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capitulo 11

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��Instituto Barão do Rio Branco
Faculdade Anglicana de Erechim
11. Macroeconomia
	O principal objetivo da Teoria Macroeconômica é analisar como são determinados os preços e as quantidades de bens produzidos e dos fatores de produção existentes na economia, é mensurar a atividade econômica em um determinado período de tempo.
Na tentativa de se determinar como os preços e quantidades são estabelecidas desenvolveram-se dois métodos de análise básicos:
Abordagem de equilíbrio parcial – nesta abordagem se analisa o mercado específico desconsiderando a influência que este tem sobre os outros mercados, só se admite que os demais mercados afetam o analisado.
Abordagem do equilíbrio geral – nesta todos os mercados afetam todos.
 
11.1 Fundamentos da análise dos agregados econômicos 
	A expressão agregados macroeconômicos é empregada para designar, genericamente, os resultados da mensuração da atividade econômica considerada como um todo. A referência básica é a soma de todas as transações, realizadas por todos os agentes, na totalidade dos mercados. É a dimensão total, o todo, não as partes isoladamente consideradas, assim a Macroeconomia se preocupa com o que determina o produto nacional.
	A economia nasceu da preocupação em estudar o crescimento econômico e a repartição do produto social. Essa preocupação com o todo perde força no século XIX, passa-se a se preocupar com o comportamento dos agentes econômicos (consumidores e empresas). 
	É a partir da Teoria Geral de Keynes que ganham contornos definitivos os conceitos fundamentais da contabilidade social, bem como a existência de identidades no nível macro e a relação entre os diferentes agregados.
11.1.1 Conceitos básicos: o valor adicionado, renda e dispêndio
	A multiplicidade de transações que compõe a vida econômica, a diversidade de agentes envolvidos e as diferentes categorias de fluxos resultantes foram, entre outras, as dificuldades que exigiriam esforços de classificação e sistematização, bem como de uniformização de bases conceituais.
	A classificação dos agentes econômicos em unidades familiares, empresas e governo resultou destes trabalhos de sistematização. Também resultou deles a compreensão da interdependência dos fluxos de produção, de geração de renda e de dispêndio, a diferenciação entre consumo e a acumulação, a identificação dos setores e subsetores em que as atividades econômicas podem ser classificadas e a tipificação dos seus resultados.
	Dos conceitos básicos que resultam desse trabalho sistematizador um dos mais importantes é o de valor adicionado. Esse conceito é um ponto de partida para a descrição e compreensão dos sistemas de cálculo agregativo. Ele tem a ver com uma diferenciação essencial entre os fluxos de produção e o conceito macroeconômico de produto. E é fundamental para contornar um dos problemas cruciais do cálculo macroeconômico, o da dupla contagem dos bens e serviços intermediários, que são utilizados no processo de outros bens e serviços, que por sua vez podem não ter, ainda, a destinação final do consumo e da acumulação.
	A produção é um fluxo de processamento, em cujas extremidades se encontram suprimentos e saídas. As empresas são os agentes econômicos que realizam esse processamento. Na complexa teia das relações de produção que se estabelece nas modernas economias, não há uma só empresa auto-suficiente. Independentemente das estruturas de mercado de que participa ou das atividades a que se dedica, toda empresa depende de alguma forma de suprimentos, procedente de outras empresas. A empresa k recebe suprimentos de a, b,...,n, sob a forma de bens e serviços de utilização intermediária. Processa insumos recebidos e da saída a produção resultante.
	Entre os valores das saídas e dos suprimentos há, sob condições normais, uma diferença positiva, que se define como valor adicionado pela empresa. Este valor, é o considerado para cálculo do produto agregado. Valor adicionado e produto são, assim, sob óptica macroeconômica, conceitos equivalentes. O produto nacional, depurada das transações múltiplas, resulta da soma dos produtos ou dos valores adicionados por cada uma das empresas que compõem o aparelho de produção da economia nacional.
Valor adicionado – é o cálculo do que cada ramo de atividade adicionou ao valor do produto final, em cada etapa do processo produtivo;
Produto nacional – resulta da soma dos valores monetários de todos os bens finais produzidos na economia em determinado período;
Renda nacional – é o total de pagamentos feitos aos fatores de produção que foram utilizados para a obtenção desse produto (salários, aluguéis de terras, juros, lucros);
Bens finais – são os bens que são vendidos para o consumo ou utilização final;
Despesa nacional ou Dispêndio nacional - é o gasto dos agentes econômicos com o produto nacional.
O valor adicionado está diretamente relacionado ao segundo conceito macroeconômico básico, o da renda nacional (ou de remunerações pagas aos fatores de produção mobilizados pelas empresas).
	A geração do produto nacional ocorre simultaneamente com os pagamentos que totalizam a renda nacional. Isto porque produto e custo dos fatores são, também, expressões equivalentes.
A acumulação esta ligada ao processo de formação de capital, a acepção macroeconômica de investimento e, genericamente, aos acréscimos líquidos na capacidade nacional de produção. Constituem dispêndios tipificados como acumulação, as edificações e as aquisições de máquinas e equipamentos.
	Assim, os bens e serviços produzidos destinam-se a duas grandes categorias de dispêndio: o consumo e a acumulação.
	A soma do consumo e da acumulação, esta representada pelos investimentos em bens de capital, é igual ao dispêndio nacional.
	A renda, o produto e o dispêndio nacional são expressões contabilmente equivalentes. São três abordagens diferentes, ou caminhos diferentes de avaliação, que conduzem a mensurações iguais. Para que esta tríplice igualdade se realize, o total dos investimentos em acumulação deve igualar-se ao total da renda poupada, não consumida.
	
11.1.2 Os fluxos do produto
	Empregando os conceitos macroeconômicos básicos de valor adicionado, produto, renda e dispêndio, vamos considerar uma hipótese simplificada de economia nacional, constituída apenas por duas categorias de agentes econômicos - empresas e unidades familiares. Nesta primeira aproximação simplificada, não ha governo e não ocorrem, também, transações econômicas com outras nações. Esta hipótese é usualmente definida pela expressão economia fechada sem governo.
	O produto nacional é expresso pela diferença entre o valor total das saídas dos bens e serviços produzidos e o valor dos fornecimentos intermediários. A soma do valor dos bens e serviços finais produzidos é igual à totalização dos valores adicionados. Nem poderia ser outro o resultado, pois, conceitualmente, o produto nacional expressa a soma dos bens e serviços finais produzidos pela economia. Tanto por um critério como por outro, as transações intermediárias são excluídas, evitando-se contagens múltiplas.
11.1.3 Os fluxos da renda
	O segundo caminho para o cálculo do agregado macroeconômico do produto nacional é a abertura do valor adicionado, segundo os custos dos fatores que o totalizam. Trata-se da totalização dos fluxos de renda gerados internamente pelas empresas, durante o processamento da produção e pagos às unidades familiares, detentoras dos recursos, sob a forma de salários, aluguéis, arrendamentos, juros e depreciações e lucros.
	Estes pagamentos totalizam os custos dos fatores, diferenciando-se dos pagamentos por transações intermediárias que se referem aos custos de suprimentos.
	
As depreciações têm o significado de reduções de riqueza acumulada. Elas indicam o valor estimado do desgaste, da obsolescência e dos danos acidentais aqueles que estão sujeitos os bens de capital mobilizados no processamento da produção. São lançadas nas estruturasde custos das empresas, como mecanismos de alto ressarcimento pelo processo de desgaste a que os bens de capital investidos estão sujeitos ao longo do tempo. Por esse motivo as depreciações são deduzidas dos investimentos brutos, para a aferição dos investimentos líquidos. E são também deduzidas do produto nacional, para se chegar ao conceito de produto nacional líquido. Na realidade, este último conceito, equivale ao de renda nacional ao custo dos fatores, ou seja, a renda agregada efetivamente recebida pelas unidades familiares em uma economia fechada sem governo.
11.1.4 Os fluxos do dispêndio
	O terceiro grande fluxo macroeconômico que completa a hipótese simplificada da economia que estamos desenvolvendo é o do dispêndio. Dispêndio é a diferença entre renda nacional e consumo.
	O produto nacional menos as depreciações é igual ao produto nacional líquido, que equivale a renda nacional. Uma parte desta renda é consumida e outra poupada. A poupança e a depreciação, na hipótese simplificada adotada, são às duas fontes do processo de acumulação que, somando ao consumo, totaliza o dispêndio nacional.
11.2 Formação de Capital: Poupança e Investimento
	
	Até o presente momento não consideramos que as famílias estão preocupadas com o futuro e por isso poupam e que as empresas produzam bens de capital que aumentam a capacidade produtiva da economia.
Poupança agregada (S) – é a parcela da renda nacional que não é consumida no período. 
S = RN – C
Poupança – é o ato de não consumir no período, deixando para consumo futuro.
Investimento agregado (I) – é o gasto com bens que foram produzidos, mas não consumidos no período, e que aumentam a capacidade produtiva da economia para os períodos seguintes.
Investimento – é composto pelo investimento em bens de capital (máquinas e imóveis) e pela variação de estoques de produtos que não foram consumidos.
Investimento total = investimento em bens de capital + variação de estoques
11.3 Outra Medidas Agregadas
Produto nacional bruto (PNB) – considera o total geral de bens e serviços finais produzidos pela economia;
Produto nacional líquido (PNL) – considera somente a produção de bens finais, descontando o que foi produzido para repor o estoque de capital consumido (depreciado);
Depreciação – consumo do estoque de capital físico em determinado período.
PNB = PNL + depreciação
	Nas contas nacionais, os fluxos de exportações incluem as vendas de mercadorias para o exterior e as receitas cambiais com serviços prestados a estrangeiros. Os fluxos de importações incluem as compras de mercadorias, as despesas cambiais com serviços adquiridos de estrangeiros e os dispêndios das representações diplomáticas da nação no exterior. Já os pagamentos e recebimentos pelo emprego de fatores de produção incluem remunerações como salários, os juros, arrendamentos e aluguéis, patentes e de direitos autorais e lucros, remetidos ou recebidos do exterior, como contrapartida pela utilização interna de recursos pertencentes a estrangeiros.
	O resíduo final desses fluxos é o saldo do balanço internacional de pagamentos em transações correntes.
	Em um modelo completo de economia aberta diferenciam-se os conceitos agregados de interno e de nacional. 
	Internos são os produtos e a renda gerados dentro do território econômico de um país; de igual forma. Nacionais são os produtos gerados pelos recursos de propriedade de uma nação, os fluxos de renda por ela apropriados independentemente das bases territoriais onde ocorrem.
Produto Interno bruto – renda devida à produção, dentro dos limites territoriais do país.
Portanto, 
PIB = PNB + renda líquida enviada ao exterior.
Podemos medir o produto nacional a preços de mercado ou a custo de fatores de produção. O produto nacional a custo de fatores não incide impostos indiretos e a preços de mercado nada mais é que o produto nacional a custo de fatores mais os impostos indiretos.
Por fim, temos a renda disponível do setor privado que é o quanto o setor privado da economia teve a seu dispor como resultado da atividade econômica em determinado período. Partimos da renda nacional e deduzimos os tributos diretos, tais como Imposto de Renda (IR), contribuições para o INSS, etc, acrescentamos as transferências do setor público para o setor privado (aposentadorias, subsídios) temos a renda disponível ou renda pessoal disponível.
Exemplo: Instrumentos para medir o desempenho da economia - Renda e Produto
	Renda
	Produto
	Salários
	800 
	Soja
	600
	Arrendamento de terra
	80
	Trigo
	400 
	Juros pago aos Bancos
	20
	
	
	Lucro
	100 
	
	
	Total
	1.000
	Total
	1.000 
*Valores em milhões de Reais.
Valor Adicionado
	Estágio da produção
	Vendas no período
	Custo da M.P. Útil. Produção
	Valor Adicionado
	Madeira
	60
	
	60
	Papel
	80
	60
	20
	
	
	
	
	Corantes
	50
	
	50
	Tintas
	100
	50
	50
	
	
	
	
	Livros
	200
	100
	20
	
	
	
	
	Total
	490
	290
	200
*Valores em milhões de Reais.
Formação de capital ocorre quando RN > C , então: S = RN – C
Reforçando os conteúdos: Medidas Agregadas
Produto Nacional Bruto (PNB) = Produto Nacional Líquido (PNL) + Depreciação. O PNB é o resultado da soma de todos os produtos de consumo final produzidos por brasileiros. Dentro desta produção esta também o que produzimos para repor o que é depreciado.
Produto Interno Bruto(PIB) = PNB - Renda Líquida Enviada ao Exterior. O PIB é o resultado de toda a produção realizada dentro do território nacional. Ao retirarmos a renda paga para o exterior, seja através de juros, salários, aluguéis, e somarmos o que os brasileiros receberam de renda do exterior temos PNB. Quando temos exportações estas devem ser somadas pois fazem parte do que foi produzido internamente e as importações subtraídas pois não fazem parte do que foi produzido internamente.
PNB preços de mercado(pm) = PNB custo dos fatores (cf) + impostos indiretos. O PNB pm é o valor pago incluindo os impostos cobrados pelo Governo, como ICMS, IPI, etc. Se retirarmos estes impostos teremos o valor pago aos fatores de produção, terra, máquinas, mão-de-obra, sem impostos.
Um problema que pode surgir com a utilização destes instrumentos de medida da economia é em mensurar a atividade através do tempo. Neste sentido veremos abaixo um exemplo de valores reais e nominais.
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No país Faelandia, no ano 2001 temos uma produção total de F$ 245.600,00, a preços do ano seguinte 2002 temos uma produção de F$ 261.200,00, um aumento no valor da produção de 6,35%. 
	Percebemos que não houve alteração na quantidade de itens produzidos somente uma alteração nos preços dos itens, aumento geral no nível de preços de 6,35%.
	Produção do País Faelandia no ano 20001
	Produto
	Quantidade (q1)
	Preço (P1)
	Total
	Carros
	100
	2.000
	200.000
	Liquidificadores
	30
	20
	600
	Motos
	50
	800
	40.000
	Soja (Ton.)
	10
	500
	5.000
	
	
	Total
	245.600
	Produção do País Faelandia no ano 20001 com preços de 20002
	Produto
	Quantidade (q2)
	Preço (P2)
	Total
	Carros
	100
	2.000
	200.000
	Liquidificadores
	30
	40
	1.200
	Motos
	50
	1.000
	50.000
	Soja (Ton.)
	10
	1.000
	10.000
	
	
	Total
	261.200
	Agora supomos no ano 2002 um aumento na quantidade produzida com preços reajustado.
	Produção do País Faelandia no ano 20002
	Produto
	Quantidade (q3)
	Preço (P3)
	Total
	Carros
	200
	2.000
	400.000
	Liquidificadores
	60
	40
	2.400
	Motos
	50
	1.000
	50.000
	Soja (Ton.)
	10
	1.000
	10.000
	
	
	Total
	462.400
Aumento Real = ∑ P2 . q1 = 2000.100 + 40.30 + 1000.50 + 1000.10 = 261.200 = 1,0635
		 ∑ P1 . q1 2000.100 + 20.30 + 800.50 + 500.10 	 245.600
Aumento Real = (1,0635 ) . 100 = 106,35
Neste ano de 2002 tivemos um produto de F$462.400,00, se descontarmos o aumento no nível de preços teremos o valorreal produzido pela economia de:
462.400 = 434.790,78 ou seja, 6,35% menor que o valor nominal (462.400). 
	106,35
Qual o crescimento alcançado por esta economia no segundo ano? Conseguimos verificar o valor real que a produção alcançou da seguinte forma:
	434.790,78 = (1,7703 – 1) * 100 = 77,03% de aumento real no produto do país.
	245.600
11.4 Problemas com as Medidas de Renda e produto
	Quando se mede o desempenho de uma economia relativo a renda e produto, o que se quer fazer é avaliar o bem-estar atingido pela sociedade por meio da atividade econômica, porém não podemos associar produto e bem-estar.
	Os preços utilizados na avaliação de todos os bens finais muitas vezes não reflete o que seria uma medida de contribuição para o bem-estar, como no caso das empresas monopolistas. 
	Outro tipo de problema que pode tornar o produto nacional não o melhor indicador de bem-estar, são as externalidades (fumaça expelida, aumento na temperatura dos rios, etc.).
	Um terceiro problema na utilização de renda e produto como medidas de bem-estar é que nem todas as parcelas da economia crescerão igualmente, o que nos levaria a um sistema de ponderações para avaliar o desempenho global. 
EXERCÍCIOS - MEDINDO O PRODUTO NACIONAL E OS AGREGADOS MACROECONOMICOS
É o somatório de todas as transações que são realizadas pelas entidades que intervêm no processo produtivo da economia. E as entidades são os agentes econômicos. E os agentes são as empresas, as famílias, o governo e o resto do mundo.
Para se entender a formação do produto e da renda nacional, é bom lembrar os fatores de produção. Por isso inicia-se com o Fluxo Circular da Renda.
As duas identidades básicas:
a) O gasto total é igual à renda total 
b) A produção total é igual a venda total
São mostradas no Fluxo Circular da Renda.
As famílias são as proprietárias de todos os fatores de produção, são as que fornecem a mão-de-obra, terra, capital e propriedade para as firmas- esse é o fluxo "A" Estas recebem salários, aluguéis, juros e lucros- esse é o fluxo "B". As firmas fornecem bens e serviços para as famílias - esse é o fluxo "C". As famílias compram os bens e serviços - seus gastos são o fluxo "D".
Nesse processo são identificados dois fluxos: Um de produto (bens e serviços) e outro de renda (salários, aluguéis, juros e lucro). Isso é o que ocorre diariamente na economia.
O que se percebe, com o estudo do Fluxo Circular da Renda é que há uma equivalência entre o fluxo de dispêndio de bens e serviços finais e o fluxo da remuneração dos fatores produtivos. Daí surge a identidade onde Produto é equivalente a renda.
O objetivo é contabilizar a produção de um determinado país, durante um certo período de tempo, admite duas formas de analise.
	- GASTOS, somar todos os gastos com bens e serviços das famílias, firmas, governos e estrangeiros. PNB= C +1 + G + NX
	- RENDA, um modo de calcular a renda total é somar a renda de cada tipo de fator, fazendo dois ajustes:
Subtraímos a depreciação do PNB para considerar que o estoque de capital se desgasta, um pouco todos os anos.
Depois são subtraídos os impostos indiretos das firmas, que incluem o	impostos sobre vendas e outros não baseados na renda.
Isso nos mostra a fórmula: PNB - Depreciação - Impostos indiretos = RN
Onde a Renda nacional = salários + aluguéis + juros + lucros.
Exercícios:
FÓRMULAS A SEREM USADAS:
1) Produto Nacional Bruto (PNB) = C + Investimento bruto + G + NX
2) Produto Nacional Líquido (PNL)= PNB - Depreciação e/ou PNL= C +Investimento Líquido + G + NX
3) Investimento Líquido= Investimento bruto - depreciação
4) Renda nacional (RN)= PNL - Impostos indiretos das firmas e/ou RN= soma fator pagamentos.
5) Renda Pessoal(RP) == RN - contribuições do seguro social - imposto de renda das corporações - lucros não distribuídos das corporações + pagamentos de transferência. E/ou RP= Renda familiar.
6) Renda Pessoal Disponível (RD)
a) RD = RP - Imposto da pessoa física
b) RD = Renda familiar pós impostos.
c) RD = despesa com consumo + poupança pessoal+ pagamentos de juros para firmas.	 d) RD = RN - lucros da corporação - impostos + receita pessoal de dividendos+ juros pagos pelo governo + pagamentos de transferência do governo e firmas para as famílias.
Renda nacional é igual a renda total que é igual ao dispêndio total, daí teremos:
Renda Nacional =G + I + G + NX
Numa economia sem governo e sem comércio exterior, têm-se a poupança = Investimento.
O investimento real (inclusive aumento de estoques) sempre é igual à poupança se, e somente se, não houver setor governamental e comércio exterior.
1- Com os dados da tabela abaixo, calcule o PN real, bem como a sua variação percentual a cada ano.
ANOS PN p/correntes 	∆% dos preços	PN real 	∆% anual do PN real
T0 		543.087 	100,0 	 	 
T1		705.449 	121,98 	 	 
T2 		774.961 	109,12 	 	 
T3 		807.771 	104,34 	 	 
T4 		787.720 	102,49 	 	 
T5 		531.135 	108,43 	 	 
T6 		593.758 	105,27
2- Considere que no mês base o preço médio de uma cesta básica seja R$ 500,00, e nos meses subseqüentes seja R$510,00, R$ 520,00 e R$ 530,00. Obter a taxa de inflação de cada mês, em relação ao mês anterior.
3- A tabela seguinte resume as avaliações, em bilhões de unidades monetárias e referentes a determinado ano, da remuneração dos fatores, das depreciações, dos impostos indiretos e dos subsídios de determinada economia.
Categorias	Bilhões de u.m.
Salários	2.300
Aluguéis	150
Juros	50
Lucros	200
Depreciações	190
Impostos Indiretos	470
Subsídios	60
Calcule, para essa economia; a) O Produto Nacional a custo de fatores e b) O Produto nacional a preços de mercado.
4- Quatro diferentes economias, A,B,C e D, apresentam os seguintes agregados, expressos na mesma unidade monetária e referente a igual período:
Categorias					A	B	C	D
Produto Nacional a custo de fatores		100	1800	550	2400
Depreciações					10	150	30	200
Produto nacional a Preço de mercado		130	2100	700	2900
Com base nestes dados: a) Calcule, o valor dos impostos indiretos líquidos de cada uma das quatro economias, b) Determine, em relação ao Produto Nacional a preços de mercado, qual a economia apresentou a mais alta % de pressão tributária indireta liquida. 
5- Com os dados da tabela abaixo, calcule o Produto Nacional real, bem como sua variação % a cada ano. Registre os resultados dos cálculos nas duas últimas colunas da tabela:
	Anos
	PN a preços correntes
	Ìndices de Variação preços
	PNreal a preços do ano base
	Variação anual % do PNreal
				 
T0		75.000 		100,0 	 	 
T1		81.000 		110,1 	 	 
T2	 	84.000 		112,0 	 	 
T3 		98.000 		120,0 	 	 
T4 	 103.500 		127,5 	 	 
T5 	 108.000 		130,4 	 	 
6- Considere os seguintes dados:
	Anos
	PN a preço correntes
	Deflatores
	PNreal 
	População total
	Renda percapita
	Produto Real percapita
A1	150 000	100 	 				75 	 	 
A2 	168 000 	105 	 				80 	 	 
Calcule o PNreal e a renda per capita. bem como o crescimento percentual do produto real per capita do ano a2 em relação ao ano a1.
11.5 Problemas com valores reais e nominais
	Para medirmos o desempenho da economia temos que levar em conta que temos variações de preços que não agregam ao produto nacional.
	Para alcançarmos o valor real do produto nacional devemos descontar esses aumentos, o que podemos dizer que seria descontarmos a inflação.
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12 Contabilidade Nacional
	Contabilidade Nacional é o registro contábil da atividade econômica de um país, num dado período (normalmente, um ano). É uma técnica que se preocupa com a definição e os métodos de quantificação dos principais agregados macroeconômicos, como produto nacional, consumo global, investimentos, exportações, entre outros. 
12.1 Sistema de Contas Nacionais
	É um regime de contabilidade internacional utilizado para avaliara economia dos países. O Sistema de Contas Nacionais é dividido em 4 contas básicas: Produto Interno Bruto, Renda Nacional Disponível Líquida, Transações Correntes com o resto do mundo, Conta Capital.
Produto Interno Bruto (transações das unidades produtoras) – é o pagamento das empresa aos fatores de produção, é a Renda Interna Bruta a custo de fatores. Se somássemos impostos indiretos e subtraíssemos subsídios teríamos o PIB pm;
Renda Nacional Disponível Líquida ( transações das famílias e governo, como apropriadores da renda) - parte as famílias consomem e parte o governo consome (C, G), e parte é poupada (S) o saldo;
Transações Correntes com o resto do mundo – são os gastos dos estrangeiros com nossos produtos e serviços (balança comercial), rendimentos e transferências recebidas (rendas, donativos recebidos) balanço de renda;
Balança comercial – exportações de bens (importações de bens);
Balança de serviços – esportações de serviços (importações de serviços);
Renda de fatores – Receitas (despesas)
Transferências unilaterais – Transferências recebidas do exterior (transferências enviadas para o exterior);
Conta Capital – Capital investido por estrangeiros;
Investimento estrangeiro direto;
Empréstimos;
Financiamentos;
Capitais de portfólio;
	O resultado alcançado com a soma dos resultados da conta Transações Correntes com o resto do mundo e Conta Capital, é o Balanço de Pagamentos.
�
13 Determinantes da Oferta Agregada e Oferta Agregada
Oferta Agregada
	As empresas respondem aos acréscimos de demanda por meio de um aumento da produção física, ou simplesmente elevando os preços, ou também, por meio de uma combinação de ambos. Para simplificar a análise, esqueçamos o último caso e fiquemos com os extremos. O primeiro caso corresponde a uma situação de desemprego de fatores de produção, tal que o produto pode aumentar em resposta ao acréscimo de fatores sem contudo, variar o nível de preços da economia. O segundo caso corresponde a uma situação de pleno emprego dos fatores de produção, tal que, pela utilização eficiente de todos os recursos disponíveis para se empregar o produto, não mais pode crescer em resposta aos estímulos da demanda, mas apenas o nível geral de preços da economia tenderá a subir. Essa tendência contínua e sustentada de elevação de todos os preços de bens e serviços da economia chama-se “inflação”. 
	A oferta agregada ajusta-se às expansões e contrações que porventura venham ocorrem aos componentes da demanda agregada. Assim sendo, todas as flutuações no nível de consumo, investimento, despesas governamentais e exportações far-se-ão refletir nos níveis de produção e emprego da economia nacional.
Demanda Agregada
	A demanda agregada constitui-se nos dispêndios da coletividade em bens e serviços de consumo (C), investimento (I), despesas governamentais (G) e exportações (X). Observe-se que, para se obter a renda nacional, deve-se subtrair o montante total das importações do país (M), pois o mesmo encontra-se contabilizado, fazendo parte de cada um dos dispêndios nacionais.
	A demanda nacional agregada (yd)
yd = C + I + G + X – M
A Renda Nacional de equilíbrio será determinada por meio da introdução gradativa de cada um dos componentes da demanda agregada.
14 Renda Nacional de equilíbrio
A renda nacional de equilíbrio será determinada através da introdução gradativa de cada um dos componentes da demanda agregada.
 
14.1 O consumo nacional privado (C)
	Imaginemos uma economia muito simples, onde se consome tudo o que for produzido. Neste caso, não há formação de estoques, o capital produtivo é indepreciável, não existe governo nem comércio exterior.
Partindo do pressuposto que os empresários procuram ajustar seus níveis de produção e de emprego aos níveis de consumo das famílias, devemos investigar o que determina os gastos em consumo das famílias.
A renda é o fator que, isoladamente, tem maior influência na determinação do consumo. A relação entre consumo e renda é relativamente estável e crescente.
C = C(y) é a função o consumo. Podemos também representar através da seguinte função linear:
C = a + by
a = consumo mínimo das famílias
b = Propensão Marginal a Consumir (PMC)
	A PMC equivale à relação entre um acréscimo no consumo desejado em decorrência de um acréscimo na renda das famílias
b = Acréscimo no consumo / acréscimo na renda (b=∆C/∆y)
Lembrando que, nesta situação tudo que é produzido é consumido então, a PMC determina quanto o consumo aumentará em função da sua renda. Caso tivéssemos uma renda igual a y = 100, nosso consumo seria de C = 100, portanto se nosso consumo mínimo fosse de 20 teríamos uma propensão marginal a consumir de:
C= a + by => 100 = 20 + b.100 => 80 = 100b => b=0,8 neste caso a equação do consumo será C = a + 0,8y.
		
PMC varia de 0 a 1.
	A renda nacional de equilíbrio se dará através de:
ye = (1/1-b) . a
14.2 O investimento nacional privado (I)
	Poupança nacional corresponde à parcela da renda nacional não gasta em bens e serviços de consumo produzidos na economia. A poupança também é fortemente influenciada pela renda, e obtemos subtraindo o consumo da a renda.
S = y – C
como C = a +by então temos S = y – a + (1 – b)y
	Os empresários produzem uma determinada quantidade de produtos e quando esta quantidade é maior do que a consumida, ocasiona a falta de recursos para o pagamento dos compromissos assumidos. Neste momento os empresários recorrem aos empréstimos correspondentes ao volume de poupança realizada pela coletividade, a fim de financiarem investimentos em estoque (produção não vendida). Desta forma defini-se o investimento como a parcela do produto nacional não consumida.
	Então S = I, temos que Poupança é igual a o investimento.
A renda nacional de equilíbrio se dará através de:
ye = (1/1-b) . (a + I)
	Caso os empresários desejassem aumentar em 1 milhão seu investimento dentro o que aconteceria com a renda nacional de equilíbrio? 
Função Poupança: S = -10 + 0,2y
Condição de Equilíbrio: S = I
Investimento Autônomo: I = Ii + ∆I = 10 + 1 = 11
Solução: ye = (1/ 0,2) . (10 + 10 +1) = 5 . (10 + 11) = 105
Percebemos neste momento que o investimento de 1 milhão a mais gerou um acréscimo na renda de 5 milhões, isso devido ao multiplicador de investimentos, qual denominaremos como k = 1 / 1-b ou 1/ 1- PMC ou 1 / PMS.
No caso do exemplo acima o multiplicador correspondente é 5 ou seja, K = 1 / 0,2 = 5.
14.3 Os gastos do governo (G)
	As despesas de investimento do governo, tais como construção de estradas, escolas, etc, também possuem um caráter, além de social, multiplicador da renda. O efeito multiplicador, acontece através da expansão da demanda secundária de bens e serviços de consumo.
	Como sabemos os gastos do governo (G) são financiados pela arrecadação de tributos (T), o que influência na renda, apresentando mais um conceito o de renda disponível, que seria a renda total menos os tributos, logo a função consumo se altera para:
C = a + b (y -T)
Temos então que yd = C + I + G e ye = (1/1-b) . (a + bT + I + G)
14.4 Exportação e de Importação 
	Adicionando a demanda por exportações e importações completamos nosso modelo macroeconômico.
yd = C + I + G + (X – M),
como podemos perceber na fórmula acima, temos o acréscimo do saldo das exportações (X) menos importações (M), conceito este equivalente ao balanço das transações correntes).
	As exportações tem um efeito positivo no nível de renda interna, pois, para se atender à demanda dos estrangeiros pelos nossos produtos, os empresários devem aumentar a produção e o emprego dos fatores disponíveis do país, efeito contrário causado pelas importações onde o efeito multiplicador de renda se dá nos países de origem.
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15. OS BLOCOS ECONOMICOS
	Resultam do movimento de aproximação econômica entre dois ou mais paises com o propósito de estabelecer um espaço econômico comum,mediante a conformação de zonas de livre comercio, com a circulação de bens, sem tarifa; a consolidação de uniões aduaneiras, com o estabelecimento de tarifas externas comuns, ate formas mais avançadas de coordenação macroeconômica, uniformalização cambial e fiscal, e concentração política em Parlamentos e Cortes de Justiça com poderes supranacionais.
	Os Blocos Econômicos promovem as principais características da globalização- diversificação e aceleração dos fluxos de capitais, interpenetração das economias, convergências dos valores e padrões culturais- porem em espaços reduzidos. Trazem a vantagem do risco diminuído, uma vez que, estão sujeitos a um controle por parte de seus
integrantes, diferentemente da globalização.
	São um poderoso meio para o implemento da ordem econômica dos Estados, pois, alem de aproximar economias aumentando o fluxo de comercio, servem como experiência no trato econômico internacional.
1. UNIAO EUROPEIA:
	Composta por 15 paises- Portugal, Espanha, Franca, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Dinamarca, Alemanha, Itália, Grécia. Reino Unido, Irlanda, Suécia, Finlândia, e Áustria( estes três últimos a partir de 1995)- e o único bloco que visa uma unificação política e financeira mais explicita, como por exemplo, a adoção do Euro como moeda única, implantada em 1999 e que ate 2002 substituirá a moeda local dos paises-membros. Formou-se a partir de 1992, de acordo com o Tratado de Maastricht (1991)- que ratificou o Ato Único Europeu(1995)- e que definiu os rumos da economia européia, bem como sua expansão para o Leste Europeu, Oriente Médio e África. A Europa unificada e uma estratégia capitalista para superar a crise econômica e enfrentar a concorrência em nível mundial.
2. NAFTA - NORTH AMERICAN FREE TRADE AGREEMENT
	Reúne EUA, Canadá e México e entrou em vigor em 1994. A unificação européia e o crescimento do bloco asiático aceleraram a formalização do NAFTA. Assim, os EUA articularam-se com os seus vizinhos imediatos - 0 Canadá como uma extensão da economia
estadounidense e o México como um potencial mercado consumidor de um pais subdesenvolvido porem industrializado. Ao mesmo tempo, os EUA buscam o estabelecimento mais 'imediato da Associação de Livre Comercio das Américas- ALCA- projetado para 2005,com 34 paises exceto Cuba. Tem encontrado resistência dos paises do
Mercosul.
3. MERCOSUL-MERCADO COMUM DO SUL : 
	O Tratado de Assunção (1991) formalizou a constituição do Mercosul para vigorar a partir de 1995 e foi assinado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Este mercado cada vez mais reafirma sua vocação neoliberal, abandonando a idéia de uma política econômica protecionista que vigia ate o inicio da década de 90. Prevê a redução gradual das tarifas alfandegárias entre seus membros ate sua completa eliminação. O Mercosul mais Chile e Bolívia formam uma zona de livre-comércio no Cone Sul da América Latina. Assim, os paises do Mercosul ganham uma saída para o Oceano Pacifico e o Chile para o Oceano Atlântico, vantagem aproveitada pelo pais interior Bolívia.
4. BLOCO DO pacifico
	Apesar de não corresponder a uma aliança econômica sustentada por algum tratado ou similar, como nos outros blocos, é uma região que esta sob influencia direta do Japão. O crescimento econômico japonês notadamente a partir de seu milagre no inicio dos anos 60, fez com que o pais expandisse sua economia em direção a sua periferia imediata e seus investimentos proporcionaram a industrialização no leste e sudeste asiáticos. Igualmente o Japão articula-se com sua periferia rica da Oceania- Austrália e Nova Zelândia- paises desenvolvidos que possibilitem o investimento japonês. A Austrália e importante centro exportador de Matérias-primas para a região de âmbito do bloco.
5. OUTROS ORGANISMOS ECONOMICOS
ASEAN : Associação das Nações do Sudeste Asiático- Brunei, Cingapura, Filipinas, Indonésia, Malásia e Tailândia. 
APEC: Associação de Cooperação Econômica da Ásia e do Pacifico- EUA, Canadá,
México, Chile, Japão, Austrália, Nova Zelândia, Brunei, Hong-Kong, Indonésia, Coréia do Sul, Malásia, Papua Nova Guine, Cingapura, Taiwan e Tailândia (em 1996 realizou 46% do comercio exterior mundial, 56% da produção industrial e detinha 37% da população do planeta).
AELC : Associação Européia de Livre Comercio - Noruega, Islândia, Suíça e Liechtenstein( articulados com a União Européia no Espaço Econômico Europeu).
BRASIL:
	
“Efetivamente, a estratégia brasileira diante das tendências de globalização e de regionalização tem sido claramente favorável ao "regionalismo aberto", ou seja, à complementação da defesa e da política do multilateralismo com o aprofundamento dos vínculos de interdependência entre os paises da região. Através do Mercosul e, mais recentemente, através da iniciativa da Área de Livre Comercio Sul Americana (ALCSA).”
						 Prof. Beky Moron de Macadar
	Podemos concluir que, no presente, seria muito temerário afirmar que exista alguma evidencia histórica, estado ou literatura que possa indicar que:
- 0 processo de internacionalização da economia, tenha caráter ou conotação ideológica e política;
- Seja uma ameaça de desequilíbrio sócio, econômico e político da humanidade.
A globalização poderia estar sinalizando:
- Uma nova ordem econômica mundial;
- Um processo de mudança de paradigmas;
- O declínio de dois séculos de industrialização e de organização capitalista;
- O alvorecer de novos tempos nas relações entre as nações.
	Com o fim do conflito Norte e Sul ou capitalismo e comunismo, a internacionalização da economia e a interdependência dos mercados regionais poderão se transformar em grande potencial para o equilíbrio da paz mundial. O avanço do conhecimento humano, o progresso das pesquisas tecnológicas, o desenvolvimento de novos produtos, a expansão da produção e do comércio mundial, poderão igualmente estar criando oportunidade e capacitação competitiva para as empresas e para as nações no cenário internacional.
	Do ponto de vista histórico, a globalização e, muito provavelmente o resultado da evolução da organização econômica e dos diferentes modos de produção. Da pré-história aos dias atuais. Da economia primitiva a economia pós-industrial ou pós-capitalista, o homem sempre buscou a sua expansão no planeta, reduzindo o tempo e o espaço com a evolução dos meios de comunicação e transportes.
Os momentos de transição ou ponto de mutação na historia econômica, política e social da humanidade foram muitos. À medida que o conhecimento e o avanço técnico aumentam, a distancia entre os fatos históricos importantes diminui. O estreitamento de tempo/espaço entre as mudanças e transformações poderão dificultar cada vez mais a analise dos fatos. Anexo 1
16. Influências na decisão de consumir
	A renda disponível é sem dúvida, o fator que mais influência tem na determinação das despesas em consumo. Entretanto, na medida em que se vai diminuindo o espaço de tempo de análise em que ocorrem variações no consumo, maior é a influência de outras variáveis sobre as decisões de consumir dos indivíduos da coletividade.
Taxa de Juros – existe uma velha idéia clássica que supõe ser racional os consumidores pouparem mais quanto maior for a taxa de juros, consequentemente consumindo menos;
Expectativas Futuras de Preços e Renda – É bastante lógico que a população aumente seu consumo, se sua expectativa seja que haja um aumento de preços ou um aumento na renda futura;
Crédito ao Consumidor – Condições facilitadas de crédito, estimulam os consumidores a aumentar suas despesas de consumo, principalmente de bens duráveis;
Distribuição de Renda – Uma distribuição de renda das pessoas ricas para as mais pobres pode estimular o consumo, já que a PMC é maior destes últimos;
Estoque de Bens Financeiros – Variações no valor do estoque dos ativos financeiros (ações, títulos do governo, moeda, etc) podem levar seus possuidores a mudar seus níveis de consumo. 
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17. MoedaA moeda tem um papel fundamental em nossa sociedade, seu impacto se da diretamente em um conjunto de instituições e instrumentos que cumprem funções importantes, tais como:
a transferência de recursos entre unidade superavitárias e unidades deficitárias;
a promoção do desenvolvimento;
o aumento da liquidez de ativos reais;
a mudança de características de ativos financeiros;
o ajuste do preço dos ativos ao risco;
o aumento da eficiência produtiva dos recursos reais da economia;
a existência de um canal para a condução da política monetárias.
	Dentre as instituições temos o Banco Central, os bancos comerciais e múltiplos, as corretoras outras instituições governamentais e privadas. Podemos dividi-los em:
Financeiros – papel moeda, depósitos à vista, opções, futuros, etc...
Política econômica - taxa de redesconto, operações de mercado aberto, alíquota dos depósitos compulsórios dos Bancos Comerciais, etc.
17.1 Moeda como:
Meio de troca;
unidade de conta;
reserva de valor;
17.2 Moeda – Qualidades e Estágios
Qualidades:
aceitação ampla
baixa perecibilidade
divisibilidade
Estágios:
Pré-economia monetária ou Escambo
Moeda Mercadoria – Sal, gado, conchas
Moeda Simbólica – imposição legal de aceitação e garantia de valor
Moeda Escritural – depósitos em instituições especializadas
Moeda Sofisticada – registros eletrônicos
17.3 Intermediários financeiros
 
	Os intermediários financeiros, são responsáveis por intermediar recursos entre unidade deficitárias e superavitárias, transformar e repassar alguns riscos existentes.
Estes podem ser divididos em:
bancários – que criam valor;
não bancários.
17.3.1 – Intermediários Bancários
Bancos Comerciais, Caixas Econômicas;
Intermediação financeira – deslocamento de recurso de unidades superavitárias para unidades deficitárias;
Transmutação de ativos – transformar ativos com determinada características de vencimento, volume, risco de crédito, risco de preço e liquidez, em outros tipos de ativos com características diferentes;
Câmara de Compensação – intermediar trocas de moeda ou de liquidez na economia, transferem moeda e fazem pagamentos por intermédio dos bancos.
Não bancários – todas as demais instituições financeiras excetuando os bancos.
Ex.: Bancos de investimento; Sociedades de Crédito, financiamento e investimento (financeiras); Sociedades de Crédito Imobiliários; Sociedades de Arrendamento Mercantil; Sociedades Corretoras e Distribuidoras.
Banco Central - O banco central é o órgão de governo responsável pela emissão monetária. Este pode fazer esta operação quando necessário financiar o déficit público ou pelo contrário com o objetivo de estabilizar a economia.
Funções do Banco Central
Banco dos bancos
Banco do Governo
Executor da política montaria
	O Banco Central do Brasil desde 1999 trabalha com o chamado regime de metas, o banco central deve manter os índices de inflação dentro de certos intervalos de tolerância e para isso utiliza a administração da taxa de juros básica, Selic.
	O BC monitora continuamente o PIB para saber se seu comportamento esta dentro do nível tendencial.Caso exista desvios muito grandes em um momento de expansão como pressões inflacionárias o BC deveria elevar as taxas de juros para reduzir o nível da atividade e manter no intervalo de tolerância das metas. No momento de recessão, quando os empresários tenham dificuldades em aumentar seus preços, o BC pode baixar progressivamente as taxas de juros.
	A expectativa inflacionária só podem ser influenciadas indiretamente. A atuação do BC, intolerante a variações fora das metas, o comprometimento com este resultado pode gerar no mercado expectativas futuras de níveis inflacionários baixos. 
Demanda por moeda
transação
precaução
especulação
Fatores que influenciam a demanda por moeda:
o nível de renda
a taxa de juros
Meios de Pagamento
	Para medir a quantidade de moeda de um país, utiliza-se de conceitos como base monetária, M1, M2, classificando-os qualitativa e quantitativamente através da sua liquidez.
	O sistema bancário, ao empresar o que recebe através dos depósitos do público e permitir a emissão de cheques contra os depósitos à vista ou a prazo, cria o efeito multiplicador da economia.
	O banco recebe um depósito de R$20,00, seu cliente utiliza um cheque para efetuar um pagamento, e o banco empresta estes R$20,00 a alguém, disponibilizando mais meios de pagamento no mercado. 
Depósitos compulsórios - São um percentual sobre os depósitos à vista, a prazo, e de poupança que os bancos repassam obrigatoriamente para o banco central a juros baixos ou nulos. No Brasil, quem fixa esta proporção é o Conselho Monetário Nacional (CMN);
Base monetária - É um conceito físico, é o papel-moeda em poder do público, mas as reservas que os bancos mantém em caixa e depositadas no BC. A base monetária é composta pela moeda-manual (M1), moeda impressa em circulação, mais as reservas dos bancos (M2), ou seja, BM = M1 + M2;
Meio de pagamento – é tudo aquilo que é aceito como meio de pagamento, moeda (dinheiro) em poder do público e depósitos à vista. Os meios de pagamento é o resultado da soma da moeda-manual (M1) e os depósitos à vista (M2), ou seja, MP = M1 + M2.
	É fácil perceber que a quantidade de moeda em circulação, entendendo-se como moeda os diversos níveis de ampliação que sua definição pode alcançar, é muito maior que a quantidade efetivamente emitida pelo banco central, neste ponto o BC tem a possibilidade de atuar com política monetária, como veremos no exemplo a seguir.
	Valor Inicial
	Moeda manual 40%
	Depósitos
	Reserva Bancária 20%
	Empréstimos
	10.000,00
	4.000,00
	6.000,00
	1.200,00
	4.800,00
	4.800,00
	1.440,00
	3.360,00
	336,00
	3.024,00
	3.024,00
	907,20
	2.116,80
	211,68
	1.905,12
	1.905,12
	571,54
	1.333,58
	133,36
	1.200,23
	1.200,23
	360,07
	840,16
	84,02
	756,14
	756,14
	226,84
	529,30
	52,93
	476,37
	476,37
	142,91
	333,46
	33,35
	300,11
	300,11
	90,03
	210,08
	21,01
	189,07
	189,07
	56,72
	132,35
	13,23
	119,11
	119,11
	35,73
	83,38
	8,34
	75,04
	75,04
	22,51
	52,53
	5,25
	47,28
	47,28
	14,18
	33,09
	3,31
	29,78
	29,78
	8,94
	20,85
	2,08
	18,76
	18,76
	5,63
	13,13
	1,31
	11,82
	11,82
	3,55
	8,27
	0,83
	7,45
	7,45
	2,23
	5,21
	0,52
	4,69
	
	
	
	
	
	22.960,29
	7.888,09
	15.072,20
	2.107,22
	12.964,98
O que aconteceria se a taxa do depósito compulsório fosse alterada para 50%.
�PAGE �1�
�Cenários Econômicos – Prof. Marcos Gustavo Picolo

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