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Pintura Paisagista
para iniciantes
Pintura Paisagista
para iniciantes
Introdução
O conteúdo deste pequeno e-
book objetiva esclarecer os 
processos básicos da 
composição de pintura que 
tenha como tema a paisagem. 
Os procedimentos aqui 
descritos servem de guia, 
principalmente, para o artista 
iniciante ou aquele que já pinta 
há algum tempo, porém, não 
obtém bons resultados.
Pintar bons quadros requer 
dedicação e trabalho duro, 
então, siga estes conselhos 
que os resultados virão.
Mas por que eu tenho de 
aprender sobre técnicas de 
pintura?
Bom, você não tem, a menos 
que você ame e deseje ser um 
pintor paisagista competente.
Mesmo que seja uma atividade 
lúdica, nada lhe impede de ter 
conhecimento técnico e 
alcançar um resultado final 
satisfatório. 
O conhecimento necessário 
para as boas práticas de 
pintura neste livro está dividido 
em três categorias, que são: 
modelo, materiais e regras de 
composição.
3
O modelo
O artista figurativo precisa 
de motivação visual para 
compor. Independente do 
tema, ter um modelo é 
importante por alguns 
motivos, entre eles, a 
análise das formas, das 
cores e dos valores e das 
proporções. Esse modelo 
pode ser uma fotografia, 
um modelo natural ou um 
desenho.
Ao transpor esse conceito 
para o gênero paisagista, 
podemos ter como 
referência a fotografia, o 
modelo natural (pleinair), 
entre outros.
Referência fotográfica
A referência fotográfica é 
uma boa opção porque o 
artista pode produzir sua 
pintura no aconchego de 
seu ateliê. Não há 
demérito em usar 
fotografias como 
referência para pintura.
Isso porque a imagem foi 
obtida através de meios 
mecânicos e exigirá muita 
interpretação e técnica do 
artista antes de se tornar 
uma obra de arte.
O interessante é o próprio 
artista sair em busca de 
suas imagens e conhecer 
os recursos de sua câmera 
para que tenha a melhor 
experiência possível.
Outra dica é escolher o 
momento para obter as 
melhores luzes do dia. 
Cenas ao amanhecer e ao 
entardecer são as mais 
interessantes pelo fato de 
as luzes serem mais 
coloridas.
Plein air
Não há nada comparado à 
prática de pintura ao ar 
livre, o contato com a 
natureza, o estímulo ótico 
da luz, o ambiente, tudo 
isso interfere diretamente 
na pintura.
Apesar de alguns artistas, 
no século XVIII, terem 
buscado inspiração 
diretamente na natureza, a 
obra-prima acabada era 
finalizada no ateliê. Os 
artistas faziam pequenos 
croquis a óleo ou 
desenhos que serviam de 
modelos para futuras 
obras de grande porte.
Somente com os 
impressionistas que a 
pintura ao ar livre se torna 
uma prática corriqueira 
com obras inteiramente 
acabadas no local.
Ao mesmo tempo que é 
inspirador, é intimidante, 
pois pintar ao ar livre exige 
agilidade e precisão e não 
há tempo para correções.
São muitos os benefícios 
que a pintura em pleinair
traz ao artista e que 
podem ser aplicados em 
trabalhos realizados no 
ateliê.
Para “fazer um pleinair” é 
preciso muita disposição e 
paciência, não é fácil 
enfrentar moscas e mato 
até o pescoço e, muitas 
vezes, sol na cabeça. Para 
o sucesso do trabalho é 
necessário estar em um 
lugar confortável, mas nem 
sempre isso é possível.
Pintura e desenho como 
referência
Outro recurso é usar como 
referência trabalhos 
capturados diretamente do 
natural. Esses trabalhos 
podem ser um desenho ou 
uma pintura.
Essa prática, como já 
mencionei, era muito 
comum antes da invenção 
da fotografia e pode fazer 
com que o artista se torne 
cada vez mais original. 
Não é uma tarefa fácil, 
todavia aconselho a todos 
a praticarem esse método; 
hoje, pinto usando várias 
formas, mas foi difícil para 
mim, no início.
Acima e à esquerda 
Pintura feita ao ar livre
À direita
Pintura feita no 
estúdio usando um 
pintura feita ao ar livre 
(acima)
Materiais
Conhecer suas 
ferramentas e dominá-las 
é muito importante para 
obter bons resultados. Isso 
leva tempo porque o 
artista precisará trabalhar 
com vários materiais e 
selecionar, ao longo do 
tempo, quais são os de 
qualidade e, mais 
importante, os que se 
adaptam à sua técnica.
Tipos de materiais
Há no mercado dois tipos 
de materiais, um voltado 
para estudantes de arte e 
outro para profissionais.
Não há uma linha rígida 
que separa esses dois 
polos, então, surgindo 
nessa passagem de uma 
categoria para outra os 
materiais intermediários 
que servem tanto para 
quem ainda está 
estudando quanto para 
quem já é profissional.
Como exemplo, podemos 
dividir a tinta óleo em 
linhas estudante e 
profissional.
Linha estudante costuma 
ser composta por mais de 
um pigmento para simular 
uma cor. Já na linha 
profissional, as cores são 
compostas com um 
pigmento, e isso garante 
uma experiência incrível.
Já em termos de telas, as 
de linho são mais 
resistentes às intempéries, 
porém são mais caras. As 
telas de algodão são mais 
suscetíveis à absorção de 
umidade, que pode 
danificar suas fibras, 
portanto, exigindo mais 
atenção com sua 
conservação.
Mas há telas de algodão 
de boa qualidade no 
mercado, cabendo ao 
artista fazer boas 
escolhas, mesmo que isso 
custe um pouco mais.
Regras de composição
Uma das coisas que tem 
de funcionar alinhado é o 
bom senso na 
composição, e isso 
diferencia uma pintura 
bonita de um belo 
trabalho. Tudo tem de 
funcionar em perfeito 
equilíbrio, o movimento 
das pinceladas, a posição 
e a forma dos objetos, as 
cores e seus respectivos 
valores, a unidade.
A composição não é uma 
obrigação, nem sempre 
você usa todas as regras 
de uma só vez, mas elas 
podem tornar sua obra 
mais agradável de ser 
contemplada.
Então, há três aspectos 
essenciais a serem 
observados para uma boa 
composição: formas, 
distribuição dos elementos 
e cor.
Formas
Na natureza, há uma 
abundância de formas que 
se confundem umas às 
outras, desse modo, 
cabendo ao artista ter uma 
boa interpretação para 
discernir os elementos. O 
jeito, assim, é simplificar 
percebendo as formas 
geométricas de cada 
objeto.
Isso pode ser feito em um 
objeto ou em um conjunto 
de objetos e permite riscar 
a tela de forma mais solta, 
inicialmente, sem se 
preocupar com detalhes e, 
só depois, transformar 
essas formas “geométricas 
em formas orgânicas.
Edgar Payne (1883-1947)
Lago Shadow
Óleo sobre tela
Distribuição dos 
elementos
Manter o foco em um só 
elemento é importante 
para o sucesso do 
trabalho. Quando 
atribuímos a mesma 
atenção a todos os planos 
e elementos, eles passam 
a competir pela atenção do 
espectador, o que torna 
desagradável a 
experiência de apreciação 
da obra.
Nada impede ao artista de 
alterar o tema a fim de 
contribuir com o aspecto 
visual da obra. Há 
recursos que podem 
ajudar nesse processo, 
como a regra dos terços –
que consiste em dividir os 
lados, vertical e horizontal, 
em três partes iguais. Com 
isso, temos quatro linhas 
que se cruzam formando 
quatro interseções. Não só 
as interseções, mas as 
linhas e os seis quadrados 
servirão de coordenadas 
para a distribuição dos 
elementos.
Cor
A harmonia de cores é 
conseguida a partir da 
compreensão dos 
seguintes conceitos:
Matiz: quando um matiz se 
une a outro matiz, obtém-
se outro matiz. Você pode 
fazer isso o tempo todo 
misturando cores para 
obtenção de outras cores, 
óbvio, porém, essas 
misturas precisam ter 
sentido técnico.
As misturas de cores 
resultam em cores 
intensas ou neutras ou em 
escalas de diferentes 
valores, além de se 
tornarem mais frias ou 
mais quentes.
E é muito importante o 
domínio desses conceitos 
para criar áreas de luz e 
sombra, dar qualidade 
tridimensional aos objetose profundidade.
Intensidade: é o que 
define o quanto uma cor é 
vibrante ou neutra. Na 
paisagem, esse conceito 
está presente 
principalmente na 
obtenção de profundidade. 
Cores vibrantes tendem a 
destacar-se mais e são 
mais contrastantes. Cores 
neutras são mais 
apagadas e tendem a 
chamar menos atenção.
Matizes
Amarelo
(primária)
Violeta
(secundária)
Bege
(neutra)
Valores: os valores ou 
tons se referem à 
quantidade de luz e 
sombra presentes em um 
trabalho.
Os tons podem ser 
representados por si só, 
em uma escala de cinza, 
como em uma fotografia 
em preto e branco ou um 
desenho a lápis ou carvão. 
Já em uma imagem que 
contenha cores, estas são 
representadas por tons e 
cores.
Os tons são responsáveis 
por dar formas 
tridimensionais aos 
objetos, além de criarem 
áreas de luz e sombra. 
Classificam-se os tons 
como alto, médio e baixo.
Cor e 
valores Valores
Valor alto
Valores 
médios
Valor baixo
Cores e valores Apenas valores
Entenda uma obra
Valores simulam áreas de 
luz e sombra, essa 
alternância torna a pintura 
mais interessante.
A árvore é o ponto focal da 
cena, e, conduz o 
espectador pelo restante do 
quadro
As cores neutras dos 
últimos planos realça as 
cores de primeiro plano 
criando ilusão de 
profundidade
As cores quentes da 
paisagem indicam a hora do 
dia, a cena é do período da 
tarde.
1.Esboço preliminar: o desenho 
é composto de forma simples, 
quase geométrica. Nessa etapa 
é necessário distribuir os 
objetos de forma harmoniosa
2.Apontamento: Com um pincel 
largo e pinceladas soltas, é 
preciso aplicar a cor dos 
elementos e seus respectivos 
valores.
3.Definindo os valores: é muito 
importante definir os valores 
logo no início da pintura, assim, 
o trabalho já começa a ser 
definido e o artista já tem uma 
base de como ele vai ficar, 
mesmo antes de acaba-lo.
Paisagem do interior
4.Aplicando cores neutras: 
as cores neutras da serra ao 
fundo permite que as cores 
vibrantes e de alto 
contraste do primeiro plano 
se destaque, criando ilusão 
de profundidade.
5.Aplicando detalhes: e por 
último os detalhes que dão 
um toque final à obra.
Contraste:
o contraste 
de valores 
quebra a 
monotonia 
da pintura 
Neutralidade:
cores neutras 
da serra 
permitem 
que cores do 
primeiro 
plano 
destaquem
Harmonia: os 
elementos 
estão bem 
distribuídos 
reservando o 
ponto focal ao 
eucalipto 
1.Desenho: o desenho no 
início terá que conter 
somente informações 
pertinentes. Nesse caso, há 
apenas o contorno dos 
objetos e sugestões da 
posições da sombra.
2. apontamento: esse 
momento é reservado à 
construção dos objetos, com 
pinceladas amplas e 
energéticas sem se 
preocupar com os detalhes 
da cena.
3.Desenvolvendo: é 
aconselhável desenvolver 
toda a pintura sem se 
prender a detalhes para que 
o trabalho flua, apresentando 
o resultado da composição 
antes mesmo do final.
Paisagem Riacho com pedras
4.Detalhamento: com as 
cores e valores de cada 
objeto apontado, é hora de 
começar com os detalhes da 
cena. É necessário criar as 
cores dessa etapa a partir das 
cores usadas na etapa 
anterior.
5.Unidade: essa sequência 
simples de esboço, 
apontamento e acabamento 
é perfeita para obter unidade 
na pintura
Profundidade: 
A neutralidade 
das cores em 
cada plano 
permite que a 
obra tenha 
ilusão de 
profundidade . 
A omissão de 
detalhes do 
fundo também 
contribui para 
esse efeito.
sólidos: os 
valores 
permitem 
modelar os 
objetos dando-
lhes qualidade 
tridimensional. 
Isso é reforçado 
nas rochas e 
vegetação.
Foco: a 
principio o que 
chama atenção 
do espectador é 
o grupo de 
árvore no canto 
direito superior, 
assim, permite 
que o restante 
da pintura seja 
apreciado de 
forma 
agradável.
1.Esboço: da mesma 
forma dos outros passo a 
passos, o desenho da 
pintura é executado de 
forma simples.
2.Apontamento: a 
composição das formas é 
composta de formas 
simples com pinceladas 
únicas e eficientes.
3.Desenvolvimento: toda 
cena é desenvolvida antes 
dos detalhes, dessa 
forma, fica fácil incluí-los 
posteriormente.
Paisagem cachoeira do cerrado
4.Detalhamento: 
veja que nessa 
etapa já é possível 
ver a composição, 
agora, é necessário 
aplicar os detalhes 
sem tirar o vigor das 
primeiras 
pinceladas
Valores: a principal intenção dessa obra é trabalhar o 
contraste dos valores a todo momento.
Aprimore suas técnicas
Eu quero que esses 
ensinamentos transforme 
profundamente a sua 
pintura, mas, é preciso 
praticar muito, e conhecer 
as inúmeras técnicas de 
composição de pintura, 
desenho e os materiais 
usados.
É por isso que eu criei um 
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Curso de 
Pintura 
Paisagista
O artista
Nasceu em 20 de janeiro 
de 1981, em São Paulo. 
Vinicius é um artista 
autodidata e apaixonado 
pela natureza. Desenha 
desde criança e começou 
a pintar relativamente 
tarde, aos 17 anos. Em 
2006, teve a 
oportunidade de assistir 
a algumas aulas do 
artista paulistano 
Alexandre Reider, o que 
ajudou 
significativamente a 
melhorar sua pintura. 
Hoje, Vinicius acumula 
vários prémios de 
grandes edições de 
salões de belas artes.
É um entusiasta da 
pintura ao ar livre e usa, 
com frequência, em suas 
temáticas, a paisagem do 
cerrado. 
Mais informações:
www.viniciusfsilvastudio.com.br
contato@viniciusfsilvastudio.com.br

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