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11 UNID GARANTIAS

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A sabedoria é a única arma invencível de um povo 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA E CONTABILIDADE 
DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE 
DISCIPLINA: CONTABILIDADE APLICADA ÀS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 
PROFESSOR: ALBERTO SOARES 
 
GAR ANTI AS 
Antes de adentrar o estudo de garantias, faz-se um estudo breve sobre o significado dos seguintes 
termos: 
Bens Gravados: são aqueles em que deter-minada condição impede sua livre disposição junto a 
seu titular. 
Direitos Reais: a propriedade, a superfície, as servidões, o usufruto, o uso, a habitação, o direito do 
promitente comprador do imóvel, o penhor, a hipoteca, a anticrese. 
Domínio: poder de dispor de algo como seu proprietário. Direito real em que o titular de uma coisa 
tem seu uso, gozo e disposição. 
Domínio Resolúvel: é o que possui no seu próprio título constitutivo uma razão para sua extinção. 
Fiduciante: aquele que transfere o bem fiduciado ao credor fiduciário para que este o guarde ou 
administre, restituindo por ocasião do adimplemento da obrigação contratual. É aquele que na 
alienação fiduciária, fica com a posse direta da coisa, em nome do adquirente, conservando-a em 
seu poder com as obrigações de depositário e o dever de restituí-la em caso de inadimplência. 
Fiduciário: proprietário da coisa gravada que lhe é transferida na alienação fiduciária em garantia, 
somente com a posse indireta, independentemente da sua tradição; é o credor ou financiador. 
Garantia Fidejussória: é aquela que deriva do contrato de fiança. 
Garantia Real: é aquela verificada quando o devedor separa de seu patrimônio um bem e o destina 
ao resgate de uma dívida. 
Posse: é o exercício de um dos poderes inerentes à propriedade. 
Posse Direta: é a daquele que detém materialmente a coisa, tendo sua guarda, uso ou 
administração em razão de contrato. Por exemplo, o locatário tem a posse direta do imóvel alugado. 
É a que confere ao possuidor o exercício de qualquer dos poderes inerentes à propriedade. 
Posse Indireta: É a advinda da cessão do uso do bem pelo seu proprietário. É a do proprietário que 
permite a outrem a posse da coisa em razão de um contrato. 
Possuidor: é todo aquele que tem de fato o exercício pleno ou não de algum dos poderes inerentes 
à propriedade. 
Propriedade: direito que tem uma pessoa de tirar diretamente da coisa toda a sua utilidade jurídica: 
uso, gozo e alienação. 
Proprietário: é aquele que tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa e o direito de reavê-la 
do poder de quem quer que injustamente a possua ou a detenha. A lei assegura ao proprietário o 
direito de usar, gozar e dispor de seus bens, e de reavê-los do poder de quem quer que injustamente 
os possua. 
 
DIREITOS E GARANTIAS 
Uma operação de crédito repousa, a princípio, na garantia genérica e indeterminada, constituída pelo 
patrimônio do devedor. Todavia, nas operações bancárias, costuma-se exigir, em reforço, outras 
garantias. Na sua acepção ampla, a palavra garantia significa o complexo de circunstâncias e fatores 
que determinam o grau de segurança de cumprimento de uma obrigação assumida. É um meio de 
assegurar ou acautelar o direito de outrem contra qualquer lesão resultante do não-cumprimento ou 
da inexecução da obrigação. 
 
Há dois tipos de garantias para assegurar o pagamento de uma dívida em seu vencimento: o 
primeiro, de natureza pessoal, quando terceira pessoa se obriga a pagar a dívida, se o devedor 
principal não o fizer; e o segundo, de natureza real, quando o devedor ou terceiro oferece bens 
 
A sabedoria é a única arma invencível de um povo 
2 
(móveis ou imóveis) que serão executados, se a dívida não for paga, para que, com o produto obtido 
em praça ou leilão, o credor possa ressarcir-se preferencialmente. 
Resumidamente, os direitos de garantia se apresentam da seguinte forma: garantias pessoais e 
garantias reais. 
 
GARANTIAS PESSOAIS 
São garantias através das quais pessoas físicas ou jurídicas assumem como avalistas ou fiadores a 
obrigação de honrar os compromissos referentes a operações de crédito, caso o devedor principal 
(cliente) deixe de efetuar o cumprimento da obrigação. 
 
Essas garantias são representadas pela universalidade dos bens do fiador ou avalista e se 
formalizam por meio da fiança e do aval. Tais garantias consistem na segurança de que terceiros 
respondam pelo cumprimento da obrigação, na falta do devedor principal. 
 
Tanto o avalista quanto o fiador devem passar pela mesma análise de crédito que o proponente da 
operação, pois, caso este não honre a obrigação contraída, cabe àqueles honrá-la. Assim, é 
necessário que seja feita a análise de crédito, a qual envolve apreciações de natureza econômica e 
financeira não só do devedor principal como também do avalista ou do fiador. 
 
FIANÇA 
Dá-se o contrato de fiança quando uma pessoa se obriga por outra, perante um credor desta, a 
satisfazer a obrigação, caso o devedor não a cumpra. A fiança é garantia de ordem pessoal; 
quaisquer bens livres do fiador poderão responder pela execução dessa garantia. É utilizável 
somente em contratos e não em títulos de crédito. Difere do aval – somente admitido em títulos de 
crédito. A fiança é um contrato acessório que depende da obrigação principal. Entretanto, apesar de 
ser um contrato acessório, é formalizada no mesmo instrumento firmado pelo afiançado (devedor 
principal). 
A fiança trata-se de uma garantia através da qual a pessoa física ou jurídica se constitui como 
principal responsável pelo pagamento das obrigações assumidas pelo afiançado (pessoa física ou 
jurídica), caso esta não cumpra as obrigações assumidas ou contratadas. 
É o contrato pelo qual uma terceira pessoa assume perante o credor a responsabilidade de quitar 
uma dívida, caso a mesma não seja cumprida pelo devedor. A fiança é sempre constituída por meio 
de um contrato secundário, em relação a contrato principal. Assim, pode-se dizer que a fiança é uma 
garantia contratual, isto é, sempre dada em contratos. 
 
A fiança pode ser limitada ou não. Se não for limitada, abrangerá todos os acessórios da dívida 
principal, inclusive as despesas judiciais. 
A fiança prestada por mais de uma pessoa, em conjunto, em relação a um só débito, implica a 
responsabilidade solidária dos fiadores, salvo negação expressa de solidariedade. 
O fiador que paga pelo devedor fica sub-rogado em todos os direitos e ações do credor, ou seja, 
passa a ocupar o lugar deste no contrato principal, podendo exigir do devedor a totalidade do débito. 
A morte do fiador extingue a fiança, mas pode o credor exigir que o afiançado nomeie outro, sob 
pena de vencimento antecipado da obrigação. Com a morte, cessa a garantia da fiança; os efeitos 
desta, porém, até aí produzidos, constituem obrigação dos herdeiros do fiador, nos limites do valor 
da herança. 
A concordância expressa do fiador deverá constar em quaisquer alterações do contrato afiançado, 
sob pena de extinção da fiança. O consentimento do cônjuge é sempre necessário quando o fiador 
for casado, sem o que a fiança é nula. O credor tem o direito de exigir a substituição do fiador caso 
este se torne insolvente ou incapaz. 
São intervenientes da fiança: 
 devedor (afiançado) – é a pessoa que contrai a dívida; 
 fiador: pessoa que presta a fiança; 
 credor: é a pessoa que tem o direito de exigir o cumprimento da obrigação. 
 
Outorga uxória ou outorga marital 
 
A sabedoria é a única arma invencível de um povo 
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Significa dizer que a fiança não pode ser prestada por uma pessoa sem o consentimento de seu 
cônjuge (marido ou mulher). 
Entre os tipos de fiança, destacam-se: a civil e a comercial. 
 
Fiança civil 
A fiança é instituto de direito civil, quando a obrigação é civil. Nesse tipo de fiança, o fiador (quem 
presta a fiança) tem o chamadobenefício de ordem. Isso significa que o fiador tem o direito de exigir 
que primeiro sejam executados todos os bens do devedor (salvo as preferências e os privilégios em 
favor de terceiros), para somente depois responder com seu próprio patrimônio pelo cumprimento da 
obrigação afiançada. Em verdade, esse tipo de garantia pessoal deriva do contrato de fiança, 
originando a obrigação fidejussória. Quem contrai esse vínculo denomina-se fiador, constituindo-se 
devedor da obrigação fidejussória. Chama-se afiançado o devedor da obrigação principal. 
 
Benefício de ordem 
Significa dizer que o credor deverá exigir o cumprimento da obrigação primeiro do devedor, depois 
do fiador. Este benefício não se aplica, entretanto, ao fiador que se obriga como principal pagador 
ou como devedor solidário, ou, ainda, quando expressamente, renuncia o benefício. 
 
O fiador pode, em qualquer tempo, renunciar ao benefício de ordem, bastando que o faça 
expressamente ou se declare solidariamente responsável com o devedor. Geralmente, a renúncia 
ao benefício de ordem, visando à solidariedade, é exigida pelo credor já no ato da prestação da 
fiança. 
 
Fiança comercial 
A fiança é de direito comercial, (fiança mercantil), quando o afiançado é comerciante e a obrigação 
afiançada deriva de causa comercial. A fiança mercantil desconhece o benefício de ordem, pois a lei 
estipula que nela haja sempre o instituto da solidariedade. 
 
Quando a fiança for dada por pessoa jurídica, deverá ser verificado no contrato ou estatuto social da 
empresa se existe cláusula de impedimento, pois se houver, a fiança não terá validade. Essa 
observação é válida também para o aval. 
 
Fiança bancária 
É um ato formal de garantia de compromissos assumidos pelo cliente, possibilitando também a 
substituição da caução em dinheiro, pela fiança bancária, não ocorrendo desembolso de imediato. 
 
É a garantia de uma obrigação contratada pelo cliente da instituição financeira junto a terceiros, onde 
a instituição financeira é o fiador; o cliente da instituição é o afiançado e o terceiro é o favorecido. 
 
A fiança bancária é uma garantia dada por um banco de que pagará total ou parcialmente a dívida de 
um cliente, caso este não a cumpra ou não possa cumpri-la. Um exemplo de situação onde se faz 
uso da fiança bancária é quando o cliente participa de um leilão e precisa garantir ao leiloeiro ou 
quem de direito a sua capacidade de pagamento do lance caso seja o vencedor. Quando do leilão 
de privatização das companhias telefônicas, por exemplo, esse procedimento foi amplamente utilizado. 
 
A totalidade das fianças em vigor não pode, em nenhum momento, exceder cinco vezes o patrimônio 
líquido ajustado do banco. Normalmente, as fianças são prestadas pelos bancos aos clientes com a 
finalidade de viabilizarem o acesso às linhas de crédito abertas por outras instituições financeiras. 
Por se tratar de uma garantia e não de uma operação de crédito, a fiança bancária está isenta de 
IOF. A concessão da fiança bancária se estende por todo o período de duração do financiamento. A 
fiança é normalmente baixada quando do término do prazo de validade da carta de fiança, que deve 
ser sempre por prazo determinado, não podendo exceder 12 doze) meses. 
 
Características 
A fiança bancária é um compromisso contratual, no qual o banco, como fiador, garante o 
cumprimento de obrigações de seus clientes. Tem como público alvo pessoas físicas e jurídicas. Os 
prazos são definidos em função da natureza da obrigação a ser garantida. As garantias de 
 
A sabedoria é a única arma invencível de um povo 
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pagamento fornecidas pelos clientes são: Nota Promissória, Aval, Duplicatas, Alienação Fiduciária, 
Penhor e outras. 
 
Vantagens 
É a garantia oferecida pelo banco, que sendo uma instituição responsável e de grande respeita-
bilidade no mundo dos negócios, proporciona uma maior facilidade no fechamento dos negócios com 
segurança e rapidez. 
 
Carta de fiança 
É o instrumento formal através do qual se materializa a fiança. A carta de fiança deve conter a 
identificação do fiador, do afiançado e do beneficiário além de outros requisitos tais como assinatura 
do fiador; ou de seu representante legal, data e local, nome do cônjuge, se o fiador for casado. 
 
Concessão de cartas de fiança 
Os casos mais comuns para a concessão de cartas de são: 
 participação em concorrências públicas ou particulares, licitações, tomadas de preços, contratos 
de construção civil; 
 contratos de execução de obras (cumprimento de cronograma de obras ou fabricação de 
máquinas ou equipamentos sob encomenda); 
 contratos de execução de obras adjudicadas por meio de concorrências públicas ou particulares; 
 contratos de integralização de capitais (pessoas jurídicas), contratos de prestação de serviços em 
empreitadas; 
 contratos de prestação de serviços em geral; 
 contratos de fornecimento de mercadorias, máquinas, materiais, matérias-primas; 
 adiantamentos relativos a contratos de prestação de serviços, ou simplesmente adianta-mentos 
ou sinais (importâncias entregues antecipadamente por conta de serviços ou outros), conforme 
condições expressas em ordens de compra, pedidos de mercadorias ou assemelhados; 
 aquisição de compra de mercadorias, produtos, matérias-primas, no país, até determinado valor 
e num determinado período; 
 liberação de veículos e outros bens móveis, vinculados a contratos por alienação fiduciária, 
convênio, caução, penhor mercantil e hipoteca; 
 operações ligadas ao comércio exterior; 
 aluguel de imóveis; 
 garantia em operações de crédito; 
 operações em bolsas de mercadorias, futuros e valores; 
 substituição de cauções; 
 pagamento de armazenagem de mercadorias importadas (prazo indeterminado, sujeito a cor-
reção monetária); 
 performance. 
A concessão de cartas de fiança é vedada nos casos: 
 em que possa, direta ou indiretamente, ensejar aos favorecidos a obtenção de empréstimos em 
geral, ou o levantamento de recursos junto ao público, ou que assegurem o pagamento de 
obrigações; 
 que não tenham perfeita caracterização do valor em moeda nacional e vencimento definido, 
exceto para garantir interposição de recursos fiscais ou que sejam garantias prestadas para 
produzir efeitos perante órgãos fiscais ou entidades por elas controladas, cuja delimitação de 
prazo seja impraticável; 
 vinculadas, por qualquer forma, à aquisição de terrenos que não se destinem ao uso próprio ou 
que se destinem à execução de empreendimentos ou unidades habitacionais; 
 à diretoria do banco e membros dos conselhos consultivos ou administrativos, fiscais e 
semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges; 
 
A sabedoria é a única arma invencível de um povo 
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 aos parentes até o segundo grau, das pessoas a que se refere a alínea anterior; 
 às pessoas físicas ou jurídicas que participem do capital do banco, com mais de 10%, salvo 
autorização específica do Bacen em cada caso, quando se tratar de operações lastreadas por 
efeitos comerciais resultantes de transações de compra e venda ou penhor de mercadorias, em 
limites que forem fixados pelo Conselho Monetário Nacional, em caráter geral; 
 às pessoas jurídicas de cujo capital participem com mais de 10% quaisquer dos diretores ou 
administradores da própria instituição financeira, bem como seus cônjuges e respectivos 
parentes, até o segundo grau. 
 
A V A L 
É uma declaração cambiária mediante a qual o avalista se obriga solidariamente ao pagamento do 
título. É uma garantia privativa dos títulos de crédito, não existindo, portanto, aval em contratos. 
 
É a promessa que alguém faz de cumprir obrigação de terceiro realizada através de um título de 
crédito, se o devedor não vier a cumprir. É a figura jurídica que se diferencia da fiança porque o 
fiador assume uma obrigação subsidiária,isto é, será compelido a pagar quando o afiançado não o 
fizer. O avalista é solidário e assume a mesma posição da pessoa a quem avalizou, estando 
equiparado e recaindo sobre ele a mesma força como se fosse o principal pagador. 
 
O aval é a obrigação que vale por si mesmo, dispensando-se outorga da mulher, na hipótese de o 
avalista não ter o benefício das execuções próprias do fiador. É uma obrigação cambiária assumida 
por alguém no intuito de garantir o pagamento de um título nas mesmas condições de outro 
obrigado. As pessoas envolvidas são: 
 avalista: é a pessoa que dá ou concede tal garantia; 
 avalizado: é a pessoa a favor de quem o avalista assumiu a obrigação, ou seja, é a pessoa que 
recebe o aval. 
 
É a garantia de pagamento formal, abstrata, autônoma e solidária, firmada por terceiro em um título 
de crédito. O doador do aval chama-se avalista e é responsável da mesma maneira que o devedor 
principal (avalizado). O aval é uma garantia pessoal e deve ser aceita desde que se possa constatar 
sua capacidade econômica e financeira, bem como a idoneidade moral, além da capacidade jurídica 
do avalista. 
 
A obrigação do avalista é sempre autônoma e solidária. Independe de qualquer outra obrigação que 
esteja no título, mesmo a do avalizado, podendo o credor do título exigir, de pronto, do avalista, a 
totalidade da dívida, deixando, se quiser, o avalizado afastado de qualquer exigência para o 
pagamento da obrigação. 
 
O avalista que paga o título fica sub-rogado nos direitos do credor. 
 
O aval prestado por pessoa jurídica somente é válido quando permitido expressamente no contrato 
ou estatuto social da empresa. A simples omissão determina a impossibilidade de prestar o aval. 
Também o aval prestado por pessoa casada, compromete o patrimônio do casal até o limite da 
meação do cônjuge, que corresponde à metade do patrimônio do casal. 
 
As principais espécies de aval são as seguintes: 
 aval completo: é aquele que abrange o total da obrigação; 
 aval parcial: também chamado de limitado, é aquele que se restringe quanto à soma do título, 
limitando-se a garantir, apenas, parte do débito, sendo, portanto, inferior ao valor total do título; 
nesse caso, a limitação deve ser registrada no documento; 
 aval simultâneo: é aquele em que vários avalistas garantem o avalizado; 
 avais sucessivos: são aqueles em que uns se sobrepõem aos outros, isto é, um avalista 
garantindo outro avalista (aval do aval). Na verdade, não há aval de aval. Sendo vários os avais, 
são eles considerados simultâneos. Para o credor, fica facultado o direito de escolher um, alguns 
ou todos os avalistas para exigir o pagamento do título. Como o aval é uma obrigação autônoma 
e solidária, torna-se irrelevante a data em que ele foi dado. 
 
O aval pode ser ainda classificado: 
 em branco: quando não indica o avalizado; 
 
A sabedoria é a única arma invencível de um povo 
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 em preto: quando indica o avalizado e é dado no verso ou no anverso do título; 
 aval cruzado: é quando um proponente recebe um aval em uma operação e em outra operação 
os papéis se invertem; o avalista passa ser proponente e este passa ser aquele; 
 aval concentrado: é quando uma pessoa presta aval em várias operações. 
 
Na verdade, tanto o aval cruzado quanto a concentração de avais são práticas não recomendadas, 
uma vez que reduzem a eficiência do aval como reforço da segurança da operação de crédito. 
 
Restringindo-se o conceito de fiança e aval, em termos de garantias sobre operações bancárias, têm-
se, primeiramente, os fatores subjetivos tais como a honestidade, a capacidade administrativa, a 
ética e tantos outros dessa natureza, denominados de fatores estáticos. A garantia material básica 
que uma empresa oferece a um banco, como a qualquer credor, é o seu patrimônio. Os cuidados 
que os bancos devem ter é de não contribuir para tornar o passivo de seus clientes desproporcional 
ao conjunto de bens efetivamente a estes pertencentes, a fim de assegurar toda cobertura possível 
aos seus créditos. O patrimônio é uma garantia de última hipótese, isto é, assegura a liquidação dos 
débitos em casos extremos, em que a empresa não possa fazer face aos seus compromissos. 
 
Evidentemente, os bancos não poderiam emprestar partindo do pressuposto de que os créditos 
seriam reembolsados com o sacrifício do patrimônio do cliente. Naturalmente, espera-se que através 
da gestão patrimonial, as empresas possam gerar recursos a partir do seu patrimônio e, conse-
quentemente, liquidar suas obrigações para com terceiros. Assim, as variações positivas de seu 
patrimônio, evidenciadas pelo lucro devem compor os fatores dinâmicos, com os quais a empresa 
deve liquidar suas dívidas. 
 
As condições para a validade do aval na nota promissória e na duplicata são as mesmas 
concernentes do aval na letra de câmbio. Os corrresponsáveis pela obrigação cambial fixada na 
nota promissória, podem oferecer a garantia do aval. Assim, o aval, por excelência, é a garantia 
oferecida nas obrigações cambiais. E a nota promissória é uma das espécies. 
O aval se exprime pela expressão “bom para aval” ou outra semelhante, seguida do nome do 
avalista. 
 
Diferença entre aval e fiança 
O aval e a fiança apesar de terem pontos em comum são distintos. A seguir, citam-se as principais 
diferenças entre ambos: 
 o aval é diferente da fiança porque é garantia formal autônoma, abstrata e solidária, o que não 
ocorre na fiança. O aval é garantia típica dos títulos de crédito enquanto a fiança é garantia dada 
em contratos; 
 o aval, como regra geral, deve ser lançado diretamente no título, bem como continua valendo 
mesmo sendo nula a obrigação do avalizado, exceto se houver vício de forma, já a fiança é um 
contrato acessório que depende para sua existência do contrato principal, desse modo, sendo 
nula a obrigação do afiançado, se extingue também a obrigação do fiador; 
 o avalista se equipara ao avalizado, assim sendo o credor tem a opção de cobrar a dívida 
diretamente do avalista, enquanto que na fiança há o benefício de ordem, ou seja, o fiador pode 
exigir no caso de não-cumprimento da obrigação, que o credor cobre primeiro o afiançado; 
 na prestação da fiança, sendo o fiador casado, será necessária a outorga do outro cônjuge, 
enquanto que o aval não prescinde de autorização conjugal. 
 
Aval bancário 
O aval bancário é um tipo de garantia concedida por um banco a um cliente preferencial. O banco 
avalista assume as obrigações do avalizado de acordo com as características do aval concedido. 
Pode ser completo, assumindo a responsabilidade por toda a dívida, ou parcial, comprometendo-se 
com apenas uma parcela do montante do débito. Só pode ser concedido em um título de crédito, 
nunca em outro instrumento. 
 
GARANTIAS REAIS 
São garantias feitas com bens determinados do devedor ou de terceiros. Tipicamente represen-
tadas pela hipoteca, penhor, caução, alienação fiduciária, anticrese. 
 
A sabedoria é a única arma invencível de um povo 
7 
O direito real de garantia é o que confere a seu titular a prerrogativa de obter o pagamento de uma 
dívida com o valor ou a renda de um bem aplicado exclusivamente a sua satisfação. A escolha do 
tipo de garantia real deve ser feita de acordo com as características da operação de crédito, tais 
como o prazo, o valor, o tipo de operação etc. Ressalta-se o fato de que a escolha deve direcionar-
se a bens de maior liquidez, ou seja, de grande possibilidade de realização. 
 
Hipoteca 
(Art. 1.473-1.499 do Código Civil) 
A hipoteca é o direito real de garantia constituído sobre bens do devedor (ou de terceiros), 
objetivando sujeitá-lo ao pagamento da dívida, sem, no entanto, privá-lo de sua posse. O vínculo 
real adere à coisa até a satisfação total do crédito, facultando ao credor perseguir o objeto dagarantia em poder de quem quer que seja. 
 
A hipoteca assegura ao credor a garantia de posse de um bem imóvel, navio ou avião, no caso do 
não-cumprimento da obrigação contraída pelo devedor. A hipoteca tem caráter próprio que a 
distingue de qualquer outra espécie de contrato de garantia, como o penhor, a anticrese, a caução de 
títulos. A garantia dela pode incidir, somente sobre a coisa imóvel, salvo o caso de navios e aviões. 
Os bens oferecidos em garantia hipotecária podem pertencer ao devedor ou a terceiros, que se 
prontifiquem em dar seus bens como garantia de contrato alheio. 
 
Convém destacar que o bem continua na posse direta do proprietário, pois a hipoteca é o direito real 
que o devedor confere ao credor sobre um bem imóvel de sua propriedade. O devedor, ao contrário 
do que ocorre no penhor, conserva em suas mãos a coisa dada em garantia. 
 
A hipoteca pode recair não somente sobre bens propriamente imobiliários, como sobre bens que se 
imobilizam por determinação legal. As hipotecas podem ser legais, judiciais e convencionais. 
 
Classifica-se ainda a hipoteca em comum e cedular. Comum é a regida pelo direito civil, que é 
formalizada por contrato, através de instrumento público. Cedular é instrumentada em cédula de 
crédito e regida por legislação especial. Podem ser objeto de hipoteca: 
 os imóveis de um modo geral; 
 os acessórios dos imóveis, juntamente com eles; 
 o domínio direto; 
 o domínio útil; 
 as estradas de ferro; 
 os recursos naturais a que se refere o art. 1.230, o qual diz que a propriedade do solo não 
abrange as jazidas, minas e demais recursos minerais, os potenciais de energia hidráulica, os 
monumentos arqueológicos e outros bens referidos por leis especiais, independente do solo onde 
se acham; 
 os navios e as aeronaves, a hipoteca desses dois itens reger-se-á pelo disposto em lei especial. 
 
Trata-se de um contrato acessório em virtude de sua dependência e vinculação à existência de um 
contrato principal, cujo cumprimento visa assegurar. 
 
O dono do imóvel hipotecado pode constituir sobre ele, mediante novo título, outra hipoteca em favor 
do mesmo ou de outro credor. Para que a hipoteca possa valer contra terceiros, é necessário que 
ela seja levada ao cartório de imóveis para o competente registro. Ou seja, sobre um imóvel podem 
incidir vários contratos hipotecários, seja em favor de um só credor ou de vários. Na ordem em que 
se efetivar, dizem-se primeira hipoteca, segunda hipoteca, terceira hipoteca, etc. Nestes casos, o 
primeiro credor hipotecário, desde que sua hipoteca esteja devidamente inscrita, e em primeiro lugar, 
tem primazia sobre os demais credores hipotecários. O segundo credor, atendidas as exigências do 
primeiro, terá preferência sobre o terceiro, e assim, sucessivamente. Isso significa dizer que o credor 
da segunda hipoteca, embora vencida, não poderá executar o imóvel antes de vencida a primeira. 
 
No caso de falência, ou insolvência, de devedor hipotecário, o direito de remição defere-se à massa 
falida ou aos credores em concurso, não podendo o credor recusar o preço da avaliação do imóvel. 
Entretanto, pode o credor hipotecário, para pagamento de seu crédito, requerer a adjudicação do 
imóvel avaliado em quantia inferior àquele, desde que dê quitação pela sua totalidade. 
 
 
A sabedoria é a única arma invencível de um povo 
8 
Se o imóvel dado em garantia hipotecária, vier a ser loteado, ou se nele se constituir condomínio 
edifício, poderá o ônus ser dividido, gravando cada lote ou unidade autônoma, se o requererem ao 
juiz o credor; o devedor ou os donos, obedecida a proporção entre o valor de cada um deles e o 
crédito. 
 
Hipoteca legal 
É a que se estabelece a mando da própria lei, em garantia de obrigações geradas de certas 
situações jurídicas, em proveito daqueles a favor de quem as mesmas obrigações se estabelecerem. 
Esse tipo de hipoteca impõe-se sem qualquer manifestação de vontade das partes, uma vez que 
emana da lei, a qual confere: 
 às pessoas de direito público – sobre imóveis pertencentes aos encarregados da cobrança ou 
administração dos respectivos fundos e rendas; 
 aos filhos, sobre os imóveis do pai ou da mãe que passar a outras núpcias, antes de fazer o 
inventário do casal anterior; 
 ao ofendido, ou aos herdeiros, sobre os imóveis de delinqüente, para satisfação do dano causado 
pelo delito e pagamento das despesas judiciais; 
 ao co-herdeiro, para garantia do seu quinhão; 
 ao credor sobre o imóvel arrematado, para garantia do pagamento do restante do preço da 
arrematação. 
 
Esse tipo de hipoteca poderá ser substituído por caução de títulos da dívida pública federal ou 
estadual, recebidos pelo valor de sua cotação mínima do ano corrente, ou por outra garantia, a 
critério do juiz, a requerimento do devedor. 
 
Hipoteca judicial 
É a que se gera no ato da sentença condenatória, instituída em favor do exeqüente sobre os bens do 
condenado. É a hipoteca que decorre da homologação de sentença judicial. 
 
Hipoteca convencional 
É instituída em contrato à parte, acessória ao principal, no entanto não se veda que a mesma seja 
feita no próprio contrato em que o devedor assume a obrigação. É a hipoteca que decorre da 
vontade das partes. 
 
Todas as hipotecas, legais, judiciais, convencionais, devem ser inscritas devidamente para que se 
tornem válidas. O registro é feito no Ofício de Registro de imóveis, com jurisdição do distrito em que 
o imóvel está situado. 
 
Registrada a hipoteca, o credor pode opô-la contra terceiros que venham, porventura, tentar adquirir, 
a qualquer título, a propriedade gravada. 
O oficial de registro de imóveis fará somente prenotação, se for apresentada para registro segunda 
hipoteca antes de registrada a primeira. O sobrestamento será por até 30 dias, prazo que terá o 
interessado para fazer o registro da hipoteca antecedente. 
 
Extinção da hipoteca 
A hipoteca está sujeita a extinção, como todo contrato jurídico. A lei confere ao credor hipotecário, 
vencida e não paga a dívida, o direito de executar a garantia por meio de processo de execução. 
O devedor ficará pessoalmente obrigado pelo saldo da dívida se, executada a garantia hipotecária, o 
produto não for suficiente para o pagamento do total da dívida. 
 
Ocorrendo a destruição ou desapropriação do imóvel hipotecado, o credor terá preferência sobre a 
indenização ou valor da desapropriação. 
 
Vencida e não paga a primeira hipoteca sobre um bem, o credor da segunda poderá fazer o 
pagamento, solicitando ao primeiro credor a respectiva baixa. Depois, se quiser, intimará o devedor 
a remir a dívida, ou poderá incorporá-la à segunda hipoteca. 
 
A hipoteca extingue-se: 
 
A sabedoria é a única arma invencível de um povo 
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 pelo desaparecimento da obrigação principal; 
 pela destruição da coisa dada em garantia ou pelo perecimento da coisa; 
 pela renúncia do credor; 
 pela remição; 
 pela resolução da propriedade; 
 pela arrematação ou adjudicação. 
 
Extinta a hipoteca é promovido o seu cancelamento, que pode ser total ou parcial. Parcial quando 
ocorre a amortização do débito e, por esta razão autoriza-se a diminuição da obrigação e liberação 
de parte dos bens hipotecados. 
 
Penhor 
(Art. 1.431-1.461 do Código Civil) 
Penhor é o direito real que submete um bem móvel ou mobilizável ao pagamento de uma dívida. A 
finalidade do penhor é dar ao credor uma garantia materializada numa coisa móvel que se 
transforma em garantia de contrato. Convém não confundi-lo com penhora, que é ato de apreensão 
judicial de bens necessários à satisfação de uma execução. 
 
É o direito real que consiste na tradição de uma coisa móvel ou mobilizável, suscetível de alienação, 
realizada pelo devedor ou por terceiro ao credor, a fim de garantir o pagamento de um débito. 
Essamodalidade de garantia se constitui por instrumento público ou particular ou, ainda, por cédula 
de crédito. Em relação à capacidade dos contratantes, valem para o penhor as mesmas regras 
instituídas para a hipoteca. Aliás entre a hipoteca e o penhor, há, apenas, a distinção quanto ao 
objeto dado em garantia: na hipoteca ele é de natureza imobiliária; no penhor é de natureza 
mobiliária. 
 
De acordo com o novo Código Civil, constitui-se penhor pela transferência efetiva da posse que, em 
garantia do débito ao credor ou a quem o represente, faz o devedor, ou alguém por ele, de uma coisa 
móvel, suscetível de alienação. 
Ressalta-se o fato de que no penhor rural, industrial, mercantil e de veículos, as coisas empenhadas 
continuam em poder do devedor, que as deve guardar e conservar. O penhor pode ser: 
convencional ou legal. 
 
Penhor convencional 
É aquele acordado entre as partes, é o que se fundamenta no contrato firmado entre as partes, 
credor e devedor, originando-se, assim, de livre manifestação da vontade. 
 
Penhor legal 
É aquele determinado por lei, para assegurar o recebimento de dívidas que requerem tratamento 
especial; é o que se determina por lei, para que certas pessoas possam reter bens de seu devedor, a 
fim de que não percam seus créditos. Como exemplo desse tipo de penhor , cita-se o direito que 
cabe à gerência de um hotel, no sentido de reter bagagens, móveis e utensílios de seus devedores-
hóspedes, a fim de receberem seus créditos. Em síntese, o penhor legal deflui da lei e se destina a 
proteger credores, ou seja, é aquele que não deriva da vontade das partes. 
 
Pode ser objeto de penhor: 
 as mercadorias, de qualquer espécie; 
 os objetos de uso pessoal do devedor; 
 os objetos de adorno; 
 móveis e utensílios; 
 títulos de crédito; 
 máquinas; 
 animais (semoventes). 
 
O contrato de penhor pode constituir-se ou terá como objeto títulos de crédito ou efeitos comerciais, 
isto é, letras de câmbio, promissórias, duplicatas, ações de companhia, debêntures e apólices da 
dívida pública. Neste caso, o penhor é denominado propriamente de caução de títulos ou contrato 
de caução, em que o devedor se denomina caucionante cessionário. O contrato de caução de 
 
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10 
títulos, em regra, é formulado para garantia de empréstimo ou de um crédito em conta corrente 
garantida. 
Para que o contrato de penhor inicie seus efeitos contra terceiros, necessário se faz a sua inscrição 
no Cartório de Registro de Títulos e Hipoteca. 
Os credores pignoratício, anticrético e hipotecário não podem ficar com o objeto da garantia, se a 
dívida não foi paga no vencimento. 
 
Os principais tipos de penhor convencional, de acordo com o direito brasileiro: 
a) quanto ao instrumento: 
 contrato: público ou particular; 
 cédula de crédito; 
 comum; 
 
b) quanto à espécie: 
 rural: agrícola ou pecuário; 
 mercantil; 
 industrial; 
 caução. 
 
Penhor comum 
Dá-se o penhor comum ou tradicional quando o devedor (ou terceiros) entrega ao credor coisa móvel 
em garantia do débito. Caso a dívida não seja paga no vencimento, a coisa dada em garantia 
poderá ser vendida, através de execução judicial ou particularmente pelo credor se lhe permitir 
expressamente o contrato, ou ainda se lhe autorizar o devedor. Com o produto dessa venda, o 
credor pignoratício será satisfeito em seu crédito preferencialmente a outros eventuais credores. 
 
É um tipo de penhor que se deriva da vontade das partes. Aqui, a coisa móvel é entregue esponta-
neamente pelo devedor ao credor, por ocasião da constituição do negócio. 
 
É oportuno lembrar que, embora o credor possa, eventualmente, vender a coisa penhorada para 
satisfação de seu crédito, jamais poderá apropriar-se dela para tal fim. Esse tipo de penhor deve ser 
registrado no cartório de registro de títulos e documentos para ter eficácia contra terceiros. 
 
Penhor rural 
A Lei nº 492/37 tratou do penhor rural, desdobrando-o em duas espécies: penhor agrícola e penhor 
pecuário, segundo a natureza da coisa dada em garantia. O penhor rural se constitui por contrato 
que, para ter eficácia contra terceiros, deve ser registrado no cartório imobiliário da situação dos 
bens penhorados. Os agricultores ou criadores sujeitam suas culturas ou animais ao cumprimento 
de obrigações por eles assumidas, ficando como depositários desses bens, não podendo aliená-los 
sem prévio e expresso consentimento do credor. 
 
Penhor agrícola 
Podem ser objeto de penhor agrícola: 
 colheitas pendentes ou via de formação, quer resultem de prévia cultura, quer de produção 
espontânea do solo; 
 frutos armazenados, em ser, ou beneficiados e acondicionados para venda; 
 madeira das matas, preparada para o corte ou toras, ou já serrada e lavrada; 
 lenha cortada ou carvão vegetal; 
 máquinas e instrumentos agrícolas; 
 animais do serviço ordinário de estabelecimento agrícola. 
Relativamente aos fundos pendentes (colheitas e madeira preparada para o corte), ressalta-se que, 
enquanto não destacados, são bens imóveis, por estarem agregados ao solo. Apesar de 
originariamente imóveis, a lei permite que sejam penhorados, considerando-se a mobilização futura. 
 
Penhor pecuário 
Podem ser objeto de penhor pecuário todos os animais mantidos sob criação, sejam eles o objeto 
principal ou acessório da atividade econômica do financiado. Os animais penhorados devem ser 
 
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descritos com precisão, indicando-se espécie, denominação comum ou científica, raça, grau de 
mestiçagem, marca, sinal, nome e outras características que melhor os identifiquem. 
 
Penhor industrial e mercantil 
Ocorre penhor mercantil quando o proprietário devedor ou terceiro de um bem móvel o dá em 
garantia de obrigação mercantil ou comercial. Diversamente do penhor comum, o penhor mercantil 
poderá ser constituído mediante a entrega da posse direta ou indireta (real ou simbólica) 
permanecendo a coisa, nesta hipótese, na posse direta (efetiva) do devedor ou do terceiro prestante 
da garantia. 
 
Relativamente, aos negócios bancários, desponta, por sua aplicação permanente, o penhor mercantil 
dos produtos agrícolas, existentes em estabelecimentos destinados ao seu benefício ou 
transformação. 
Cumpre assinalar que o benefício ou a transformação dos gêneros agrícolas, dados em penhor 
mercantil, não extinguem o vínculo real que, no caso, se transfere para os produtos ou subprodutos, 
resultantes de tais operações. 
 
Ao penhor mercantil de produtos agrícolas aplicam-se as normas do penhor rural, inclusive quanto ao 
registro no cartório de registro de imóveis. Podem ser objeto desse tipo de penhor: máquinas, 
aparelhos, materiais, instrumentos instalados e em funcionamento, com os acessórios ou sem eles; 
animais, utilizados na indústria; sal e bens destinados à exploração das salinas; produtos de 
suinocultura, animais destinados à industrialização e derivados; matérias-primas e produtos industri-
alizados. Em se tratando de armazéns gerais, regulam-se pelas disposições destes, as mercadorias 
neles depositadas. 
 
Penhor de veículos 
Podem ser objeto de penhor os veículos empregados em qualquer espécie de transporte ou 
condução. 
 
Extinção do penhor 
Várias causas determinam a extinção do penhor, sendo de considerar entre as mais importantes: 
 a extinção da obrigação, pelo pagamento da dívida; 
 o perecimento do objeto do penhor; 
 a execução do penhor ou a venda do penhor, autorizada pelo credor. 
 
Tanto o credor hipotecário quanto o pignoratício têm o direito de executar a coisa hipotecada ou 
empenhada e preferir no pagamento a outros credores. 
 
Caução 
Chama-se caução o penhor constituído de títulos de crédito, direitos creditórios, títulos nominativos 
da dívidapública, títulos de bolsa. É o penhor constituído por bens não materiais, ou seja, bens 
intangíveis, que são direitos da empresa sobre terceiros. Quando a garantia recai sobre objetos, 
mercadorias, máquinas etc., diz-se simplesmente penhor. Quando recai sobre títulos de crédito, a 
garantia recebe o nome de caução. Assim, pode-se afirmar que a caução acarreta direito sobre 
outro direito. 
 
Nessa modalidade de garantia, os títulos caucionados e os documentos relativos aos direitos 
creditórios devem ser entregues ao credor (posse direta). O título caucionado é transferido, por 
endosso, ao credor caucionário. Logo a este deve ser pago. Se o devedor estiver ciente de que o 
título se acha em poder do credor caucionário, não poderá pagá-lo ao credor caucionante, sob pena 
de ter que efetuar o pagamento novamente ao detentor do título. 
 
A caução constituída por títulos e direitos creditórios deve ser registrada no cartório de títulos e 
documentos. No tocante aos títulos nominativos da dívida pública, a caução valerá contra terceiros, 
desde que transcrita na repartição fiscal competente (União, Estados ou Municípios) e no cartório de 
registro de títulos e documentos. 
A caução de ações nominativas só se constitui pela averbação no livro registro de ações 
nominativas, em poder da empresa que as emitiu. 
 
 
A sabedoria é a única arma invencível de um povo 
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Cabe ao credor caucionário ou mandatário: 
 conservar e recuperar a posse dos títulos caucionados, por todos os meios cíveis ou criminais, 
contra qualquer detentor, inclusive o próprio dono; 
 fazer intimar, quando for o caso, o devedor dos títulos caucionados, que não pague ao seu 
credor, enquanto durar a caução; 
 usar as ações, recursos e exceções convenientes, para assegurar seus direitos e os do 
caucionante, como se deste fora procurador especial; 
 receber a importância dos títulos caucionados e restituí-los ao devedor, quando este solver a 
obrigação por eles garantida. 
 
São títulos caucionáveis: 
 letras de câmbio; 
 duplicatas; 
 notas promissórias; 
 ações de sociedades de capital aberto; 
 conhecimento de depósitos e warrants. 
 
ANTICRESE 
(Art. 1.506-1507 do Código Civil) 
É o contrato de garantia real, no qual o devedor entrega ao credor um imóvel, cedendo-lhe o direito 
de perceber, em compensação da dívida, os rendimentos que nele forem produzidos. 
É o direito real oriundo de um contrato, que se estabelece pela entrega de um imóvel frugífero ao 
credor, para que este o explore e se pague com a renda produzida pelo bem. 
 
O bem hipotecado pode ser dado em anticrese pelo devedor ao credor, cabendo-lhe o direito de fruir 
diretamente o imóvel ou arrendá-lo a terceiro, salvo pacto em contrário, mantendo, no último caso, 
até ser pago o direito de retenção do imóvel. A lei evidencia esse parágrafo da seguinte forma: 
quando a anticrese recair sobre bem imóvel, este poderá ser hipotecado pelo devedor ao credor 
anticrético, ou a terceiros, assim como o imóvel hipotecado poderá ser dado em anticrese. 
 
O credor anticrético pode administrar os bens dados em anticrese e fruir seus frutos e utilidades, mas 
deverá apresentar anualmente balanço, exato e fiel, de sua administração. 
Se o devedor anticrético não concordar com o que estiver contido no balanço, por ser inexato, ou por 
tratar-se de administração deficiente, poderá impugná-la, e, requerer a transformação em 
arrendamento, fixando o juiz o valor mensal do aluguel, o qual poderá ser corrigido anualmente. 
 
Os bancos, de um modo geral, não vêm utilizando operações lastreadas de anticrese, visto 
preferirem operar com outras modalidades de garantia permitida por lei. A anticrese exige cuidado 
especial do credor de zelar pela coisa recebida. Tal não ocorre com a hipoteca e o penhor. 
 
Pode-se afirmar que na anticrese, tem-se o abandono das rendas ou receitas de um imóvel, como 
compensação de dívida, ou à conta de juros. 
De acordo com o novo Código Civil, pode o devedor ou outrem por ele, com a entrega do imóvel ao 
credor, ceder-lhe o direito de perceber, em compensação da dívida, os frutos e rendimentos, 
permitindo-se estipular que os frutos e rendimentos do imóvel sejam percebidos pelo credor à conta 
de juros, mas se o seu valor ultrapassar a taxa mínima permitida em lei para as operações 
financeiras, o remanescente será imputado ao capital. 
 
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA 
É o contrato através do qual o devedor transfere ao credor a propriedade de bens móveis para 
garantir o pagamento de dívida com a condição de tornar a ter a propriedade do bem, quando 
liquidar a dívida. 
 
A alienação fiduciária é hoje, no mundo dos negócios, uma das formas mais seguras de garantia. A 
coisa móvel dada em garantia por alienação fiduciária fica em poder do devedor (alienante-posse 
direta), enquanto o domínio resolúvel e a posse indireta são transferidos para o credor. Nesse caso, 
o devedor ficará com a responsabilidade e encargo de fiel depositário, por força de lei, 
independentemente da constituição contratual do depósito. 
 
 
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A alienação fiduciária consiste na transferência do domínio de coisa móvel, em garantia da dívida, 
mediante contrato por instrumento público ou particular. Ou seja, a transferência feita pelo devedor 
ao credor da propriedade resolúvel e da posse indireta de um bem móvel ou imóvel como garantia de 
seu débito. Na alienação fiduciária, os bens dados em garantia podem continuar em poder do 
devedor, sob sua responsabilidade como fiel depositário, podendo o credor exigir a sua restituição 
ou busca e compreensão, nos casos previstos em Lei. 
 
A alienação fiduciária somente se prova por escrito, e seu instrumento, público ou particular, 
qualquer que seja seu valor, quando constituída por contrato, será obrigatoriamente arquivado por 
cópia ou microfilme no registro de título e documentos do domicílio das partes contratantes, ou nos 
domicílios do devedor e do credor, quando forem diferentes, sob pena de não valer perante terceiros. 
 
Apesar da sua semelhança com o penhor, a alienação fiduciária consiste em garantia mais hábil, 
uma vez que o bem oferecido em garantia passa à propriedade do credor desde a assinatura do 
contrato e, em caso de inadimplemento da dívida garantida, o credor pode vender, sem qualquer 
formalidade, o bem alienado fiduciariamente, aplicando a quantia apurada na liquidação da dívida, 
entregando ao devedor o que sobrar. Caso o bem assim vendido não baste para liquidar a dívida, o 
devedor fiduciário continuará, ainda, responsável pelo remanescente. 
 
Não pode o credor fiduciário ficar para si com o bem dado em garantia para pagamento da dívida. 
Deverá proceder à venda do bem a terceiros. Para a validade perante a terceiros, a alienação 
fiduciária depende do registro no cartório de títulos e documentos de domicílio do credor. 
 
Paga a dívida e cumpridas as obrigações contratuais, o devedor reassume plenamente a sua 
posição de proprietário. O vendedor que vender ou der em garantia a terceiros bens já alienados 
fiduciariamente, comete crime de estelionato. 
 
Se a alienação fiduciária for constituída através de cédula de crédito industrial, comercial ou à 
exportação, o registro será feito no cartório de registro de imóveis da circunscrição do local de 
situação dos bens, objeto da alienação. Em qualquer caso, o registro é indispensável, sob pena de a 
alienação fiduciária não valer contra terceiros. 
Se na data da assinatura do instrumento de alienação fiduciária, o devedor ainda não for proprietário 
da coisa objeto do contrato, o domínio fiduciário desta se transferirá ao credor no momento da 
aquisição da propriedade pelo devedor independentemente de qualquer formalidade posterior. 
 
No caso de o devedor não pagar a dívida garantida, o proprietáriofiduciário (credor) pode vender a 
coisa a terceiros, independentemente de leilão, avaliação judicial ou extrajudicial (salvo cláusula 
expressa em contrário no contrato), e aplicar o preço da venda no pagamento do seu crédito e das 
despesas decorrentes da cobrança, entregando ao devedor o saldo por ventura sobejante. 
 
Se o preço da venda da coisa não for suficiente para pagar o crédito, o devedor continuará 
pessoalmente obrigado a pagar o saldo remanescente. Se a coisa alienada fiduciariamente não for 
encontrada em poder do devedor, contra ele poderá o credor propor ação de depósito. Se o credor 
preferir recorrer ao processo executivo, serão penhorados a critério do autor da ação (credor), bens 
do devedor, suficientes para assegurar o pagamento da dívida. 
 
Lembrar sempre de que os bens entregues em alienação devem ser de propriedade do cliente, ou 
seja, adquiridos antes da data da contratação do empréstimo. 
 
Bens alienáveis 
 veículos; 
 aeronaves; 
 barcos; 
 máquinas e equipamentos; 
 outros bens móveis. 
 
A principal característica desse tipo de garantia é que a Instituição Financeira passa a ter o domínio e 
a posse indireta do bem alienado fiduciariamente, enquanto que o cliente mantém a posse direta, 
entretanto não podendo se desfazer do bem. A execução nesse tipo de transação é muito rápida, 
 
A sabedoria é a única arma invencível de um povo 
14 
realizando-se através de ação de busca e apreensão. Resumidamente, para um veículo adquirido 
em alienação fiduciária, pode-se dizer que o veículo está na posse do devedor, mas sua propriedade 
é do credor. 
 
Ressalta-se o fato de que alguns tipos de bens exigem algum tipo de registro em órgãos públicos. 
Citam-se aqui, como exemplo, carros, caminhões, motos etc. Então a alienação desses bens deve 
gerar uma informação ao órgão competente. Outro caso, é o fato de um bem ser adquirido através 
de alienação fiduciária, nessa situação, deverá constar na nota fiscal ou recibo de compra e venda a 
expressão: “bem alienado fiduciariamente ao banco...” 
 
FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS - FGC 
Surgiu com a finalidade de eliminar o risco sistêmico (risco de quebra do sistema financeiro pela 
perda de confiança dos correntistas e investidores que, não confiando mais que os bancos guardem 
e apliquem adequadamente suas economias correm, todos ao mesmo tempo, para os bancos, 
sacando suas economias e colocando-as debaixo do colchão – deve ser a maior tragédia que pode 
acontecer ao sistema financeiro de um país). Então a quebra de alguns bancos, notadamente o 
Banco Econômico em 1995, fez com que o governo e o Banco Central buscassem uma saída 
urgente – já que nessa época, o FGDLI – Fundo Garantidor de Depósitos e Letras Imobiliárias só 
garantia os depósitos em caderneta de poupança, valor até o limite de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais). 
 
Assim, o governo e o Banco Central viabilizaram com bastante competência, a criação do: 
 FGC – Fundo Garantidor de Créditos; 
 Proer – Programa de Estímulo à Reestruturação e ao fortalecimento do sistema Financeiro Nacional. 
 
O FGC é uma associação civil sem fins lucrativos, com prazo indeterminado de duração e constituído 
sob a forma de sociedade de direito privado, tendo por objetivo dar cobertura, de até R$ 20 mil por 
titular, a depósitos e aplicações nas hipóteses de: 
 decretação de intervenção, liquidação extrajudicial ou falência de instituição que participe do 
referido fundo; 
 reconhecimento, pelo Banco Central, de estado de insolvência da instituição que, nos termos da 
legislação vigente. 
 
A proteção de até R$ 20 mil foi aplicada aos depositantes de todas as instituições intervindas e 
liquidadas após o Plano Real - (junho/94). 
 
São objetos da garantia proporcionada pelo FGC os seguintes créditos: 
 depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio; 
 depósitos a prazo com emissão de certificado CDB/RDB ou sem ela; 
 depósitos de poupança; 
 letras de câmbio; 
 letras imobiliárias; 
 e letras hipotecárias, de emissão ou aceite de instituição financeira ou associação de poupança e 
empréstimo em funcionamento no País. 
 
Participam do FGC todas as instituições financeiras, exceto as cooperativas de crédito, as quais 
contribuem com 0,025% do montante mensalmente escriturado relativamente aos saldos das contas 
correspondentes às obrigações objeto de garantia. 
 
GARANTIAS INTERNACIONAIS 
Bid bond 
Esse tipo de carta de garantia emitida pelo banco a pedido de seu cliente tem a finalidade de 
habilitá-lo à participação em uma concorrência pública aberta no exterior, para o fornecimento de 
bens ou serviços, garantindo as condições de venda do produto, relativas ao cumprimento de preços, 
prazos e demais características do contrato. 
 
Performance bond 
É a fiança prestada por um banco a um cliente que tenha assumido um contrato de execução longa, 
de forma a proteger o contratante das perdas resultantes da eventual não-conclusão do contrato na 
 
A sabedoria é a única arma invencível de um povo 
15 
forma como foi contratado. Está muito ligada a obras públicas ou fabricação de navios, aviões ou 
bens de capital. No caso das operações de comércio exterior, é a garantia da entrega do produto lá 
fora, com qualidade. Resumidamente, trata de uma obrigação emitida como garantia da execução de 
uma tarefa ou de uma obra. 
 
Advanced payment bond 
É uma garantia de pagamento antecipado emitida em moeda estrangeira pelo banco ao seu 
beneficiário no exterior, destinada a assegurar-lhe o adiantamento previsto no contrato comercial de 
fornecimento de bens ou serviços pela empresa brasileira. 
 
Refundment bond 
É a viabilização do recebimento pelo exportador do valor pago antecipadamente pelo importador no 
caso do não-cumprimento da exportação contratada. Assegura ao importador o reembolso dos 
valores antecipados. 
 
EXERCÍCIOS 
01) O Banco Central, nas suas atribuições, autoriza outorgar fiança bancária nas seguintes 
situações: 
a) ( ) participação em concorrências públicas ou particulares, licitações, tomadas de preços; 
b) ( ) contratos de construção civil; 
c) ( ) contratos de execução de obras; 
d) ( ) contratos de execução de obras adjudicadas por meio de concorrências públicas ou 
particulares; 
e) ( ) contratos de integralização de capitais (pessoas jurídicas). 
 
02) O que é alienação fiduciária? 
a) ( ) Transferência ao credor do domínio resolúvel e da posse indireta de um bem, em garantia ao 
pagamento de uma obrigação que lhe é devida por alguém. O bem é devolvido a seu antigo 
proprietário depois que ele resgatar a dívida. 
b) ( ) Garantia de pagamento de uma dívida dada sob a forma de um bem imóvel (com exceção de 
navios e aviões, que também podem ser hipotecados). Embora conserve a posse do bem, o 
devedor só readquire sua propriedade após o pagamento integral da dívida. Se a dívida não for 
paga, ou se for paga uma parte dela, ao fim do prazo contratado, o credor pode executar a 
hipoteca, assumindo a propriedade total do bem. 
c) ( ) Garantia dada por uma pessoa de que pagará parte ou total das dívidas de outra pessoa, se 
esta não puder pagá-las. 
d) ( ) Espécie contratual segundo a qual o devedor, ou alguém por ele, entrega ao credor, coisa 
móvel, em garantia de uma obrigação. 
e) ( ) A fiança prestada por um banco a um cliente que tenha assumido um contrato de execução 
longa, de forma a proteger o contratante das perdas resultantes da não eventual conclusão do 
contrato na forma como foi contratado. 
 
03) A fiança é normalmente baixada: 
a) ( ) quando do término do prazo de validade da carta de fiança, desde que assegurado o cumpri-
mento das obrigações assumidas pelas partes contratantes; 
b) ( ) mediante a devolução da carta de fiança; 
c) ( ) mediante a entrega, ao banco, da declaraçãodo credor (beneficiário), liberando a garantia 
prestada; 
d) ( ) quando aprovada pela área de crédito dos bancos e cujo custo ao cliente negociado caso a 
caso, sendo, normalmente, cobrados custos adicionais do registro dos contratos de fiança; 
e) ( ) da concessão de fianças para que as empresas industriais se habilitem a linhas de crédito de 
financiamento de exportações junto ao Banco do Brasil ou ao Banco Central. 
 
04) São garantias reais exigidas. 
a) ( ) Hipoteca - que se trata de direito real constituído a favor do credor, sobre um bem imóvel do 
devedor ou até mesmo de terceiros para deixá-lo em garantia da dívida contraída, sem, 
entretanto, tirá-lo da posse de seu verdadeiro dono. Por falta de pagamento, todavia poderá vir a 
perdê-lo. 
 
A sabedoria é a única arma invencível de um povo 
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b) ( ) Penhor - trata-se de um direito real, que pode ser constituído por instrumento público ou 
particular. Convencionalmente, define-se o contrato de penhor como uma limitação de posse e 
propriedade, que submete o bem móvel ou mobilizável, suscetível a penhor, a constituir-se 
garantia de pagamento de uma dívida. 
c) ( ) Caução - que não serve como garantia de negócio. 
d) ( ) Alienação fiduciária - não é utilizada única e exclusivamente em operações contratuais de 
instituições financeiras. Ela vincula a transação do bem negociado como garantia real da dívida 
ou, mesmo em algumas ocasiões, para refinanciamento dos próprios bens. 
e) ( ) Fiança e aval que são contratos através dos quais o banco garante o cumprimento da 
obrigação de seu cliente, junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida. 
 
05) As remessas para o exterior ou vindas do exterior são realizadas, normalmente, através de 
ordens: 
a) ( ) cheque, ordem por carta; 
b) ( ) ordem por telex, telegráfica; 
c) ( ) telefone, fax; 
d) ( ) cheque, telefone; 
e) ( ) ordem por carta, telefone. 
 
06) O FGC não garante os créditos contra os fundos de investimentos, tendo em vista que os fundos 
se constituem como empresas independentes e, apenas, são administrados pelas instituições 
financeiras. São objeto da garantia proporcionada pelo FGC os seguintes fundos: 
a) ( ) depósitos a prazo ou sacáveis mediante aviso prévio; 
b) ( ) depósitos de garantia; 
c) ( ) depósitos à vista, com emissão de certificado – CDB/RDB ou sem ela; 
d) ( ) letras se câmbio – LC; 
e) ( ) letras pignoratícias. 
 
07) O FGC tem por objetivo garantir os créditos contra instituições financeiras que dele participam, 
nas hipóteses de: 
a) ( ) decretação de intervenção, liquidação extrajudicial ou falência da instituição; 
b) ( ) reconhecimento, pelo BC, do estado de insolvência da instituição financeira; 
c) ( ) recebimento de depósitos à vista, a prazo ou em contas de poupança; 
d) ( ) aceite em letras de câmbio; 
e) ( ) captação de recursos através da colocação de letras imobiliárias e letras hipotecárias. 
 
08) O aval é obrigatório: 
a) na emissão da nota promissória; 
b) no pagamento do cheque; 
c) no aceite de duplicata; 
d) na transferência de ações; 
e) na garantia da letra de câmbio. 
 
09) A garantia que implica a transferência da propriedade do bem ao credor, para tal efeito é: 
a) penhor; 
b) hipoteca; 
c) caução; 
d) alienação fiduciária; 
e) fiança. 
 
10) O aval é autônomo porque: 
a) é próprio do título de crédito; 
b) independe de “outorga uxória”; 
c) pode ser dado em títulos vencidos; 
d) mantém-se mesmo que a obrigação que ele figurou em garantia seja nula; 
e) pode ser dado pela mulher sem o consentimento do cônjuge. 
 
11) Analise as afirmativas abaixo. 
I A fiança pode ser verbal. 
II Uma estrada de ferro pode ser objeto de hipoteca. 
 
A sabedoria é a única arma invencível de um povo 
17 
III Nos contratos de hipoteca o imóvel fica na posse do credor. 
IV Quando um hotel retém a bagagem de um hóspede para garantir uma dívida, temos o penhor legal. 
V Um trator agrícola pode ser objeto de penhor agrícola.. 
A quantidade itens corretos é; 
a) 1 
b) 2 
c) 3 
d) 4 
e) 5 
 
12) Sobre os enunciados abaixo, assinale os corretos. 
I O aval dado após o vencimento do título é válido e eficaz, desde que ocorra antes do protesto. 
II O avalista goza do benefício de ordem. 
III Penhor é garantia mobiliária. 
IV Na hipoteca ocorre a transferência da posse do bem. 
V Um imóvel hipotecado não pode ser dado em garantia de anticrese 
A quantidade de itens corretos é: 
a) 1 
b) 2 
c) 3 
d) 4 
e) 5 
 
13) O aval pode ser entendido como o ato por meio do qual determinada pessoa passa a responder 
em face de determinado título de crédito, nas mesmas condições que a pessoa por ele avalizada. 
Observa-se, portanto, certa semelhança em seu funcionamento quando comparado com a fiança. 
A propósito das peculiaridades desses dois institutos, julgue os itens a seguir. 
a) ( ) A validade tanto do aval quanto da fiança depende da outorga do cônjuge. 
b) ( ) O aval possui natureza de ato unilateral de vontade. 
c) ( ) O benefício de ordem é comum a ambos os institutos. 
d) ( ) O aval, assim como a fiança, possui natureza contratual. 
e) ( ) O avalista pode ser demandado independentemente do avalizado ter sido demandado 
 
14) O endosso é meio próprio de transferência de títulos de crédito consistindo na assinatura do seu 
titular lançada no próprio título. Acerca do assunto, julgue os itens seguintes: 
a) ( ) é o meio pelo qual se transfere a propriedade de títulos com a cláusula à ordem; 
b) ( ) é nulo o endosso parcial; 
c) ( ) a legislação uniforme em relação à letra de câmbio e à nota promissória admite endosso sem 
garantia; 
d) ( ) são modalidades de endosso impróprio o endosso-caução e o endosso-mandato; 
e) ( ) letras de câmbio são endossáveis ainda que não contenham a cláusula à ordem expressa. 
 
15) O FGC oferece garantia proporcional aos seguintes créditos: 
a) letras de câmbio de depósitos de poupança; 
b) letras imobiliárias e ouro; 
c) letras hipotecárias e ações; 
d) ações e ouro; 
e) dólar e ações. 
 
16) O FGC consiste numa associação civil, sem fins lucrativos com personalidade jurídica de direito 
privado, tendo prazo de duração indeterminado. Esse fundo foi regulamentado pelo(a): 
a) CVM; 
b) Banco Central; 
c) Banco do Brasil; 
d) Ministério da Fazenda; 
e) Procon. 
 
17) Instrumento de captação específica das sociedades de crédito, financiamento e investimentos 
(financeiras). 
a) Ações. 
 
A sabedoria é a única arma invencível de um povo 
18 
b) Poupança. 
c) Ouro. 
d) Hot money. 
e) Letras de câmbio. 
 
18) É considerada a mais nobre das garantias reais, justamente por servi-lhe de objeto os bens de 
maior significado econômico, a constituição de uma garantia sólida. 
a) Hipoteca. 
b) Caução. 
c) Aval. 
d) Fiança. 
e) Anticrese. 
 
19) Alienação fiduciária representa a: 
a) a garantia de um bem financiado; 
b) entrega do bem financiado; 
c) proibição de transitar com o bem; 
d) entrega do bem à financeira; 
e) identificação da propriedade de um bem. 
 
20) A hipoteca refere-se ao seguinte tipo de garantia sobre empréstimo: 
a) imóveis; 
b) máquinas; 
c) veículos; 
d) cheques; 
e) duplicatas. 
 
21) Fianças bancárias são prestadas pelos: 
a) clientes aos bancos, como garantia; 
b) bancos ao governo, para pagamento de tributos; 
c) clientes, para garantia de pagamento de tributos; 
d) bancos a terceiros, para garantia de operações de seus clientes; 
e) bancos, para garantia de suas obrigações. 
 
22) O Bacen veda a outorga de fiança bancária para: 
a) contrato de execução de obras adjudicadas por meio de concorrência pública; 
b) contrato de integralização de capital de pessoa jurídica; 
c) contrato de construção civil; 
d) operação ligada ao comércio exterior; 
e) pessoasjurídicas de cujo capital participem com 25% dois diretores da própria instituição 
financeira concedente. 
 
23) Acerca do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que é um dos macroinstrumentos de geren-
ciamento de riscos da atividade bancária no Brasil, julgue os itens seguintes: 
I o FGC é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado. 
II são participantes do FGC as instituições financeiras, associações de poupança, cooperativas de 
crédito e seções de crédito das cooperativas em funcionamento. 
III o total de crédito de cada pessoa contra a mesma instituição será garantido até o valor máximo 
de R$ 50.000,00. 
IV o prazo de duração do FGC é de dez anos. 
 
A quantidade de itens certos é igual a: 
a) 0 
b) 1 
c) 2 
d) 3 
e) 4 
 
24) A respeito do Instituto da Alienação Fiduciária, assinale a opção incorreta. 
 
A sabedoria é a única arma invencível de um povo 
19 
a) A alienação fiduciária somente se prova por escrito, e seu instrumento, público ou particular, 
qualquer que seja o seu valor, será obrigatoriamente arquivado, por cópia ou microfilme, no 
Registro de Títulos e Documentos do domicílio do credor, sob pena de não valer contra terceiros. 
b) Se, na data do instrumento de alienação fiduciária, o devedor ainda não for proprietário da coisa 
objeto do contrato, o domínio fiduciário desta se transferirá ao credor no momento da aquisição 
da propriedade pelo devedor, mediante aditamento obrigatório ao termo inicial, que será 
obrigatoriamente arquivado, por cópia ou microfilme, no Registro de Títulos e Documentos do 
domicílio do credor. 
c) No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação 
fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, 
independentemente de leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial 
ou extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o 
preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor 
o saldo apurado, se houver. 
d) A mora e o inadimplemento de obrigações contratuais garantidas por alienação fiduciária, ou a 
ocorrência legal ou convencional de algum dos casos de antecipação de vencimento da dívida, 
facultarão ao credor considerar, de pleno direito, vencidas todas as obrigações contratuais, 
independentemente de aviso ou notificação judicial ou extrajudicial. 
e) Se o bem alienado fiduciariamente não for encontrado ou não se achar na posse do devedor, o 
credor poderá requerer a conversão de pedido de busca e apreensão, nos mesmos autos, em 
ação de depósito, na forma prevista no Código de Processo Civil. 
 
25) Se o aval de um cheque não indicar o avalizado, considera-se como tal: 
a) o emitente; 
b) o sacado; 
c) o endossante ou os endossantes; 
d) o primeiro endossante; 
e) o último endossante. 
 
26) É garantia real que pode ser transcrita ou averbada no registro de imóveis: 
a) a hipoteca, somente; 
b) o penhor, somente; 
c) a caução, somente; 
d) a alienação fiduciária, somente; 
e) a hipoteca, o penhor e a alienação fiduciária. 
 
27) A fiança diferencia-se do aval, por ser uma: 
a) obrigação acessória; 
b) garantia cambial plena; 
c) garantia cambial autônoma; 
d) garantia cambial a obrigado; 
e) garantia cambial a coobrigado. 
 
28) O valor máximo, por instituição, garantido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é R$ 
20.000,00 por depositante ou aplicador, independentemente do valor total e da distribuição em 
diferentes formas de depósito e de aplicação. Os créditos garantidos pelo FGC, sob essas 
condições são referentes a: 
I letras imobiliárias; 
II aplicações em fundos de ações; 
III depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado; 
IV letras de câmbio. 
 
A quantidade de itens certos é igual a: 
a) 0 
b) 1 
c) 2 
d) 3 
e) 4 
 
29) O aval de um título cambiário deve ser exigido: 
 
A sabedoria é a única arma invencível de um povo 
20 
a) no verso do título, quando simples; 
b) na face do título, quando simples; 
c) com a indicação do avalizado ou avalizados, antecedida de “um abono de...”; 
d) com a indicação do avalizado ou avalizados, antecedida de “em garantia de...”; 
e) com a indicação do avalizado ou avalizados, antecedida de “por...”. 
 
30) Um terreno gravado em garantia de dívida pelo seu proprietário caracteriza: 
a) caução; 
b) hipoteca; 
c) penhor; 
d) fiança; 
e) alienação fiduciária. 
 
31) Quando uma pessoa se obriga por outra, para com seu credor, a satisfazer a obrigação, caso o 
devedor não a cumpra, dá-se: 
a) a alienação fiduciária; 
b) o aval; 
c) a caução; 
d) o penhor; 
e) o contrato de fiança. 
 
32) A garantia escrita oferecida por terceiros, em solidariedade ao obrigado, para o pagamento de 
um título, nada mais é do que: 
a) aval; 
b) hipoteca; 
c) caução; 
d) penhor; 
e) cobrança. 
 
33) Assinale a alternativa correta. 
a) Os móveis, como regra, podem ser objeto de hipoteca. 
b) Os imóveis, como regra, podem ser objeto de penhor. 
c) Em nenhum caso é admitida a hipoteca judicial. 
d) A garantia real é um direito acessório de uma relação jurídica obrigacional principal. 
e) Na alienação fiduciária, o bem fica em poder do credor. 
34) O negócio jurídico pelo qual qualquer pessoa adquire a propriedade de um bem com o 
financiamento de uma instituição financeira, obrigando-se a devolver esse bem ao finan-ciador, 
caso ocorra a falta de pagamento do valor financiado, é denominado: 
a) penhor; 
b) hipoteca; 
c) reserva de domínio; 
d) caução; 
e) alienação fiduciária. 
 
35) O aval é: 
a) sinônimo de fiança; 
b) garantia real; 
c) sinônimo de endosso; 
d) garantia pessoal; 
e) sinônimo de aceite. 
 
36) A coisa móvel dada em garantia fica com o credor: 
a) na hipoteca; 
b) na alienação fiduciária; 
c) na fiança; 
d) no penhor civil; 
e) no penhor especial. 
 
37) Navios e aviões são exemplos de bens que pode ser utilizados para: 
a) hipoteca; 
 
A sabedoria é a única arma invencível de um povo 
21 
b) penhor; 
c) alienação fiduciária; 
d) caução; 
e) nenhuma das respostas anteriores. 
 
38) Marque a alternativa correta: 
I As garantias bancárias podem ser reais ou pessoais. 
II As garantias reais mais utilizadas são o aval e a fiança. 
III As garantias pessoais comumente conhecidas são a hipoteca, o penhor e a alienação fiduciária. 
a) I e II são corretas. 
b) I e III são corretas. 
c) I, II e III são corretas. 
d) Somente a II e a III são corretas. 
e) Somente a I é correta. 
 
39) Veículos, máquinas e estoques dados em garantia de empréstimos são exemplos de: 
a) hipoteca; 
b) alienação fiduciária; 
c) caução; 
d) penhor; 
e) garantia fidejussória. 
 
40) Política econômica que busca o controle da oferta de moeda e das taxas de juros. 
a) Fiscal. 
b) Cambial. 
c) De rendas. 
d) Monetária. 
e) Social. 
41) A operação garantida por jóias é: 
a) caução; 
b) penhor; 
c) hipoteca; 
d) fiança; 
e) aval. 
42) São garantias pessoais: 
a) aval e caução; 
b) caução e hipoteca; 
c) aval e penhor; 
d) fiança e alienação fiduciária; 
e) aval e caução fidejussória. 
43) Ato pelo qual o devedor reconhece a existência de uma dívida. 
a) Penhor. 
b) Aval. 
c) Aceite. 
d) Fiança. 
e) Hipoteca. 
44) Quando um terceiro dá uma garantia a uma operação de crédito, apondo sua assinatura no 
próprio título, temos: 
a) endosso; 
b) aval; 
c) fiança; 
d) direito real de garantia; 
e) garantia fidejussória. 
45) A declaração cambial cuja finalidade única é garantir o pagamento da letra de câmbio chama-se: 
a) aval; 
b) saque; 
 
A sabedoria é a única arma invencível de um povo 
22 
c) fiança; 
d) caução; 
e) endosso. 
46) Todas as afirmativas abaixo constituem distinções entre o aval e a fiança,exceto. 
a) O aval é instituto tipicamente cambiário. 
b) O aval constitui obrigação autônoma e independente. 
c) O aval é ato unilateral de vontade. 
d) O aval constitui uma guarda fidejussória. 
e) O aval prestado por pessoa casada independe do consentimento do outro cônjuge. 
47) Não é característica da fiança: 
a) ser um contrato gratuito; 
b) ser um contrato unilateral; 
c) ser um contrato principal; 
d) ter obrigatoriamente a forma escrita; 
e) não admitir a interpretação extensiva. 
48) A prescrição cambial executiva de qualquer coobrigado contra os demais na letra de câmbio, 
ocorre em: 
a) 1 ano do protesto; 
b) 3 anos do vencimento; 
c) 6 meses do pagamento; 
d) 1 ano do pagamento; 
e) 6 meses do vencimento. 
49) Marque a opção correta. 
a) A transmissão da letra de câmbio é feita por aval. 
b) A transmissão da letra de câmbio é feita por simples tradição. 
c) A transmissão da letra de câmbio é feita por endosso. 
d) É permitido o endosso parcial na letra de câmbio. 
e) O endosso posterior ao vencimento da letra de câmbio não tem nenhuma utilidade. 
 
50) Qual a afirmação incorreta em relação ao direito de regresso de um título? 
a) O sacado assume a responsabilidade pelo seu pagamento. 
b) O cedente assume a responsabilidade pelo seu pagamento. 
c) O avalista assume a responsabilidade pelo seu pagamento. 
d) O banco assume a responsabilidade pelo seu pagamento. 
e) O fiador assume a responsabilidade pelo seu pagamento. 
 
GABARITO 
 
08 E 15 A 20 A 25 A 30 B 35 D 40 D 45 A 
09 D 16 B 21 D 26 E 31 E 36 B 41 B 46 D 
10 D 17 E 22 E 27 A 32 A 37 A 42 E 47 C 
11 C 18 A 23 B 28 D 33 D 38 E 43 C 48 B 
12 B 19 E 24 B 29 B 34 E 39 D 44 B 49 C 
 
 01 02 03 04 05 06 07 13 14 
A C C C C C E C E C 
B C E C C C E C C C 
C C E C E E E E E C 
D C E E E E C E E C 
E C E E E E E E E C

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