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02 - Licenciamento Ambiental

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Rideci Farias. Haroldo Paranhos. 
Engenheiro Civil e Geotécnico, D. Sc. Engenheiro Civil e Geotécnico, M. Sc. 
CREA/ PA 9736 – D. CREA/DF 9649 – D. 
Geotecnia Ambiental – 1º Semestre de 2013 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOTAS DE AULAS DE GEOTECNIA AMBIENTAL 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
1º SEMESTRE DE 2013 
 
 
 
 
 
 
 
PROFESSORES: 
RIDECI FARIAS 
HAROLDO PARANHOS 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA / DF 
FEVEREIRO / 2013 
Rideci Farias. Haroldo Paranhos. 
Engenheiro Civil e Geotécnico, D. Sc. Engenheiro Civil e Geotécnico, M. Sc. 
CREA/ PA 9736 – D. CREA/DF 9649 – D. 
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SUMÁRIO 
1.0. LICENCIAMENTO AMBIENTAL ...................................................................... 7 
1.1. DEFINIÇÕES............................................................................................................. 7 
1.2. PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL............................................... 7 
1.3. COMPETÊNCIA PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL (ÓRGÃO 
FEDERAL)............................................................................................................................. 9 
1.4. COMPETÊNCIA PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL (ÓRGÃO 
ESTADUAL) ......................................................................................................................... 9 
1.5. COMPETÊNCIA PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL (ÓRGÃO 
MUNICIPAL) ...................................................................................................................... 10 
1.6. ATIVIDADES SUJEITAS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL ..................... 10 
1.7. ANEXO 1 DA RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237/97 ............................................ 10 
1.7.1. Atividades ou empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental ........... 10 
1.7.1.1. Extração e tratamento de minerais ........................................................... 10 
1.7.1.2. Indústria de produtos minerais não metálicos .......................................... 10 
1.7.1.3. Indústria metalúrgica................................................................................ 11 
1.7.1.4. Indústria mecânica.................................................................................... 11 
1.7.1.5. Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações ....................... 11 
1.7.1.6. Indústria de material de transporte ........................................................... 11 
1.7.1.7. Indústria de madeira ................................................................................. 11 
1.7.1.8. Indústria de papel e celulose .................................................................... 11 
1.7.1.9. Indústria de borracha................................................................................ 12 
1.7.1.10. Indústria de couros e peles ....................................................................... 12 
1.7.1.11. Indústria química...................................................................................... 12 
1.7.1.12. Indústria de produtos de matéria plástica ................................................. 12 
1.7.1.13. Indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefatos de tecidos................... 12 
1.7.1.14. Indústria de produtos alimentares e bebidas ............................................ 13 
1.7.1.15. Indústria de fumo ..................................................................................... 13 
1.7.1.16. Indústrias diversas .................................................................................... 13 
1.7.1.17. Obras civis................................................................................................ 13 
1.7.1.18. Serviços de utilidade ................................................................................ 13 
1.7.1.19. Turismo .................................................................................................... 14 
1.7.1.20. Atividades diversas .................................................................................. 14 
1.7.1.21. Atividades agropecuárias ......................................................................... 14 
1.7.1.22. Uso de recursos naturais........................................................................... 14 
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1.8. PRINCIPAIS OBRAS DE ENGENHARIA SUJEITAS AO PROCESSO DE 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL .................................................................................... 14 
1.9. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL ........................................................................... 15 
1.10. ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL EIA..................................................... 16 
1.10.1. Principais Diretrizes do EIA ............................................................................ 16 
1.10.2. Características do EIA...................................................................................... 17 
1.11. RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA) ....................................... 18 
1.12. ANÁLISE DO EIA / RIMA................................................................................. 18 
1.12.1. Principal Legislação Aplicada.......................................................................... 18 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1 – Estrutura simplificada do EIA. ............................................................................... 17 
Figura 2 – Responsabilidades no EIA. ..................................................................................... 17 
Figura 3 – Resumo da análise do EIA / RIMA. ....................................................................... 18 
 
 
LISTA DE FOTOS 
Foto 1 – Vistoria para implantação de gasoduto. ..................................................................... 18 
Foto 2 – Vistoria para implantação de gasoduto. ..................................................................... 19 
Foto 3 – Vistoria para implantação de gasoduto. ..................................................................... 19 
Foto 4 – Vistoria para implantação de gasoduto. ..................................................................... 19 
Foto 5 – Vistoria para implantação de gasoduto. ..................................................................... 19 
Foto 6 – Vistoria para implantação de gasoduto. ..................................................................... 19 
Foto 7 – Vistoria para implantação degasoduto. ..................................................................... 19 
Foto 8 – Vistoria para implantação de gasoduto. ..................................................................... 20 
Foto 9 – Vistoria para implantação de gasoduto. ..................................................................... 20 
Foto 10 – Vistoria para implantação de gasoduto. ................................................................... 20 
Foto 11 – Vistoria para implantação de gasoduto. ................................................................... 20 
Foto 12 – Vistoria para implantação de gasoduto. ................................................................... 20 
Foto 13 – Vistoria para implantação de gasoduto. ................................................................... 20 
Foto 14 – Vistoria para implantação de gasoduto. ................................................................... 21 
Foto 15 – Vistoria para implantação de gasoduto. ................................................................... 21 
Foto 16 – Vistoria para implantação de gasoduto. ................................................................... 21 
Foto 17 – Vistoria para implantação de gasoduto. ................................................................... 21 
Foto 18 – Abertura de pista para implantação de gasoduto. .................................................... 21 
Foto 19 – Desfile de dutos........................................................................................................ 21 
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Foto 20 – Vistoria na implantação de gasoduto. ...................................................................... 22 
Foto 21 – Vistoria na implantação de gasoduto. ...................................................................... 22 
Foto 22 – Vistoria na implantação de gasoduto. ...................................................................... 22 
Foto 23 – Vistoria na implantação de gasoduto. ...................................................................... 22 
Foto 24 – Vistoria na implantação de gasoduto. ...................................................................... 22 
Foto 25 – Vistoria na implantação de gasoduto. ...................................................................... 22 
Foto 26 – Vistoria na implantação de gasoduto. ...................................................................... 23 
Foto 27 – Escavação no leito de rio para implantação de gasoduto......................................... 23 
Foto 28 – Furo direcional na minimização de impactos ambientais. ....................................... 23 
Foto 29 – Furo direcional na minimização de impactos ambientais. ....................................... 23 
Foto 30 – Furo direcional na minimização de impactos ambientais. ....................................... 23 
Foto 31 – Furo direcional na minimização de impactos ambientais. ....................................... 23 
Foto 32 – Furo direcional na minimização de impactos ambientais. ....................................... 24 
Foto 33 – Vistoria em faixa de duto já instalado...................................................................... 24 
Foto 34 – Vistoria em faixa de duto já instalado...................................................................... 24 
Foto 35 – Vistoria em faixa de duto já instalado...................................................................... 24 
Foto 36 – Vistoria em faixa de duto já instalado...................................................................... 24 
Foto 37 – Vistoria em faixa de duto já instalado...................................................................... 24 
Foto 38 – Vistoria em faixa de duto já instalado...................................................................... 25 
Foto 39 – Vistoria em faixa de duto já instalado...................................................................... 25 
Foto 40 – Vistoria em faixa de duto já instalado...................................................................... 25 
Foto 41 – Vistoria para implantação de gasoduto. ................................................................... 25 
Foto 42 – Vistoria para implantação de gasoduto. ................................................................... 25 
Foto 43 – Vistoria em área de UHE já implantada (observar o processo erosivo às margens do 
lago).......................................................................................................................................... 26 
Foto 44 – Vistoria em área de UHE já implantada (observar o processo erosivo às margens do 
lago).......................................................................................................................................... 26 
Foto 45 – Vistoria em área de UHE já implantada (observar o processo erosivo às margens do 
lago).......................................................................................................................................... 26 
Foto 46 – Vistoria em área de UHE já implantada (observar o processo erosivo às margens do 
lago).......................................................................................................................................... 26 
Foto 47 – Vistoria em UHE já implantada. .............................................................................. 26 
Foto 48 – Vistoria em UHE já implantada. .............................................................................. 26 
Foto 49 – Vistoria em UHE já implantada. .............................................................................. 27 
Foto 50 – Vistoria em UHE já implantada. .............................................................................. 27 
Foto 51 – Vistoria em área de UHE já implantada (observar o processo erosivo às margens do 
lago).......................................................................................................................................... 27 
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Foto 52 – Vistoria em área de UHE já implantada (observar o processo erosivo às margens do 
lago).......................................................................................................................................... 27 
Foto 53 – Vistoria em área de UHE já implantada (observar o processo erosivo às margens do 
lago).......................................................................................................................................... 27 
Foto 54 – Vistoria em área de UHE já implantada (observar o processo erosivo às margens do 
lago).......................................................................................................................................... 27 
Foto 55 – Vistoriaem UHE já implantada. .............................................................................. 28 
Foto 56 – Vistoria em área de viveiro de UHE já implantada. ................................................ 28 
Foto 57 – Vistoria em área de viveiro de UHE já implantada. ................................................ 28 
Foto 58 – Vistoria em área de preservação de sementes de UHE já implantada. .................... 28 
Foto 59 – Vistoria em área de reflorestamento de UHE já implantada.................................... 28 
Foto 60 – Vistoria em área de reflorestamento de UHE já implantada.................................... 28 
Foto 61 – Vistoria em UHE já implantada. .............................................................................. 29 
Foto 62 – Vistoria em área de UHE já implantada. ................................................................. 29 
Foto 63 – Vistoria em UHE já implantada. .............................................................................. 29 
Foto 64 – Vistoria em área de reflorestamento de UHE já implantada.................................... 29 
Foto 65 – Vistoria em UHE já implantada. .............................................................................. 29 
Foto 66 – Vistoria em UHE já implantada. .............................................................................. 29 
Foto 67 – Vistoria em UHE já implantada. .............................................................................. 30 
Foto 68 – Vistoria em UHE já implantada. .............................................................................. 30 
Foto 69 – Vistoria em UHE...................................................................................................... 30 
Foto 70 – Vistoria em UHE...................................................................................................... 31 
Foto 71 – Vistoria em UHE...................................................................................................... 31 
Foto 72 – Vistoria em UHE...................................................................................................... 32 
Foto 73 – Vistoria em UHE...................................................................................................... 32 
Foto 74 – Vistoria em UHE...................................................................................................... 33 
Foto 75 – Vistoria em UHE...................................................................................................... 33 
Foto 76 – Vistoria em UHE...................................................................................................... 34 
Foto 77 – Vistoria em UHE...................................................................................................... 34 
Foto 78 – Vistoria em UHE...................................................................................................... 34 
Foto 79 – Vistoria em UHE...................................................................................................... 34 
Foto 80 – Vistoria em Linha de Transmissão. ......................................................................... 35 
Foto 81 – Vistoria em Linha de Transmissão. ......................................................................... 35 
Foto 82 – Vistoria em Linha de Transmissão. ......................................................................... 36 
Foto 83 – Vistoria em Linha de Transmissão. ......................................................................... 36 
Foto 84 – Vistoria em Linha de Transmissão. ......................................................................... 37 
Foto 85 – Vistoria em usinas termelétricas. ............................................................................. 37 
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Foto 86 – Vistoria em usinas termelétricas. ............................................................................. 38 
Foto 87 – Vistoria em usinas termelétricas. ............................................................................. 38 
Foto 88 – Vistoria em rodovias. ............................................................................................... 38 
Foto 89 – Vistoria em rodovias. ............................................................................................... 38 
Foto 90 – Vistoria em rodovias. ............................................................................................... 38 
Foto 91 – Vistoria em rodovias. ............................................................................................... 38 
Foto 92 – Vistoria em PCH. ..................................................................................................... 39 
Foto 93 – Vistoria em PCH. ..................................................................................................... 39 
 
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1.0. LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
1.1. DEFINIÇÕES 
I - Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo destinado a licenciar atividades ou 
empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores 
ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental; 
II - Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece 
as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo 
empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar 
empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou 
potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação 
ambiental; 
III - Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais 
relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou 
empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, tais como: 
relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar, 
diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise 
preliminar de risco; 
IV - Impacto Ambiental Regional: é todo e qualquer impacto ambiental que afete diretamente 
(área de influência direta do projeto), no todo ou em parte, o território de dois ou mais 
Estados; 
O licenciamento ambiental é uma obrigação legal prévia à instalação de qualquer 
empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente e 
possui como uma de suas mais expressivas características a participação social na tomada de 
decisão, por meio da realização de Audiências Públicas como parte do processo. 
Essa obrigação é compartilhada pelos Órgãos Estaduais de Meio Ambiente e pelo Ibama,como partes integrantes do SISNAMA (Sistema Nacional de Meio Ambiente). O Ibama atua, 
principalmente, no licenciamento de grandes projetos de infra-estrutura que envolvam 
impactos em mais de um estado e nas atividades do setor de petróleo e gás na plataforma 
continental. 
As principais diretrizes para a execução do licenciamento ambiental estão expressas na Lei 
6.938/81 e nas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº 237/97. Além dessas, recentemente foi 
publicado a Lei Complementar nº 140/2011, que discorre sobre a competência estadual e 
federal para o licenciamento, tendo como fundamento a localização do empreendimento. 
A Diretoria de Licenciamento Ambiental é o órgão do Ibama responsável pela execução do 
licenciamento em nível federal. De uma forma geral, o Órgão disponibiliza no “site” aos 
empreendedores módulos eletrônicos de trabalho e ao público em geral diversas informações 
sobre as características dos empreendimentos, bem como a situação do andamento do 
processo. 
1.2. PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
O processo de licenciamento ambiental possui três etapas distintas: Licenciamento Prévio, 
Licenciamento de Instalação e Licenciamento de Operação. 
a) Licença Prévia (LP): é a licença concedida na fase preliminar do planejamento do 
empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade 
ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas 
próximas fases de sua implementação. Deve ser solicitada ao IBAMA na fase de 
planejamento da implantação, alteração ou ampliação do empreendimento. Essa licença não 
autoriza a instalação do projeto, e sim aprova a viabilidade ambiental do projeto e autoriza sua 
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localização e concepção tecnológica. Além disso, estabelece as condições a serem 
consideradas no desenvolvimento do projeto executivo. 
b) Licença de Instalação (LI): é a licença que autoriza a instalação do empreendimento ou 
atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos 
aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes da qual 
constituem motivo determinante. Autoriza o início da obra ou instalação do empreendimento. 
O prazo de validade dessa licença é estabelecido pelo cronograma de instalação do projeto ou 
atividade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos. Empreendimentos que impliquem 
desmatamento depende, também, de "Autorização de Supressão de Vegetação". 
c) Licença de Operação (LO): é a licença que autoriza a operação da atividade ou 
empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças 
anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a 
operação. Deve ser solicitada antes de o empreendimento entrar em operação, pois é essa 
licença que autoriza o início do funcionamento da obra/empreendimento. Sua concessão está 
condicionada à vistoria a fim de verificar se todas as exigências e detalhes técnicos descritos 
no projeto aprovado foram desenvolvidos e atendidos ao longo de sua instalação e se estão de 
acordo com o previsto nas LP e LI. O prazo de validade é estabelecido, não podendo ser 
inferior a 4 (quatro) anos e superior a 10 (dez) anos. 
Observação 1: A renovação de licenças ambientais deve ser requerida com antecedência 
mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na 
respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do 
órgão ambiental competente. 
O Ibama durante o processo de licenciamento ouve os Órgãos Ambientais (OEMAs) 
envolvidos no licenciamento e os Órgãos Federais de gestão do Patrimônio Histórico 
(IPHAN), das Comunidades Indígenas (FUNAI), de Comunidades Quilombolas (Fundação 
Palmares), de controle de endemias (Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da 
Saúde), entre outros. Neste contexto, as prefeituras dos municípios afetados e/ou atravessados 
pelo empreendimento são ouvidas sobre a questão da adequada inserção do empreendimento 
frente ao Plano Diretor de Uso e Ocupação do Solo do município. 
No processo de licenciamento os estudos ambientais são elaborados pelo empreendedor e 
entregues ao Ibama para análise e deferimento. Para cada etapa do licenciamento há estudos 
específicos a serem elaborados. 
Para subsidiar a etapa de LP, sendo o empreendimento de significativo impacto ambiental, o 
empreendedor encaminha ao Ibama o Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de 
Impacto Ambiental (EIA/RIMA). Para os demais empreendimentos estudos mais 
simplificados são requeridos. O EIA é um documento técnico-científico compostos por: 
Diagnóstico ambiental dos meios físico, biótico e socioeconômico; Análise dos impactos 
ambientais do projeto e de suas alternativas; Definição das medidas mitigadoras dos impactos 
negativos e elaboração de medidas mitigadoras dos impactos negativos; e Programas de 
Acompanhamento e Monitoramento. O RIMA é o documento público que reflete as 
informações e conclusões do EIA e é apresentado de forma objetiva e adequada a 
compreensão de toda a população. Nessa etapa são realizadas Audiências Públicas para que a 
comunidade interessada e/ou afetada pelo empreendimento seja consultada. 
Para subsidiar a etapa de LI o empreendedor elabora o Plano Básico Ambiental (PBA) que 
detalha os programas ambientais necessários para a minimização dos impactos negativos e 
maximização dos impactos positivos, identificados quando da elaboração do EIA. 
Para subsidiar a etapa de LO o empreendedor elabora um conjunto de relatórios descrevendo 
a implantação dos programas ambientais e medidas mitigadoras previstas nas etapas de LP e 
LI. 
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Engenheiro Civil e Geotécnico, D. Sc. Engenheiro Civil e Geotécnico, M. Sc. 
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Geotecnia Ambiental – 1º Semestre de 2013 9 
1.3. COMPETÊNCIA PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL (ÓRGÃO 
FEDERAL) 
A norma que regula a competência para o licenciamento ambiental é a Lei Complementar nº 
140/2011. Esta Lei estabeleceu que cabe à União promover o licenciamento ambiental de 
empreendimentos e atividades (Art. 7º, inc. XIV): 
a) localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; 
b) localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma continental ou na zona 
econômica exclusiva; 
c) localizados ou desenvolvidos em terras indígenas; 
d) localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela União, exceto 
em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); 
e) localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou mais Estados; 
f) de caráter militar, excetuando-se do licenciamento ambiental, nos termos de ato do Poder 
Executivo, aqueles previstos no preparo e emprego das Forças Armadas, conforme disposto 
na Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999; 
g) destinados apesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material 
radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas 
e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen); ou 
h) que atendam tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a partir de proposição da 
Comissão Tripartite Nacional, assegurada a participação de um membro do Conselho 
Nacional do Meio Ambiente (Conama), e considerados os critérios de porte, potencial 
poluidor e natureza da atividade ou empreendimento. 
Observação 2: O processo de licenciamento ambiental é um serviço prestado pelo Ibama ao 
empreendedor e assim sendo, o Ibama cobra pelos procedimentos executados, os valores estão 
disponíveis na seguinte tabela de custos. 
Observação 3: O Ibama procede ao licenciamento após considerar o exame técnico realizado 
pelos órgãos ambientais dos Estados - OEMAs, bem como, quando couber, da FUNAI, 
IPHAN, Fundação Palmares, etc. 
1.4. COMPETÊNCIA PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL (ÓRGÃO 
ESTADUAL) 
A norma que regula a competência para o licenciamento ambiental estadual também é a Lei 
Complementar nº 140/2011 (Art. 8º, inc. XIV). 
Art. 8º. São ações administrativas dos Estados: 
... 
XIV - promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos utilizadores de 
recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de 
causar degradação ambiental, ressalvado o disposto nos arts. 7º e 9º; 
Observação 4: Na prática, compete ao Órgão Estadual licenciar atividades / obras: 
a) Localizados ou desenvolvidos em mais de um Município ou em unidades de conservação 
de domínio estadual ou do Distrito Federal; 
b) Cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais 
Municípios; 
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c) Delegados pela União aos Estados ou ao Distrito Federal, por instrumento legal ou 
convênio. 
Observação 5: O Estado procede o licenciamento após considerar o exame técnico realizado 
pelos órgãos ambientais dos Municípios. 
1.5. COMPETÊNCIA PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL (ÓRGÃO 
MUNICIPAL) 
Art. 9º. São ações administrativas dos Municípios: 
... 
XIV - observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas nesta Lei 
Complementar, promover o licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos: 
a) que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia 
definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios 
de porte, potencial poluidor e natureza da atividade; ou 
b) localizados em unidades de conservação instituídas pelo Município, exceto em Áreas de 
Proteção Ambiental (APAs). 
1.6. ATIVIDADES SUJEITAS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
As atividades sujeitas ao licenciamento ambiental são apresentadas na Resolução CONAMA 
nº 237/97 em seu Art. 2º, conforme a seguir: 
Art. 2º- A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de 
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou 
potencialmente poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de 
causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental 
competente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis. 
§ 1º- Estão sujeitos ao licenciamento ambiental os empreendimentos e as atividades 
relacionadas no Anexo 1, parte integrante desta Resolução. 
§ 2º – Caberá ao órgão ambiental competente definir os critérios de exigibilidade, o 
detalhamento e a complementação do Anexo 1, levando em consideração as especificidades, 
os riscos ambientais, o porte e outras características do empreendimento ou atividade. 
1.7. ANEXO 1 DA RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237/97 
1.7.1. Atividades ou empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental 
1.7.1.1. Extração e tratamento de minerais 
a) pesquisa mineral com guia de utilização 
b) lavra a céu aberto, inclusive de aluvião, com ou sem beneficiamento 
c) lavra subterrânea com ou sem beneficiamento 
d) lavra garimpeira 
e) perfuração de poços e produção de petróleo e gás natural 
1.7.1.2. Indústria de produtos minerais não metálicos 
a) beneficiamento de minerais não metálicos, não associados à extração 
b) fabricação e elaboração de produtos minerais não metálicos tais como: produção de 
material cerâmico, cimento, gesso, amianto e vidro, entre outros. 
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1.7.1.3. Indústria metalúrgica 
a) fabricação de aço e de produtos siderúrgicos 
b) produção de fundidos de ferro e aço / forjados / arames / relaminados com ou sem 
tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia 
c) metalurgia dos metais não-ferrosos, em formas primárias e secundárias, inclusive ouro 
d) produção de laminados / ligas / artefatos de metais não-ferrosos com ou sem tratamento de 
superfície, inclusive galvanoplastia 
e) relaminação de metais não-ferrosos , inclusive ligas 
f) produção de soldas e anodos 
g) metalurgia de metais preciosos 
h) metalurgia do pó, inclusive peças moldadas 
i) fabricação de estruturas metálicas com ou sem tratamento de superfície, inclusive 
galvanoplastia 
j) fabricação de artefatos de ferro / aço e de metais não-ferrosos com ou sem tratamento de 
superfície, inclusive galvanoplastia 
k) têmpera e cementação de aço, recozimento de arames, tratamento de superfície 
1.7.1.4. Indústria mecânica 
a) fabricação de máquinas, aparelhos, peças, utensílios e acessórios com e sem tratamento 
térmico e/ou de superfície 
1.7.1.5. Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações 
a) fabricação de pilhas, baterias e outros acumuladores 
b) fabricação de material elétrico, eletrônico e equipamentos para telecomunicação e 
informática 
c) fabricação de aparelhos elétricos e eletrodomésticos 
1.7.1.6. Indústria de material de transporte 
a) fabricação e montagem de veículos rodoviários e ferroviários, peças e acessórios 
b) fabricação e montagem de aeronaves 
c) fabricação e reparo de embarcações e estruturas flutuantes 
1.7.1.7. Indústria de madeira 
a) serraria e desdobramento de madeira 
b) preservação de madeira 
c) fabricação de chapas, placas de madeira aglomerada, prensada e compensada 
d) fabricação de estruturas de madeira e de móveis 
1.7.1.8. Indústria de papel e celulose 
a) fabricação de celulose e pasta mecânica 
b) fabricação de papel e papelão 
c) fabricação de artefatos de papel, papelão, cartolina, cartão e fibra prensada 
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1.7.1.9. Indústria de borracha 
a) beneficiamento de borracha natural 
b) fabricação de câmara de ar e fabricação e recondicionamento de pneumáticos 
c) fabricação de laminados e fios de borracha 
d) fabricação de espuma de borracha e de artefatos de espuma de borracha , inclusive látex 
1.7.1.10. Indústria de couros e peles 
a) secagem e salga de couros e peles 
b) curtimento e outras preparações de couros e peles 
c) fabricação de artefatos diversos de couros e peles 
d) fabricação de cola animal 
1.7.1.11. Indústria química 
a) produção de substâncias e fabricação de produtos químicos 
b) fabricação de produtos derivados do processamento de petróleo, de rochas betuminosas e 
da madeira 
c) fabricação de combustíveis não derivados de petróleo 
d) produção de óleos/gorduras/ceras vegetais-animais/óleos essenciais vegetais e outros 
produtos da destilação da madeira 
e) fabricação de resinas e de fibras e fios artificiais e sintéticos e de borracha e látex sintéticos 
f) fabricação de pólvora/explosivos/detonantes/munição para caça-desporto, fósforo de 
segurança e artigos pirotécnicos 
g) recuperação e refino de solventes, óleos minerais, vegetais e animais 
h) fabricação de concentrados aromáticos naturais, artificiais e sintéticos 
i) fabricação de preparados para limpeza e polimento, desinfetantes, inseticidas, germicidas e 
fungicidas 
j) fabricação de tintas, esmaltes, lacas , vernizes, impermeabilizantes, solventes e secantes 
k) fabricação de fertilizantes e agroquímicos 
l) fabricação de produtos farmacêuticos e veterinários 
m) fabricação de sabões, detergentes e velas 
n) fabricação de perfumarias e cosméticos 
o) produção de álcool etílico, metanol e similares 
1.7.1.12. Indústria de produtos de matéria plástica 
a) fabricação de laminados plásticos 
b) fabricação de artefatos de material plástico 
1.7.1.13. Indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefatos de tecidos 
a) beneficiamento de fibras têxteis, vegetais, de origem animal e sintéticos 
b) fabricação e acabamento de fios e tecidos 
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c) tingimento, estamparia e outros acabamentos em peças do vestuário e artigos diversos de 
tecidos 
d) fabricação de calçados e componentes para calçados 
1.7.1.14. Indústria de produtos alimentares e bebidas 
a) beneficiamento, moagem, torrefação e fabricação de produtos alimentares 
b) matadouros, abatedouros, frigoríficos, charqueadas e derivados de origem animal 
c) fabricação de conservas 
d) preparação de pescados e fabricação de conservas de pescados 
e) preparação , beneficiamento e industrialização de leite e derivados 
f) fabricação e refinação de açúcar 
g) refino / preparação de óleo e gorduras vegetais 
h) produção de manteiga, cacau, gorduras de origem animal para alimentação 
i) fabricação de fermentos e leveduras 
j) fabricação de rações balanceadas e de alimentos preparados para animais 
k) fabricação de vinhos e vinagre 
l) fabricação de cervejas, chopes e maltes 
m) fabricação de bebidas não alcoólicas, bem como engarrafamento e gaseificação de águas 
minerais 
n) fabricação de bebidas alcoólicas 
1.7.1.15. Indústria de fumo 
a) fabricação de cigarros/charutos/cigarrilhas e outras atividades de beneficiamento do fumo 
1.7.1.16. Indústrias diversas 
a) usinas de produção de concreto 
b) usinas de asfalto 
c) serviços de galvanoplastia 
1.7.1.17. Obras civis 
a) rodovias, ferrovias, hidrovias , metropolitanos 
b) barragens e diques 
c) canais para drenagem 
d) retificação de curso de água 
e) abertura de barras, embocaduras e canais 
f) transposição de bacias hidrográficas 
g) outras obras de arte 
1.7.1.18. Serviços de utilidade 
a) produção de energia termoelétrica 
b) transmissão de energia elétrica 
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c) estações de tratamento de água 
d) interceptores, emissários, estação elevatória e tratamento de esgoto sanitário 
e) tratamento e destinação de resíduos industriais (líquidos e sólidos) 
f) tratamento/disposição de resíduos especiais tais como: de agroquímicos e suas embalagens 
usadas e de serviço de saúde, entre outros 
g) tratamento e destinação de resíduos sólidos urbanos, inclusive aqueles provenientes de 
fossas 
h) dragagem e derrocamentos em corpos d’água 
i) recuperação de áreas contaminadas ou degradadas 
j) Transporte, terminais e depósitos 
k) transporte de cargas perigosas 
l) transporte por dutos 
m) marinas, portos e aeroportos 
n) terminais de minério, petróleo e derivados e produtos químicos 
o) depósitos de produtos químicos e produtos perigosos 
1.7.1.19. Turismo 
a) complexos turísticos e de lazer, inclusive parques temáticos e autódromos 
1.7.1.20. Atividades diversas 
a) parcelamento do solo 
b) distrito e pólo industrial 
1.7.1.21. Atividades agropecuárias 
a) projeto agrícola 
b) criação de animais 
c) projetos de assentamentos e de colonização 
1.7.1.22. Uso de recursos naturais 
a) silvicultura 
b) exploração econômica da madeira ou lenha e subprodutos florestais 
c) atividade de manejo de fauna exótica e criadouro de fauna silvestre 
d) utilização do patrimônio genético natural 
e) manejo de recursos aquáticos vivos 
f) introdução de espécies exóticas e/ou geneticamente modificadas 
g) uso da diversidade biológica pela biotecnologia 
1.8. PRINCIPAIS OBRAS DE ENGENHARIA SUJEITAS AO PROCESSO DE 
LICENCIAMENTO AMBIENTAL 
a) Usinas Hidrelétricas 
b) Termelétricas 
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c) Usinas Nucleares 
d) Usinas Eólicas 
e) Linhas de Transmissão 
f) Dutos (Oleodutos, Gasodutos, Polidutos, Etenodutos, Minerodutos) 
g) Rodovias 
h) Ferrovias 
i) Aeroportos 
j) Portos 
k) Pontes 
l) Mineração 
m) Irrigação (Transposição de águas doRio São Francisco) 
n) Estudos de Casos 
o) Outros 
1.9. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL 
A compensação ambiental é um instrumento de política pública que, intervindo junto aos 
agentes econômicos, proporciona a incorporação dos custos sociais e ambientais da 
degradação gerada por determinados empreendimentos, em seus custos globais. 
É um mecanismo financeiro de compensação pelos efeitos de impactos ambientais não 
mitigáveis. É imposta pelo ordenamento jurídico aos empreendedores, sob duas modalidades 
distintas: no licenciamento ou quando do dano efetivo. 
A Lei 9.985/200, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, 
através de seu artigo 36, impõe ao empreendedor a obrigatoriedade de apoiar a implantação e 
manutenção de unidade de conservação do grupo de proteção integral (Estações Ecológicas, 
as Reservas Biológicas, os Parques Nacionais, os Monumentos Naturais e os Refúgios de 
Vida Silvestre), quando, durante o processo de licenciamento e com fundamento em 
EIA/RIMA, um empreendimento for considerado como de significativo impacto ambiental. 
A compensação ambiental é, portanto, um importante mecanismo fortalecedor do SNUC. 
No âmbito do Instituto Chico Mendes, órgão responsável pela gestão das Unidades de 
Conservação federais, a competência quanto aos recursos de compensação ambiental está 
relacionada à sua execução, sejam eles advindos de processos de licenciamento federais, 
estaduais ou municipais. 
Depois de fixado o valor da compensação ambiental para um determinado empreendimento e 
definida a sua destinação pelo órgão licenciador, o empreendedor é notificado a firmar termo 
de compromisso com o Instituto Chico Mendes, visando ao cumprimento da condicionante. 
Esse procedimento foi regularizado através da IN 20/2011 do Instituto Chico Mendes. 
Devem ser obedecidas as ações prioritárias para aplicação dos recursos de compensação 
ambiental, descritas no Decreto 4340/02, quais sejam: 
 
I - regularização fundiária e demarcação das terras; 
II - elaboração, revisão ou implantação de plano de manejo; 
III - aquisição de bens e serviços necessários à implantação, gestão, monitoramento e proteção 
da unidade, compreendendo sua área de amortecimento; 
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IV - desenvolvimento de estudos necessários à criação de nova unidade de conservação; e 
V - desenvolvimento de pesquisas necessárias para o manejo da unidade de conservação e 
área de amortecimento. 
A Coordenação de Compensação Ambiental do Instituto Chico Mendes é o setor responsável 
pela operacionalização da compensação ambiental destinada às unidades de conservação 
federais. 
 
O Valor da Compensação Ambiental - CA é calculado pelo produto do Grau de Impacto - GI 
com o Valor de Referência - VR, de acordo com a fórmula a seguir (Decreto nº 6.848, de 14 
de maio de 2009): 
CA = VR x GI, onde: 
CA = Valor da Compensação Ambiental; 
VR = somatório dos investimentos necessários para implantação do empreendimento, não 
incluídos os investimentos referentes aos planos, projetos e programas exigidos no 
procedimento de licenciamento ambiental para mitigação de impactos causados pelo 
empreendimento, bem como os encargos e custos incidentes sobre o financiamento do 
empreendimento, inclusive os relativos às garantias, e os custos com apólices e prêmios de 
seguros pessoais e reais; e 
GI = Grau de Impacto nos ecossistemas, podendo atingir valores de 0 a 0,5%. 
1.10. ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL EIA 
a) Instrumento Legal do Licenciamento Ambiental; 
b) Exigência constitucional para a instalação de obra/atividade potencialmente poluidora 
e/ou de significativa degradação do meio ambiente. 
 
 
 
 
Estudo elaborado pelo empreendedor, contendo: 
a) diagnóstico ambiental da área; 
b) identificação e análise dos impactos; 
c) definição das medidas mitigadoras e programas de 
monitoramento. 
1.10.1. Principais Diretrizes do EIA 
a) Contemplar as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, confrontando-a com a 
hipótese de sua não-execução; 
b) Identificar e avaliar os impactos ambientais a serem gerados nas fases de implantação e de 
operação; 
c) Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, 
denominada área de influência do projeto; 
d) Considerar os planos e programas governamentais propostos e em implantação na área de 
influência do projeto e sua compatibilidade. 
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Caracterização
Técnica
PROJETO
Diagnóstico Ambiental
• meio físico
• meio biológico
• meio sócio-econômico
ÁREA DE
INFLUÊNCIA Identificação eAvaliação 
IMPACTOS
AMBIENTAIS
• projeto
• implantação
• operação
MEDIDAS
MITIGADORAS
• Implantação
• operação
PROGRAMAS
AMBIENTAIS
Impactos
residuais
Caracterização Análise Proposições
 
Figura 1 – Estrutura simplificada do EIA. 
1.10.2. Características do EIA 
a) elaboração dos TRs;
b) emissão da licença ambiental.
R
E
S
P
O
N
S
A
B
I
L
I
D
A
D
E
S
EMPREENDEDOR
a) por todos os custos e despesas da realização do EIA/RIMA, que devem ser
preparados por equipe multidisciplinar;
b) pela execução das medidas mitigadoras, da monitoração dos impactos, das
publicações e da audiência pública.
ÓRGÃOS LICENCIADORES
 
Figura 2 – Responsabilidades no EIA. 
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1.11. RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA) 
a) reflete as conclusões do EIA; 
b) deve ser apresentado de forma objetiva e clara (em linguagem simples). 
1.12. ANÁLISE DO EIA / RIMA 
APROVADO REPROVADO
DEVOLVIDO PARA 
COMPLEMENTAÇÃO
ANÁLISE DO EIA / RIMA
TEM-SE O EMBASAMENTO PARA TOMADA DE 
DECISÃO ACERCA DO EMPREENDIMENTO
 
Figura 3 – Resumo da análise do EIA / RIMA. 
1.12.1. Principal Legislação Aplicada 
a) Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981; 
b) Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000 - SNUC; 
c) Decreto Presidencial nº 4.340, de 22 de agosto de 2002; 
d) Resoluçao CONAMA nº 371, de 5 de abril de 2006; 
e) Decreto Presidencial nº 6.848, de 14 de maio de 2009; 
f) Portaria 416/2010 (Ministério do Meio Ambiente);g) Portaria conjunta nº 225.1 e 225.2, de 30 de junho de 2011; 
h) Lei Complementar nº 140, de 8 de dezembro de 2011; 
i) IN Ibama 08/2011 página 80 e página 81; 
j) Portaria nº 16-Ibama, de 23 de novembro de 2011 - Regimento Interno do CCAF. 
 
A seguir, mostram-se algumas das atividades ligadas ao Licenciamento Ambiental: 
Foto 1 – Vistoria para implantação de gasoduto. 
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Foto 2 – Vistoria para implantação de 
gasoduto. 
Foto 3 – Vistoria para implantação de 
gasoduto. 
Foto 4 – Vistoria para implantação de 
gasoduto. 
Foto 5 – Vistoria para implantação de 
gasoduto. 
Foto 6 – Vistoria para implantação de 
gasoduto. 
Foto 7 – Vistoria para implantação de 
gasoduto. 
 
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Foto 8 – Vistoria para implantação de 
gasoduto. 
Foto 9 – Vistoria para implantação de 
gasoduto. 
Foto 10 – Vistoria para implantação de 
gasoduto. 
Foto 11 – Vistoria para implantação de 
gasoduto. 
Foto 12 – Vistoria para implantação de 
gasoduto. 
Foto 13 – Vistoria para implantação de 
gasoduto. 
 
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Foto 14 – Vistoria para implantação de 
gasoduto. 
Foto 15 – Vistoria para implantação de 
gasoduto. 
Foto 16 – Vistoria para implantação de 
gasoduto. 
Foto 17 – Vistoria para implantação de 
gasoduto. 
Foto 18 – Abertura de pista para implantação 
de gasoduto. 
Foto 19 – Desfile de dutos. 
 
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Foto 20 – Vistoria na implantação de 
gasoduto. 
Foto 21 – Vistoria na implantação de 
gasoduto. 
 
Foto 22 – Vistoria na implantação de 
gasoduto. 
Foto 23 – Vistoria na implantação de 
gasoduto. 
Foto 24 – Vistoria na implantação de 
gasoduto. 
Foto 25 – Vistoria na implantação de 
gasoduto. 
 
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Foto 26 – Vistoria na implantação de 
gasoduto. 
Foto 27 – Escavação no leito de rio para 
implantação de gasoduto. 
Foto 28 – Furo direcional na minimização de 
impactos ambientais. 
Foto 29 – Furo direcional na minimização de 
impactos ambientais. 
Foto 30 – Furo direcional na minimização de 
impactos ambientais. 
 
 
Foto 31 – Furo direcional na minimização de 
impactos ambientais. 
 
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Foto 32 – Furo direcional na minimização de 
impactos ambientais. 
Foto 33 – Vistoria em faixa de duto já 
instalado. 
Foto 34 – Vistoria em faixa de duto já 
instalado. 
Foto 35 – Vistoria em faixa de duto já 
instalado. 
Foto 36 – Vistoria em faixa de duto já 
instalado. 
Foto 37 – Vistoria em faixa de duto já 
instalado. 
 
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Foto 38 – Vistoria em faixa de duto já 
instalado. 
Foto 39 – Vistoria em faixa de duto já 
instalado. 
Foto 40 – Vistoria em faixa de duto já 
instalado. Foto 41 – Vistoria para implantação de 
gasoduto. 
Foto 42 – Vistoria para implantação de 
gasoduto. 
 
 
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Foto 43 – Vistoria em área de UHE já 
implantada (observar o processo erosivo às 
margens do lago). 
Foto 44 – Vistoriaem área de UHE já 
implantada (observar o processo erosivo às 
margens do lago). 
Foto 45 – Vistoria em área de UHE já 
implantada (observar o processo erosivo às 
margens do lago). 
Foto 46 – Vistoria em área de UHE já 
implantada (observar o processo erosivo às 
margens do lago). 
Foto 47 – Vistoria em UHE já implantada. Foto 48 – Vistoria em UHE já implantada. 
 
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Foto 49 – Vistoria em UHE já implantada. Foto 50 – Vistoria em UHE já implantada. 
Foto 51 – Vistoria em área de UHE já 
implantada (observar o processo erosivo às 
margens do lago). 
Foto 52 – Vistoria em área de UHE já 
implantada (observar o processo erosivo às 
margens do lago). 
Foto 53 – Vistoria em área de UHE já 
implantada (observar o processo erosivo às 
margens do lago). 
Foto 54 – Vistoria em área de UHE já 
implantada (observar o processo erosivo às 
margens do lago). 
 
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Foto 55 – Vistoria em UHE já implantada. Foto 56 – Vistoria em área de viveiro de 
UHE já implantada. 
 
Foto 57 – Vistoria em área de viveiro de UHE 
já implantada. 
Foto 58 – Vistoria em área de preservação 
de sementes de UHE já implantada. 
 
 
Foto 59 – Vistoria em área de reflorestamento 
de UHE já implantada. 
Foto 60 – Vistoria em área de 
reflorestamento de UHE já implantada. 
 
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Geotecnia Ambiental – 1º Semestre de 2013 29 
 
Foto 61 – Vistoria em UHE já implantada. Foto 62 – Vistoria em área de UHE já 
implantada. 
Foto 63 – Vistoria em UHE já implantada. Foto 64 – Vistoria em área de reflorestamento 
de UHE já implantada. 
Foto 65 – Vistoria em UHE já implantada. Foto 66 – Vistoria em UHE já implantada. 
 
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Geotecnia Ambiental – 1º Semestre de 2013 30 
 
Foto 67 – Vistoria em UHE já implantada. Foto 68 – Vistoria em UHE já implantada. 
 
 
RIO GRAN DE DO SUL
SANTA CATARINA
PARANÁ
PLANTA DE LOCALIZ AÇÃO�
 
 
Foto 69 – Vistoria em UHE. 
 
 
 
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Foto 70 – Vistoria em UHE. 
 
Foto 71 – Vistoria em UHE. 
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Foto 72 – Vistoria em UHE. 
 
 
Foto 73 – Vistoria em UHE. 
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Geotecnia Ambiental – 1º Semestre de 2013 33 
 
N.A. MÁXIMO NORMAL
Face de 
Concreto Ensecadeira 
de Jusante
C L
580,00
UHE BARRA GRANDE
BARRAGEM PRINCIPAL
 
Foto 74 – Vistoria em UHE. 
 
Foto 75 – Vistoria em UHE. 
Rideci Farias. Haroldo Paranhos. 
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Foto 76 – Vistoria em UHE. Foto 77 – Vistoria em UHE. 
Foto 78 – Vistoria em UHE. Foto 79 – Vistoria em UHE. 
 
 
Rideci Farias. Haroldo Paranhos. 
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Foto 80 – Vistoria em Linha de Transmissão. 
Região inserida no domínio do 
bioma do cerrado.
Região com rica malha hídrica 
pertencente às bacias hidrográficas 
dos rios Paraguai, Paranaíba e 
Araguaia.
 
 
Foto 81 – Vistoria em Linha de Transmissão. 
Rideci Farias. Haroldo Paranhos. 
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Degradação do cerrado levou a 
fragmentação da vegetação, com 
dimensões variadas em diversos 
estádios sucessionais, isolados uns 
dos outros.
As “ilhas de vegetação” geralmente são 
pequenas e muitas vezes rodeadas de 
terras agrícolas, campos de pastagens e 
sob forte pressão extrativista. A região 
ainda guarda alguns tipos de hábitats
diferenciados que estão incluídos nos 
domínios do Cerrado, como algumas 
Veredas, Matas Ciliares e manchas de 
vegetação. 
 
 
Foto 82 – Vistoria em Linha de Transmissão. 
Os solos presentes dominantes na 
região são: Argissolos, os 
Latossolos Vermelho Amarelo, os 
Latossolos Vermelho Distrófico. 
Relevo e vegetação típicos 
do trecho Itumbiara -
Montividiu.
 
 
Foto 83 – Vistoria em Linha de Transmissão. 
Rideci Farias. Haroldo Paranhos. 
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Serra do Caiapó
Serra das Divisões
 
Foto 84 – Vistoria em Linha de Transmissão. 
 
 
Foto 85 – Vistoria em usinas termelétricas. 
Rideci Farias. Haroldo Paranhos. 
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Foto 86 – Vistoria em usinas termelétricas. Foto 87 – Vistoria em usinas termelétricas. 
Foto 88 – Vistoria em rodovias. Foto 89 – Vistoria em rodovias. 
Foto 90 – Vistoria em rodovias. Foto 91 – Vistoria em rodovias. 
 
Rideci Farias. Haroldo Paranhos. 
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Localização 
PCH BRAÇO
 
Foto 92 – Vistoria em PCH. 
Figura Esquemática
PCH BRAÇO
 
Foto 93 – Vistoria em PCH.

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