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concentração, desconcentração

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2.4 CONCENTRAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO
Concentração é a técnica de cumprimento de competências administrativas por meio de órgãos públicos despersonalizados e sem divisões internas. 
Trata-se de situação raríssima, pois pressupõe a ausência completa de distribuição de tarefas entre repartições públicas internas.
Na desconcentração as atribuições são repartidas entre órgãos públicos pertencentes a uma única pessoa jurídica, mantendo a vinculação hierárquica. 
Exemplos de desconcentração:
são os Ministérios da União, as Secretarias estaduais e municipais, as delegacias de polícia, os postos de atendimento da Receita Federal, as Subprefeituras, os Tribunais e as Casas Legislativas.
VEJA QUE A QUESTÃO ESTA FALANDO DENTRO DA MESMA PESSOA, TEMOS ÓRGÃOS PERTENCENTES A MESMA PESSOA, ENTÃO É DESCONCENTRAÇÃO E NA DESCONCETRAÇÃO TEMOS SIM A VINCULAÇÃO HIERÁRQUICA.
Na descentralização o fenômeno é interno na descentralização o fenômeno é externo.
 Na desconcentração eu tenho uma pessoa, só que esta pessoa reparte internamente a sua competência e desta repartição interna vão ser criados órgãos e aí vai surgir o fenômeno da hierarquia.
Esta pessoa que divide e cria os órgãos ela possui personalidade, logo então esta pessoa terá direitos e deveres, já estes órgãos criados, são despersonalizados, ou seja, sem personalidade, sem direitos e deveres.
Esta desconcentração é um fenômeno interno, pois nós teremos uma repartição interna de funções, é por isto que esta desconcentração é um fenômeno interno, é uma repartição interna dos serviços. 
A descentralização pode ocorrer de duas formas
1 por vontade da lei
2 por vontade da administração
Quando a descentralização for por lei, vai aparecer na nossa prova descentralização por outorga.
Quando a descentralização for por causa da administração, ela é chamada de descentralização por delegação.
Veja que para uma autarquia nascer, ela terá de ser criada por lei.
E esta lei poderá ser feita pelo poder legislativo, logo então quem pode criar será a união, o estado, distrito federal, municípios, a diferença é que se foi a união que fez, teremos uma autarquia federal, ser foi o estado será uma autarquia estadual, se foi o município será uma autarquia municipal e se DF será uma autarquia distrital.
É o caso da união, que criou uma lei, que deu origem a autarquia federal INSS, veja que quando foi feito isto, o serviço de previdência foi repassado da pessoa união para a outra pessoa nova chamada INSS por intermédio de uma lei, é o repasse de uma pessoa para outra pessoa a isto damos o nome de DESCENTRALIZAÇÃO, ENTÃO se o repasse foi feito por uma lei, então é uma descentralização por outorga. 
Por esta outorga o INSS recebeu a execução do serviço previdenciário, por esta outorga vamos ter o repasse da execução e também a titularidade do serviço público, pois se eu quiser reclamar eu o faço direto com o INSS e não com a união.
Vamos falar agora da DESCENTRALIZAÇÃO POR DELEGAÇÃO
No art.21 da cf, nós vimos que os serviços de telefonia era de competência da união prestar, só que a união não estava dando conta e com isto meados anos 90 ela começou a fazer contratos, e como são contratos com a união são contratos administrativos e saiu repassando contratos administrativos de telefonia para algumas empresas, para a TIM, vivo, claro, oi.
Na união temos uma pessoa, nas demais empresas, a oi, vivo, claro, TIM, são outras empresas, veja que os serviços da união foram repassados para outras pessoas, mas veja que a união não usou de lei para criar, TIM, claro, vivo, ela apenas assinou um contrato, esta prestação de serviços de telefonia não foram feitos por intermédio de uma lei, foi feito por intermédio da própria administração, veja que o serviço esta sendo de uma pessoa para outra pessoa, logo é um serviço externo, então temos aqui uma descentralização, o repasse aqui é por contrato, o serviço de telefonia não é repassado por lei como ocorre na delegação mas sim por um contrato, temos aqui uma descentralização na forma de delegação, o serviço de telefonia foi delegado.
Mas veja algo importante;
TIM, oi, claro, vivo elas com este contrato passaram a ter a execução deste serviço, mas elas não terão a titularidade do serviço de telefonia no Brasil, pois na delegação só é repassado a execução do serviço e nunca a titularidade, pois a titularidade só é passada por intermédio de uma lei, como ocorre na outorga.
Detalhe que só haverá outorga para pessoa jurídica, pois pessoa física não é criada por lei.
Na delegação pode ocorrer para pessoa jurídica e também pode ocorrer para pessoa física.
Na desconcentração temos um poder hierárquico, já que são de uma pessoa para seus órgãos internos, já na descentralização nós não teremos hierarquia mas sim vinculação pois teremos pessoas diferentes.
Na desconcentração temos um poder interno, já na descentralização nós teremos um poder externo.
Na descentralização a pessoa que recebeu o serviço ela terá de obedecer um princípio que é o princípio da especialidade ou da especialização, ou seja, esta pessoa recebeu este serviço para desempenhar esta atividade com fim específico como é o caso do INSS que foi criado para desempenhar atividade previdenciária especificamente, tem que respeitar o fim para o qual ele foi criado.
A prefeitura de porto alegre, que criou a carris para prestar o serviço específico de transporte público.
Veja que tanto a união sobre o INSS e tanto a prefeitura de porto alegre podem exercer um tipo de controle sobre estas entidades criadas, porém não será um controle hierárquico pois temos aqui pessoas diferentes, eles poderão exercer um controle para verificar se a finalidade para qual estas entidades foram criadas permanece, é por isto que o nome deste controle é o CONTROLE FINÁLISTICO, OU pode ser chamado de TUTELA e ainda pode ser chamado de SUPERVISÃO MINISTERIAL.
Veja que quando estivermos falando de hierarquia, estamos falando de uma pessoa com seus órgãos internos, suas repartições, aí nós teremos o CONTROLE HIERÁRQUICO que também pode ser chamado de AUTOTUTELA.
BAITA BIZU:
Temos a união, que vai criar um órgão interno chamado de ministério da educação, isto nós temos o fenômeno da DESCONCENTRAÇÃO, pois estão dentro da mesma pessoa, por isto entre a união e seus ministérios nós temos uma desconcentração.
Já quando nós temos a união, criando uma lei, e através desta lei vai criar uma autarquia na área da educação, esta sendo criado uma nova pessoa, aí neste caso pois temos pessoas diferentes nós teremos o fenômeno da DESCENTRALIZAÇÃO.
Mas veja que é possível que este órgão criado pela união, que é o ministério da educação que ele exerça uma fiscalização sobre esta autarquia criada pela união na área da educação, sobre esta universidade no caso, e isto será um controle, que será chamado de que? Veja que este ministério da educação ele age em nome da união então é como se a união estivesse controlando a própria universidade federal criada por lei, é um controle do tipo externo, de uma pessoa para outra, então é chamado de CONTROLE FINALISTICO, que pode aparecer na prova como nome de TUTELA ou SUPERVISÃO MINISTERIAL.
MAS quando é a própria união que fiscaliza o seu próprio ministério, isto é um controle interno, por exemplo a união vai fiscalizar o ministério da educação, então é um controle HIERARQUICO, uma AUTOTUTELA.
Temos aqui as pessoas da administração direita e da administração indireta.
TANTO a união, como os estados, o distrito federal e os municípios podem sair repartindo competências internas e irem formando seus órgãos, então pode ocorrer o fenômeno da desconcentração dentro da administração direta.
Mas e uma autarquia, fundação pública, empresa pública ou uma sociedade de economia mista, podem repartir internamente suas funções?
Sim elas podem, pois este fenômeno da desconcentração pode ocorrer tanto na administração direta ou indireta.
A administração direta é chamadatambém de administração centralizada.
Já a administração indireta é chamada de administração descentralizada.
Então se eu tenho uma escola municipal é um serviço centralizado , já se eu tenho uma empresa pública prestando algo nós teremos um serviço descentralizado, se eu tenho um hospital estadual eu tenho um serviço centralizado se eu tenho uma fundação pública nós teremos um serviço descentralizado.
Importante distinção:
Na descentralização por outorga é repassado tanto a execução do serviço público como também é repassado a titularidade.
Esta descentralização por outorga é chamada também de descentralização técnica ou descentralização funcional ou descentralização por serviço.
Já a descentralização por delegação temos o repasse apenas da execução do serviço e não da titularidade. 
A descentralização por delegação pode ser chamada também de descentralização por colaboração.
Bizu:
Delegação rima com colaboração.
O resto é sinônimo de outorga.
A DIFERENÇA ENTRE CONCENTRAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO:
A diferença entre concentração e desconcentração é baseada na noção de órgão público. Órgão público é um núcleo de competências estatais sem personalidade jurídica própria.
No mesmo sentido, o art. 1º, § 2º, I, da Lei n. 9.784/99 conceitua órgão como a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta. 
Os órgãos públicos pertencem a pessoas jurídicas, mas não são pessoas jurídicas. São divisões internas, partes de uma pessoa governamental, daí receberem também o nome de repartições públicas. 
Os órgãos públicos não tem personalidade própria, os órgãos não podem ser acionados judicialmente para responder por prejuízos causados por seus agentes. 
Ação judicial equivocadamente dirigida contra órgão público deve ser extinta sem julgamento de mérito por ilegitimidade de parte.
Cabe à pessoa jurídica a que o órgão pertence ser acionada judicialmente para reparação de danos. Assim, por exemplo, se prejuízo for causado pelo Ministério da Cultura, sendo órgão despersonalizado, a ação judicial deve ser intentada contra a União Federal, que é a pessoa jurídica
a que o Ministério da Cultura pertence.
Nunca órgãos públicos podem figurar nos polos ativo ou passivo de ações ordinárias.
Porém, a doutrina e a jurisprudência reconhecem casos raros de alguns órgãos públicos dotados de capacidade processual especial, também chamada de capacidade judiciária ou “personalidade judiciária”. 
É o caso da Presidência da República e da Mesa do Senado. 
Essa capacidade processual especial restringe-se basicamente à possibilidade de tais órgãos realizarem a defesa de suas prerrogativas em juízos, especialmente em sede de mandado de segurança e habeas data.
Súmula 525 STJ
Nesse sentido, foi editada a Súmula 525 do STJ: “A Câmara de vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais”.
A possibilidade de alguns órgãos públicos serem dotados de capacidade processual “especial”, isto é, restrita a determinadas ações, como mandado de segurança e o habeas data, foi difundida no Brasil pela obra de Hely Lopes Meirelles.
Entretanto, inegável a constatação de que atualmente certos órgãos públicos brasileiros possuem
capacidade processual geral e irrestrita, podendo atuar livremente em grande variedade de ações judiciais, como é o caso do Ministério Público e da Defensoria Pública.
O conjunto formado pela somatória de todos os órgãos públicos integrantes da estrutura de cada entidade federativa recebe o nome de Administração Pública Direta ou Centralizada. 
Assim, pertencem à Administração Direta, além das próprias entidades federativas, ou seja, União, Estados,
Distrito Federal, Territórios e Municípios, também os Ministérios, Secretarias, Delegacias, Tribunais, Casas Legislativas, Prefeituras, Ministério Público, Defensorias, Tribunais de Contas etc.
Espécies de desconcentração
A doutrina classifica as desconcentrações em diversas espécies conforme o critério adotado para repartir as competências entre os órgãos públicos:
a) desconcentração territorial ou geográfica: é aquela em que as competências são divididas limitando as regiões onde cada órgão pode atuar. A característica fundamental dessa espécie de desconcentração é que cada órgão público detém as mesmas atribuições materiais dos demais,
variando somente o âmbito geográfico de sua atuação.
 Exemplos: Subprefeituras e Delegacias de Polícia;
b) desconcentração material ou temática: é a distribuição de competências mediante a especialização de cada órgão em determinado assunto. 
Exemplo: Ministérios da União;
c) desconcentração hierárquica ou funcional: utiliza como critério para repartição de competências a relação de subordinação entre os diversos órgãos. 
Exemplo: tribunais administrativos em relação aos órgãos de primeira instância.
CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO
Centralização é a técnica de cumprimento de competências administrativas por uma única pessoa jurídica governamental. É o que ocorre, por exemplo, com as atribuições exercidas diretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Já na descentralização, as competências administrativas são distribuídas a pessoas jurídicas autônomas, criadas pelo Estado para tal finalidade. 
Exemplos: autarquias, fundações públicas,
empresas públicas e sociedades de economia mista.
O que distingue centralização e descentralização é a de entidade. 
Nos termos do art. 1º, § 2º, II, da Lei n. 9.784/99, entidade é a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica própria. Tendo personalidade autônoma, tais entidades respondem judicialmente pelos prejuízos causados por seus agentes públicos.
A descentralização, nos termos do art. 6º do Decreto-Lei n. 200/67, tem natureza jurídica de princípio fundamental da organização administrativa.
O conjunto de pessoas jurídicas autônomas criadas pelo Estado recebe o nome de Administração Pública Indireta ou Descentralizada.
MAS QUANDO EU ESTOU EXERCENDO A FUNÇÃO DE ADMINISTRAR?
1 – QUANDO A ADMINISTRAÇÃO ESTA PRESTANDO SERVIÇO PÚBLICO
2 – QUANDO A ADMINISTRAÇÃO ESTA EXERCENDO FUNÇÃO DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA 
(multar por excesso de velocidade, interditar restaurante, apreender bens)
3 –QUANDO A ADMINISTRAÇÃO ESTA FAZENDO FOMENTO 
(incentivo ao setor privado através de benefícios e incentivos fiscais)
4 – QUANDO A ADMINISTRAÇÃO ESTA FAZENDO INTERVENÇÃO 
NA PROPRIEDADE (desapropriação) 
 NO DOMÍNIO ECONÔMICO (regulando os preços)
BIZU:
4 ESTADOS NO BRASIL TEM TRIBUNAIS DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS, MAS ELES SÃO ÓRGAOS ESTADUAIS.
(PARÁ, BAHIA, GOÍAS, CEARÁ)
ENTÃO CADA UM DESTES ESTADOS VÃO TER 2 TRIBUNAIS PARA AUXILIAR NA FISCALIZAÇÃO, ELES TERÃO O PRÓPRIO TCE E O TCM
NÃO PODEMOS CONFUNDIR:
TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS (tem S) QUE SÃO ÓRGÃOS ESTADUAIS NOS 4.
COM O TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO (sem S) que só tem em 2 estados (SP e RJ) e estes são MUNICIPAIS.
Administração pública no sentido SUBJETIVO
Na desconcentração, nós temos uma pessoa, que reparti internamente a sua competência e desta repartição interna vão ser criadas órgãos e na desconcentração vai existir a hierarquia.
RELAÇÕES ENTRE OS DOIS FENÔMENOS
A diferença entre concentração e desconcentração esta na quantidade de órgãos públicos encarregados do exercício das competências administrativas.
Exemplo singelo.
Na origem de tudo nós tínhamos o estado que era composto na figura do rei, ele representava o legislativo, executivo e judiciário, depois com o passar dos anos e a sociedade venho mudando e não aceitou mais isto, nós vamos ter o estado separado do Rei, o estado agora é só um, temos o estado (U, E, M, DF), composto pela figura dos 3 poderes, em uma única pessoajurídica que é o estado como um todo, tendo nele o executivo, o legislativo e o judiciário, temos uma única pessoa, temos uma atividade concentrada, pois ainda esta com o estado ele não criou órgãos internos ainda, e temos uma forma centralizada, pois esta nas mãos do estado também. 
Mas por outro lado, o estado (U, E, M, DF) precisava se tornar mais eficiente e para isto precisou criar novos órgãos internamente para especializar sua atividade e prestação de serviço, então nesta modernidade nós vamos ter o mesmo estado criando órgãos internos dentro da mesma pessoa, exemplo nós vamos ter o executivo criando a presidência da república, o Ministério da Justiça, o ministério do trabalho e emprego, dentro do legislativo nós vamos ter a criação dos órgãos do senado federal, da câmara dos deputados, dentro do judiciário nós teremos a criação dos órgãos do STF, do STJ etc..
Veja que isto tudo esta dentro da administração pública direta, nós teremos aqui o fenômeno da desconcentração, pois estamos tendo a criação de órgãos dentro da mesma pessoa mas ainda temos também a centralização, pois esta dentro da mesma pessoa jurídica que é o estado. 
Agora quando ocorre a retirada de uma destas competências destes órgãos criados internamente dentro do estado e for repassado para uma outra pessoa, veja que não vai estar mais dentro da mesma pessoa, mas sim para outra pessoa externa, aí nós vamos ter o fenômeno da DESCENTRALIZAÇÃO, vem a passagem de competência de uma pessoa para outra pessoa, por isto que descentralizar é criar uma nova ENTIDADE e desconcentrar é criar um ÓRGÃO interno dentro da mesma pessoa.
Lembrando que existem duas formas de DESCENTRALIZAR.
Descentralizar por OUTORGA
e descentralizar por DELEGAÇÃO
a descentralização por outorga se dar por lei, nós vamos estar transferindo a titularidade já a descentralização por delegação nós vamos estar fazendo isto por licitação ou por contrato e na descentralização por delegação nós não vamos ter a transferência de titularidade.
Por outro lado, a diferença entre centralização e descentralização esta no número de pessoas jurídicas autônomas competentes para desempenhar tarefas públicas.
É falsa pois a idéia de administração pública direta e indireta tem relação com centralização e descentralização.
Como são duas diferenciações independentes, é possível combinar os institutos em quatro formas distintas de organização da estrutura administrativa:
a) centralização concentrada (unipessoalidade mono-orgânica): quando a competência é exercida por uma única pessoa jurídica sem divisões internas. Seria o caso, improvável na prática,
de uma entidade federativa que desempenhasse diretamente todas as suas competências sem divisão em órgãos públicos;
b) centralização desconcentrada (unipessoalidade pluriorgânica): a atribuição administrativa é cometida a uma única pessoa jurídica dividida internamente em diversos órgãos públicos. É o que ocorre, por exemplo, com as competências da União Federal exercidas pelos Ministérios;
c) descentralização concentrada (multipessoalidade mono-orgânica): ocorre quando são atribuídas competências administrativas a pessoa jurídica autônoma sem divisões internas. Exemplo: autarquia sem órgãos internos;
d) descentralização desconcentrada (multipessoalidade pluriorgânica): é a situação surgida quando as competências administrativas são atribuídas a pessoa jurídica autônoma dividida em órgãos in ter nos. Exemplo: autarquia estruturada internamente em diversos órgãos e repartições.
COMPARAÇÃO ENTRE 
DESCONCENTRAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO
A semelhança entre os dois nomes faz da comparação entre desconcentração e descentralização um lugar-comum nas provas e concursos públicos.
Convém destacar as principais diferenças mencionadas entre as duas técnicas, utilizando o quadro abaixo.
A AFIRMATIVA ESTA CORRETA, POIS NÓS TEMOS AQUI O SENTIDO SUBJETIVO QUE SÃO SINÔNIMOS DE 
FUNCIONAL
ORGÂNICO
TODAS ELAS VISAM CUMPRIR OS FINS DO ESTADO QUE É TER ESTRUTURA PARA PRESTAR SERVIÇOS A COLETIVIDADE.
A AFIRMATIVA ESTA CORRETA, POIS A DESCONCENTRAÇÃO É A CRIAÇÃO DE ÓRGÃOS, ESTA CRIANDO UM BRAÇO OU UMA PERNA E NÃO UMA NOVA PESSOA.
E ESTA PERNA OU BRAÇO VAI NA VERDADE REALIZAR AS ATRIBUIÇÕES QUE SÃO DESENVOLVIDAS DENTRO DA MESMA PESSOA.
Pergunta: Qual a diferença entre administração pública extroversa e administração pública introversa?
Resposta: Administração pública extroversa é o conjunto de relações jurídicas externas entre o Poder Público e os administrados. 
A administração pública introversa significa o complexo das vinculações internas envolvendo agentes públicos, órgãos estatais e entidades administrativas.
PRIMEIRAMENTE NÓS TEMOS QUE SABER QUE O FENÔMENO DA DESCENTRALIZAÇÃO PODE OCORRER EM 3 CAMPOS
Vamos ver a administrativa
Existem formas de descentralização administrativa:
Descentralização territorial ou geográfica.
Descentralização técnica, funcional ou por serviços (outorga)
3.       Descentralização por colaboração ou Delegação.
	Descentralização territorial
	Descentralização por outorga
	Descentralização por colaboração ou delegação.
	O Estado cria uma pessoa jurídica de direito publico, a ela atribui capacidade administrativa genérica, ou seja, pode fazer tudo o que estado faria no exercício da função administrativa, como exercicio de poder de policia, porém o Estado restringe a atuação dessa pessoa jurídica a um território.
	O estado cria uma pessoa jurídica de Direito Publico ou Privado e atribui a ela capacidade administrativa especifica (só pode fazer o que a lei determina), ou seja, a pessoa criada pode desempenhar tão somente a atividade que ensejo a sua criação, tendo ela a titularidade e a execução da atividade.
	O Estado não cria ninguém, apenas transfere para alguém que já existe apenas a execução da atividade administrativa. Essa transferência se dá por contrato administrativo ou ato administrativo unilateral.
De acordo com a doutrina majoritária, a descentralização pode ser:
• Descentralização política – É feita pela própria Constituição Federal ao criar pessoas jurídicas políticas, que são aquelas que possuem autonomia, capacidade de legislar, criar suas próprias
normas a partir da competência para tal conferida pelo texto constitucional, quais sejam, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Cada um desses entes detém competência legislativa
própria que não decorre da União nem a ela se subordina, mas encontra seu fundamento na própria Constituição Federal. Nas demais formas de descentralização, vistas a seguir, as pessoas
jurídicas descentralizadas serão sempre pessoas administrativas e não políticas.
• Descentralização territorial (ou geográfica) – Ocorre quando é criada uma pessoa jurídica de direito público com uma base geográfica, territorial, e capacidade de se auto-administrar, como
ocorrerá caso haja a criação de Territórios Federais. 
Conforme dispõe a Constituição Federal em seu art. 33, § 3o, nos Territórios Federais com mais de cem mil habitantes, a lei disporá sobre as eleições para a Câmara Territorial e sua competência deliberativa, o que importa dizer que eles terão competência legislativa limitada ao que dispuser a lei federal e não proveniente
diretamente da Constituição Federal, não sendo, por isso, pessoas políticas.
• Descentralização por serviços (ou funcional, técnica) – É a descentralização por outorga, já estudada (criação de entidades da Administração Indireta). A maioria das questões de concurso,
ao utilizar o termo “descentralização”, sem fazer referência a qual modalidade, se refere, em regra, à descentralização por serviços.
• Descentralização por colaboração – É a descentralização por delegação, já estudada (delegação de serviços públicos a outras entidades).
• Descentralização social – Ocorre quando o Estadotransfere atividades não exclusivas, na área social, tais como saúde e atendimento a idosos e crianças a entidades privadas sem finalidade
lucrativa, não integrantes da Administração. 
Resumindo:
Comentário
O gabarito foi letra D, uma vez que as entidades políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), possuem capacidade para legislar, ao contrário das entidades administrativas, que não possuem competência para legislar.
Baita bizu:
Via de regra, a descentralização só costuma ocorrer no âmbito do Poder Executivo. Isso decorre da intenção do legislador quando da edição do Decreto-Lei nº 200/1967, que criou as entidades da Administração Indireta apenas se referindo ao Poder Executivo, e não aos demais Poderes.
As funções legislativa e jurisdicional devem ser exercidas diretamente pelos Poderes Legislativo e Judiciário, não se admitindo a descentralização dessas atribuições, mas de fato nada impede que o Poder Legislativo ou o Poder Judiciário decida descentralizar uma função administrativa que esteja desempenhando, quando então será possível a criação de uma entidade da Administração Indireta
no âmbito desses Poderes.
Um raro exemplo dessa descentralização é o CEDASC, uma entidade da Administração Indireta vinculada ao Tribunal de Contas do Estado da Bahia, criada por lei com o objetivo de dar suporte ao TCE no que se refere a tecnologia da informação.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SENTIDO OBJETIVO
QUANDO EU FALO EM SENTIDO OBJETIVO, É A FUNÇÃO DE ADMINISTRAR É O FAZER.
ATUAÇÃO PRIMÁRIA
=1 PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO
= 2 POLÍCIA ADMINISTRATIVA
=3 FOMENTO
=4 INTERVENÇÃO NA PROPRIEDADE E NA ECONOMIA
1 PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO
É TODA ATIVIDADE CONCRETA E IMEDIATA (Pois a coletividade não pode esperar) QUE A ADMINISTRAÇÃO EXERCE POR SÍ OU POR MEIO DE TERCEIROS COM FINALIDADE DE SATISFAZER AS NECESSIDADES COLETIVAS (como transporte, saneamento) SOB REGIME EXCLUSIVO OU PREPONDERANTEMENTE DE DIREITO PÚBLICO.
PRIMEIRAMENTE NÓS TEMOS QUE SABER QUE O FENÔMENO DA DESCENTRALIZAÇÃO PODE OCORRER EM 3 CAMPOS
Vamos ver a administrativa
Existem 3 formas de descentralização administrativa:
Descentralização territorial ou geográfica.
Descentralização técnica, funcional ou por serviços (outorga)
3.       Descentralização por colaboração ou Delegação.
	Descentralização territorial
	Descentralização por outorga
	Descentralização por colaboração ou delegação.
	O Estado cria uma pessoa jurídica de direito publico, a ela atribui capacidade administrativa genérica, ou seja, pode fazer tudo o que estado faria no exercício da função administrativa, como exercicio de poder de policia, porém o Estado restringe a atuação dessa pessoa jurídica a um território.
	O estado cria uma pessoa jurídica de Direito Publico ou Privado e atribui a ela capacidade administrativa especifica (só pode fazer o que a lei determina), ou seja, a pessoa criada pode desempenhar tão somente a atividade que ensejo a sua criação, tendo ela a titularidade e a execução da atividade.
	O Estado não cria ninguém, apenas transfere para alguém que já existe apenas a execução da atividade administrativa. Essa transferência se dá por contrato administrativo ou ato administrativo unilateral.
A Prestação de serviço público, segundo a doutrina, pode ocorrer de duas formas, de forma centralizada e de forma descentralizada.
Quando a prestação de serviço público for feita de forma CENTRALIZADA ela é feita pela ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA (U, E, DF, M).
Quando a prestação de serviço público for feita de forma descentralizada, ou seja, a administração direta pega e passa para outras pessoas então esta prestação de serviço é feita de forma descentralizada, feita por outras pessoas.
E quando ela for de forma descentralizada, ela poderá ser feita de duas formas, ou pelo método de outorga ou poderá ser feita pelo método de delegação.
Pelo método de Outorga, a lei vai autorizar que esta prestação de serviço seja feito pela administração indireta, e a outorga transfere a titularidade e também a execução é quem fará este serviço são as A, F, SEM, EP.
Obs: 
As SEM e EP tanto podem estar no método de outorgar como também podem estar dentro do método por delegação.
O método por delegação, nós vamos ter uma lei, autorizando que a prestação de serviço seja feita por um particular, por uma 3 pessoa fora da administração.
Só que para este método por delegação que será feito por um particular ele poderá ser feito de dois métodos: por contrato administrativo (através de uma licitação) ou pode ser feito por um ato adminsitrativo. 
Mas sendo por contrato administrativo terá que ser de 2 formar por forma de permissão ou por forma de concessão.
Já se for por um ato administrativo eu não vou precisar de licitação, eu só vou precisar de uma autorização.
a doutrina majoritária, entende que se nós tivermos descentralização por delegação, então a lei só vai passar para este particular a execução do serviço não vai passar a titularidade.
2 POLÍCIA ADMINISTRATIVA
É A ATIVIDADE NA QUAL A ADMINISTRAÇÃO IMPÕE LIMITAÇÕES E CONDICIONAMENTO AO GOZO DE BENS E EXERCÍCIO DE ATIVIDADES E DIREITOS INDIVIDUAIS EM PROL DO INTERESSE COLETIVO.
EX: QUANDO EU VOU TIRAR MINHA CARTEIRA DE HABILITAÇÃO
QUANDO OS AUDITORES VÃO APREENDES BENS NO AEROPORTO
3 ATIVIDADES DE FOMENTO
É UMA ATIVIDADE DE INCENTIVO PARA A INICIATIVA PRIVADA DE INTERESSE PÚBLICO, ATRAVÉS DE BENEFÍCIOS E TAMBÉM DE PRIVILÉGIOS FISCAIS, AUXÍLIOS FINANCEIROS E TAMBÉM SUBVENÇÕES E TAMBÉM FINANCIAMENTOS COM JUROS FACILITADOS E RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS DENTRE OUTROS.
QUANDO A ADMINISTRAÇÃO EXECUTA UMA ATIVIDADE DE FOMENTO É PARA BENEFICIAR O SETOR PRIVADO, MAS ELA AJUDA O SETOR PRIVADO COM INTERESSE PÚBLICO É CLARO.
EXEMPLO: PODER PÚBLICO FORNECE DINHEIRO PARA HOSPITAIS.
NA PROPRIEDADE
A ATIVIDADE DE INTERVENÇÃO NA PROPRIEDADE PRIVADA ATRAVÉS DE ATOS CONCRETOS QUE INCIDEM SOBRE UM DESTINATÁRIO ESPECÍFICO.
Desapropriação, servidão, ocupação temporária, tombamento.
A desapropriação poderá ocorrer por:
Necessidade pública, interesse social, função social da propriedade.
NO DOMÌNIO ECONÔMICO
É FISCALIZAR E REGULAMENTAR A ATIVIDADE DE NATUREZA ECONÔMICA E NA ATUAÇÃO DIRETA DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO DENTRO DAS PERMISSÕES CONSTITUCIONAIS ATRAVÉS DA SEM OU EP.
Quando a administração regula o preço, quando ela regula o abastecimento, quando o banco central intervém na taxa de juros, as próprias agencias reguladoras quando elas intervém.
A AFIRMATIVA ESTA CORRETA POIS O SENTIDO SUBJETIVO ENVOLVE AS ENTIDADES ADMINISTRATIVAS E POLÍTICAS, JÁ O SENTIDO OBJETIVO ELVOLVE O FAZER, A AÇÃO DE PRESTAR O SERVIÇO PÚBLICO.
Polêmica:
O Brasil tem 3 setores 
1 estado (adm direta e indireta)
2 mercado (com fins lucrativos)
3 Pj direito privada (sem fins lucrativos)
O estado pode criar uma empresa pública ou uma SEM e jogar dentro do 2 setor para que seja evitado a criação de cartel, quando ela faz isto, estas SEM e EP estarão realizando atividades do art. 173 da cf. isto tudo para fazer balanceamento de mercado.
Ex: temos o ITau, HSBC, Bradesco, eles representam o 2 setor.
Aí o governo pega e cria a SEM banco do Brasil ou a EP caixa econômica federal para evitar a formação de cartel, é uma intervenção no domínio econômico.

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