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Psicologia da Educação Sociedade Cultura Psiquismo (Modo de Pensar) Corpo Formal Informal Psicologia da Educação Teoria Comportamentalista – Behaviorismo (Skinner) Objetivo de estudo Entende-se o comportamento não como uma ação isolada do sujeito, mas sim como uma interação entre o que o sujeito faz e o ambiente onde o “fazer” acontece. Ou seja, o comportamento é a interação entre o indivíduo, as ações do indivíduo (suas respostas) e o ambiente (as estimulações). O comportamento dos seres vivos, em especial o ser humano em relação ao meio. Comportamento Reflexo; Não voluntário; contração das pupilas, salivação. Comportamento Operante; Voluntário; agarrar, olhar, ler. S ------------------------ R ------------------------- C Estímulo (Eliciador ou aversivo) Resposta/ Comportamento Consequência Psicologia da Educação Condicionamento: Aprendizagem, maior probabilidade de aparição de 1 comportamento. Descondicionamento: Menor probabilidade de aparição de 1 comportamento. Todo estímulo gera uma resposta/comportamento, que por sua vez gera uma consequência que pode ser satisfatória ou insatisfatória. Quando a consequência é satisfatória o comportamento tende a se repetir, e quando a consequência é insatisfatória o comportamento tende a diminui (punição) ou se extinguir. O mecanismo satisfatório é chamado de reforço (pois aumenta a probabilidade do comportamento se repetir), podendo ser positivo + algo bom, ou negativo – algo ruim. Já o mecanismo insatisfatório pode ser considerado como punição + algo ruim (que leva a diminuição do comportamento), ou como extinção – algo bom (que leva a extinção do comportamento). Tirando-se a consequência gera-se uma extinção. Quando a consequência é insatisfatória associada a um estimulo aversivo é considerada uma punição, diminuindo o comportamento e podendo virar uma extinção. A consequência não pode ser considerada exclusivamente boa ou ruim pois depende de vários fatores; de indivíduo para indivíduo e de acordo com cada situação. Psicologia da Educação Psicanálise (Freud) Tem o objetivo de estudar o comportamento humano (motor, cognitivo e emocional) em relação ao seu meio ambiente. Nada ocorre por acaso; há uma causa para cada pensamento, memoria, sentimento ou ação. 3 Pontos de Vista de Como a Mente Funciona Tópico; divisão do aparelho psíquico em territórios ou localizações distintas. Econômico; o quantum de energia investida em casa região e em cada um dos processos, distribuídas de maneiras distintas. Dinâmico; os processos específicos que se passam no interior dos compartimentos e entre eles. Pulsão/ Impulso Energia psíquica que mobiliza um organismo para um alvo. Características; o Origem: somática ou psicológica. Psicologia da Educação o Especificidade/ Pressão: pressiona para o objetivo e alvo. o Objetivo/ Finalidade: se realizar. o Objeto/ Alvo: onde irá se realizar o desejo (objeto, pessoa, situação). Princípio de Constância 1. Princípio do Prazer; é um mecanismo de funcionamento psíquico que visa diminuir a tensão psíquica através da realização da pulsão de maneira imediata. 2. Princípio da Realidade; é um mecanismo de funcionamento psíquico que visa diminuir a tensão psíquica através de realização da pulsão, porém, a mente mais estruturada suporta a tensão psíquica por um período indeterminado para realiza-la posteriormente de maneira aceita, adequada e valorizada socialmente. 3. Mecanismo de Defesa do Corpo; a) Repressão; é um mecanismo inconsciente que exclui da área da consciência uma pulsão não realizada levando-a e mantendo-a na área da inconsciência. OBS:..As duas tópicas não se relacionam; são 2 olhares diferentes sobre o mesmo assunto. Psicologia da Educação 1ª Tópica Consciente (CS) Periferia da mente Única região que entra em contato com o mundo externo Sistema de percepções (“aqui e agora”) Supressão/ Censura funcional (para manter os conteúdos pré-conscientes evitando a sobrecarga de informações). Pré-Consciente (P-CS) Localiza-se entre o CS e o ICS Onde se localiza o pensamento, o raciocínio, a memória e o controle motor. Regido pelo Princípio da Realidade. Responsável pelo mecanismo repressão Inconsciente (ICS) Região inacessível da mente. É inconsciente Seus conteúdos são amorais, atemporais, imutáveis, não se anulam nem se reduzem (não sofrem ação de julgamentos e valores). Regido pelo Princípio do Prazer. Tem a possibilidade de substituir a realidade externa pela realidade psíquica. 3 Formas de Vazão dos Conteúdos dos Inconscientes Ato Falho. Sonho; restos diurnos. Censura; traços de caráter. Psicologia da Educação 2ª Tópica ID (isso) – Polo Pulsional da Mente Região obscura É inconsciente Não conhece nenhum julgamento de valor, de bem, de mal Regido pelo princípio do Prazer “Sede das paixões indomáveis” Ego (eu) – Desenvolve-se a Partir do ID Começa a ser construído conforme a criança se relaciona com o mundo externo, desde a vida intrauterina Tem a tarefa de garantir a sanidade, a integridade, evitando conflitos desagradáveis e consultando o superego Atua como um mediador entre as forças do ID (pulsão) e do superego (moral) Superego – Depósito de Códigos Morais Atua como uma agencia critica normativa, como um juiz, um censor (censura/ consciência moral) Responsável pelas exigências e interdições parentais Serve de modelo ou obstáculo Responsável pelo sentimento de culpa e de auto-estima Fases do Desenvolvimento Psicossexual Fase Oral De 0 até 1 ano Região oral Estimulação oral Incorporação do “objeto” Alvo da pulsão a) Receptiva Atividades relacionadas com a ingestão de alimentos, por necessidade orgânica ou por prazer (ex; mamar ou “chupetar” o seio da mãe) Psicologia da Educação Se a necessidade não for satisfeita, pode se manifestar como caráter oral receptivo, que gera ações como; comer compulsivamente, falar exageradamente, beber e/ou fumar demais, consumismo. b) Agressiva Coincide com a irrupção dos dentes Substituição do prazer da sucção pelo prazer da mordida Ambivalência afetiva (desejo de ter o seio e ao mesmo tempo agredi-lo) Se a necessidade não for satisfeita, pode se manifestar como caráter oral agressivo, que gera ações como; uso agressivo da linguagem (língua ferina), onicofagia, relações ambivalentes, sadismo. Fase Anal De 1 até 3 anos Região anal Atividade anal (defecar) Importância simbólica das “fezes” Produção de algo próprio a) Expulsiva Evacuação incontinente “Prazer” na passagem livre (eliminação) das fezes pela mucosa anal Se a necessidade não for satisfeita, pode se manifestar como caráter anal expulsivo, que gera ações como; “prazer” gastar, pintar, modelar (argila, em livrar-se das coisas, dificuldade em manter relações duradouras, obsessão por limpeza (busca a sujeira o tempo todo) b) Retencionista Controle voluntario dos esfíncteres (desfraldamento) “Prazer” na retenção e controle do objeto Se a necessidade não for satisfeita, pode se manifestar como caráter anal retencionista, que gera ações como; “prazer” em guardar, colecionar, avareza, dificuldade em terminar projetos, livros, relaçõesPsicologia da Educação Fálica De 3 anos até 6 anos Do grego “falo” significa pênis; simboliza “poder” Região genital Estimulação genital Descoberta das diferenças sexuais Complexo da castração (inferioridade feminina por conta do Pênis) Complexo de Édipo/Electra (relação de “amor” dos filhos com os pais/ “escolha” da sexualidade) Resolução da conflitiva de Édipo (subjugação do “amor” pelo pai/mãe e início da atração pela sexualidade, oposta ou não {heterossexualidade/ homossexualidade}) Caráter fálico; definição de atividade e passividade dentro de relações (quem manda e quem obedece). Psicologia da Educação Epistemologia Genética (Piaget) Atos intelectuais como processos de adaptação do indivíduo ao meio que ajudam na organização interna das ideias/ experiências. Concepção de erro: Construtivo; etapa do desenvolvimento do saber, e infantil; com estruturas para comportamentos bem feitos, porém, apresenta uma regressão do desenvolvimento. Refletem o nível atual de desenvolvimento da criança em compreensão e conhecimentos do mundo. 4 Conceitos Importantes para o Desenvolvimento Cognitivo Esquema; Estruturas cognitivas com os quais o indivíduo se adapta ao meio. São sequencias bem definidas de ações físicas e/ou mentais que são facilmente diferenciadas de outros comportamentos diversos. Mudam constantemente ou tornam-se mais refinados. Associação de situações ou objetos já conhecidos (esquemas já prontos) para reconhecer novos estímulos. Psicologia da Educação Assimilação; Processo de incorporação de novos dados perceptuais, motores, conceitos nos esquemas já existentes, ampliando-os, enriquecendo-os. Acomodação; Processo complementar de criar esquemas novos ou transformar esquemas antigos em novos, quando os mesmos não reagem mais ao meio. Ocorrida a acomodação, o estimulo é assimilado novamente, sendo a assimilação sempre o produto final. Equilibração; É um processo auto regulador que garante a passagem do estado do desequilíbrio para o estado de equilíbrio. o Desequilíbrio; estado de não balanço entre assimilação e acomodação o Equilíbrio; estado de balanço entre assimilação e acomodação Psicologia da Educação Sócio Intencionismo (Vygotsky) Interação Social Entendida como uma estratégia privilegiada para a construção do conhecimento. O indivíduo apropria-se de experiências sociais como forma de experiência e aprendizagem. Há uma troca de informações do mais experiente para o menos experiente, podendo assim proporcionar melhor conhecimento e aprofundamento sobre o assunto. Nível de Desenvolvimento Real Identificado quando a criança consegue solucionar determinada tarefa individual, utilizando somente o seu acervo, o seu repertorio. Nível de Desenvolvimento Potencial Identificado quando a criança não consegue resolver individualmente determinada tarefa, mas consegue soluciona-la na cooperação conjunta, com a ajuda de um adulto ou de outras crianças mais experientes. Psicologia da Educação ZDP - Zona de Desenvolvimento Proximal É a diferença que falta para que o indivíduo saia do nível de desenvolvimento real (N.D.R) e passe para o nível de desenvolvimento potencial (N.D.P). Papel do Professor Garantir a simetria no espaço interativo. Proporcionar uma comunicação efetiva. Atuar como arbitro sempre que necessário. Planejar situações educativas; é um dos papeis fundamentais do professor garantir que todas as crianças passem pelo N.D.R e N.D.P, dando assim a oportunidade para que todos possam aprender com outros mais experientes e também se sentir confiantes ao lidar com um assunto ao qual conhecem melhor. O objetivo é que o indivíduo esteja em boa parte do tempo no nível de desenvolvimento potencial, aumentando assim a sua própria experiência, expandindo-se a profundando-se ao ser colocado de frente a uma situação a qual não domina e, portanto, necessite de ajuda para realizar a mesma. A criança aprende a medida que é ensinada e educada sob a orientação de um adulto ou de companheiros mais experientes. Ao estar no nível de desenvolvimento real, o indivíduo não necessita de ajuda, e, portanto, não tem um desenvolvimento.
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