Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Física Resumo 1 AS LEIS DO MOVIMENTO Movimento a) Velocidade escalar média: ∆t ∆s tt ssVm 12 12 =− −= • Unidades: h km, s cm, s m Obs: m km1 = 3,6 s h . b) Velocidade escalar instantânea dt dsV = Obs: movimento progressivo V > 0 movimento retrógrado V < 0 ⎧⎨⎩ c) Aceleração escalar média ∆t ∆vam = • Unidades: 222 h km, s cm, s m Obs: movimento acelerado | v | cresce com t movimento retardado | v | decresce com t ⎧⎨⎩ d) Movimentos • Movimento uniforme (MU) 1. equação s = s0 + vt v constante ≠ 0 t svv m ∆ ∆== a = 0 2. Diagramas horários • Movimento uniformemente variado (MUV) 1. Equações s = s0 + v0t + 2 at2 v = v0 + at v2 = v02 + 2a∆s 2 vv t s 0+=∆ ∆ Obs: No MUV a velocidade escalar média é a mé- dia aritmética entre as velocidades escalares instantâneas 2. Diagramas horários Física 2 • Lançamento oblíquo 1. Equações g 2senvA 2 0 θ= g2 )senv(H 2 0 θ= Mantendo fixo o valor de v0 e variando o ângulo de tiro θ temos: ♦ O alcance é máximo para θ = 45º. ♦ Os ângulos de tiro complementares re- sultam no mesmo alcance. Obs: a) A trajetória é um arco de parábola (para ref. da terra) b) A componente horizontal da velocidade é cons- tante. c) A componente vertical da velocidade obedece à equação do muv. AS LEIS DE CONSERVAÇÃO Conservação do movimento a) Impulso • Força constante tFI ∆⋅= →→ • Força variável I ≅ área (A) Obs: Fm é a força constante que produz o mesmo impulso que F (variável), no mesmo intervalo de tempo. b) Quantidade de movimento • Definição: →→ ⋅= VmQ • Unidade: kg . m . s–1 Obs: A quantidade de movimento tem sempre a mesma direção e sentido da velocidade. c) Teorema do impulso. →→→→ ∆=−= vmQQI 0fres d) Conservação da quantidade de movimento para um sistema A quantidade de movimento de um sistema de partículas permanece constante quando este for isolado, isto é, a resultante da força externa é nula. ∑ ∑→→ = pi QQ Conservação da energia a) Trabalho • Trabalho de uma força constante τ = F. d cos θ • Trabalho de uma força variável τ = área (A) Obs: Fm é a força constante que produz o mesmo trabalho que F (variável), no mesmo espaço. Física 3 b) Energia • Energia cinética: Eg = mgh • Energia potencial gravitacional: 2 mvE 2 g • Energia potencial elástica 2 KxE 2 e = • Energia mecânica: E = Ec + Eg + Ee c) Teorema da energia cinética τresult. = c 2 0 2 E 2 mv 2 mv ∆=− d) Teorema da conservação da energia mecâ- nica Em = Ec + Ep = constante, para um ponto mate- rial sujeito a um sistema de forças conservati- vas e eventualmente de outras forças que reali- zam trabalho nulo. AS LEIS DE NEWTON Primeira lei (lei da inércia) “Uma partícula livre da ação de forças está em repouso ou em movimento retilíneo uniforme”. Segunda lei (princípio fundamental) “Sendo → F a resultante das forças que atuam sobre uma partícula, temos: →→ ⋅= amF em que, → a é a aceleração da partícula.” Terceira lei (lei de ação e reação) “A toda força de ação 1F r corresponde uma for- ça de reação 2F r , tal que: 21F F → →= − isto é, as duas forças têm a mesma direção, o mesmo módulo e sentido opostos.” Unidades: [F] = N (newton) [m] = kg (quilograma) s m]a[ = (metro por segundo por se- gundo) AS LEIS DA GRAVITAÇÃO Leis de Kepler 1ª Lei (Lei das Órbitas) – “Os planetas descrevem órbitas elípticas em torno do Sol, ocupando este um dos focos da elipse”. 2ª Lei (Lei das Áreas) – “O segmento que une o sol ao planeta descreve áreas proporcionais aos tempos gastos em percorrê-las”. CTE t A t A 2 21 =∆=∆ 3ª Lei (Lei dos Períodos) – “O quadrado do perío- do de revolução T de um planeta em torno do Sol é diretamente proporcional ao cubo do raio médio R da sua órbita. 3 3 A B 2 2 A B R R = T T Lei de Newton “Dois corpos colocados a uma distância d, um do outro atraem-se com forças iguais e contrárias dirigidas segundo a reta que une esses pontos, de intensidades diretamente proporcionais às suas massas e inversamente proporcionais ao quadrado da distância entre eles.” 2 G MmF = d Física 4 O campo gravitacional a) Na superfície do planeta supg b) A uma altura h acima da superfície 2d GMg = ou 2)hR( GMg += Velocidades especiais a) Velocidade orbital hR GM d GMVORB +== b) Velocidade de escape gR2 R GM2VESC == AS LEIS DA HIDROSTÁTICA Densidade É o quociente entre a massa e o volume do corpo. v md = em que: d = densidade m = massa do corpo v = volume do corpo A unidade de densidade absoluta no SI é o kg/m3. Obs.: a) 3 3 3 g kg t kg1 = 1 = 1 = 1000 lcm m m b) a densidade de um corpo pode não ter o mes- mo valor da densidade absoluta da substância que constitui o corpo. Os valores serão iguais somente quando o corpo for maciço e homogê- neo. Pressão É o quociente entre a intensidade da força F r e a área A em que a força se distribui. A Fp = A sen.F A F p y α== A unidade de pressão no SI é o N/m2, chamado pascal (Pa). Obs.: 1 atm = 760 mmHg = 2 5 m N10 Física 5 Principio de Stevin A diferença de pressão entre dois pontos no in- terior de um líquido em equilíbrio é igual ao produto de sua massa específica pela aceleração da gravi- dade e pela diferença de nível entre esses dois pontos considerados. pA – pB = dgh ou p = pB + dgh Obs.: Na superfície do líquido: pB = pATM Princípio de Arquimedes E = dLiq . VLiq . g TERMOLOGIA Temperatura a) Escalas térmicas 1 2 1 x - xC - 0 F - 32 T - 273= = = 100 - 0 213 - 32 x - x 373 - 273 b) Calor 1 cal = 1,19 J Capacidade térmica ∆QC = ∆t Calor específico CC = m Equação fundamental da calorime- tria ∆Q = mc∆t Sistema termicamente isolado trocadosQ = 0∑ Mudanças de estado Aquecimento sólido ∆Q1 = mcs∆t Fusão ∆Q2 = mlf Aquecimento líquido ∆Q3 = mcs∆t Vaporização ∆Q4 = mlv Aquecimento vapor ∆Q5 = mcv∆t Propagação do calor Condução é o processo de transmissão do ca- lor que ocorre quando corpos em temperaturas diferentes são postos em contato. As moléculas do corpo mais quente têm maior energia cinética. As- sim, através de choques entre as moléculas, a energia se transfere do corpo mais quente para o mais frio. Assim, uma colher fria imersa em uma panela de água fervente é aquecida pela condução do calor da água para a colher. Radiação é o processo de transmissão do calor que ocorre entre corpos em temperaturas diferentes, mesmo que entre eles não haja nenhum meio mate- rial. Isto acontece porque o calor também se propa- ga no vácuo através de ondas eletromagnéticas. A Terra, por exemplo, é aquecida pelo Sol através da radiação, principalmente das ondas de infraverme- lho, por isso mesmo chamadas de ondas de calor. Convecção é o processo de transmissãodo calor que ocorre devido ao movimento de um flui- do. Isto é possível porque o ar frio é mais denso que o ar quente. Desse modo, para produzir as correntes de convecção e apressar a transmissão do calor o congelador é colocado na parte superior da geladeira, assim como o aquecimento de uma panela de água é feito por baixo. Física 6 Primeiro princípio da termodinâmica ∆u = ∆Q – τ em que: ∆u = variação da energia interna ∆Q = calor τ = trabalho da força de pressão Trabalho da força de pressão ÓPTICA Lentes e espelhos a) Lei da Reflexão ? O raio incidente I, a normal N e o raio refletido R são coplanares. rˆiˆ ≡ . b) Espelho Plano Propriedades: Simetria. Estigmatismo. enantiomorfismo. Obs.: Objeto real ⇒ imagem virtual Objeto virtual ⇒ imagem real c) Espelho esférico Equação de Gauss 'p 1 p 1 f 1 += Ampliação pf f p 'p o iA −= −== d) Lei da refração ? O raio incidente I, a normal N e o raio refratado R são co-planares. n1 . sen iˆ = n2 . sen rˆ . e) Lentes Equação de Gauss 'p 1 p 1 f 1 += Ampliação pf f p 'p o iA −= −== N expansão : τ=A τ(motor) N compressão τ=A τ(resistente) Física 7 ONDULATÓRIA Noções básicas a) Conceito Onda é a propagação de energia de um ponto a outro, sem que haja transporte de matéria entre eles. b) Classificação ? Quanto à natureza: Mecânicas: só se propagam através da maté- ria e transportam a energia mecânica. Eletromagnéticas: podem se propagar na ma- téria e no vácuo e transportam a energia eletro- magnética. ? Quanto à direção de propagação: Transversal os pontos do meio deslocam-se perpendicularmente a direção de propagação da onda. Longitudinal os pontos do meio deslocam-se na mesma direção em que a onda se propaga. c) Velocidade A velocidade de propagação de uma onda é função do meio onde ela se propaga e pode ser descrita em termos do seu comprimento e da sua freqüência. V = λ . f d) Fenômenos ondulatórios ? Reflexão – Uma onda atinge a fronteira que separa dois meios e retorna ao meio de origem. ? Eco – Um som emitido reflete-se em algum obstáculo e volta para o nosso ouvido, de modo tal que é possível distinguir o som emitido do som refletido. ? Reverberação – Um som emitido reflete-se em um obstáculo muito próximo e volta para o nos- so ouvido, de modo tal que os sons se confun- dem. ? Absorção – Uma onda atravessa um meio material e sua energia (mecânica ou eletro- magnética) é transformada em calor. ? Difração – Uma onda viaja em um dado meio e contorna um obstáculo (ou orifício ou fenda). ? Polarização – Uma onda transversal após uma reflexão ou uma refração passa a ter uma dire- ção preferencial de vibração. ? Interferência – Duas ou mais ondas viajando em um dado meio encontram-se em uma regi- ão e têm seus efeitos sobrepostos. Obs.: • O efeito resultante de várias ondas é igual à soma dos efeitos que cada uma produziria iso- ladamente. • Após o encontro com outra onda, uma onda mantém exatamente a mesma forma que teria se não tivesse acontecido a interferência. • Quando duas fontes coerentes produzem on- das que se interferem num ponto a interferência será totalmente construtiva ou totalmente des- trutiva, se a diferença entre as distâncias das fontes ao ponto for igual a um número inteiro de meios comprimentos de onda. 2 nx λ=∆ n par: interferência construtiva n ímpar: interferência destrutiva ? Batimento – A interferência entre duas ondas de freqüências próximas (f1 e f2) produz em um mesmo ponto instantes de interferência constru- tiva e destrutiva. A freqüência da onda resultante é fR fb = |f1 – f2| e 2 fff 21r += ? Efeito Doppler – Devido ao movimento relativo entre observador e fonte, a freqüência da onda percebida pelo observador torna-se diferente da emitida pela fonte. f F 0 0 fv f vv f ±=± Física 8 ELETRODINÂMICA Noções corrente elétrica: q = it = n . e d.d.p: UAB = q ABτ potência: P = i . U Bipolos Resistor: UAB = R . i Gerador UAB = E - ri Receptor UAB = E’ + r’i Circuito Resistores em série i1 = i2 = i3 = i U1 + U2 + U3 = U R1 + R2 + R3 = RS P1 + P2 + P3 = P. Resistores em paralelo i1 + i2 + i3 = i U1 = U2 = U3 = U R 1 R 1 R 1 R 1 321 =++ P1 + P2 + P3 = P icc Física 9 Simples i = Rr E + i = R'rr 'EE ++ − ELETROSTÁTICA Eletrização É o processo de transferência de elétrons de um corpo a outro, tornando-os carregados ou ele- trizados. Contato Considere inicialmente, um objeto A neutro e outro B carregado. Colocando-os em contato, elé- trons são transferidos de B para A, sendo a carga final de cada um de mesmo sinal. Atrito Considere dois objetos que ocupem posições diferentes na série triboelétrica inicialmente neu- tros. Após esfregá-los (atritá-los), elétrons são trans- feridos de um para outro. No final ficam carregados com cargas iguais e de sinais contrários. Indução Considere, inicialmente, dois condutores neutros em contato. Um corpo C eletrizado, aproxima-se sem que haja contato. Os elétrons passarão de um con- dutor para outro, de acordo com a lei de atração das cargas. Se finalmente, separarmos os condutores com o corpo C ainda próximo, os elétrons que se transferiram não poderão retornar. Assim, teremos os dois corpos iniciais, com cargas de sinais contrá- rios. Lei de coulomb 2d QqKF = No vácuo K = K0 = 9 . 109 N . m2 / C2 d é a distância entre as cargas [d] = m [Q] = C [F] = N Campo elétrico ? Toda carga elétrica cria um campo elétrico no espaço em torno de si. ? Toda carga elétrica, colocada num ponto onde exista um campo elétrico, fica sujeita a uma força elétrica. ? As cargas elétricas exercem forças elétricas, entre si, através dos campos elétricos que cada uma cria no espaço. ? O campo elétrico de cada carga puntual, em cada ponto do espaço, é caracterizado por um vetor chamado vetor campo elétrico ( E r ), cujo módulo vale: 2d KQE = d é a distância do ponto à carga fonte [d] = m. [Q] = C [F] = N ⎪⎪ ⎪ ⎩ ⎪⎪ ⎪ ⎨ ⎧ < > = = .Fdecontrário:0q Fdemesmo:0q:Sentido .FdeMesma:Direção . q FE:Módulo Eentão d FE r r rrrr Obs: O campo elétrico em um dado ponto do espa- ço não depende da carga de prova (q) Física 10 Potencial elétrico ? O nível zero do potencial criado por uma carga puntiforme está no infinito. ? As linhas (no plano) ou superfícies (no espaço) onde o potencial, em todos os pontos, assume o mesmo valor algébrico, chama-se “equipotenci- ais”. ? As equipotenciais são sempre perpendicualres às linhas de força. a) Energia Potencial Energia potencial elétrica armazenada num sis- tema constituído por duas cargas é dada por: Ep = d QqK b) Potencial elétrico O potencial elétrico no ponto p vale: d QKV = (Observe que Ep = q . V) c) Potencial num campo elétrico criado por duas ou mais partículaseletrizadas V = V1 + V2 + ... + Vn (n-ésima partícula) Obs: ? Quando abandonadas num campo elétrico, as cargas positivas dirigem-se para potenciais me- nores, enquanto as negativas dirigem-se para potenciais maiores. ? Tanto as cargas positivas como as negativas buscam uma situação de energia potencial mí- nima. ? Quando partículas eletrizadas são abandona- das sob ação exclusiva de um campo elétrico, o trabalho realizado por este campo é sempre positivo. d) Trabalho τAB = q (VA – VB) Obs.: No campo elétrico uniforme E . d = U (U = VA – VB) ELETROMAGNETISMO Fontes de campo magnético Cargas elétricas em movimento geram campo magnético na região do espaço que as circunda. ? Módulo do vetor indução magnética gerado por um condutor retilíneo de comprimento de comprimento infinito. B = r2 i π µ ? Módulo do vetor indução magnética gerado no centro de uma espira circular. B = R2 iµ ? Módulo do vetor indução magnética gerado no centro de uma Bobina Chata B = R2 inµ ? Módulo do vetor indução magnética no interior de um solenóide. B = l niµ Física 11 Força magnética A força magnética atuante num condutor retilí- neo tem as seguintes características: Módulo F = B i l sen θ Direção Perpendicular ao plano definido pelo vetor indução magnética e pelo con- dutor. Sentido Dado pela regra do tapa. Força magnética atuante sobre cargas elétricas em movimento. Módulo Fm = |q| v B sen θ Direção Perpendicular ao plano definido por B r e V r . Sentido Dado pela regra do tapa. “Regra do tapa” Coloque a mão direita com os 4 dedos no sen- tido das linhas de campo e o polegar orientado no sentido da velocidade da partícula, como mostra a figura. Movimente a mão como se fosse dar um tapa. A força magnética tem o sentido do tapa dado com a palma da mão e não com a palma da mão direita. Obs.: Quando uma partícula é lançada perpendicu- larmente a um campo magnético uniforme, ela desloca-se em movimento circular uniforme de raio R, dado por: R = qB mv Indução magnética a) Fluxo de indução magnética através de uma superfície plana de área A. ∅= B A cos θ [∅] = T . m2 = Wb (weber) ↑ (tesla) b) Lei de Faraday f . e. .m = t∆ φ∆− em que ∆∅ é a variação do fluxo indutor durante o intervalo de tempo ∆t. c) Lei de Lenz A variação de fluxo num circuito fechado induz uma corrente elétrica nesse circuito num sentido tal que produz um fluxo induzido em oposição à vari- ação do fluxo indutor que lhe deu origem.
Compartilhar