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AULA 01 INTRODUÇÃO À MEDICINA LEGAL Profª Monara Bittencourt

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU 
CURSO DE DIREITO 
DISCIPLINA DE MEDICINA LEGAL 
Profª Monara Bittencourt de Amorim 
Especialista em Ciências Forenses 
bittencout.monara7@gmail.com 
(84) 99985 8153 
CROCE,Delton; 
CROCE JÚNIOR, Delton. 
Manual de Medicina Legal. 
7. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 
Bibliografia Complementar 
Código de Ética Médica comentado - Atlas 
FÁVERO, Flamínio. 
Medicina Legal. 12 ed. Belo Horizonte: Editora 
Vila Rica, 1991. 
GOMES, J. C. M., FRANÇA, G. V. DE. Erro 
Médico. 4. ed. Montes Claros: Unimontes, 
1999. 
KFOURI NETO, Miguel. Responsabilidade civil 
do médico. 7.ed. São Paulo: RT, 2010. 
BENFICA, F. S; VAZ, M. Medicina legal. Porto 
Alegre: Livraria do advogado, 2008. 
Bibliografia Básica 
 
 
FRANÇA, Genival Veloso de. Direito Médico. 
9. ed. Editora Forense, 2007. 
FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal. 
8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2008. 
 
 
Bibliografia Básica 
Profª Monara Bittencourt de Amorim 
Especialista em Ciências Forenses 
bittencout.monara7@gmail.com 
(84) 99985 8153 
 Compreensão da interconexão entre as ciências 
jurídicas e medicina legal, como meio de auxiliar o jurista 
no entendimento de matérias no âmbito do direito 
positivo 
 Propiciar meios para assimilação de informações 
técnicas e científicas constantes dos relatórios 
legispericiais. 
Objetivo da disciplina 
Profª Monara Bittencourt de Amorim 
Especialista em Ciências Forenses 
Bioquímica-Citologista Oncótica 
bittencout.monara7@gmail.com 
(84) +55 99985 8153/ 99989 4646 
• Familiarizar o aluno de graduação em Direito com a terminologia 
utilizada na Medicina Legal, assim como, em outras ciências 
forenses correlatas de interesse para o Direito; 
 
• Enfatizar a importância e a interligação das ciências médico-
forenses com o Direito e seus diversos ramos; 
 
• Complementar o estudo das leis materiais e processuais 
relacionadas à disciplina em questão; 
 
• Ensinar o aluno a entender e interpretar as funções dos peritos e 
assistentes técnicos, assim como, a entender o significado dos 
textos e documentos médico-legais de interesse jurídico. 
 
Objetivos da disciplina no curso de Direito 
Profª Monara Bittencourt de Amorim 
Especialista em Ciências Forenses 
Bioquímica-Citologista Oncótica 
bittencout.monara7@gmail.com 
(84) +55 99985 8153/ 99989 4646 
“O Laudo pericial, é muitas vezes, é 
o prefácio de uma sentença.” 
(Hélio gomes) 
Profª Monara Bittencourt de Amorim 
Especialista em Ciências Forenses 
Bioquímica-Citologista Oncótica 
bittencout.monara7@gmail.com 
(84) +55 99985 8153/ 99989 4646 
INTRODUÇÃO À MEDICINA LEGAL 
Sinonímia: 
Medicina forense 
Medicina jurídica 
Patologia forense 
Bioscopia forense 
Medicina criminal 
Medicina pública 
Medicina social 
Medicina político-forense 
Jurisprudência médica 
Medicina forense-pericial 
Medicina da lei 
Medicina da justiça. 
Profª Monara Bittencourt de Amorim 
Especialista em Ciências Forenses 
Bioquímica-Citologista Oncótica 
bittencout.monara7@gmail.com 
(84) +55 99985 8153/ 99989 4646 
Medicina Legal: Conceitos 
“É uma 
especialidade 
médica que tem 
como finalidade 
realizar exames 
solicitados pela 
autoridade policial 
ou judicial.” 
“É a Medicina a serviço das ciências jurídicas 
e sociais.” (Genival França) 
Profª Monara Bittencourt de Amorim 
Especialista em Ciências Forenses 
Bioquímica-Citologista Oncótica 
bittencout.monara7@gmail.com 
(84) +55 99985 8153/ 99989 4646 
Para Deilton Croce: 
Ciência e arte extrajurídica auxiliar, alicerçada em um 
conjunto de conhecimentos médicos, paramédicos e 
bioquímicos destinados a defender os direitos e os 
interesses da sociedade. 
Profª Monara Bittencourt de Amorim 
Especialista em Ciências Forenses 
Bioquímica-Citologista Oncótica 
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(84) +55 99985 8153/ 99989 4646 
MEDICINA 
PATOLOGIA 
FISIOLOGIA 
TRAUMATOLOGIA 
PSIQUIATRIA 
PARASITOLOGIA 
RADIOLOGIA 
OBSTETRÍCIA 
GINECOLOGIA 
ANÁLISES CLÍNICAS 
ANATOMIA 
LEGAL 
PENAL 
CIVIL 
TRABALHISTA 
Profª Monara Bittencourt de Amorim 
Especialista em Ciências Forenses 
Bioquímica-Citologista Oncótica 
bittencout.monara7@gmail.com 
(84) +55 99985 8153/ 99989 4646 
Direito Civil: 
paternidade, 
impedimentos matrimoniais, 
erro essencial, limitadores e modificadores da capacidade civil, 
prenhez, 
personalidade civil 
e direitos do nascituro (Lei 8560/92 em seu Art.7º: A personalidade civil da 
pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a 
concepção até os direitos do nascituro), 
Comoriência (Quando duas ou mais pessoas morrem ao mesmo tempo, ou 
quando não é possível concluir qual delas morreu primeiro, etc.) 
Profª Monara Bittencourt de Amorim 
Especialista em Ciências Forenses 
Bioquímica-Citologista Oncótica 
bittencout.monara7@gmail.com 
(84) +55 99985 8153/ 99989 4646 
Direito Penal: 
Lesões corporais, 
sexualidade criminosa, 
aborto legal e ilícito, 
infanticídio, 
homicídio, 
emoção e paixão (Art.28, CP: A emoção ou a paixão não 
excluem a imputabilidade penal) 
embriaguez etc. 
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Especialista em Ciências Forenses 
Bioquímica-Citologista Oncótica 
bittencout.monara7@gmail.com 
(84) +55 99985 8153/ 99989 4646 
Emoção x Paixão 
Emoção: 
é o estado afetivo que acarreta na perturbação transitória do 
equilíbrio psíquico, tal como na ira, medo, alegria, cólera, 
ansiedade, prazer erótico, surpresa e vergonha. 
Paixão: 
é a emoção mais intensa, ou seja, a perturbação duradoura 
do equilíbrio psíquico. 
Ex: o amor, a inveja, o ciúme, o ódio e a ambição. 
Profª Monara Bittencourt de Amorim 
Especialista em Ciências Forenses 
Bioquímica-Citologista Oncótica 
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(84) +55 99985 8153/ 99989 4646 
Diferença entre a emoção e a paixão está na duração: 
 A EMOÇÃO é um sentimento transitório, 
enquanto a PAIXÃO é duradoura, uma emoção em 
câmera lenta. 
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Especialista em Ciências Forenses 
Bioquímica-Citologista Oncótica 
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(84) +55 99985 8153/ 99989 4646 
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(84) +55 99985 8153/ 99989 4646 
Direito Constitucional: 
 
Dissolubilidade do matrimônio, a proteção à infância e a 
maternidade etc. 
 
 
Direito Processual Civil e Penal: 
Psicologia da testemunha, 
da confissão, 
da acareação do acusado e da vítima, 
das perícias etc. 
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Direito Penitenciário: 
 
Psicologia do detento no que tange a concessão de 
livramento condicional 
e a psicossexualidade das prisões etc. 
Direito do Trabalho: 
 
Infortunística (Ramo da Medicina Legal e da Legislação 
trabalhista que trata dos riscos industriais, acidentes de 
trabalho e das doenças ocupacionais) 
Insalubridade, 
Higiene, 
as doenças e a prevenção de acidentes profissionais etc. 
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Bioquímica-Citologista Oncótica 
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 Sendo o Direito uma ciência humana, é preciso, 
em primeiro lugar, que o profissional do Direito tenha 
bom conhecimento do que é o ser humano em sua 
totalidade. [...] Para isto, não é necessário que possua o 
saber de um profissional da área biomédica,mas tem 
que conhecer as bases daquela unidade 
Hélio Gomes afirma: 
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Bioquímica-Citologista Oncótica 
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(84) +55 99985 8153/ 99989 4646 
Importância da Medicina Legal 
 
GENIVAL VELOSO: a medicina legal não se preocupa apenas 
com o indivíduo enquanto vivo. Alcança-o ainda quando 
zigoto e pode vasculhá-lo na escuridão da sepultura. 
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• A importância resulta da própria gravidade dos 
interesses que lhe são conferidos. 
 
• Contribui do ponto de vista médico para a 
elaboração, interpretação e aplicação da lei. 
 
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Bioquímica-Citologista Oncótica 
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• Há quem a quem afirme ser a Medicina Legal, especialidade médica. 
 
• Porém, ela é um conjunto de conhecimentos Médicos, Paramédicos e 
Bioquímicos que tem a função de servir às ciências jurídicas e sociais, 
NÃO É especialidade médica, mas uma disciplina aplicada que admite 
especialista nela. 
MEDICINA LEGAL 
Trabalha essencialmente com o ser humano 
Na sua totalidade Vivo ou Morto Ou com o 
Material Biológico 
Proveniente do ser 
Humano 
Cabelo; sangue; Esperma; Saliva; Tecidos 
(Ósseo/Muscular/Cartilaginoso) 
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Especialista em Ciências Forenses 
Bioquímica-Citologista Oncótica 
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Investiga os DANOS ocasionados ao ser Humano nas suas mais 
diferentes formas: 
• Danos de caráter Culposo; Danos de Caráter Doloso. 
• Danos de Caráter Acidentais, Autoinfligidos ou Provocados por 
outrem. 
• Danos compatíveis com a vida ou que levem à morte. 
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Especialista em Ciências Forenses 
Bioquímica-Citologista Oncótica 
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PERÍCIA 
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PERÍCIA 
• QUEM? 
• COMO? 
• QUANDO? 
• POR QUE? 
 
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PERITOS 
• Perito: É o responsável pela realização do exame 
médico-legal, quando é um médico especializado em 
Medicina Legal recebe a denominação de Perito 
Médico-Legista. 
 
 
PERITOS - CLASSIFICAÇÃO 
 
 
 
 
PERITOS 
OFICIAIS: médico-legistas e peritos. São 
aqueles que exercem essas atividades por 
atribuição do cargo público. Tem por função 
realizar os exames de corpo de delito e outras 
perícias requisitadas por autoridades. 
 
NÃO-OFICIAL: são designados pela 
autoridade para suprirem a falta de peritos 
oficiais. São escolhidas pessoas legalmente 
habilitadas para o exercício. 
 
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OFICIAIS: (médico-legistas e peritos criminais) 
art. 159 CPP,Lei 8862/94. 
a) Formação Universitária 
b) Dentro das Normas do Concurso 
c) Conhecimento Especializado 
 NOMEADOS, DESIGNADOS, NÃO OFICIAIS, “ad hoc”: 
(Art. 159 § 1º e 2º do CPP, 145 § 1º, 2º e 3º e 421 do CPC e art 3º da Lei 5584/70). 
a) Formação Universitária 
b) Inscrição no Órgão de Classe 
c) Comprovação da Especialidade 
d) Indicação por Livre Escolha do Juiz 
MODALIDADES DE PERITOS 
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PERÍCIA E PERITOS 
Corpo de delito: conjunto de elementos 
sensíveis, materiais, percebidos pelos sentidos 
denunciadores de um fato criminoso. 
 
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Código Processo Penal 
• Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias 
serão realizados por perito oficial, portador de diploma 
de curso superior. 
 
• § 1º Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 
2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso 
superior preferencialmente na área específica, dentre as 
que tiverem habilitação técnica relacionada com a 
natureza do exame. 
 
• § 2º Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de 
bem e fielmente desempenhar o encargo. 
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O Perito Criminal estuda: 
• O corpo (ou objeto envolvido no delito). 
• Refaz o mecanismo do crime (para saber o 
que ocorreu). 
• Examina o local onde ocorreu o delito. 
• Efetua exames laboratoriais, entre outras 
coisas. 
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ATUAÇÃO 
• Ao perito é incumbido apontar às autoridades, à frente 
do processo, o observado no local do crime ou da 
morte, nas armas, nas lesões, no exame cadavérico e 
todos os sintomas detectados no vivo e a respectiva 
sequela natural. 
 
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CONCURSO – PERITO CRIMINAL/MG 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
 
 
 
Perícia 
 
Em pessoas 
 
 
Objetos 
 
 
Cadáveres 
PERÍCIA EM PESSOAS 
• Determinação da idade; 
• Tipo da Lesão corporal; 
• Conjunção carnal; 
• Exame de embriaguez; 
• Exame psiquiátrico; 
• Exame de paternidade e maternidade; 
• Exames de atos libidinosos; 
• Exame de acidente de trabalho; 
• Exame de abortamento. 
 
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Corpo de delito é, para a 
Medicina legal e o Direito, 
o conjunto dos vestígios 
materiais resultantes da 
prática criminosa. 
EVIDÊNCIAS 
VESTÍGIOS 
 APESAR DE RELACIONADOS, TAIS CONCEITOS PODEM 
GERAR EQUÍVOCOS INTERPRETATIVOS CASO DEIXEM DE SER BEM 
DELINEADOS. 
 ENQUANTO O VESTÍGIO ABRANGE, A EVIDÊNCIA RESTRINGE 
E O INDÍCIO CIRCUNSTANCIA. 
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VESTÍGIO: Sinal deixado pela pisada ou passagem, tanto do 
homem como de qualquer outro animal; pegada, rasto. Indício ou 
sinal de coisa que sucedeu, de pessoa que passou (…). 
 Os vestígios constituem-se, pois, em qualquer marca, objeto 
ou sinal sensível que possa ter relação com o fato investigado. 
 A existência do vestígio subentende a existência de um 
agente que o causou ou contribuiu para tanto e de um suporte 
adequado para a sua ocorrência (local em que o vestígio se 
materializou). 
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Especialista em Ciências Forenses 
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Evidência: 
 É a “qualidade daquilo que é evidente, que é incontestável, 
que todos veem ou podem ver e verificar, certeza manifesta. 
 No âmbito da criminalística, a expressão evidência representa 
o vestígio que, após analisado pelos peritos, se mostram diretamente 
relacionado com o delito investigado. 
 Observamos que as evidências, por decorrerem dos vestígios, 
são elementos exclusivamente materiais e, por conseguinte, de 
natureza puramente objetiva. 
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“OS VESTÍGIOS DÃO ÓRIGEM ÀS EVIDÊNCIAS” 
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Indício: 
 O termo indício, encontra-se definido no artigo 239 do 
Código de Processo Penal: 
Art. 239 (CPP) – Considera-se indício a circunstância conhecida e 
provada, que, tendo relação com o fato, autorize, por indução, 
concluir-se a existência de outra ou outras circunstâncias. 
 Segundo o nosso dicionário, a expressão indício 
significa vestígio, sinal. Indicação. Sinal ou fato que deixa entrever 
alguma coisa, sem a descobrir completamente, mas constituindo 
princípio de prova. 
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 No contexto geral, podemos dizer que cabe 
aos peritos a capacidade de transformar vestígios 
em evidências, enquanto aos policiais reserva-se a 
tarefa de, agregando-se às evidências informações 
subjetivas, apresentar o indiciado à Justiça. 
 Portanto, conclui-se que toda evidência é um 
indício, porém, nem todo indício é uma evidência. 
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 Por fim, lembrando o Professor Gilberto 
Porto, em sua obra “Manual de Criminalística”, 
podemos dizer que: 
 
 
“O vestígio encaminha; o 
indício aponta.” 
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• DIRETOS 
 
• INDIRETOS 
CLASSIFICAÇÃO DOS VESTÍGIOS 
• PERMANENTES 
 
• TRANSEUNTES 
Permanentes - quando os vestígios têm durabilidade extensa ou perene (p. ex.: perfuração a 
bala); 
Transeuntes - quando estes vestígios são efêmeros (p. ex.: equimose); 
 
 
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PRINCIPAIS ÁREAS DE 
ESTUDO DA MEDICINA 
LEGAL 
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PRINCIPAIS ÁREAS DE ESTUDO DA MEDICINA 
LEGAL 
 
• Antropologia forense; 
• Traumatologia forense; 
• Asfixiologia; 
• Sexologia forense; 
• Tanatologia; 
• Balistíca; 
• Toxicologia médico-legal; 
• Genética; 
• Psicopatologia médico-legal. 
 
ANTROPOLOGIA MÉDICO-FORENSE: 
 
• A Antropologia Forense Estuda a identidade e a 
identificação do homem. A identificação médico legal é 
determinada através de métodos, processos e técnicas. 
Quanto à raça. Quanto ao sexo. 
ANTROPOLOGIA MÉDICO-FORENSE 
Quanto à idade 
Quanto aos sinais individuais. 
TRAUMATOLOGIA MÉDICO-FORENSE: 
Estudo das lesões corporais resultantes de traumatismos 
de ordem material, danos à saúde física. 
TRAUMATOLOGIA FORENSE 
• A) Energia de ordem física (luz, temperatura, som) 
• B) Energia de ordem mecânica (facada) 
• C) Energia de ordem química (venenos) 
• D) Energia de ordem físico-química (asfixia) 
• E) Energia de ordem bioquímica (doenças Cariciais) 
• F) Energia de ordem biodinâmica (hipovolêmicas) 
Instrumento Contundente 
o Ferimentos Superficiais 
o edema traumático 
oRubefação 
o eritema 
o equimose 
o hematoma 
o escoriação 
 
 
 
 
o Ferimentos Profundos 
o fraturas 
o ruptura visceral 
 
 
 
 
 
 
 
 
Espectro equimótico de LEGRAND DE SAULLE 
- 1º dia: lívida ou vermelha 
- 7º ao 10º dia: esverdeada 
- 2º e 3º dia: arroxeada 
- 10º ao 12º dia: amarela-esverdeada 
- 4º e 6º dia: azul 
- 12º ao 17º dia: amarela 
Espectro equimótico de LEGRAND DE SAULLE 
- 1º dia: lívida ou vermelha 
- 7º ao 10º dia: esverdeada 
- 2º e 3º dia: arroxeada 
- 10º ao 12º dia: amarela-esverdeada 
- 4º e 6º dia: azul 
- 12º ao 17º dia: amarela 
Profª Monara Bittencourt de Amorim 
Especialista em Ciências Forenses 
bittencourt.monara7@gmail.com 
monara_bittencourt@yahoo.com.br 
84 9985 8153 
Instrumento Cortante 
o Mecanismo de Ação: 
o Pressão e deslizamento sobre o seu gume 
 
o Ferimento: 
o inciso 
 
o Exemplo: 
o Navalha, bisturi 
 
o Característica: 
o presença de cauda 
Ferimento: Incisão 
Na parte anterior do pescoço: esgorjamento 
Na parte posterior do pescoço: degolamento 
Instrumento Pérfuro-Cortante 
o Mecanismo de Ação: 
oPerfurando e cortando ao mesmo tempo 
 
o Ferimento: 
oPérfuro-inciso 
 
o Exemplo: 
oArma branca (faca) 
 
o Característica: 
o “Ferimento em botoeira” 
 
 
Lesões de Defesa 
Ferimento em Botoeira 
Ferimento em Botoeira 
Ferimento em Botoeira 
Instrumento Corto-Contundente 
o Mecanismo de Ação: 
oCorta e contunde ao mesmo tempo 
 
o Ferimento: 
oCorto-contuso 
 
o Exemplo: 
oFacão, machado 
 
o Característica: 
oElementos mistos 
 
 
Ferimento: Corto-contuso 
 
Ferimento: Corto-contuso 
 
Instrumento Pérfuro-Contundente 
o Mecanismo de Ação: 
operfura pela sua ponta 
ocontunde pela sua superfície 
 
o Ferimento: 
opérfuro-contuso 
 
o Exemplo: 
oprojetil de arma de fogo 
 
o Característica: 
opresença de orlas ou zonas 
Ferimento por Projétil de Arma de 
Fogo 
o Orlas ou Zonas 
 
o contusão e enxugo 
o equimose 
o tatuagem 
o esfumaçamento 
o queimadura 
 
o Orifícios 
o Entrada 
 
o bordos invertidos 
o presença de orlas 
 
o Saída 
o bordos evertidos 
o ausência de orlas 
 
 
 
 
 
o Orlas de Contusão, Enxugo, Tatuagem e Esfumaçamento 
Entrada: Bordos invertidos e presença de orlas 
Entrada: Bordos evertidas e ausência de orlas 
Ferimento por Projetil de Arma de Fogo 
tiro encostado 
o Distância: 
o junto ao alvo 
 
o Características: 
buraco de mina 
bordos evertidos 
queimadura junto ao orifício 
pólvora no trajeto inicial 
Tiro encostado: Junto ao alvo 
 
buraco de mina 
 
bordos evertidos 
 
queimadura junto ao orifício 
 
pólvora no trajeto inicial 
 
Tiro encostado: Junto ao alvo 
 
buraco de mina 
 
bordos evertidos 
 
queimadura junto ao orifício 
 
pólvora no trajeto inicial 
 
Ferimento por Projetil de Arma de Fogo 
tiro à queima-roupa 
Distância: 
40 - 50 centímetros 
 
Características: 
orla de contusão e enxugo 
orla de equimose 
orla de tatuagem (70 cm) 
orla de esfumaçamento (50 cm) 
orla de queimadura (15 cm) 
1. Orla de enxugo 
2. Orla equimótica 4. Zonade tatuagem 
3. Zona de esfumaçamento 
1 
4 2 
3 
orla de contusão e enxugo 
orla de equimose 
orla de tatuagem (70 cm) 
orla de esfumaçamento (50 cm) 
orla de queimadura (15 cm) 
orla de contusão e enxugo 
orla de equimose 
orla de tatuagem (70 cm) 
orla de esfumaçamento (50 cm) 
orla de queimadura (15 cm) 
orla de contusão e enxugo 
orla de equimose 
orla de tatuagem (70 cm) 
orla de esfumaçamento (50 cm) 
orla de queimadura (15 cm) 
Zona de Tatuagem 
VIOLÊNCIA SEXUAL 
CONTRA A MULHER 
VIOLÊNCIA SEXUAL 
Compreende uma variedade de 
atos ou tentativas de relação 
sexual sob coação ou fisicamente 
forçada, no casamento ou em 
outros relacionamentos. 
Ela é cometida na maioria das 
vezes por autores conhecidos das 
mulheres envolvendo o vínculo 
conjugal, (esposo e companheiro), 
no espaço doméstico, o que 
contribui para sua invisibilidade. 
 
VIOLÊNCIA SEXUAL 
• Estupro dentro do casamento ou namoro; 
• Estupro cometido por estranhos; 
• Investidas sexuais indesejadas ou assédio 
sexual, inclusive exigência de sexo como 
pagamento de favores; 
• Abuso sexual de pessoas mental ou 
fisicamente incapazes; 
• Abuso sexual de crianças; 
• Casamento ou coabitação forçados, 
inclusive casamento de crianças; 
Abuso Sexual com contato físico 
Estupro: 
 É o ato sexual em que ocorre 
penetração vaginal ou anal, com uso 
da violência ou grave ameaça. 
Fonte: http://www.google.com.br/imgres/?q=estupro 
PONTO DE VISTA LEGAL DO ESTUPRO 
 
 “O estupro, é um crime que consiste em 
constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, 
a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que ele se 
pratique outro ato libidinoso.” 
(CP: Artº 213). 
 
 É considerado crime hediondo, 
inafiançável, devendo a pena ser 
cumprida em regime fechado. 
Escoriações 
na região 
anterior da 
coxa direita 
após 
tentativa de 
Estupro 
Escoriações 
na região 
anterior e 
posterior da 
coxa direita 
e esquerda 
após 
Estupro 
Escoriações 
na região 
anterior da 
coxa 
esquerda 
após 
estupro. 
Equimoses no 
vestíbulo da 
parede vaginal 
interna, após 
estupro. 
edema, na fossa 
navicular, que fica 
na parte inferior 
do intróito vaginal 
numa criança de 
08 anos. 
Profª Monara Bittencourt de Amorim 
Especialista em Ciências Forenses 
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84 9985 8153 
Rotura de 
Hímen 
após estupro 
recente. 
Equimose em região ântero-
posterior das virilhas por 
lesão de afastamento 
abrupta. 
Laceração perineal 
após estupro. 
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Abuso sexual em 
crianças 
 
Lesões de 
silenciamento em 
torno da região 
bucal 
Arquivo: ITEP/RN 
Arquivo: ITEP/RN 
Fúrcula Vaginal 
Criança de 08 meses 
após manipulação digital. 
ESTUPRO 
 Dessa categoria devem fazer parte todos os tipos e 
formas de violência sexual praticados contra crianças e 
adolescentes do sexo masculino, que incluam penetração. 
 Quando em mulheres de qualquer idade, com 
penetração vaginal, é denominado ESTUPRO. 
Tipos de Violência Sexual 
Abuso sexual com contato físico: 
São atos físicos que incluem: 
• Carícias nos órgãos genitais; 
• Tentativas de relações sexuais; 
• Masturbação; 
• sexo oral; 
• Penetração vaginal e anal; 
Quando praticados contra mulheres de qualquer idade, com 
penetração vaginal, é denominado estupro. 
INTRODUÇÃO DE CORPO ESTRANHO 
NA GENITÁLIA E ÂNUS 
ASPECTOS MÉDICO-LEGAIS 
RX - GARRAFA DE XAROPE BR0MIL INTRODUZIDA NO INTESTINO TERMINAL 
TANATOLOGIA FORENSE 
CONCEITO 
• A Tanatologia Forense é o ramo das ciências forenses que 
partindo do exame do local, da informação acerca das 
circunstâncias da morte, e atendendo aos dados do 
exame necrópsico, 
• Procura estabelecer: 
• a identificação do cadáver 
• o mecanismo da morte 
• a causa da morte 
• o diagnóstico diferencial médico-legal (acidente, suicídio, 
homicídio ou morte de causa natural). 
TIPOS DE MORTE 
 
• MORTE NATURAL, MORTE VIOLENTA e MORTE SUSPEITA 
MORTE NATURAL 
• É aquela que sobrevém como consequência de um 
processo esperado e previsível: 
1. Envelhecimento natural; 
2. Esgotamento progressivo das funções orgânicas; 
3. Doenças. 
MORTE VIOLENTA 
• HOMICÍDIO; 
• SUICÍDIO; 
• ACIDENTES. 
 
• São também denominadas de mortes médico-
legais. 
• Seu estudo e apreciação deve mediar a 
intervenção médica legal, judicial e policial. 
MORTE DUVIDOSA 
• Também denominada de Morte Suspeita. 
 
• É a morte que se mostra duvidosa quanto à 
sua origem, por atitudes estranhas ao 
ambiente, quer por indícios que impedem 
descartar de plano a violência. 
TANATOGNOSE 
• É a parte da Tanatologia que estuda o diagnóstico 
da realidade da morte. 
• Fenômenos cadavéricos: 
 
• Fenômenos abióticos 
 (Ausência das funções vitais do indivíduo) 
 
• Fenômenos transformativos 
Imediatos 
 
 
Consecutivos 
Destrutivos 
 
 
Conservadores 
SINAIS ABIÓTICOS 
Os fenômenos devidos à cessação das funções vitais, 
que podem ser: 
 
• Imediatos 
• Consecutivos ou tardios. 
SINAIS ABIÓTICOS IMEDIATOS 
• Perda de consciência 
• Parada cardiorespiratória - PCR 
• Imobilidade do cadáver 
• Ausência da motilidade e tônus muscular 
• Ausência de Pulso 
• Dilatação pupilar (MIDRÍASE) 
• Abertura das pálpebras e da boca 
• Relaxamento esfincteriano (perda de fezes; urina e 
esperma) 
• Perda de consciência, de sensibilidade. 
SINAIS ABIÓTICOS CONSECUTIVOS OU TARDIOS 
 
• Desidratação (Pode ocasionar a diminuição do tamanho do 
cadáver) 
• Resfriamento do corpo 
• Manchas de hipóstases 
• Livores cadavéricos 
• Rigidez cadavérica (rigor mortis) 
• Flacidez cadavérica 
 
DESIDRATAÇÃO 
• Nos cadáveres adultos a perda de peso, por 
desidratação oscila entre 10 e 18 gramas por 
dia. 
 
• No globo ocular podemos observar a 
desidratação pela opacificação da córnea, o 
aparecimento de uma tela viscosa. 
Após as 12 horas da morte, os livores se fixam, devido a coagulação intravascular dos 
capilares. 
ESFRIAMENTO 
A queda de temperatura do corpo é de 0,8 a 1,0 
Cº por hora, nas primeiras 12 horas; e de 0,3 a 
0,5 Cº por hora, nas 12 horas seguintes. 
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Especialista em Ciências Forenses 
bittencourt.monara7@gmail.com 
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LIVORES HIPOSTÁTICOS 
• O sangue acaba acumulando-se, por 
congestão passiva, em regiões que ocupam a 
posição mais declive. 
 
• Se inicia de 20 a 30 minutos após a morte. 
 
• Após as 12 horas da morte, os livores se fixam, 
devido a coagulação intravascular dos 
capilares. 
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monara_bittencourt@yahoo.com.br 
84 9985 8153 
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RIGIDEZ 
• Da flacidez a rigidez: Giram em torno de 02 
horas (tempo mínimo de 30 min. e máximo de 
06 horas). 
 
• Lei de Nysten: se inicia nos músculos 
mandibulares; músculo do pescoço; do tórax; 
dos membros superiores; do abdômen; e 
membrosinferiores. 
 
• A rigidez dura de 24-36 horas. 
SINAIS TRANSFORMATIVOS 
• Resultam de alterações somáticas tardias intensas 
que a vida se torna impossível. 
 
 
• Podendo ser divididos em: 
 
Destrutivos. 
Conservadores. 
DESTRUTIVOS 
Autólise 
Putrefação 
Maceração 
AUTÓLISE 
• Processo autodestrutivo de células e tecidos, cessam com 
a circulação as trocas nutritivas intracelulares. 
 
• Aumento iônica de hidrogênio e consequente diminuição 
do pH. 
 
• Cessa a troca nutritiva, ficando o meio ácido. 
PUTREFAÇÃO 
• Processo de decomposição da matéria orgânica por 
bactérias e pela fauna macroscópica. 
 
• Fases: 
 Cromática. 
 Enfisematosa. 
 Coliquativo. 
 Esqueletização. 
 
CROMÁTICA 
• INÍCIO: 18 A 24 H. 
• DURAÇÃO: 7 A 12 DIAS. 
 
• Aparecimento de mancha esverdeada (Hidrogênio 
sulfonado + Hemoglobina) na pele na fossa ilíaca 
esquerda (abdominal). 
Fase 
Cromática 
ENFISEMATOSA 
• INÍCIO: NA 1º SEMANA. 
• DURAÇÃO: 30 DIAS. 
 
• Os gases produzidos pela putrefação (gás sulfídrico, 
hidrogênio e amônia) infiltra-se no tecido celular 
subcultâneo, modificando a fisionomia e a forma 
externa do corpo. 
• Odor ocasionado pelo gás sulfídrico. 
• Formação de flictenas putrefativas. 
FASE ENFISEMATOSA 
FASE ENFISEMATOSA 
FASE ENFISEMATOSA 
FASE ENFISEMATOSA 
FASE ENFISEMATOSA 
FASE ENFISEMATOSA 
COLIQUATIVO 
• INÍCIO: NO FIM DO 1º MÊS 
• DURAÇÃO: POR MESES OU ATÉ 02 OU 03 ANOS. 
 
• Período de Redução dos tecidos. 
• Amolecimento e desidratação dos tecidos, que se 
transformam em uma massa pastosa, escura e de intensa 
fetidez (Putrilagem). 
• Atividade de larvas da fauna cadavérica. 
ESQUELETIZAÇÃO 
No período coliquativo a putrilagem acaba por secar, 
desfazendo-se em pó. 
Aparece então o esqueleto. 
CONSERVADORES 
• Conservação pela ocorrência de processos 
biológicos ou físico-químicos, naturais ou 
artificiais. 
 
• Não há os fenômenos destrutivos. 
 
• SAPONIFICAÇÃO 
• MUMIFICAÇÃO 
• COREIFICAÇÃO 
SAPONIFICAÇÃO 
• Trata-se de um fenômeno cadavérico que depende de que o 
corpo ou parte dele seja colocado em meio que obedeça duas 
exigências: 
 ambiente muito úmido (pântano, terra argilosa); 
 ausência de ar ou escassa ventilação. 
 
• Início: 2 meses 
 
• Duração: 1 ano. 
 
• Mudanças nas estruturas moles, que se transformam em 
sabões de baixa solubilidade, conhecido como adipocera de 
cor branca amarelada. 
MUMIFICAÇÃO 
• Dessecação rápida 
• Seu aparecimento depende: 
• a) ambiente muito seco, em torno de 6% de umidade; 
• b) temperatura elevada, acima de 40 graus. 
• Tem início desde logo e se completa entre 6 meses a 1 ano. 
• Há perda de água, diminuindo o peso do corpo de 10 a 5 
quilos. 
 
CRONOGRAMA 2015.1 
16/02/2015 CARNAVAL - RECESSO 
23/02/2015 INTRODUÇÃO À MEDICINA LEGAL 
02/03/2015 
INTRODUÇÃO À MEDICINA LEGAL - 
CONTINUAÇÃO 
09/03/2015 TOXICOLOGIA FORENSE 
16/03/2015 TOXICOLOGIA FORENSE - CONTINUAÇÃO 
23/03/2015 TANATOLOGIA FORENSE 
30/03/2015 SEXOLOGIA FORENSE 
06/04/2015 ANTROPOLOGIA FORENSE 
13/04/2015 PRIMEIRA AVALIAÇÃO DO SEMESTRE 
20/04/2015 TRAUMATOLOGIA FORENSE I 
27/04/2015 TRAUMATOLOGIA FORENSE II 
04/05/2015 TRAUMATOLOGIA FORENSE III 
11/05/2015 SEMINÁRIOS 
18/05/2015 SEMINÁRIOS 
25/05/2015 SEMINÁRIOS 
01/06/2015 SEMINÁRIOS/REVISÃO 
08/06/2015 SEGUNDA AVALIAÇÃO DO SEMESTRE 
15/06/2015 SEGUNDA CHAMADA 
22/06/2015 AVALIAÇÃO FINAL 
Acrescentamos a exposição imagens pesquisadas na 
Internet conforme a Lei 9610/98, que permite o uso das 
imagens para fins educativos.

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