Amplificação de sequências espécies especificas –RNAr 16S Diagnóstico Laboratorial Contato com pessoas com Tb Sintomas e sinais sugestivos: História de tratamento anterior para Tb Presença fatores de risco: infecção pelo HIV, câncer, etilismo Diagnóstico clínico História Clínica Imunodiagnóstico: Teste da Tuberculina Proteínas de transporte e porinas da parede (Teste Cutâneo) Hipersensibilidade mediada por células X Tuberculina ou PPD (Purified Protein Derivative) (0,1 mL de solução de tuberculina = 0,04 µg) Reatora Presença de infecção (Não suficiente para diagnóstico da Tb doença) Recentemente (fase de testes) ensaios in vitro de liberação de INF-δ (Células T CD4 sensibilizadas do paciente) Diagnóstico Laboratorial leitura: 48 a 72 horas (96h) diâmetro mm Hipersensibilidade do tipo IV – Reações Granulomatosas Radiografia do Tórax Casos suspeitos e baciloscopia negativa Drogas para Tratamento Padronizado e duração de 6 meses - Esquema Básico Nos dois primeiros meses: Isoniazida, Rifampicina e Pirazinamida e Etambutol Tratamento responsabilidade exclusiva do setor público de saúde Nos quatro últimos meses: Isoniazida e Rifampicina BCG (Bacilo de Calmette e Guérin) (1921) (M. bovis modificado) (50% de proteção) * Resistência as condições ambientais (dessecação e desinfetantes) Natureza hidrofóbica da superfície e crescimento em agregados (corantes e antibacterianos adicionados em meios seletivos) Sensíveis a temperaturas elevadas (pasteurização ) Vacinação Resistência as condições ambientais Mycobacterium leprae Dasypus novemcinctus Gerhard Henrick Armauer Hansen (1841-1912) Agente da lepra (1873) biópsias de lesões cutâneas Hanseníase ou mal de Hansen) 1970 Infecção Sistêmica em Tatu (semelhante a hanseníase lepromatosa em humanos) Calcula-se cerca de 12 milhões de pessoas no mundo com hanseníase (Brasil 4,6/10 mil Hab.) Mycobacterium leprae Isolamento compulsório dos pacientes de hanseníase em hospitais colônias vigorou no Brasil até 1976. Morfologia semelhante ao M. tuberculosis (bacilos retos ou ligeiramente encurvados); Dimensões 0,3 a 0,6 mm por 4,0 a 7,0 mm; BAAR; Não móveis e não produtores de esporos; Não cultivados em meios de cultura artificiais (culturas de células); Características Gerais Intracelular obrigatório sendo o homem único a apresentar a doença Afinidade por células cutâneas e por células dos nervos periféricos Baixa patogenicidade - alta infectividade (infectar grande número de indivíduos) Características Gerais Temperatura ótima de crescimento 30°C Coloração de Ziehl Neelsen Afeta principalmente a pele e os nervos, mas pode atingir outros orgãos Tecidos mais frios como pele, nervos superficiais, nariz, faringe, laringe, olhos e testículos (ToC ótima = 30oC) Lesões cutâneas na forma de máculas pálidas e anestésicas, nódulos eritematosos ou infiltração cutânea difusa. Distúrbios: anestesia, neurite, reabsorção óssea e encurtamento dos ossos. Aspectos Gerais da Doença Modo transmissão: • Pessoa doente eliminando bacilo para meio • Vias áreas superiores • Necessário contato direto Hanseníase Aparecimento doença Relação parasita/hospedeiro (2 - 7 anos) Afeta todas idades e ambos sexos (mais frequente homens (2:1) (raramente crianças período longo de incubação da bactéria) Risco adoecer Condições individuais Condições socioeconômicas Hanseníase Hanseníase Tuberculóide: Curso benigno e não progressivo com máculas cutâneas (perda de sensibilidade e alopécia). Ausência ou pequena quantidade de bacilos nas lesões (não bacilífera) Patogenicidade (Classificação de Ridley e Jopling) Hanseníase Lepromatosa (Hanseniase Virchowiana): Progressiva e maligna, com lesões cutâneas e formas nodulares que desfiguram o corpo. Grande quantidade de bacilos nas lesões contendo secreções serosanguinolentas) (Altamente contagiosa (109 bac/grama de tecido; 105 bac/mL sangue) As características genéticas tem importância relevante na destruição ou multiplicação do bacilo no sistema macrofágico do hospedeiro (classificação OMS). Paucibacilares - apresentam resistência ao bacilo (< 5 lesões) abrigam pequeno número bacilo não infectam outras pessoas cura espontânea Multibacilares/ (> 5 lesões) Lepra lepromatosa Hanseníase Na forma paucibacilar- A resposta imune parece ser regulada pela subpopulação celular com padrão Th1 que libera as citocinas IL2, IL12, IL15, IL18 e IFN α , que promovem ativação dos macrófagos, resultando em uma resposta vigorosa contra os bacilos e desencadeia a resposta celular Na forma multibacilar - Apresenta o padrão Th2 quepromove a liberação de IL4, IL10 e IL13, responsáveis pela desativação dos macrófagos, aumentando a proliferação bacilar. Mais branda e caracterizada por manchas de pele não pigmentada Lesões de pele desfigurante, nódulos, placas, espessamento da derme e envolvimento da mucosa nasal. Sinais e sintomas dermatológicos - Lesões - Alteração sensibilidade - Mais frequentes: face, orelhas, nádegas, braços, pernas e costas Hanseníase – Aspectos clínicos Sinais e sintomas neurológicos -Dor e espessamento nervos periféricos -Perda sensibilidade área inervadas (olhos, mãos e pés) -Perda força músculos inervados (pálpebras) -Neurite Hanseníase – Aspectos clínicos Hanseníase Laboratorial Baciloscopia – Coloração de Ziehl-Neelsen: Raspados de pele, mucosa nasal ou amostras de biópsia da pele do lobo da orelhas Apoio ao diagnóstico clínico : Pesquisa de sensibilidade nas lesões Cultura Teste de Lepromina ou Mitsuda (para lepra tuberculóide apenas) (leitura feita após 28 dias) Hanseníase - Diagnóstico PQT (poliquimioterapia) oral com dose mensal na unidade de saúde (dose supervisionada) Demais doses auto-administradas (pelo paciente em sua moradia) Cuidados com os olhos, mãos e pés, para prevenção de incapacidades Início do tratamento transmissão da doença é interrompida Tratamento completo e correto cura da doença. Hanseníase - Tratamento • RIFAMPICINA • DAPSONA ESQUEMA PAUCIBACILAR (PB)- PACIENTES COM ATÉ 5 LESÕES 6 doses em até 9 meses Hanseníase - Tratamento • RIFAMPICINA • CLOFAZIMINA • DAPSONA Duração do tratamento: 12 doses em até 18 meses. ESQUEMA MULTIBACILAR (MB)- PACIENTES COM MAIS DE 5 LESÕES Hanseníase - Tratamento Hanseníase - Prevenção Auto-cuidados são procedimentos e exercícios que a própria pessoa, devidamente orientada e supervisionada, pode e deve realizar, para prevenir incapacidades e deformidades. Vacina BCG na prevenção da hanseníase: o nível de proteção variou de 20 a 80%, maior proteção para as formas multibacilares da doença. Necessário identificar a fonte de contágio do doente, descobrir novos casos de hanseníase entre os contatos intradomiciliares - toda e qualquer pessoa que resida ou tenha residido com o doente, nos últimos cinco anos. Fácil diagnosticar e tratar Tem cura Tardiamente = graves conseqüências (incapacidade física) Hanseníase - Epidemiologia Mycobacterium ulcerans (Úlcera tuberculótica no HO)
Compartilhar