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AD2 Legislação comercial 2016.2

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Aluno (a): Viviane Conceição da Silva 
Matrícula: 16115060117 
Curso: 2º semestre de graduação em Administração de Empresas 
Polo: CEDERJ Angra dos Reis 
 
 
1) 
A) Não. As sociedades por ações não podem se beneficiar do tratamento jurídico 
diferenciado conferido às empresas de pequeno porte, ainda que a receita bruta anual 
seja inferior ao limite máximo previsto no Art. 3º, inciso ll, da Lei Complementar nº 
123/2006, com fundamento no Art. 3º, § 4º, inciso X, da Lei Complementar nº 
123/2006. 
B) Não. O empresário ou sociedade empresária, na condição de proprietário do 
estabelecimento, pode aliená-lo ou transferi-lo. Denomina-se trespasse o negócio 
jurídico, ou seja, o contrato de compra e venda do estabelecimento empresarial por 
meio do qual se dá a transferência de sua titularidade. Dentre os requisitos para 
eficácia da referida alienação estão a publicidade; por esta razão, CC - Lei nº 10.406 de 
10 de Janeiro de 2002 Institui o Código Civil 
Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou 
arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de 
averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no 
Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial. 
Exige a averbação do trespasse no Registro Público de Empresas Mercantis, 
bem como sua publicação na imprensa oficial, visando dar ciência aos interessados, em 
especial, aos eventuais credores do alienante. Assim, o trespasse somente será válido 
e eficaz, produzindo efeitos perante terceiros, após arquivo e devida publicação. 
Busca-se com estas exigências, coibir transferências fraudulentas de patrimônio, que 
tenham por objetivo, a frustração do adimplemento de eventual credor. 
2) 
A) A CCB é um título de crédito que pode ser emitido por pessoa física ou jurídica, na 
forma cartular (em papel) ou escritural, em favor de uma instituição do Sistema 
Financeiro Nacional, representando uma promessa de pagamento, em dinheiro, 
decorrente de operação de crédito de qualquer modalidade. A instituição do Sistema 
Financeiro Nacional em favor da qual é emitida a CCB é a Instituição Registradora da 
CCB. Toda vez que alguém contrata um empréstimo com uma instituição financeira, 
como cartão de crédito, crédito rotativo na conta corrente é emitido contra si uma 
cédula de crédito bancário. A principal característica da CCB é ser um título executivo 
extrajudicial, ou seja, não depende do aval do juiz para cobrança, e representa dívida 
em dinheiro, certa, líquida e exigível, seja pela soma nela indicada. Para tanto, basta 
que a instituição financeira apresente o saldo devedor demonstrado em planilha de 
cálculo ou nos extratos da conta corrente elaborados pela Instituição Registradora. Ela 
é garantida tanto por meios reais quanto por meios fidejussórias constituídas no 
próprio título. As garantias reais são as que o credor indica um bem do seu patrimônio 
que sofrerá o ônus no caso de não pagamento do débito. A garantia fidejussória é a 
garantia pessoal, no caso o aval, quando uma pessoa assegura o pagamento por outra. 
Somente pode ter uma garantia por título, sendo vedada a cumulação. Em relação à 
negociação, a Cédula de Crédito Bancário poderá conter cláusula à ordem com 
fundamento no Art. 29, inciso IV, da Lei nº 10.931/04. Somente a via do credor é 
negociável, caso em que será transferível mediante endosso em preto, nos termos do 
art. 29, §§1º e 3º, na Lei nº 10.931/04. 
 
B) Sim. Aplica-se às Cédulas de Crédito Bancário, no que couber, a legislação 
cambial. Na legislação cambial há previsão expressa da transferência do título por 
endosso com cláusula “em cobrança”, “por procuração” ou qualquer menção 
indicativa de um mandato ao endossatário. Fundamento legal: Art. 44 da Lei nº 
10.931/04 c/c Art. 18 da LUG (Decreto nº57.663/66) OU Art. 44 da Lei nº 10.931/2004 
c/c Art. 917 do Código Civil.

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