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ANTROPOLOGIA FORENSE Prof Monara Bittencourt

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20/05/2014 
1 
ANTROPOLOGIA FORENSE 
Prof. Leonardo Rêgo 
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU 
CURSO DE DIREITO 
MEDICINA LEGAL 
ANTROPOLOGIA FORENSE 
É o ramo da medicina legal 
que, utilizando-se de 
conhecimentos da 
antropologia geral, ocupa-se 
principalmente com as 
questões relativas a 
identidade e identificação. 
É a aplicação ao Direito dos 
conhecimentos da 
Antropologia, visando 
resolver questões relativas à 
identidade médico-legal e 
judiciária ou policial. 
 
 
20/05/2014 
2 
ANTROPOLOGIA FORENSE 
 IDENTIDADE: conjunto de caracteres 
próprios e exclusivos das pessoas, das coisas e 
dos objetos. É a soma dos sinais, marcas e 
caracteres positivos e negativos, que 
individualizam o ser humano ou destinguindo-os 
dos demais. 
 
 IDENTIFICAÇÃO: é o processo através do 
qual se determina a identidade de uma pessoa 
ou coisa. 
ANTROPOLOGIA FORENSE 
 A identificação utiliza-se de dois 
processos distintos: 
 
 MÉDICO: requer conhecimentos de 
Medicina e demais ciências correlatas. 
 
 POLICIAL: estes conhecimentos serão 
aplicados tanto a Antropometria e a 
Dactiloscopia. 
20/05/2014 
3 
Pesquisa na fazenda de corpos 
Dr. William Bass em 1971. 
ANTROPOLOGIA FORENSE 
 IDENTIDADE MÉDICO-LEGAL: poderá ser 
realizada no vivo ou no cadáver. 
 
 
 
 EXAMES 
Exame de raça 
Idade 
Estatura 
Sexo 
Identificação dos dentes 
Peso 
Conformação 
Malformação 
Sinais 
Cicatrizes 
Tipo sanguíneo 
Tatuagens, etc. 
 
20/05/2014 
4 
CARACTERÍSTICAS 
IDENTIFICADORAS 
 
 
 
 
 
 Características 
Gerais (de um grupo 
de indivíduos) 
Raça 
Sexo 
Idade 
Particulares 
Físicas 
Naturais 
Peso 
Sinais particulares 
Malformação 
Grupos 
sanguíneos 
DNA 
Psicológicas 
Adquiridas 
Tatuagens 
Cicatrizes 
Sinais 
Mutilações 
RAÇAS 
 São subdivisões de uma mesma espécie, que 
em termos genéticos se diferenciam em 
decorrência de fatores culturais e ambientais. 
Várias são as classificações de raças. A mais 
comum é a de Salvatore Ottolenghi, que aponta 
5 tipos: 
 
 Tipo caucásico; 
 Tipo mongólico; 
 Tipo negróide; 
 Tipo indiano; 
 Tipo australóide. 
 
 
caucásico mongólico negróide 
20/05/2014 
5 
CAUCÁSICO MONGÓLICO NEGRÓIDE 
RAÇAS 
 Tipo caucásico: 
homem branco comum; 
pele branca ou moreno 
claro; cabelos lisos ou 
crespos; rosto ovalado; 
olhos azuis ou 
castanhos; perfil facial 
de ângulo quase reto e 
maxilar inferior 
proeminente. 
Maxilar: forma 
triangular 
20/05/2014 
6 
 Tipo negróide: pele castanho-escuro, quase negra; 
cabelos bastante crespos e crânio alongado com diâmetro 
transversal menor do que o diâmetro ântero-posterior. 
Prognatismo acentuado e o nariz curto e largo. 
Maxilar: forma 
retangular. 
RAÇAS 
RAÇAS 
 Tipo mongólico: pele 
amarelada; cabelos lisos e 
castanhos; face é achatada 
da frente para trás; nariz 
curto e largo; os maxilares 
pequenos e salientes. 
Maxilar: forma 
arredondada 
20/05/2014 
7 
 Tipo indiano: pele 
amarelada, tendendo ao 
avermelhado; estatura 
elevada; cabelos lisos e 
pretos; olhos 
acastanhados; orelhas 
pequenas; nariz saliente, 
longo e estreito; maxilar 
inferior bastante 
desenvolvido. 
 Tipo australóide: 
estatura alta; pele 
amarelada; cabelos 
preto, ondulados e 
longos; Nariz curto com 
narinas afastadas . 
RAÇAS 
Caracterização da Raça 
 
 Forma do crânio 
 
 Ângulo facial (Jacquart, Cloquet e Curvier) 
 
 Índice cefálico 
 
 Capacidade do crânio: branco(1.558 litros) 
amarela (1,518 litros), vermelha (1,437 litros) e negra 
(1,430 litros) 
 
20/05/2014 
8 
Índices cefálicos 
Índice cefálico horizontal 
Índice cefálico vertical (perfil) 
Índice nasal 
Ângulo facial 
20/05/2014 
9 
IDENTIFICAÇÃO PELA IDADE 
IDADE: a determinação da idade é feita, principalmente, 
pelo tamanho e estado de desenvolvimento dos ossos. 
 
 
 
 
Fases etárias 
Da vida humana 
Embrião: vida intra-uterina (até o 3º mês) 
Feto: vida intra-uterina (3º mês até o parto) 
Infante nascido: nascido que não recebeu cuidados 
higiênicos. 
Recém-nascido: nascido que já recebeu cuidados 
higiênicos. 
Até 7 anos: primeira infância. 
Dos 7 aos 12 anos: segunda infância. 
Dos 12 aos 18 anos: adolescência. 
Dos 18 aos 21 anos: mocidade. 
Dos 22 aos 59 anos: adulto. 
Dos 60 aos 80 anos: velhice. 
Acima dos 80 anos: senilidade. 
20/05/2014 
10 
IDADE – Ângulo mandibular 
130⁰ 
97,5⁰ 
170⁰ 
20/05/2014 
11 
IDADE - elementos morfológicos 
Pele 
Aparência Estatura 
Peso 
Órgãos genitais Pêlo 
20/05/2014 
12 
IDADE - Dentes 
IDADE - Dentes 
20/05/2014 
13 
20/05/2014 
14 
IDADE - Pelas suturas cranianas 
IDADE - Pelas suturas cranianas 
20/05/2014 
15 
Radiografia dos ossos (metacarpo = punho) 
Permitem avaliar a idade 
até completarmos a fase de 
crescimento. As soldaduras 
das epífise do rádio 
ocorrem cerca de dois anos 
antes nas mulheres (18 – 
19 ) do que nos homens ( 
20 – 21 ). 
IDENTIDADE PELO SEXO 
 Sexo: a determinação do sexo na pessoa viva ou no 
cadáver íntegro geralmente não oferece maior 
dificuldade. No entanto, surge dificuldades ao tentar 
identificar um corpo carbonizado ou em decomposição. 
 Nestes casos, existem algumas formas de se identificar 
o sexo: 
 
 
Identificação 
do sexo 
 
Pelo esqueleto; 
 
Pela arcada dentária; 
 
Pelos órgãos internos, e; 
 
DNA 
 
20/05/2014 
16 
FEMININO MASCULINO 
A capacidade craniana como critério (1.400cm3 ou mais para os homens e 
1.300cm3 para as mulheres) 
Queixo quadrado Queixo pontiagudo 
20/05/2014 
17 
IDENTIDADE PELO SEXO 
 
 ESTATURA: É a altura total do indivíduo, a qual 
vai da parte mais alta da cabeça até o 
calcanhar; e , varia com a raça, idade, sexo, 
influência hormonal, desenvolvimento, etc. 
 
 As mulheres, em geral, são de menor estatura 
que os homens. 
 
20/05/2014 
18 
20/05/2014 
19 
IDENTIDADE PELO SEXO 
Bacia Masculina: possui um ângulo 
fechado menor que 70 graus; estreita; 
com asa ilíacas altas e verticais. 
 
 
 
Bacia Feminina: possui ângulo aberto 
maior que 80 graus; larga; com asa ilíacas 
baixas e horizontais. 
20/05/2014 
20 
O tórax feminino tende à forma ovóide, mais achatado no 
sentido ântero-posterior; e o tórax masculino tende à forma 
conóide. 
 
20/05/2014 
21 
Identificação pela arcada dentária 
 
O estudo dos dentes, próteses, pontes, alterações, 
restaurações, ou seja, a ficha clínica odontológica, 
oferece importante ajuda na identificação do corpo, uma 
vez que a constituição dos dentes garante que os 
mesmos permaneçam preservados por muitos anos. 
20/05/2014 
22 
ESTUDO DAS MORDIDAS 
 O estudo das mordidas 
e dentadas garantem, 
na maioria das vezes, 
a identificação dos 
criminosos. 
20/05/2014 
23 
IDENTIFICAÇÃO POR OBJETOS 
 É comum o encontro de objetos pessoais 
junto a cadáveres ignorados. 
 
 Estes objetos servem para o 
reconhecimento dos cadáveres e devem 
ser tratados com restrição, pois existe 
sempre a possibilidade de troca, 
empréstimos, ou mesmo, de tentativa de 
simulação de identidade. 
20/05/2014 
24 
CARACTERÍSTICAS PARTICULARES 
FÍSICAS NATURAIS 
 
 Para o processode identificação são utilizados as 
particularidades de cada indivíduo, tais como: 
 
 Estatura; 
 Peso; 
 Sinais particulares (como marcas de nascimento); 
 Malformações; 
 Grupos sanguíneos, e; 
 DNA. 
20/05/2014 
25 
 
CARACTERÍSTICAS PARTICULARES 
FÍSICAS ADQUIRIDAS 
 
 
São as particularidades adquiridas ou adicionadas ao 
corpo humano durante a vida, tais como: 
 
 Mutilações e deformidades; 
 Cicatrizes e tatuagens; 
 Sinais profissionais. 
20/05/2014 
26 
 
TATUAGEM 
20/05/2014 
27 
IDENTIFICAÇÃO POLICIAL OU 
JUDICIÁRIA 
 ANTROPOMETRIA CIENTÍFICA OU 
BERTIOLAGEM: 
 
 Método criado por Bertillon, em 1886, se baseia 
na fixidez e na variedade do esqueleto. 
 
 
 ESQUELETO 
 
Diâmetro transverso e ântero-porterior do crânio. 
 
Estatura 
 
Envergadura e os comprimentos do antebraço e 
dos dedos médios e do mínimo do lado esquerdo 
TÉCNICAS 
UTILIZADAS 
 ASSINALAMENTO 
ANTROPOMÉTRICO: 
 
 Medições corporais. 
Minuciosas medições 
corporais. 
 
20/05/2014 
28 
Antiga cadeira para 
fotografar delinquentes. 
FORMA DE IDENTIFICAÇÃO PELA ANTROPOMETRIA. 
20/05/2014 
29 
TÉCNICAS UTILIZADAS 
 ASSINALAMENTO DESCRITIVO: 
 
 
 Fotografia sinalética: consiste na tomada de 
fotografias de frente e de perfil, sempre do 
mesmo tamanho para posterior comparação. 
 
20/05/2014 
30 
TÉCNICAS UTILIZADAS 
 ASSINALAMENTO SEGUNDO MARCAS 
PARTICULARES: 
 
 Registro em uma ficha da ocorrência de 
manchas, cicatrizes, manchas de nascença, 
malformação, marcas de qualquer índole, etc. 
 Retrato falado: é obtido 
pela descrição analítica dos 
caracteres antropológicos, 
morfológicos e cromáticos 
da face, em assinalamento 
sucinto de possível ao 
perito, atendo-se a uma 
descrição rigorosa do 
indivíduo, traçar-lhe o 
retrato falado a distância, 
até por computador. 
 
 Não é um meio de prova, 
mas um método de auxiliar 
importante para as 
investigações. 
 
20/05/2014 
31 
DATILOSCOPIA 
 
 CONCEITO: é o estudo das impressões 
digitais ou dos vestígios deixados pelas 
polpas dos dedos (linhas e saliências 
papilares) nos mais variados objetos. A 
datiloscopia apresenta uma forma mais 
pessoal, prática, simples e segura de se 
identificar uma pessoa. 
 
DATILOSCOPIA 
 
 CARACTERÍSTICAS DOS DESENHOS 
PAPILARES: 
- Perenidade: as digitais, formadas pelas 
cristas papilares, formam-se a partir do 6º 
mês de vida intra-uterina e perduram por 
toda a existência. 
- Variedade: cada desenho é único. 
 
20/05/2014 
32 
20/05/2014 
33 
 Sistema datiloscópico: criado em 1891 por Vucetich, o 
desenho da polpa digital apresenta linhas curvilíneas, as 
quais se agrupando formam 3 sistemas: 
 
 
Sistema marginal 
Sistema basilar 
Sistema central 
DELTA 
Marginal 
 
Nuclear 
Delta 
Basilar 
TIPOS FUNDAMENTAIS DE VUCETICH 
•VERTICILO = 2 DELTAS 
•PRESILHA EXTERNA = DELTA À ESQUERDA 
•PRESILHA INTERNA = DELTA À DIREITA 
•ARCO = DELTA AUSENTE 
20/05/2014 
34

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