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07/11/13 1 Dobras Fonte: Marli Bryant Miller (marlimillerphoto.com) Deformação dúc<l -‐ DOBRAS Expressão da a<vidade tectônica nos níveis estruturais médio e inferior. Estruturas presentes em todas as escalas (de mm até km). Fonte: Marli Bryant Miller (marlimillerphoto.com) DOBRAS Ondulações de dimensões variáveis adquiridas pelas unidades rochosas através de processos de deformação essencialmente dúc<l. Sua formação se deve ao encurvamento de camadas ou bandas rochosas que em geral apresentavam uma geometria original planar. Fonte: Marli Bryant Miller (marlimillerphoto.com) ELEMENTOS GEOMÉTRICOS DAS DOBRAS Charneira / Zona de charneira Flancos / limbos Ponto de inflexão SuperTcie axial / Plano axial (PA) Eixo Traço axial Linha de inflexão Crista Quilha PARÂMETROS Comprimento de onda Amplitude Ângulo interflancos / abertura Dobras geradas pela translação de uma linha (geratriz) reta ou curva Dobras cilíndricas Dobras cônicas Dobras curviplanares ! Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud Dobras de geometria cilíndrica e não cilíndrica Fonte: GEOLOGIA ESTRUTURAL (Fossen 2012) 07/11/13 2 Fonte: GEOLOGIA ESTRUTURAL (Fossen 2012) Principais aspectos geométricos das dobras O Comprimento de onda é função da espessura da camada (entre outras variáveis). Dobramento harmônico / desarmônico Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud ! SIMETRIA DAS DOBRAS Uma dobra é simétrica quando o plano axial é bissetor do angulo interflancos. VERGÊNCIA Sen<do do deslocamento do flanco superior em relação ao flanco inferior. Representa a direção do transporte tectônico. Em sistemas de dobras com assimetria consistente. ESCALAS DE DOBRAMENTO (Primeira ordem, segunda ordem,..., n ordem) Envoltória DOBRAS PARASITAS Caracterização em função do seu aspecto Dobras S -‐ Z (Dobras assimétricas – nos flancos) Dobras M -‐ W (Dobras simétricas – nas zonas de charneira) Importância Provêm informações sobre a geometria da dobra de grande escala Fonte: GEOLOGIA ESTRUTURAL (Fossen 2012) ORDENS DE DOBRAMENTO DOBRAS PARASITAS SIMETRIA DOBRAMENTO DESARMÔNICO VERGÊNCIA Fonte: Marli Bryant Miller (marlimillerphoto.com) Observar: ORDENS -‐ DOBRAS PARASITAS (S – Z) -‐ DOBRAMENTO DESARMÔNICO -‐ VERGÊNCIA 07/11/13 3 Classificações de dobras Baseadas em propriedades geométricas -‐ posição espacial – estra<grafia Algumas são meramente descri<vas Em certos casos estão relacionadas com aspectos da deformação 1 – Concavidade / Idade rela<va das camadas 2 – A<tude da superTcie axial 3 – A<tude do eixo 4 – Abertura 5 – Isógonas de mergulho (dip isogons) Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud Concavidade An<forma Sinforma Concavidade / Idade rela<va das camadas POLARIDADE NORMAL An<clinal Sinclinal POLARIDADE INVERSA An<clinal sinformal Sinclinal an<formal FACING Sen[do ao longo do PA que aponta para as camadas mais jovens. Fonte: GEOLOGIA ESTRUTURAL (Fossen 2012) Mergulho do plano axial DOBRAS INVERTIDAS Um dos limbos apresenta polaridade inversa. Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud Caimento do eixo HORIZONTAL – INCLINADO – VERTICAL Fonte: GEOLOGIA ESTRUTURAL (Fossen 2012) Fonte: GEOLOGIA ESTRUTURAL (Fossen 2012) Mergulho do plano axial + Caimento do eixo 07/11/13 4 Abertura CLASSIFICAÇÃO NÃO NORMALIZADA (VARIA SEGUNDO O AUTOR). FORNECE UMA IDEIA DO ENCURTAMENTO. Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud Fonte: GEOLOGIA ESTRUTURAL (Fossen 2012) Isógonas de mergulho Linhas que conectam pontos de igual mergulho nas superccies dobradas adjacentes. TRAÇADO DAS ISÓGONAS DE MERGULHO Considera-‐se a dobra orientada na posição normal (traço axial ver[cal) Fonte da imagem: Rowland et al. (2007) Isógonas de mergulho (Ramsay) Retratam a diferença entre a forma das duas superccies. Permitem analisar as mudanças na espessura da camada. Classe 1 (a, b, c) Classe 2 Classe 3 Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud Diferentes rochas respondem de forma diferente aos processos de dobramento. Dois estratos adjacentes na mesma dobra podem não corresponder à mesma classe. Exercício 14 Fonte da imagem: Rowland et al. (2007) Representação cartográfica das dobras SIMBOLOGIA A<tude (strike e dip) das camadas -‐ Camada inver<da Traço cartográfico da dobra Linha que divide de forma aproximadamente simétrica a representação cartográfica da dobra. NÃO NECESSARIAMENTE MATERIALIZA O EIXO NEM O TRAÇO AXIAL DA DOBRA! An<forma– An<clinal – An<clinal com flanco inver<do Sinforma – Sinclinal – Sinclinal com flanco inver<do Caimento do eixo paralelo ao traço Caimento do eixo não paralelo ao traço Mergulho do plano axial Representação cartográfica das dobras (cilíndricas) Os traços dos contatos das camadas dobradas não são suficientes para determinar a orientação das dobras. Sem as informações de a[tude, um mesmo traçado cartográfico pode corresponder a diferentes dobras. FIGURAS REPRESENTANDO DOBRAS CILÍNDRICAS SIMÉTRICAS COM DIFERENTES POSIÇÕES. Fonte da imagem: Rowland et al. (2007) 07/11/13 5 Representação cartográfica das dobras (cilíndricas) PLANO PERPENDICULAR AO EIXO Seção ideal para analisar a geometria das dobras. TRAÇO AXIAL TRAÇO DE CRISTA/QUILHA Nas dobras cilíndricas os dois traços são paralelos. EIXO HORIZONTAL Com o EIXO HORIZONTAL, os contatos das camadas apresentam traços paralelos. O traço (axial ou de crista/quilha) coincide com a direção do eixo. Com o EIXO HORIZONTAL e o PLANO AXIAL INCLINADO, os traços axial e de crista/ quilha não são coincidentes, mas são paralelos. Representação cartográfica das dobras (cilíndricas) EIXO INCLINADO Os pontos de maior curvatura do traçado cartográfico dos contatos são usados como referencia para desenhar o traço cartográfico da dobra. O traço de crista/ quilha coincide com o traço cartográfico. O mergulho das camadas no traço de crista/quilha coincide com a a[tude do eixo (trend e caimento). Com o PLANO AXIAL VERTICAL os traços axial e de crista/quilha são coincidentes e o eixo é paralelo a eles. Nesta situação, a direção de mergulho das camadas sobre o traço, coincide com a direção do mesmo e indica o caimento do eixo. Nas DOBRAS RECLINADAS (PA e eixo inclinados) o trend do eixo não coincide com o traços axial ou de crista/quilha, mas o mergulho as camadas sobre traço de crista/ quilha coincide com a posição do eixo. Representação cartográfica das dobras (cilíndricas) DOBRAS INVERTIDAS As DOBRAS INVERTIDAS sempre apresentam locais com as camadas em posição ver[cal. O strike dessas camadas ver[cais é paralelo ao trend do eixo da dobra. Geometrias par<culares DOBRAS MONOCLINAIS DOBRAS EM KINK (KINK BANDS) DOBRAS EM CHEVRON DOBRAS EM CAIXA DOBRAS CONCÊNTRICAS DOBRAS PTIGMÁTICAS DOBRAS INTRAFOLIAIS Fonte: GEOLOGIA ESTRUTURAL (Fossen 2012) Geometrias par<culares DOBRAS EM BAINHA Fonte: GEOLOGIA ESTRUTURAL (Fossen 2012) 07/11/13 6 Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud Fonte: GEOLOGIA ESTRUTURAL (Fossen 2012) Fonte: Marli Bryant Miller (marlimillerphoto.com) Fonte: Marli Bryant Miller (marlimillerphoto.com) Dobras isópacas (Classe 1b) Nível estrutural médio Cisalhamento puro (considerando o processo de um modo geral) Duas modalidades: FLAMBAGEM DESLIZAMENTO FLEXURAL ! MECANISMOS DE DOBRAMENTO FLEXÃO Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud 07/11/13 7 Contraste de competência entre as camadas Dobramento a<vo (há influencia mecânica do acamamento) MECANISMOS DE DOBRAMENTO FLEXÃO Fonte: GEOLOGIA ESTRUTURAL (Fossen 2012) FLAMBAGEM (buckling) Flexão s.s. Ocorre na zona de charneira. Tensão principal atua paralela à camada. Extensão na parte externa da charneira. Compressão na parte interna. ! ! Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud DESLIZAMENTO FLEXURAL (flexural slip) Ocorre nos flancos da dobra. Deslizamento concentrado ao longo de interfaces paralelas. Requer anisotropia mecânica da rocha. Pode haver formação de estrias de atrito nas superTcies de deslizamento (nos níveis estruturais mais rúpteis). Deslizamento máximo nos pontos de inflexão e nulo nas charneiras. ! Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud CISALHAMENTO FLEXURAL (flexural shear) FLUXO FLEXURAL (flexural flow) Processo semelhante ao deslizamento flexural, mas desenvolvido através de cisalhamentos menores. Deformação apresenta maior con<nuidade. Mais comum no regime plás<co. Fonte: GEOLOGIA ESTRUTURAL (Fossen 2012) CISALHAMENTO SIMPLES (shear folding) Dobras similares (Classe 2). Nível estrutural inferior (maior plas<cidade). Não há contraste reológico entre as camadas. Dobramento passivo (não há influencia mecânica do acamamento). Cisalhamento simples heterogêneo (outros mecanismos possíveis). ! Fonte da imagem: Prof M.H. Arthaud FLEXURA (BENDING) Esforço principal agindo perpendicularmente às camadas. Não ha contraste reológico entre as camadas. Fonte: GEOLOGIA ESTRUTURAL (Fossen 2012)
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