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ASPECTOS HISTÓRICOS E COMPARATIVOS ENTRE AS ESTRUTURAS CONCEITUAIS:
CFC, IBRACON E CPC
Carla Venâncio
Débora Zuim
Flávia Carneiro
Isadora Garcia
Marcela Melgaço
Tawana Martins
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
CIC 053 – Teoria Normativa da Contabilidade
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO
2.	EVOLUÇÃO DOS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS NO BRASIL
3.	ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
4.	COMPARAÇÃO ENTRE AS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
5.	CONCLUSÃO	
6.	REFERÊNCIAS	
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem o objetivo de mostrar os aspectos históricos e comparativos entre as estruturas conceituais, e apresentar as mudanças ocorridas nessas estruturas ao longo do tempo.
Conselho Federal de Contabilidade (CFC);
Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON);
Comitê dos Pronunciamentos Contábeis (CPC).
INTRODUÇÃO
Princípios Contábeis: são normas a serem atentadas pelos profissionais durante o exercício da profissão. 
A edição destas normas de postura profissional é, como regra, realizada por entidades e órgãos ligados à classe contábil. 
EUA : International Accounting Standards Board (IASB) ou a própria legislação Norte-Americana
Brasil: Conselho Federal de Contabilidade (CFC) 
Resolução CFC 750/93: são os “Princípios Fundamentais da Contabilidade”, a serem seguidos pelos profissionais em exercício no território brasileiro. Resume todos os seus conceitos no grupo “princípios”.
Os princípios dizem respeito à caracterização da Entidade e do Patrimônio, à avaliação dos componentes deste e ao reconhecimento das mutações e dos seus efeitos diante do Patrimônio Líquido.
INTRODUÇÃO
Na estrutura conceitual básica da Teoria da Contabilidade, é realizada uma hierarquização entre:
Postulados (Entidade e Continuidade); 
Princípios (Custo Histórico, Denominador Comum Monetário, Realização da Receita e Confrontação da Despesa e a Essência sobre a Forma);
Convenções (Objetividade, Materialidade, Consistência e Conservadorismo).
Na contabilidade os princípios se colocam como axiomas, premissas universais e verdadeiras, assim admitidas sem necessidade de demonstração, ultrapassando, pois a condição de simples conceitos.
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
De acordo com Souza, Costa, Pino at all (1999), a evolução, no Brasil, dos Princípios Contábeis ocorreu tanto na legislação quanto na literatura contábil.
EVOLUÇÃO DOS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS NO BRASIL
Na legislação:
EVOLUÇÃO DOS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS NO BRASIL
1949
1964
1971
1972
1978
1980
1987
1988
A influência da obra de Finney & Miller, adotada na Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo - USP, contribuiu para adoção da moderna orientação contábil americana, vindo com ela a ênfase para a divulgação de postulados e princípios como base para orientar os procedimentos contábeis.
Na literatura Contábil
Um grupo de professores da USP, liderados pelo Prof. Sérgio de Iudícibus, publicou a obra "Contabilidade Introdutória" que, inspirada na literatura norte-americana, identificou princípios e convenções contábeis.
"Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos", de Hilário Franco.
A primeira referência aos princípios contábeis na obra de Francisco D'Auria foi encontrada na obra "Estrutura e Análise de Balanços".
"Teoria da Contabilidade", do Prof. Sérgio de Iudícibus.
Tradução das "Normas Internacionais de Contabilidade da IASC, editadas a partir de 1974, e publicadas no livro" Princípios Contábeis -Normas e Procedimentos de Auditoria", do IBRACON. 
"Manual de Contabilidade das Sociedades Anônimas", de Sérgio de Iudícibus, Eliseu Martins e Ernesto Gelbeck.
Publicação do Livro "Princípios Contábeis - Normas e Procedimentos de Auditoria", pelo IBRACON.
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Conselho Federal de Contabilidade (CFC) 
É uma Autarquia Especial Coorporativa, criado em 27 de maio de 1946.
Sua estrutura, organização e funcionamento são estabelecidos pelo Decreto-Lei nº 9.295/46 e pela Resolução CFC nº 960/03, que aprova o Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade.
Sua finalidade principal, nos termos da legislação em vigor, é orientar, normatizar e fiscalizar o exercício da profissão contábil por intermédio dos Conselhos Regionais de Contabilidade; decidir, em última instância, os recursos de penalidade imposta pelos Conselhos Regionais, além de regular os princípios contábeis, o cadastro de qualificação técnica e os programas de educação continuada, bem como editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e profissional.
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Mudança na Estrutura Contábil:
Resolução CFC nº 530/81 (substituída)
Resolução CFC n° 750/93 (substituída)
Princípios Fundamentais de Contabilidade: Entidade; Continuidade; Oportunidade; Registro pelo Valor Original; Atualização Monetária; Competência; Prudência.
Resolução CFC n° 1.282, de 28 de maio de 2010
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Art. 3º: 
Substitui a expressão “Princípios Fundamentais da Contabilidade” por “Princípios de Contabilidade” (PC), para o perfeito entendimento dos usuários das demonstrações contábeis e dos profissionais da Contabilidade.
O Princípio da Atualização Monetária, é incorporado ao Princípio do Registro Pelo Valor Original, constando como uma das formas de Variação do Custo Histórico.
Art. 4º:
Trata do Princípio da Entidade, não teve alterações em sua redação, continuando com o mesmo entendimento anterior.
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Art. 5º:
Fala do Princípio da Continuidade, apesar de ter sua redação alterada, ficando mais “enxuto”, não perdeu sua essência, e o entendimento anterior ainda é o mesmo.
Art. 6º:
Princípio da Oportunidade com uma nova abordagem, a informação contábil precisa ser tempestiva e íntegra.
“A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação”.
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Art. 7º:
Mudanças no Princípio do Registro pelo Valor Original
1) O caput do Art. 7º diz que: “O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional”. Então, quando ocorrer uma transação será sempre registrada pelo seu valor original de imediato. Como ao longo do tempo, temos a variação do valor, sob o ponto de vista da relevância e tempestividade da informação contábil, bem como sob o ponto de vista das flutuações do valor real da moeda, haverá a necessidade de “ajustes”, de forma que, a depender das situações, tenhamos sempre uma valoração de ativos e passivos de forma mais real possível
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
2) O § 1º do Art. 7º, que diz: “As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas”, trata da questão das Variações do Custo Histórico (Inciso I do § 1º do Art. 7º) com o objetivo principal de dar relevância as informações contábeis. As “formas” para realizar a variação desse custo histórico (Inciso II, do § 1º, do Art. 7º), seja para os ativos ou para os passivos, são:
	a) Custo Corrente (Alínea “a”, Inciso II, § 1º, Art. 7º): Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
	
	b) Valor Realizável (Alínea “b”, Inciso II, § 1º, Art. 7º): Os ativos são mantidos pelos valores em caixa
ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;
	c) Valor Presente (Alínea “c”, Inciso II, § 1º, Art. 7º): Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;
	
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
	
	d) Valor Justo (Alínea “d”, Inciso II, § 1º, Art. 7º): É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos;
	e) Atualização Monetária (Alínea “e”, Inciso II, § 1º, Art. 7º): Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.
 Art. 9º:
Fala sobre o Princípio da Competência e teve sua redação alterada, porém sua essência foi preservada e o entendimento anterior ainda é plausível.
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Art. 10º:
Trata do Princípio da Prudência, teve seus parágrafos 1º, 2º e 3º revogados, e um Parágrafo Único adicionado. O entendimento anterior perdura, de que sempre que se configurarem duas situações válidas para quantificação das mutações patrimoniais que alterem a situação líquida, deve-se escolher a de menor valor para os componentes do Ativo, e a de maior valor para os componentes do Passivo. No entanto, o Parágrafo Único trás luz à necessidade de certo grau de precaução nos julgamentos exercidos sobre estimativas com certo grau de incerteza, no sentido de que Ativos e Receitas não sejam superestimados, e que Passivos e Despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade às informações contábeis.
Art. 11º:
Teve sua redação alterada, mas o entendimento é o mesmo da redação anterior.
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Instituto dos Auditores Independentes (IBRACON)
Foi constituído em 13 de dezembro de 1971, buscando melhorar a estrutura e a representatividade em benefício da profissão. 
Foi criado pela junção do Instituto dos Contadores Públicos do Brasil (ICPB) com o Instituto Brasileiro de Auditores Independentes (IBAI), institutos que reuniam contadores que trabalhavam com auditoria independente. 
Tem a responsabilidade de representar profissionais e empresas que prestam serviços de auditoria à sociedade e poder público. Além disso, oferece capacitação e qualificação profissional e promove discussões e espaços para fóruns de debate. Os profissionais associam-se com o intuito de fortalecer uma entidade que cuida de seus interesses e da normatização do mercado.
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
A Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade definida em 1986 por uma equipe de técnicos liderada pelo IBRACON e depois referendada pela CVM, estabelece hierarquias na estrutura conceitual, estabelecida em Postulados, Princípios e Restrições. 
Os postulados ambientais tratam de condições sociais, institucionais e econômicas; os princípios orientam os profissionais em como agir nessas condições; já as convenções ou restrições direcionam o posicionamento dos profissionais em uma ou outra situação prática.
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
O Postulado da Entidade Contábil se resume em manter uma separação entre o patrimônio da entidade e dos sócios ou quotistas.
O Postulado da Continuidade das Entidades prevê que a entidade existirá por um longo período de tempo.
O Princípio do Custo como Base de Valor orienta que a base de valor para a Contabilidade deve ser representada pelo custo de aquisição de um ativo, dos insumos necessários para a produção e, também, os custos para colocá-lo em condições de uso, expresso em termos de moeda de poder aquisitivo constante.
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
O Princípio do Denominador Comum Monetário enuncia que as demonstrações contábeis devem ser expressas em termos de moeda nacional de poder aquisitivo da data do último Balanço Patrimonial.
O Princípio da Realização da Receita diz que a receita só é considerada realizada e passível de registro quando o produto ou serviço prestado é transferido para outra entidade e seu pagamento efetuado ou prometido.
O Princípio do Confronto das Despesas com as Receitas e com os Períodos Contábeis impõe que todas as despesas e perdas ocorridas em determinado período deverão ser confrontadas com as receitas reconhecidas nesse mesmo período ou a ele atribuídas.
	
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
A Convenção da Objetividade enuncia que as informações devem ser em primeiro lugar comprovadas por documentos e critérios objetivos, não sendo possível atender a esse requisito, devem ser corroborados por consenso de pessoas qualificadas da profissão, visando assim, que as demonstrações contábeis sejam tão confiáveis quanto possível.
 A Convenção da Materialidade depende do bom senso de cada contador para avaliar a influência e materialidade da informação evidenciada ou negada para o usuário. 
A Convenção do Conservadorismo permite que, havendo formas alternativas de avaliação do patrimônio, a Contabilidade apresente o menor valor para o ativo e o maior para as obrigações.
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Comitê dos Pronunciamentos Contábeis (CPC)
Foi criado em 2005 por meio da Resolução CFC nº 1.055/05.
Necessidades de convergência internacional das normas contábeis, centralização na emissão de normas dessa natureza e representação de processos democráticos na produção dessas informações. 
Os produtos do CPC são os Pronunciamentos Técnicos, as orientações e as interpretações, sendo que os Pronunciamentos Técnicos serão obrigatoriamente submetidos a audiências públicas e as Orientações e Interpretações poderão, também, sofrer esse processo.
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
A idealização do CPC ocorreu a partir da união de esforços e objetivos das seguintes entidades:
CPC
IBRACON
CFC
FIPECAFI
ABRASCA
APIMEC
BM&F
BOVESPA
CPC
Instituto dos Auditores Independentes do Brasil fundado a 35 anos, tem como propósito discutir éticas e técnicas de profissão de auditor e contador
Conselho Federal de Contabilidade foi criado há 60 anos pelo Decreto-lei nº 9.295/46, o Conselho Federal de Contabilidade é uma autarquia especial de caráter corporativo, sem vínculo com a Administração Pública Federal.
Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuarias e Financeiras - fundada em 1974 por professores do Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA/USP para atuar como órgão de apoio institucional ao referido Departamento.
Associação Brasileira das Companhias Abertas é uma organização civil sem fins lucrativos, cuja principal missão é a defesa das posições das companhias abertas junto aos centros de decisão e à opinião pública.
Associação dos Analistas e Profissionais de investimento do Mercado de Capitais é uma entidade com o foco no desenvolvimento do mercado de capitais composta de pessoas físicas.
Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros foi criada em 2008 com a integração entre Bolsa de Mercadorias & Futuros e Bolsa de Valores de São Paulo. Juntas formam a terceira maior bolsa do mundo em valor de mercado. 
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ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
ABRASCA – Contribui junto ao CPC, com estudos no que diz respeito ao aprimoramento das práticas de política e de administração empresarial e no repasse dessas informações aos profissionais da área. 
APIMEC NACIONAL – É responsável no CPC pelos pronunciamentos referentes à área do
mercado de capitais e ao esclarecimento das novas normas aos profissionais de financiamento e de fundos de pensão, consultores financeiros, gestores de renda variável, entre outros. 
BM&FBOVESPA S.A – É responsável no CPC pelos pronunciamentos relacionados a commodities e atende os interesses internacionais e os subsídios para essa área. 
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE – Foi o idealizador do CPC e sua participação no Comitê é importante para a criação dos Pronunciamentos, para a informação e a fiscalização dos profissionais da área contábil. 
FIPECAFI – No CPC tem a função de pesquisar, orientar e informar os dados necessários para os pronunciamentos. 
IBRACON – No CPC é o representante do auditor e do contador, responsável pelos pronunciamentos e mudanças relacionados a essa área. 
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Mudança na Estrutura Conceitual Básica:
O Pronunciamento Conceitual Básico de 11 de Janeiro de 2008 sofreu alterações e se tornou o Pronunciamento Conceitual Básico (R1) lançado em audiência pública em 20 de Outubro de 2011 e aprovado em 2 de Dezembro de 2011, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis.
CPC 00
2008
2011
Título
Estrutura Conceitual para Elaboração Apresentação das Demonstrações Contábeis
Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
2008
Prefácio e Introdução Itens 1 a 5
1) Esta Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que fundamentam a preparação e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos. A finalidade desta Estrutura Conceitual é:
a) dar suporte ao desenvolvimento de novos Pronunciamentos Técnicos e à revisão de Pronunciamentos existentes quando necessário;
b) dar suporte aos responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis na aplicação dos Pronunciamentos Técnicos e no tratamento de assuntos que ainda não tiverem sido objeto de Pronunciamentos Técnicos;
c) auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a conformidade das demonstrações contábeis com os Pronunciamentos Técnicos;
d) apoiar os usuários das demonstrações contábeis na interpretação de informações nelas contidas, preparadas em conformidade com os Pronunciamentos Técnicos; e
e) proporcionar, àqueles interessados, informações sobre o enfoque adotado na formulação dos Pronunciamentos Técnicos.
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
2) Esta Estrutura Conceitual não define normas ou procedimentos para qualquer questão particular sobre aspectos de mensuração ou divulgação.
3) Não deverá haver conflito entre o estabelecido nesta Estrutura Conceitual e qualquer Pronunciamento Técnico.
4) Esta Estrutura Conceitual será revisada de tempos em tempos com base na experiência decorrente de sua utilização.
5) Esta Estrutura Conceitual aborda:
(a) O objetivo das demonstrações contábeis;
(b) As características qualitativas que determinam a utilidade das informações contidas nas demonstrações contábeis;
(c) A definição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos que compõem as demonstrações contábeis; e
(d) Os conceitos de capital e de manutenção do capital.
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
2011
Introdução:
Esta Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que fundamentam a elaboração e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos. A finalidade desta Estrutura Conceitual é: 
a) dar suporte ao desenvolvimento de novos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações e à revisão dos já existentes, quando necessário; 
b) dar suporte à promoção da harmonização das regulações, das normas contábeis e dos procedimentos relacionados à apresentação das demonstrações contábeis, provendo uma base para a redução do número de tratamentos contábeis alternativos permitidos pelos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações; 
c) dar suporte aos órgãos reguladores nacionais;	
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
2011
Introdução:
d) auxiliar os responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis na aplicação dos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações e no tratamento de assuntos que ainda não tenham sido objeto desses documentos; 
e) auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a conformidade das demonstrações contábeis com os Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações; 
f) auxiliar os usuários das demonstrações contábeis na interpretação de informações nelas contidas, preparadas em conformidade com os Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações; e 
g) proporcionar aos interessados informações sobre o enfoque adotado na formulação dos Pronunciamentos Técnicos, das Interpretações e das Orientações.	
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Esta Estrutura Conceitual não é um Pronunciamento Técnico propriamente dito e, portanto, não define normas ou procedimentos para qualquer questão particular sobre aspectos de mensuração ou divulgação. Nada nesta Estrutura Conceitual substitui qualquer Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação.
Pode haver um número limitado de casos em que seja observado um conflito entre esta Estrutura Conceitual e um Pronunciamento Técnico, uma Interpretação ou Orientação. Nesses casos, as exigências do Pronunciamento Técnico, da Interpretação ou da Orientação específicos devem prevalecer sobre esta Estrutura Conceitual. Entretanto, à medida que futuros Pronunciamentos Técnicos, Interpretações ou Orientações sejam desenvolvidos ou revisados tendo como norte esta Estrutura Conceitual, o número de casos de conflito entre esta Estrutura Conceitual e eles tende a diminuir.
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Esta Estrutura Conceitual será revisada de tempos em tempos com base na experiência decorrente de sua utilização.
A Estrutura Conceitual aborda:
a) o objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro; 
b) as características qualitativas da informação contábil-financeira útil; 
c) a definição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos a partir dos quais as demonstrações contábeis são elaboradas; e 
d) os conceitos de capital e de manutenção do capital.
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
2008
Itens 6 a 21
O objetivo das demonstrações contábeis:
12) O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mudanças na posição financeira da entidade, que sejam úteis a um grande número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão econômica.
Posição patrimonial e financeira, desempenho e mutações na posição financeira:
15) As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários das demonstrações contábeis requerem uma avaliação da capacidade que a entidade tem para gerar caixa e equivalentes de caixa, e da época e grau de certeza dessa geração. Em última análise, essa capacidade determina, por exemplo, se a entidade poderá pagar seus empregados e fornecedores, os juros e amortizações dos seus empréstimos e fazer distribuições de lucros aos seus acionistas. Os usuários poderão melhor avaliar essa capacidade de gerar caixa e equivalentes de caixa se lhes forem fornecidas informações que focalizem a posição patrimonial e financeira, o resultado e as mutações na posição financeira da entidade.
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ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
2008
Itens 6 a 21
Notas explicativas e demonstrações suplementares:
21) As demonstrações contábeis também englobam notas explicativas, quadros suplementares e outras informações. Por exemplo, poderão conter informações adicionais que sejam relevantes às necessidades dos usuários sobre itens constantes do balanço patrimonial e da demonstração do resultado. Poderão incluir divulgações sobre os riscos e incertezas que afetem a entidade e quaisquer recursos e/ou obrigações para os quais não exista obrigatoriedade de serem reconhecidos no balanço patrimonial (tais como reservas minerais). Informações sobre segmentos industriais
ou geográficos e o efeito de mudanças de preços sobre a entidade podem também ser fornecidos sob a forma de informações suplementares.
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ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
2011
Itens 6 a 21
Foram substituídos pelo Capítulo 1- O OBJETIVO DO RELATÓRIO CONTÁBIL-FINANCEIRO COM PROPÓSITO GENERALIZADO.
Objetiva a utilidade e limitações do relatório contábil-financeiro com propósito generalizado:
OB2. O objetivo do relatório contábil-financeiro com propósito generalizado é fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação (reporting entity) que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade. Essas decisões envolvem comprar, vender ou manter participações em instrumentos patrimoniais e em instrumentos de dívida, e a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de crédito.
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ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Informação acerca dos recursos econômicos da entidade que reporta a informação, reivindicações e mudanças nos recursos e reivindicações:
OB12. Relatórios contábil-financeiros com propósito generalizado fornecem informação acerca da posição patrimonial e financeira da entidade que reporta a informação, a qual representa informação sobre os recursos econômicos da entidade e reivindicações contra a entidade que reporta a informação. Relatórios contábil-financeiros também fornecem informação sobre os efeitos de transações e outros eventos que alteram os recursos econômicos da entidade que reporta a informação e reivindicações contra ela. Ambos os tipos de informação fornecem dados de entrada úteis para decisões ligadas ao fornecimento de recursos para uma entidade. 
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ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Recursos econômicos e reivindicações:
OB13. Informação sobre a natureza e os montantes de recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta a informação pode auxiliar usuários a identificarem a fraqueza e o vigor financeiro da entidade que reporta a informação. Essa informação pode auxiliar os usuários a avaliar a liquidez e a solvência da entidade que reporta a informação, suas necessidades em termos de financiamento adicional e o quão provavelmente bem sucedido será seu intento em angariar esse financiamento. Informações sobre as prioridades e as exigências de pagamento de reivindicações vigentes ajudam os usuários a predizer de que forma fluxos de caixa futuros serão distribuídos entre aqueles com reivindicações contra a entidade que reporta a informação.
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ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Mudanças nos recursos econômicos e reivindicações 
OB15. Mudanças nos recursos econômicos e reivindicações da entidade que reporta a informação resultam da performance financeira da entidade (ver itens OB17 a OB20) e de outros eventos ou transações, como por exemplo a emissão de títulos de dívida ou de títulos patrimoniais (ver item OB21). Para poder avaliar adequadamente as perspectivas de fluxos de caixa futuros da entidade que reporta a informação, os usuários precisam estar aptos a distinguir a natureza dessas mudanças.
CAPÍTULO 1: A ENTIDADE QUE REPORTA A INFORMAÇÃO
[a ser acrescentado futuramente na Estrutura Conceitual Atual]
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ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
2008
Item 22
Regime de Competência:
22) A fim de atingir seus objetivos, demonstrações contábeis são preparadas conforme o regime contábil de competência. Segundo esse regime, os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando ocorrem (e não quando caixa ou outros recursos financeiros são recebidos ou pagos) e são lançados nos registros contábeis e reportados nas demonstrações contábeis dos períodos a que se referem. As demonstrações contábeis preparadas pelo regime de competência informam aos usuários não somente sobre transações passadas envolvendo o pagamento e recebimento de caixa ou outros recursos financeiros, mas também sobre obrigações de pagamento no futuro e sobre recursos que serão recebidos no futuro. Dessa forma, apresentam informações sobre transações passadas e outros eventos que sejam as mais úteis aos usuários na tomada de decisões econômicas.
2011
Item 22 
Foi eliminado da Estrutura conceitual Atual.
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ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
2008
Item 23
Continuidade:
23) As demonstrações contábeis são normalmente preparadas no pressuposto de que a entidade continuará em operação no futuro previsível. Dessa forma, presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente a escala das suas operações; se tal intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis terão que ser preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal base deverá ser divulgada.
2011
Item 23
Foi substituído pelo 4.1 do CAPÍTULO 4: ESTRUTURA CONCEITUAL (1989): O TEXTO REMANESCENTE.
Continuidade:
4.1) As demonstrações contábeis normalmente são preparadas tendo como premissa que uma entidade está em franca marcha (going concern assumption) e irá manter-se em operação por um futuro previsível. Desse modo, parte-se do pressuposto de que a entidade não tem a intenção tampouco a necessidade de entrar em processo de liquidação, ou ainda, tenciona reduzir materialmente a escala de suas operações. Por outro lado, se essa intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis terão que ser elaboradas em bases diferentes, e nesse caso, a base de elaboração utilizada deve ser divulgada.
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ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
2008
Itens 24 a 46 
Características qualitativas das demonstrações contábeis:
24) As características qualitativas são os atributos que tornam as demonstrações contábeis úteis para os usuários. As quatro principais características qualitativas são: compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade.
Características qualitativas fundamentais:
As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna. 
Compreensibilidade:
25) Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que elas sejam prontamente entendidas pelos usuários. Para esse fim, presume-se que os usuários tenham um conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e contabilidade e a disposição de estudar as informações com razoável diligência. Todavia, informações sobre assuntos complexos que devam ser incluídas nas demonstrações contábeis por causa da sua relevância para as necessidades de tomada de decisão pelos usuários não devem ser excluídas em nenhuma hipótese, inclusive sob o pretexto de que seria difícil para certos usuários as entenderem.
41
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Relevância:
26) Para serem úteis, as informações devem ser relevantes às necessidades dos usuários na tomada de decisões. As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suas avaliações anteriores.
Materialidade:
29) A relevância das informações é afetada pela sua natureza e materialidade. Em alguns casos, a natureza das informações, por si só, é suficiente para determinar a sua relevância. Por exemplo, reportar um novo segmento em que a entidade tenha passado a operar poderá afetar a avaliação dos riscos e oportunidades com que a entidade se depara, independentemente da materialidade dos resultados atingidos pelo novo segmento no período abrangido pelas demonstrações contábeis. Em outros casos, tanto a natureza quanto a materialidade são importantes; por exemplo: os valores dos estoques existentes em cada uma das suas principais classes, conforme a classificação apropriada ao negócio.
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ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Confiabilidade:
31) Para ser útil, a informação deve ser confiável, ou seja, deve estar livre de erros ou vieses relevantes e
representar adequadamente aquilo que se propõe a representar.
Representação adequada:
33) Para ser confiável, a informação devem representar adequadamente as transações e outros eventos que ela diz representar. Assim, por exemplo, o balanço patrimonial numa determinada data deve representar adequadamente as transações e outros eventos que resultam em ativos, passivos e patrimônio líquido da entidade e que atendam aos critérios de reconhecimento.
Primazia da Essência sobre a Forma:
35) Para que a informação represente adequadamente as transações e outros eventos que ela se propõe a representar, é necessário que essas transações e eventos sejam contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua forma legal. A essência das transações ou outros eventos nem sempre é consistente com o que aparenta ser com base na sua forma legal ou artificialmente produzida. Por exemplo, uma entidade pode vender um ativo a um terceiro de tal maneira que a documentação indique a transferência legal da propriedade a esse terceiro; entretanto, poderão existir acordos que assegurem que a entidade continuará a usufruir os futuros benefícios econômicos gerados pelo ativo e o recomprará depois de certo tempo por um montante que se aproxima do valor original de venda acrescido de juros de mercado durante esse período.
43
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Neutralidade:
36) Para ser confiável, a informação contida nas demonstrações contábeis deve ser neutra, isto é, imparcial. As demonstrações contábeis não são neutras se, pela escolha ou apresentação da informação, elas induzirem a tomada de decisão ou um julgamento, visando atingir um resultado ou desfecho predeterminado.
Prudência:
37) Os preparadores de demonstrações contábeis se deparam com incertezas que inevitavelmente envolvem certos eventos e circunstâncias, tais como a possibilidade de recebimento de contas a receber de liquidação duvidosa, a vida útil provável das máquinas e equipamentos e o número de reclamações cobertas por garantias que possam ocorrer. Tais incertezas são reconhecidas pela divulgação da sua natureza e extensão e pelo exercício de prudência na preparação das demonstrações contábeis. Prudência consiste no emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos ou receitas não sejam superestimados e que passivos ou despesas não sejam subestimados. Entretanto, o exercício da prudência não permite, por exemplo, a criação de reservas ocultas ou provisões excessivas, a subavaliação deliberada de ativos ou receitas, a superavaliação deliberada de passivos ou despesas, pois as demonstrações contábeis deixariam de ser neutras e, portanto, não seriam confiáveis.
44
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Integridade:
38) Para ser confiável, a informação constante das demonstrações contábeis deve ser completa, dentro dos limites de materialidade e custo. Uma omissão pode tornar a informação falsa ou distorcida e, portanto, não confiável e deficiente em termos de sua relevância.
Comparabilidade:
39) Os usuários devem poder comparar as demonstrações contábeis de uma entidade ao longo do tempo, a fim de identificar tendências na sua posição patrimonial e financeira e no seu desempenho. Os usuários devem também ser capazes de comparar as demonstrações contábeis de diferentes entidades a fim de avaliar, em termos relativos, a sua posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mutações na posição financeira. Consequentemente, a mensuração e apresentação dos efeitos financeiros de transações semelhantes e outros eventos devem ser feitas de modo consistente pela entidade, ao longo dos diversos períodos, e também por entidades diferentes.
45
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Limitações na relevância e na confiabilidade das informações:
Tempestividade:
43) Quando há demora indevida na divulgação de uma informação, é possível que ela perca a relevância. A Administração da entidade necessita ponderar os méritos relativos entre a tempestividade da divulgação e a confiabilidade da informação fornecida. Para fornecer uma informação na época oportuna pode ser necessário divulgá-la antes que todos os aspectos de uma transação ou evento sejam conhecidos, prejudicando assim a sua confiabilidade. Por outro lado, se para divulgar a informação a entidade aguardar até que todos os aspectos se tornem conhecidos, a informação pode ser altamente confiável, porém de pouca utilidade para os usuários que tenham tido necessidade de tomar decisões nesse ínterim. Para atingir o adequado equilíbrio entre a relevância e confiabilidade, o princípio básico consiste em identificar qual a melhor forma para satisfazer as necessidades do processo de decisão econômica dos usuários.
46
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Equilíbrio entre custo e benefício:
44) O equilíbrio entre o custo e o benefício é uma limitação de ordem prática, ao invés de uma característica qualitativa. Os benefícios decorrentes da informação devem exceder o custo de produzi-la. A avaliação dos custos e benefícios é, entretanto, em essência, um exercício de julgamento. Além disso, os custos não recaem, necessariamente, sobre aqueles usuários que usufruem os benefícios. Os benefícios podem também ser aproveitados por outros usuários, além daqueles para os quais as informações foram preparadas; por exemplo, o fornecimento de maiores informações aos credores por empréstimos pode reduzir os custos financeiros da entidade. Por essas razões, é difícil aplicar o teste de custo benefício em qualquer caso específico. Não obstante, os órgãos normativos em especial, assim como os elaboradores e usuários das demonstrações contábeis, devem estar conscientes dessa limitação.
Equilíbrio entre características qualitativas:
45) Na prática é frequentemente necessário um balanceamento entre as características qualitativas. Geralmente, o objetivo é atingir um equilíbrio apropriado entre as características, a fim de satisfazer aos objetivos das demonstrações contábeis. A importância relativa das características em diferentes casos é uma questão de julgamento profissional.
47
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
2011
Itens 24 a 46
Foram substituídos pelo CAPÍTULO 3: CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL
Características qualitativas fundamentais:
As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna. 
Relevância:
QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tomarem ciência de sua existência por outras fontes.
Materialidade:
QC11. Uma informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating) puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira acerca de uma entidade específica que reporta a informação. Em outras palavras, a materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza ou na magnitude, ou em ambos, dos itens para os quais a informação está relacionada no contexto do relatório contábil-financeiro de uma entidade em particular. Consequentemente, o CPC não pode especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que seria julgado material para uma situação particular. 
48
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Representação fidedigna:
QC12. Os relatórios contábil-financeiros representam um fenômeno econômico em palavras e números. Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar um fenômeno relevante, mas tem também que representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe representar. Para ser uma representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada
precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. É claro, a perfeição é rara, se de fato alcançável. O objetivo do CPC é maximizar referidos atributos na extensão que seja possível.
Aplicação das características qualitativas fundamentais: 
QC17. A informação precisa concomitantemente ser relevante e representar com fidedignidade a realidade reportada para ser útil. Nem a representação fidedigna de um fenômeno irrelevante, tampouco uma representação não fidedigna de um fenômeno relevante auxilia os usuários a tomarem boas decisões.
Características qualitativas de melhoria:
QC19. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um fenômeno. 
49
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Comparabilidade:
QC21. Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. Diferentemente de outras características qualitativas, a comparabilidade não está relacionada com um único item. Uma comparação requer no mínimo dois itens.
Verificabilidade:
QC26. A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar. A verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato de uma realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna. Informação quantificável não necessita ser um único ponto estimado para ser verificável. Uma faixa de possíveis montantes com suas probabilidades respectivas pode também ser verificável.
QC27. A verificação pode ser direta ou indireta. Verificação direta significa verificar um montante ou outra representação por meio de observação direta, como por exemplo, por meio da contagem de caixa. Verificação indireta significa checar os dados de entrada de um modelo, fórmula ou outra técnica e recalcular os resultados obtidos por meio da aplicação da mesma metodologia.
50
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Tempestividade:
QC29. Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões. Em geral, a informação mais antiga é a que tem menos utilidade. Contudo, certa informação pode ter o seu atributo tempestividade prolongado após o encerramento de um período contábil, em decorrência de alguns usuários, por exemplo, necessitarem identificar e avaliar tendências. 
Compreensibilidade:
QC30. Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão torna-a compreensível. 
QC31. Certos fenômenos são inerentemente complexos e não podem ser facilmente compreendidos. A exclusão de informações sobre esses fenômenos dos relatórios contábil-financeiros pode tornar a informação constante em referidos relatórios mais facilmente compreendida. Contudo, referidos relatórios seriam considerados incompletos e potencialmente distorcidos (misleading).
51
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Aplicação das características qualitativas de melhoria:
QC33. Características qualitativas de melhoria devem ser maximizadas na extensão possível. Entretanto, as características qualitativas de melhoria, quer sejam individualmente ou em grupo, não podem tornar a informação útil se dita informação for irrelevante ou não for uma representação fidedigna.
Restrição de custo na elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro útil:
QC35. O custo é uma restrição que se alastra na informação que pode ser fornecida pelo processo de elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro. O processo de elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro impõe custos, sendo importante que ditos custos sejam justificados pelos benefícios gerados pela divulgação da informação. Existem variados tipos de custos e benefícios a considerar.
Na aplicação da restrição do custo, avalia-se se os benefícios proporcionados pela elaboração e divulgação de uma informação em particular são provavelmente justificados pelos custos incorridos para fornecimento e uso dessa informação. Quando da aplicação da restrição do custo no desenvolvimento de um padrão proposto de elaboração e divulgação, o órgão normatizador procura se informar junto aos fornecedores da informação, usuários, auditores independentes, acadêmicos e outros agentes sobre a natureza e quantidade esperada de benefícios e custos desse padrão. Em grande parte dos casos, as avaliações são baseadas em uma combinação de informação quantitativa e qualitativa.
52
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
2008
Itens 46 a 110
Visão verdadeira e apropriada:
São apresentados a Visão verdadeira e apropriada, os elementos das demonstrações contábeis, a posição patrimonial e financeira, Ativos, Passivos Patrimônio Líquido, Desempenho, Receitas e Despesas. Além disso, os ajustes para manutenção do capital. O reconhecimento dos elementos das demonstrações contábeis, a probabilidade de realização de benefício econômico futuro são outros pontos. E a confiabilidade da mensuração, reconhecimento de ativos, reconhecimento de passivos, reconhecimento de receitas, reconhecimento de despesas também são apresentados na estrutura conceitual de 2008. A mensuração dos elementos das demonstrações contábeis, conceitos de capital e manutenção de capital, conceitos de capital e conceitos de manutenção do capital e determinação do lucro.
46) Demonstrações contábeis são frequentemente descritas como apresentando uma visão verdadeira e apropriada (true and fair view) da posição patrimonial e financeira, do desempenho e das mutações na posição financeira de uma entidade. Embora esta Estrutura Conceitual não trate diretamente de tais conceitos, a aplicação das principais características qualitativas e de normas e práticas de contabilidade apropriadas normalmente resultam em demonstrações contábeis que refletem aquilo que geralmente se entende como apresentação verdadeira e apropriada das referidas informações.
53
ASPECTOS HISTÓRICOS DAS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
2011
Itens 46 a 110 
Foram substituídos pelo CAPÍTULO 4: ESTRUTURA CONCEITUAL (1989): O TEXTO REMANESCENTE 
Neste Capítulo é apresentado a Continuidade como citado anteriormente, os elementos das demonstrações contábeis, posição patrimonial e financeira, ativos, passivos, patrimônio líquido, performance, receitas, despesas e ajustes para a manutenção do capital. Além disso, reconhecimento dos elementos das demonstrações contábeis, a probabilidade de futuros benefícios econômicos a confiabilidade da mensuração, o reconhecimento de ativos, reconhecimento de passivos, reconhecimento de receitas, reconhecimento de despesas e a mensuração dos elementos das demonstrações contábeis e conceito de capital e manutenção do capital e determinação do lucro. 
Observa-se que não houve mudanças na estrutura para estes itens, pois como dito anteriormente o capítulo 4 contém o texto remanescente da antiga Estrutura Conceitual. 
COMPARAÇÃO ENTRE AS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
CFC Antes
 
CFC Atual
Princípios Fundamentais da Contabilidade
 
 
Princípios de Contabilidade
Entidade
Entidade
 
Entidade
Continuidade
Continuidade
 
Continuidade
Oportunidade
Oportunidade
 
A informação Contábil precisa ser Tempestividade e Integra.
Registro pelo Valor Original
Registro pelo Valor Original
 
Correção Monetária foi incorporada no Registro pelo Valor Original.
Atualização Monetária
Atualização Monetária
 
Competência
Competência
 
Competência
Prudência
Menor valor para os componentes do Ativo
e maior valor para os componentes do Passivo.
 
 
 
 
Ativos e Receitas não deve ser superestimados e Passivo e Despesas não devem ser subestimados.
Fonte: Elaborado pelos autores
Divergências entre as Estruturas Conceituais do CFC
CFC Antes
 
CFC Atual
Princípios Fundamentais da Contabilidade
 
 
Princípios de Contabilidade
Entidade
Entidade
 
Entidade
Continuidade
Continuidade
 
Continuidade
Oportunidade
Oportunidade
 
A informação Contábil precisa ser Tempestividade e Integra.
Registro pelo Valor Original
Registro pelo Valor Original
 
Correção Monetária foi incorporada no Registro pelo Valor Original.
Atualização Monetária
Atualização Monetária
 
Competência
Competência
 
Competência
Prudência
Menor valor para os componentes do Ativo e maior valor para os componentes do Passivo.
 
 
 
 
Ativos e Receitas não deve ser superestimados e Passivo e Despesas não devem ser subestimados.
55
COMPARAÇÃO ENTRE AS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Divergências entre as Estruturas Conceituais do CPC
Fonte: Elaborado pelos autores
CPC Antes
CPC Atual
Características Qualitativas
Características Qualitativas Fundamentais
Compreensibilidade
Representação Fidedigna (Confiabilidade)
Relevância (Materialidade)
Relevância (Materialidade)
Confiabilidade (Representação Adequada, Primazia da essência sobre a forma, Neutralidade, Prudência e Integridade)
Comparabilidade
Características Qualitativas de Melhoria
Comparabilidade
Verificabilidade
Tempestividade
Limitações Relevância e Confiabilidade
Limitações Relevância e Confiabilidade
Tempestividade
Restrição de custo e benefício.
Equilíbrio entre custo e benefício
Pressupostos
Pressupostos
Continuidade
Continuidade
Regime de Competência
COMPARAÇÃO ENTRE AS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Comparação entre as três estruturas
Fonte: Elaborado pelos autores
CFC
IBRACON
CPC
Criação
Criação
Criação
27 de maio de 1946
13 de dezembro de 1971
2005
Objetivo:
Objetivo:
Objetivo:
Orientar
Representar profissionais e empresas que prestam serviços de auditoria à sociedade e poder público.
Estudo
Normatizar
Preparo
Fiscalizar o exercício da profissão contábil
Emissão de Pronunciamentos Técnicos
Divulgação de informações dessa natureza
Princípios
Princípios
Pressupostos
Entidade
Custo como Base de Valor
Continuidade
Continuidade
Denominador Comum Monetário
Oportunidade
Característicasqualitativas
Registro pelo Valor Original
Realização da Receita
Compreensibilidade
Prudência
Confronto das Despesas com as Receitas
Relevância
Competência
Materialidade
Postulados
Representação Fidedigna
Entidade Contábil
Tempestividade
Continuidade das Entidades
Verificabilidade
Convenções
Objetividade
Comparabilidade
Materialidade
 
Conservadorismo
 
COMPARAÇÃO ENTRE AS ESTRUTURAS CONTÁBEIS
Divergências entre as Estruturas Conceituais do CPC
CFC
 
IBRACON
CPC
Oportunidade
 
Não contempla
Não contempla
A informação contábil precisa ser tempestiva e íntegra.
 
Não contempla
 
Objetividade
Não contempla
As demonstrações contábeis devem ser tão confiáveis quanto possível.
Não contempla
 
Materialidade
Materialidade
Depende do bom senso de cada contador para avaliar a influência e materialidade da informação evidenciada ou negada para o usuário.
A relevância das informações é afetada pela sua natureza e materialidade.
Não contempla
 
Conservadorismo
Não contempla
Permite que, havendo formas alternativas de avaliação do patrimônio, a Contabilidade apresente o menor valor para o ativo e o maior para as obrigações.
Não contempla
 
Não contempla
Compreensibilidade
Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão.
Não contempla
 
Não contempla
Tempestividade
Ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões.
Não contempla
 
Não contempla
Verificabilidade
Significa que diferentes observadores podem chegar a um consenso.
CONCLUSÃO
Por ser uma ciência social, portanto não exata, a Contabilidade necessita de princípios por meio dos quais sejam convencionados critérios uniformes de adoção obrigatória na sua execução. 
Os princípios funcionam como um padrão a ser seguido por todos os que se ocupam da Contabilidade, pois possibilitam que as técnicas contábeis sejam desenvolvidas uniformemente. São decorrentes da observância da aplicação das técnicas contábeis, da prática contábil, e têm como objetivo tornar as informações contábeis divulgadas uniformes, confiáveis e úteis para o público nelas interessado.
CONCLUSÃO
Ao se conhecer os Princípios Contábeis em sua origem, destacando as divergências, convergências, objetivos e fundamentos do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), do Instituto dos Auditores Independentes (IBRACON) e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, verificou-se que entre as diferenças existentes entre esses órgãos a principal está na forma como foram elaboradas, mas que, contudo elas não são conflitantes entre si, pois o CPC que tem como objetivo emitir pareceres técnicos sobre procedimentos de contabilidade, foi criado para complementar o CFC que tem a finalidade de elaborar informações baseadas em padrões legais, técnicos e éticos e com o IBRACON representando o auditor e o contador, responsável pelos pronunciamentos e mudanças relacionados a essa área.
REFERÊNCIAS	
IBDES. Disponível em: <http://www.ibdes.org.br/>; Acesso em: 17 mar. 2013.
RESOLUÇÃO CFC Nº 1.055/05; Disponível em: <http://www.cgu.gov.br/PrevencaodaCorrupcao/Integridade/IntegridadeEmpresas/arquivos/RES_1055.pdf>; Acesso em: 14 mar. 2013.
ABRASCA (Associação Brasileira das Companhias Abertas). Disponível em: <http://www.cpc.org.br/abrasca.htm>. Acesso em 20 mar. 2013.
 APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais). Disponível em: <http://www.cpc.org.br/apimec.htm>. Acesso em 20 mar.2013.
BM&F BOVESPA, (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros). Disponível em: <http://www.cpc.org.br/bovespa.htm>. Acesso em 20 mar.2013.
CFC (Conselho Federal de Contabilidade). Disponível em: <http://www.cpc.org.br/cfc.htm>. Acesso em 20 mar. 2013.
CPC, (Comitê de Pronunciamentos Contábeis). Disponível em: <http://www.cpc.org.br/oque.htm>. Acesso em 20 mar. 2013.
FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras). Disponível em: <http://www.cpc.org.br/fipecafi.htm>. Acesso em 20 mar. 2013.
IBRACON, (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil). Disponível em: <http://www.cpc.org.br/ibracon.htm>. Acesso em 20 mar. 2013.
CVM. Disponível em: <http://www.cvm.gov.br/port/audi/ed1111snc.pdf>. Acesso em: 31 mar. 2013.
Cosif. Disponível em: <http://www.cosif.com.br/publica.asp?arquivo=estruturacontabil05>. Acesso em: 31 mar. 2013.
Site:
http://contabilidadefinanceira.blogspot.com.br/2010/06/principios-de-contabilidade.html

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